sábado, 27 de fevereiro de 2010

Tempestade


E lá vem de novo a velha tempestade
Levando a emoção que se levanta
No meu seio, a alma bastante tonta
Cai no precipício da minha ansiedade



E funde-se a ilusão e lágrimas, levanto
Aos gritos vis que me leva ao espanto
Dilacera-me o caminhar do pranto
Na face deixo marca do dor que planto



Ela vem sorridente e causa-me piedade
Deixo-me de novo cair nesta vil cilada
Sopro a doce saudade que eleva a alma



Ah! O meu sonho também perde e arde
Caio de novo na tua artimanha armada
Perdendo-me no frescor de uma lágrima

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