terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O SENSÍVEL DA PERCEPÇÃO

          A volta do  primeiro amor
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Cintilam os olhos e gotas trêmulas descambam da fonte. O único... O secreto que incide na luz e que goteja o desejo! Estremecem os lábios... O vento forte uiva no coração... Agita-se a saliva... Balançam as feições do coração... O deslumbramento de um sonho adormecido, com justos prazeres, incidem nos eventos dos ventos que toca o seu sensível radiante e se precipita na respiração, quando essa sorvem das suas narinas...
O fenômeno! É comunicativo, porque, assim que o rio correu por dentro de mim, múltiplas perspectivas, principalmente aos meus olhos, a comunicação e indagação da imagem esplêndida que surgiu diante do meu tremor. O coração investiga os necessários vínculos que são distribuídos pela a paisagem e o ritmo inédito do sonho, começa a se levantar e criar simbolismo, signo lismo na alma com a heurística nos estéticos pelo o sensível da percepção.
Ora, eu investiguei o meu conceito, e diante dos meus olhos, expus ao meu coração. Perguntei-lhe, se, ao relembrar do doce riso da flor do meu primeiro amor, ele conseguira a renovação e de novo acompanhar-me e se firmar na terra dos meus pensamentos, foi onde disse ele:
thumbnailCAEMUZ61“Não só voltarás à vida, como será a tua própria vida, levantando-se de novo, a frutífera árvore que um dia te suspendeu e destes os seus frutos a tua boca.”
Perguntei-lhe o que veria a ser isso. Uma resposta na qual eu não bem entendia o seu fundamento e o seu principio.
Eu habitei nos seus olhares e distribui para a percepção da sua pele, os dados verdadeiros do meu amor, e os vínculos, que fizeram com que eu me entregasse por completo a sua alma e fiz o deslocamento dos meus olhos para a sua face, admirando-a, exaltando-a.
O legislador imprime à memória as circunstâncias que fazem os monumentos se tornarem agraciados pelos os olhos.
Há um acorde vibratório com a sua frequência sensível, emocional e absoluta. O meu transe foi vê-la e o seu efeito me fez ouvir os corais febris de tambores, liras e harpas, enchendo os meus olhos de tempestades... Os gritos de agonia do meu coração que se rendeu ao seu primeiro amor...
A minha alma retirou dos meus olhos o azul do céu que pairava diante dos meus sonhos.
thumbnailCAQ2THRK“ –Ai! Ai! - Dizia o colhedor de perfume, enquanto passava por mim...
- O primeiro amor não morreu, e sim, és tu que não mais colhe as suas pétalas da sua terra! Por que no teu coração, murcharam as tuas flores... Teus laranjais não têm mais pomos e os teus arcanjos já não mais cantam com sua orquestra angelical... Volta-te porque o campo do primeiro amor não morreu e a sua alma manifesta a melancolia do poeta, e que agora vive imerso, na decepção da métrica, que não mais sucumbe aos seus lábios, com o seu doce... Volta-te por que na cítola celeste dos seus cânticos dourados, anjos não mais andam sobre seus altares e o luar envolto se veste com lençóis negros a sua face... A essência azul crepuscular repousa errante em um caixão de desejos... E as maravilhas dos astros do céu já não mais cintilam, porque perderam as suas visões... Volta-te para o reencontro do teu primeiro amor...
thumbnailCA259FRXA noite na tua alma já não mais desperta o gozo das virgens amadas. Nas tuas rochas já também não ressoam as vozes de Ossian e o murmúrio da corrente do teu hálito, esfria o bardo do amor que não mais galgam nas mansas praias dos olhares românticos, o astro brilhante de esplendor. A chama devora teu peito solitário. Oh! Paira no céu sem luz o fulgor dos teus lábios que tateiam buscando o seu amor! Alma encerrada em torrões mil de desejos.!
Oh! A flor do teu coração não mais sorri! O astro sedento não mais colhe a vida que foi cingida pelo o alento do bálsamo do peito que chora. O náufrago inóspito do teu olhar, arremessou o gênio do primeiro amor ao mar profundo. A flor! O peito! Expiram no leito...
Lá dentro de ti é silêncio...
thumbnailCAYX4N7PA luz não mais faz sombra e nem flutua na tua pele a sua cor... Folhagens não mais se agitam... E os perfumes estão adormecidos... Choram as cotovias e silenciosas gritas as liras...
Move o anjo do teu espírito, porque o primeiro amor necessita de vida e não mais tem vida... Tuas orações não mais sobem ao céu e a meiguice da sua pomba mancha com nódoas o branco da inocência...
Foge-te!
Afaste-te do que jaz desfolhado... As pétalas do teu amor e a sua nudez geme dia e noite pelas as vestes resplandecentes. Arfa fogo em todo a tua seiva e faz queimar os deleito que sopram sem delícias e sem ardor... A tua lua nova não mais sorri, quando o concerto do arco corta o céu do seu firmamento. A voz subjetiva não mais norteia o teu olhar com a sua tessitura poética. O simbolismo da concepção das batidas do teu coração, que não mais se entrega a metodologia cronológica dos intervalos das suas batidas... E a plasticidade da tua visão não mais integra a audição...
thumbnailCAQJEC90 É epigramático agora em ti o primeiro amor... E o teu interior impede a nítida plástica de construir sonhos que tanto se enamorava o coração...
Vá à campa, por que o teu primeiro amor quer reconstruir o registro das cadências dos movimentos de diversas possibilidades do espírito...
O teu olhar para o teu primeiro amor, delata um único aspecto, e já não tramita pela a pele, pelo os órgãos de sensibilidade, afundam-se no seu fluxo de incerteza e a sua linguagem, são apenas sussurros em trânsitos de agonias. O teu ar garboso não mais transmigra pelos os calafrios e a sua estética, não mais estabelece as vislubrações evocadas pela a flauta do sopro do hálito do primeiro amor... E nele não mais se abriga...
O sol intenso...
Coração que se dilata em lágrimas ardentes...
A voz suave que ecoa da morada dos seus vales, templos, jardins...
thumbnailCACYN6QUO riacho do teu doce que leva vida aos olhares...
E as tuas cenas exuberantes, criadas, quando fechavam os olhos para tocá-las...
E o seu fogo não mais acende o signo da passagem da língua pelo o seu sabor...
Oh! Por que aquele teu primeiro beijo, no teu primeiro amor já não mais exerce o fascínio de um incêndio na boca? 
Movimentando a musa do teu gosto... A arte de ouro da sua descrição pelo o corpo... A lenda apegada à tradição de que dois são um...
Incendeia, ó beijo! O advindo espírito das tuas formas! A exaltação do teu ritmo apregoado pela a obsessão dos teus licores! Por que o teu artesanato será criado pela a mente, que te constrói, quando, timidamente te encontra na elaboração do fruto dos lábios expressivos... Volta, Ó beijo primeiro! Com as tuas objetividades e assume o ouvir do mar lírico que descreve o seu ardor nas batidas do coração!
Oh! Beijo palpitante! Enlaças e incendeia a ardente vinha da boca e cela a tua prisão na unção da contemplação do teu modelo, que será sorvido pelas as entranhas que se estonteia.
thumbnailCA8Y1VZYA tua voz soa e te anuncia, e sem resistência, se entrega a ti o aprisionado.
 Oh! Convoca a boca e na ausência das palavras, faça-se o silêncio, abrindo a passagem da linguagem do beijo. Ó sinonímia do beijo! Vem com os atos dos teus toques e afunda o dispositivo amplificado da tua etimologia cujo sensualismo, se fará evidente, nas posições da língua, quando ela ocupa, na boca, e enche-se de água, como manifestação do seu idealismo. Será a metáfora do conhecimento dos dispositivos dos olhos, na condução do ápice dos apetites, nas confissões genuínas que nascem nos explícitos olhares de intuições de luzes e brilhos...
Oh! Volta-te para o teu primeiro amor! Fecha-te os olhos e não abri-los mais, até a concretização das razões que impele no amor fecundo... No amor celestial cheios de dádivas!
Marcha e faz triunfar a beleza da aurora que outorga a modelação de esmero do teu primeiro amor e ouve o unificador, o pacificador espírito que exige a visão perfeita, límpida e genuína que se desloca como a velocidade da luz, por entre tua pele, produzindo a percepção sensível dos sentidos...
thumbnailCAU070BXRefaz a tua aliança quebrado e nela posta brilhantes voluptuosos, por que ela fará a mediação entre a volta do teu primeiro amor, produzindo perfeitas sensações, visões eloquentes. Evoca o seu socorro e galga o oráculo do seu céu, por que o tanque de Síloe arrancará as feridas do coração do teu primeiro amor e será elevado a um nível justificado pelo o “grande EU o sou” por que a sua providência virá como pomba do seu concerto sobre a tua cabeça. E o seu nível de claridade, será amparado pelo o proceder eterno do sábio, que fecunda e eleva à grandeza do primeiro amor a providência soberana dos seus olhos, que se alegram pela a inocência e dedicação ao teu único amor. Ele moverá em ti novos sinais e com altíssimas glórias, júbilos e excelsos de forças habitará no teu primeiro amor. Ele te colocará em Acaron, onde estar guardado a arca santa que agracia seus olhos.
Oh! Nos seus campos aleios e no dorso do seu Pégaso não cairá, como Belerofonte, por que altíssimos são os Alpes dos seus montes, onde seus anjos sustentará o teu espírito para que não caias.
thumbnailCA2SY53C Volta-te para o teu primeiro amor e experimenta o novo manjar cheios de novos perfumes, onde saciará a tua sede e os seus aromas prenderá a tua alma e essa ouvira o eco profundo da luz que cavará em ti, novos canais para a tua chegada ao soberano trono do novo céu.
Reinarás assentado nas delícias dos seus respiros... E à tua destra o impulso que voará, admirando-se das cordas da tua lira, soará ingredientes para fartar os teus olhos e arrebatar a tua alma.
A chave do seu coração fará abrir os poderes, alardeados pelos os estrondos de gozos do teu primeiro amor... Volta-te e serão abertos rolos de essências, que se rasgarão em flamas e marcharam como corcéis dourados e ardentes, para a tua língua, e teu espírito muito se extasiará das novas canções líricas do saltério dos seus sons.
Subirão enrolados em mil asas vogantes e o seu voo balançará o firmamento da terra e a constelação se abrirá em pálpebras dilatadas, contemplando as lágrimas de risos do teu primeiro amor... Ó
Rosa! Afague o teu doce e voz divina e se faça ouvir o inconcebível, por que o teatro será o mel representando os deleitosos cenários cintilantes do teu sono! Para suas tuas alturas te fará voar e de novo voltará as delícia dos teus sonhos.
imagesCAW0YCX9 Eis o novo cenário da volta do teu primeiro amor…  Volta para a inocência do teu primeiro amor...
“Eu sou o colhedor de perfumes e eis que volto a te recolher. Serás limpo e cristalino e agora na volta ao teu primeiro amor, eis que o santo óleo ungirá com a sua pureza as recém-formadas estrelas do teu olhar. Teus olhos vibrarão nos ardentes e frementes hálitos que outra vez te envolverá em definitivo o teu coração...
Na aleluia...
Na hosana...
Na força dos círculos que se formarão sobre a tua cabeça e na emancipação da luz da imortalidade com os seus clarões...
Revelará as suas sensações flexíveis e que se morderão nos prelúdios cânticos das unções hostiários que passearão pela a tua boca, e nos seus efeitos, por dentro de ti, trarão convulsões...
De um corpo de incenso virgem, aromatizado de luas incendiárias, que fará da tua meninice um príncipe eloquente de ardor.
Pois subirão pelo o teu coração, o mar e lua, rodeando teu espírito que gaguejará estonteamento o licor da renovação.
Ânsias e desejos vestindo de cristais siderais no azul do céu da beleza celestial.
Abrirá as vestes da tua pele e morderá os múltiplos fluídos dos hálitos que limpará o teu corpo.
O primeiro amor balsâmico da tua alma predileta, na região das flores, que se enlaçam, ouvindo um hino mágico, trazido das lúcidas estrelas dos olhares ingênuo e doce...
O teu primeiro amor asperge o perfume e no seu berço te convidas a
Voltar ao teu primeiro deleite...”
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       Eis aqui tudo!
“Ah! Como é bom acordar ao teu lado... Ver e sentir os teus sorrisos, radiando fluxos de felicidades! Como eu me realizo, sabendo que aquela a quem tanto amo é feliz!
Eu tremo quando te olho e percebo que o homem que em mim habita te realiza.
Tremo por que tenho medo de te perder!
Tenho que cantar alto:
Ouvi-me, ó eco transbordante de glória!
Ouve-me a história do amor arrebatado!
A etérea fada que tens se assentado!
Em todos os assentos dos meus pensamentos! ”
“Ah! Volta ao teu primeiro e grande único amor… Assim disse o colhedor de perfumes.

Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncio e lágrimas


"São oito horas e cinquenta  minutos...STILL... Apenas me olho e percebo que a idade do amor chegou nas visões da minha utopia.

domingo, 22 de janeiro de 2012

FENÔMENOS EFETIVOS E POÉTICOS

 Fenômenos efetivos e poéticos
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A arte da aplicação.
A busca pelo o cognitivismo. A subjetividade da alma, ligada de círculos poéticos. Inauguráveis aos olhos, ouvidos e aos anéis de ardores da consciência ingênua. Fascinações que raiam aos olhos e se ouvem, como orquestra, em flores de efeitos, onde os festejos do coração se agraciam das ruidosas luzes que soltam dos seus acordes. Arrebate e depois esmaece a chama dos olhos, alcançando o airoso perfume dos sentidos que emana do seu sabor...

Isso é amor?
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Murmúrios de risos e frestas abertas que se fecham para morder a flor da alma. Que se veste de belo e da fonte conhece o infinito dos sentidos que o seu campo tece no seu mar. Que corre dentro do berço da ânsia dos seus sinais, e da sua aliança, transborda o afeto, o galardão, pela a união do céu e estrela, fundidos e ungidos pelo o amor que os tonteiam, afogando-os no ouvir dos pensamentos, em braços floridos e nos sussurros que pedem, imploram mais e mais. Bebendo a porção, produzindo inovações afetivas. Inaugurando as produções do novo coração que formula lendários sonhos de forças e subjetividade estratégicas, teóricos e depois práticos, para enlevar-os pelas as obras do seu discurso, silêncio providencial nos sons da alma, que se eleva, e nas folhas dos seus suspiros,  soa o eco das ações do espírito, vertendo lágrimas a paixão, vagueando no gótico dos monumentos célebres do amor.
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Prodígios pensar de sensibilidades que se espalham na imaginação dos peregrinos apaixonados, e, admirados dos seus suspiros, aplumam os seus corpos na campa da lembrança. E choram a amada e o amado torrencialmente de ardores.
Ah! Odores que exalas as tuas narinas! A harmonia fascinante das tuas voz extasiam e impera o doce que vibram doces olhos! Rompem e ungem os corpos cansados e de bocas abertas, ares extasiados... E dormem os guerreiros nos incensos dos lençóis enamorados e de licores manchados...
Lançam-se enigmas! Coagulam-se as vozes! Agitam as vagas e no leito partilhado, assenta-se o fruto do amor que vaga em redemoinhos deleitosos. profunda é a luz que surge nas criações dos beijos...
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É preciso que se toque nos lábios para sentir melhor
o céu que se parte em profundezas de estrelas... Do alfa ao ômega constelados! Assentados, olhando-se, sorrindo e unidos. Bebendo, sorvendo, buscando... Almas entrelaçadas se iniciam no rito dos gritos inflamados pelo os olhares que come o ser circundante. Vive o fogo no trono do olhar e nos corações as paixões coroadas por régios fluxos de risos... As Faces que não resistem ao vulcão montanhoso... Coroados um pelo o olhar do outro, como se colocasse em suas cabeças, uma aureola de hálito, sabor, incensos e perfumes variados. Tombam-se... Refazem e desfazem os clarões das luzes que batem a pele e no estrondo, fecham-se olhos, abrem-se bocas, apoiados um ao outro, e corre para lá e vem pra cá o fogo da pira que treme... Roça feras no gozo , silvando lábios, rangendo dentes, corações em gritos e rios que circulam a pele...
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Voejam mordidas mansas e bravas na presa dos sentidos inquietos, que se movem entre multidões de delírios... Extasiados, comprimidos, soltos, frouxos nas asas uteis do tempo que não para e ouve o ranger dos dentes. O borbulhar que às vezes vem estonteado, desconhecido, mas se mantem na extensão do prazer do seu alarido e agora ela tão doce balbucia: " - eu te amo" 
Oh! Foi investigado o sistema descritivo e explanatório das vozes, dos toques, dos olhares, dos andares nas áreas digestivas do prazer que caminhava atônico, envolvente no fósforo da combustão que acendeu o fogo, já recitado na pele eloquente, que explodiu cozida pelo o suor impregnado e levado para a análise dos corpos que ficaram extenuados, nas relações abordadas pelo o nível do agir da sensibilidade, sentida na alma da carne e dos fenômenos positivistas que foram quebrados, colados, compreendidos nas interações de dois corações, cheios de impulsos... Que se fenderam e se uniram, revelando o perfume externo, e o fluir do bálsamo interno, da percepção que se tocaram na personalidade, e nas novas atrações das ações sem limites de níveis de satisfação.
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Saciado da sua fome cai um ao lado do outro comovido. Relambendo a boca com sua língua o mesmo sabor do outro, entontecidos das fagulhas, mas assopram o seu folego para o descanso das ondas da sua maré, que vem ao seu auxilio, o ar da exaustação dos ventos dos seus gemidos...
Oh! Inesgotável frasco de perfume! Espantoso é a tua renovação, e o teu azeite cura a cegueira! É o milagre do teu fluir inesgotável, sente o coração, o teu paraíso, a sensação que escota todo o ser, quando se toca nos teus mistérios, impulsionando a tua força secreta que se desperta, e o suplícios do teu gosto vem como fogo, revelando as vertigens dos delírios que arrebate a alma, soltando seus gemidos inexprimíveis. É o mágico que fere a alma subvertida de ardores, quando ela cambaleia nas suas fantasias.
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Oh! Quantas aparições deleitosas! O beijo criado na textura dos lábios molhados! A luminosidade nos olhos e dentro deles, as constelações que faz brilhar o céu da boca do gosto!
Mas o calor?
É a calma que o coração sente! É o agitar dos olhos que se enxugam na boca  e que faz explodir os soluços!
E ele quando a olhou, a bela face da amada extasiada, apenas disse:
“- Gostosa ”
“Ah! Cada olhar guarda, na boca, quem sabe, pelo menos um “eu te amo” mesmo que seja sombrio e vazio” 
“ - E quando me tocas, o mar em mim se agita!
Enchas-me com todo o teu volume, por que eu sou grande para sentir apenas uma onda." - Pensou ela. Mas sorrindo disse outra vez em voz alta "eu te amo" 
 
Carlos Alberto
  albertoesolrac
 silêncioelágrimas

domingo, 15 de janeiro de 2012

AMAR VOCÊ...

AMAR VOCÊ...
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Impulsos voam nos meus rogos! A alma murmura e senta-se a noite para ver e admirar da sua lua. É a eternidade que evade do seu céu e vem como  sol, aquecer-la no seu retiro de saudades... Sou pontual por que, eis que, quando a lua faz seu ciclo giratório por sobre a minha cabeça, antes, ela já tem passado por dentro de mim, e nem percebe! Ecos de um coração que sussurra e nos gritos arrancam as estrelas do céu... As flores dos campos... As delícias dos beijos... Os veludos da métrica e sem limites, permite que o vento do hálito da lua sopre na minha boca; dando-me o seu espírito, como folego de vida. Eu fiz uma composição a moça que borrifou o meu coração com o seu olhar… E devo harmonizá-la mais ainda, para que soem perfeito o seu ritmo, sua cadência e a disposição das sílabas, quer seja na letra, quer seja no âmargo da alma. Semelhante a beleza da moça que me seduz! 
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Eu canto as minhas canções de amor,
Sou dependente dos teus afagos dos beijos que me faz viver...
Eu vivo um sonho de amor tão ardente que bate no peito e me faz sonhar com você meu grande amor
Eu canto pra ti
Eu vivo pra ti
O meu coração se entrega a ti
Nos beijos do nosso amor...
Eu toco a tua face e voo no vento, busco sentir a felicidade do amor, no teu olhar...
Eu choro de saudade, o meu coração grita de dor e te chama... Meu amor...
Eu grito por ti e chamo o teu nome, no peito sentir, emoções, de um coração, que quer te amar…
Amar você...
Amar você...
Amar você...
Amar você...
A-ternura-do-teu-olhar[1]
Há uma referência na flor da minha alma! As suas pétalas se abriram e se abrigaram no meu ser  com o seu pólen. Revirou todo o meu corpo e o desejo inédito me veio aos lábios com a sua força... Uma bela voz infundiu ao meu coração, às propriedades dos seus alimentos sensíveis e  seu doce no meu espírito... Eu tombei diante do seu simbólico ardor de perfume, que concebeu a conectividade dos meus sentidos, com a grande ânsia de amá-la no seu mais elevado degrau! Fixá-la no centro do meu seio, envolto das lágrimas vacilantes, que caem de admiração, brotando em mim, os odores dos seus cedros! O mel dos seus olhos! O perfume do seu corpo... Memorá-los como os meus sinais nos mares profundos dos meus olhares? Assim farei... Abrir o meu novo império, estendendo dentro do meu ser, imensos e ricos tesouros, guardá-los para ofertá-la, quando ela, por definitivo, ocupar dentro de mim o seu assento.
Eu arranquei dos seus olhos a minha lira e nas cordas da luz da sua voz, estendi estrelas cintilantes... Cada som harmônico compôs o seu perfume de amor... A melodia que me faz chorar de saudade... Fiz-te o meu cetro superior e o meu assento eu te dei como exemplaridade que sou dependente de ti e da delícia da tua companhia.
Volta, ó flor do meu campo! Por que chora o colibri sem a sua flor! E o cair da noite já não vem no zéfiro o teu perfume! Por que, se tu voltares... Repousarei nos teus suspiros... No outono da tua boca e no escorrer dos teus cabelos pelos os meus dedos! Na benevolência dos teus risos e no derramar do teu espírito no meu vale!
Oh! Afloração elegíaca da minha alma! Orvalho do meu céu ostentoso! Envio-te o meu sopro em singelas coroas de flores, e nele, a luz do amor que sucumbe a face do enamorado...
Eu fiz a minha composição e nela infiltrei meus desejos e ardências por ti! Eu durmo na borda de cada melodia, porque elas têm o teu doce, a tua lua que brilha na meiga aurora do teu rosto! A minha lira chora e em cada som tirada dela,
Revolve-me...
Olhando teu céu...
Teu lago...
É a tua lua que se reflete nas águas doces das minhas lágrimas salgadas...  
Quero tocá-la...
Sucumbir-me diante do teu ardor...
Ai1 Ai! Eu fujo e vou até a tua fonte... Arfar neste mar de delícias! Abre-me tuas águas, por que, sedento estar o meu coração por ti, e os meus olhos, extasiados, contempla o berço da tua alma feminina. 
 
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


"Aqui chove! Graças a Deus! Por que as mariposas vêm e se afogam também com as minhas lágrimas..." 

sábado, 7 de janeiro de 2012

O DESEJO DOS AFRESCOS: PELE DO AMOR

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O fôlego sublime interpreta e no seu percurso, o alvo do seu investimento, o amor, ensaia os seus princípios em direção as doces perturbações. Que o torna subjetivo na sua urgência zelosa pelos os atos da sua criação, e nas suas ações, eis que explodem reações pulsantes... Introduzindo a arte que imprime aos pensamentos, as várias edições de sonhos de quem se olha e sente que ainda é possível amar. E cai em solo angelical o mundo de corpos e espíritos, que dominam os alicerces, sacudidos pelos os seus desejos e o seu absoluto conhecem as finalidades seletivas, energéticas dos lábios que são aplicáveis às energias que os tonteiam. E na fachada dos seus rostos, as progressões de lágrimas e riso os rodeiam e brilham, tornando-os evoluídos, como os anjos cheios de poderes e hierarquias  dominadas. Assim também, dominamos, o céu por onde passeiam as nossas estrelas.
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São possíveis que se apalpem as sublevações efetivas. Que brotam dos espíritos afoitos, revolucionários nos seus alicerces de desejos e nos seus gestos articulatórios. Comentários retumbantes, impulsionando-os para o campo da presença do agir da flor que recebe discursos inflamados nas suas inéditas pétalas-membros que se abrem, sorvendo a delícia e o estilo poético dos sons, infiltrados no pólen das suas raízes, revirando-as, a experimentarem o seu próprio substancialíssimo sabor, em vastas escalas de forças e arranjos dos perfumes sublimes da sua morada, cuja originalidade, reformula e faz renascer novas manifestações e consternações abrangentes, de que o seu instrumento prático, o odor-desejo, traz ainda a produção do confronto dos olhos que se entregam ao seu céu estético de sonhos. Inovações múltiplas de forças para a reprodução dos assentos admiráveis, que se agregam, quando a flor-pele permite ser tocada.
Naquele dia eu reconheci a sua produção. A fabricação do seu perfume estratégico e a subjetividade de uma plêiade de bons misturadores de essências, experimentadores que apronta o licor e o expõe, primeiro, as narinas, segundo, aos olhos e terceiro...
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Eis aqui a parte mais colossal! Tens língua? Pois apronta-a e deixe o seu sistema giratório aprovar as oscilações de licores! Ela sentirá o gosto e caberá a ti dirigi-a no seu cursor profundo, em busca do êxtase.
E eu peguei a flor-da-pele. Brinquei com suas pétalas e ela me agraciou com o seu maior sabor... O seu perfume e a sua infiltração na carne! E o meu amor naquele dia viveu e a sua razão platônica de ser imaginável, nasceu com as suas práticas. Vieram na hegemonia do seu açúcar e na fresta das suas fantasias, instituído pelo o perfume, a sublimação inaugural dos avanços aos olhos. O gozo condensado em promessas! O conjugado dos sonhos com o ardente desejo. Por que...
A tua voz veio nos cânticos da noite, chorando como a flauta de sons trêmulos, cheia de perfumes que se derramavam da tua beleza. Os orvalhos das tuas pétalas gotejavam altivas lágrimas da aurora que se abriam nas delícias dos seus ardores. O bater dos teus seios arfavam e banhava a donzela. Os beijos expostos de um céu estrelados. Férvidos bafejos do hálito do teu odor encantava a brisa que brincava com o teu perfume. Acendeu-se as luz do dia e as abelhas brincavam com o teu mel. O sol entestavam os apupos das aves que se norteavam com a tua singeleza.
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Ah! Que céu indo e vindo e rindo da linda flor que no hino do sólio se harmonizava com os seus lábios sorrindo!
Voavam anjos harmoniosos nos meus prantos de gozos! Nascera nos meus olhos a alma que se adormeceu, logo se despertou e enviou a ti o seu berço, que traçavas a tua alma de pétalas, o teu belo sublime, onde o meu sono se adormeceu dentro do frasco da tua alma. A tua águia me levantou e fez suspender com divinas asas os astros da tua luz e nos seus rastros, propaguei o seu mar azul, cheio de crispações de imensas constelações do teu olhar. O teu arcanjo rompera o teu manto e aos meus olhos eram expostos o teu véu
que rasgava meu horizonte.
Manto criador das minhas visões do templo das maravilhas, dos colossais anéis das minhas fantasias!
Ah! Palpitante elemento ousado! Mergulhava as tuas delícias, penetravam, sondando a auréola do esplendor do teu encanto, por que as minhas lágrimas oscilavam nos olhos e neles se pintava um arco-íris de cores.
Oh! Deixes-me cair!
No singular trono da odisseia que fazes por dentro de mim...
No labirinto multiforme dos teus perfumes...
Olhe como o meu corpo se transforma na tua referência, revirando minha pele.
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Revolvo as tuas flores, ó campo! Subo aos céus dos teus sabores e absorvo as lembranças da tua alma, recolhendo as flores esquecidas e nas espumas que flutua o meu coração, lançárei-las ao mar que me aflora a carne! Ó efêmera filha da minha lembrança! Voarei na leveza do teu perfume e no verde das tuas plagas! Pousarei na superfície das águas que te sustenta com um ramo de oliveira. Este é o sinal que não sou forasteiro do teu odor. O teu ninho pousa nos meus olhos e o meu grito cruza o preceito aflitos dos meus braços! Com o vento do meu hálito, quero manchar o campo que apascenta teu respirar e dentro do meu ser um monumento a ti levantar! Será por memória. Ó filha linda do oriental sabor! Brilhante rosa de esperança, onde meus olhares se inclinam, e o seu perfume me agita. Prisioneiro submisso pelos os ares que voam e sacodem meus gemidos. Palpitam os despidos adornos meus nas sombras dos teus campos. Beber os teus perfumes... Brincar com os teus infinitos beijos e nos teus seios embalsamar os licores, para que eu os beba enquanto dormes. Boiam formosos no lago do teu néctar meus sonhos, onde lúcidas borboletas brincam com o sudário das minhas lágrimas molhadas e doces!
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Nos êxtases líricos do teu espírito, tonteia-se dentro do teu frasco, a minha pele que se derrama ungida pelo o teu bálsamo. 
Oh, nívea flor que orquestra a natureza dos teus atos por dentro de mim! É o sidéreo proscênio do teu estado aéreo de anjo, incendeia o febril peito que adormece nos púlpitos dos teus seios!
Ah! Pérola divina! O raiar da lua nos teus olhos é o vasto poente dos meus pensamentos, que tombam no lago das preces dos teus suspiros. Ouvindo gritos no olhar que sobressaltam o alto eterno raio do florir da alma.
Como é bom saborear o teu perfume e sentar nas delícias das tuas pétalas, fazendo bater os lábios, quebrando a voz em risos, e os olhos surdos, embebedam-se trêmulos, pela a erva púrpura, o vivo ser entrelaçado, nos ramos ardentes dos seus talos inflamados de régios odores, impregnando a emoção que me aplacas. O teu pó de mel faz brotar a fonte dos desejos coalhados de fortes incensos de amor.
A hegemonia instrumental e a inserção do Eros percorrem os intuitos do modelo erótico do sublime. O fantástico da fantasia, na dominância do coração, são vigentes nos anseios que delineiam o conceber da conjugação do eu, pela a liberdade articulada nos olhares. O desejo estar na flor e o agir infundo no corpo, a revolução sensível, impulsionando-o para o ato do seu mover.
Transpiro o teu silêncio nas noites de vigílias gentis, nos ardentes cismares do debruçar dos teus risos nos meus abraços. 
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Vozes febris rasgando, afoitas, a visão da flor do meu amor. Rasco os verdes-azuis das ondas dos teus olhos, encho-me de fulgores e hinos de segredos dos meus anelos que se estendem como brancas asas para ganhar uma nódoa do teu perfume e encher-me a vida. O jardim do teu fluir em mim é desejo, aberto como pétalas, das noites que me pego sorrindo pelo o leito que esperam os meus anseios. No teu seio enxergo o relento do meu descanso e nele o mar imenso de rosas e multidões de fragrâncias
que me inunda a alma. Oh! Como tremes e também eu!
Oh! Deixe-me te olhar!
Ó súbito, o bravio brado dos teus anelos! Fértil passagem profunda que enche o meu amor e que dorme silencioso no teu recinto! Veste a nudez dos meus lábios com o luar sedoso da tua boca e deixe os beijos, astros voluptuosos, perfumosos com os seus afagos, causar desmaios ao espírito que prateia pelo o licor de ouro dos teus ardores! Ah! Coração esparso, vendavais que se joga ao vento e dispersos viram cinzas criadas para encher meus olhos de loucura de amor e de emoções.
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Ah! Deixa cair dentro de mim!
A lira dos teus olhos que me delira...
O sol dos teus suspiros que me aquecem...
As ondas do mar do teu coração, que ao entardecer, acalma-se e me convida a andar pela a sua superfície... E depois, afunda-me na tua alma de açucar e me faz tecer constelações de mel cristalizados em formas de hálitos e suspiros que saem das nossas bocas. 
Teu temporal chegará à minha pele.
Arrastará-me nos abalos furiosos que esbraveja teu coração compulsivo, ecoando a chuva e alargando a minha paixão. Acessando a luz do meu campanário, incendiando o perfume que flutua e no seu incinerário, a luz extraordinária do teu olhar consentirá a mistura dos meus clarões ardentes com a doçura do teu beijo.
A flor dos afagos do teu instinto sucumbirá e a placidez do fulgor dos teus olhos, metamorfosear-se em duas borboletas, com os seus ideais, pelo o doce do meu coração a te tocar! Busca o olhar meu, perturbado, onde se deitam estrelas febris, ardentes de carícias que tocadas, os seus egrégios sonhos se perderão no teu fogo, nos teus rastros, admirando-se do belo da tua arte que penetra o templo da minha pele e a leva a contemplar os cercos dos óleos das tuas mãos que penetram nos meus sinais.
Ah! Boca, olhos e nudez que me perturbam!
Tuas pétalas se abrem e o teu odor sela a minha aliança de amor.


    Carlos Alberto   
 albertoesolrac
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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A BELEZA LÍRICA DO MEU ANJO

    Oh, meu anjo!
Levanta-te ó Vênus, da tua concha nectarina!
Sorrisos radiantes! Deusa feita menina!
O idioma lírico do amor!
Perfumes mulher nas narinas!
Anjo que me governa!
thumbnailCAQ05GIBVeio ao mundo o belo quadro exemplar. O nascimento de um símbolo, com o seu manto de púrpura, dádiva delicada, sonho da natureza que se curva, para melhor ver os seus passos angelicais. O espelho visível do universo que faz brilhar os meus olhos cheios de estrelas. Pele lustrosa suscetível, transparente as minhas pupilas. Que criam imaginações detalhadas, cintilantes, onde pela a mímica da minha boca, leva o óleo aos meus lábios, que funciona como um pincel de ponta finíssima, para melhor precisão dos milagres do seu gosto no talhar da sua obra e na sua metragem exata do artístico, exposta aos meus sonhos.
Ah! Meu anjo!
Que bela simetria! A perceptiva sensação ótica, na construção dos princípios do belo no ser, distribuídos nas proporções das luzes do espírito e nos pensamentos, com as suas intenções cheia de artes e dominantes, na preparação de receber as características de um coração, que se prepara para explodir nos seus limites, explorar o mundo visível, estes olhos conhecem, mas sim, o invisível de intensidade e precisão do voo incessante dos meus olhos, que te penetra, com leis que regem o crescimento harmônico, analisando a atmosfera das tuas narinas, quando suspiras por amor e faz o vento se deslocar sublimemente pelo o dorso da sua leveza.
thumbnailCANXZ9ZAOh! Meu anjo!
É incessante o bater do teu coração, se aprofundando no crescimento das ondas que correm, canalizandos, investigando as formas harmoniosas da arte dos suspiros quando se ama!
Ó forma tangível do ser que me inunda os olhos! Acrescento ao teu volume realístico e excitado, a tua veracidade, e espalho em mim, a teatralidade das tuas formas! Destaco as tuas vestes como o vivo dos meus olhos e faço o repouso das minhas vistas surpreender os teus sorrisos!
Como chove! Eu não possuo abrigo! O cenário da tua contemplação é o alimento! Teu átrio é coroado pelos os arcos colossais do meu olhar! Sempre olho em direção ao teu altar-mor, onde arde a minha contemplação. Anjos oram cercados pelos os teus mimos!Surtem efeitos as clássicas diferentes posições dos meus olhares sobre ti!
thumbnailCAK425QEOh, meu anjo!
Admito as explicações do teu ser particular. A formação dos argumentos básicos e fundamental nas descobertas do meu sensível por ti. O teu significado é atribuído aos níveis altos da percepção degustiva da minha língua, e a capacidade conceituada dos predicados que denotam os meus olhos pelo o teu coração. Recebo as informações da tua subjetividade feminina bem definida e o meu orgasmo, busca os planos para a execução eficiente dos mecanismos que são guiados pelos os codificadores: olhos, cheiro e saliva do curso da tua delícia.
thumbnailCAKCUTU3Oh, meu anjo!
A tua assunção aos meus olhos é a definição conclusiva que o teu ser é experimento, por definitivo e explicativo, que o teu nível de circularidade me rodeia e aplica ao experimentador o teu método prático e teológico, que eu sou dependente do teu espírito original e da multiplicação dos teus ardores na ingênua
distorção do meu ser, que, perdidamente, nas razões do íntimo, faz a compreensão interpretativa, das combinações dos processos governado por mim, já não mais me pertence, portanto, Julgo-me ligado em todos os elementos do teu eu mulher.
O fenômeno do meu coração nomotético, de leis que investigação o foco do teu modelo na minha pele, já obtém a avaliação do teu gosto, que o aspira, repetidamente, nos teus perfumes, que a sua disciplina, é a adesão que o meu organismo já foi unificado: eu em você.
thumbnailCAT6WF9POh, meu anjo!
Os ardores dos teus belos olhos se derramam no meu coração, que incendeiam as lágrimas disfarçadas de sublimes risos! O ouro líquido dos teus lábios, cristalizados com o mel, tempera o hálito ardente que transborda pela a minha imaginação e interpreta o teu manifesto, quando me beija os lábios.
Como eu te amo! Assim falam os murmúrios do meu silêncio e os gestos do mover da minha língua, quando sente a tua doçura e teus encantos. Dormes vozes sacrossantas nos cânticos levíticos dos teus lábios! Andam neles infinitos céus de cúpulas maravilhosas, brilhosas e se alojam na plumagem dos teus cabelos. Ó cisne branco do afago da minha alma! O meu rio se molha com o fogo dos teus beijos, cantam versos perfumosos os lírios que brotam, quando pisas teus pés! Ouvem-se gritos dos meus lábios quando te olhas! O áureo sonho, em raio reluzente, escala o meu coração e faz subir ardentemente nas alturas os meus delírios!
thumbnailCAGW9AX7Oh, meu anjo!
Fazes expandir as pétalas do meu coração com o teu hálito, que se entreabrem, pelo o refrigério das gotas de orvalhos da tua saliva, e as minhas mãos se erguem, como oração da chuva recolhida no teu corpo pelo o meu! O tecido da tua pele faísca e seus fluídos de essências tornam oleados meus sorrisos que se entregam, assim como a corça pela água!
Começa o meu circulo de exaltação por ti.
Teu beijo derrete as perambulações que fazem os meus sentidos, quando tocado pelos os teus lábios! Acessa o monumento dos meus olhos e faz derramar entre os dedos do meu coração o teu perfume! Navego nos teus mares e saqueio o tesouro da tua alma feminina e tu me permites copiar a luz dos teus olhos. Rouba a minha resistência e o idílio do meu vinho. A tua voz se desloca, flutuando os sons do seu timbre. Oh! É trêmulo o teu ruído, mas é à força de um céu que faz a mudança constante dos seus astros reluzentes por sobre ele!
imagesCAD5VKDEOh, meu anjo!
És o meu auge e repouso! Jardim da minha arte! Lua que me ordena! Na arena do teu ser eu entrego as minhas armas e viro mártir do teu amor! O frio penetra meu coração e na sua epígrafe, cai-lhe a sonolência por receber da tua boca: 
O céu aberto...
Os vales puros...
Os ventos elísios...
Os perfumes ardentes...
O mundo lúcido de agitações! Orla de luzes nas bordas dos olhares! Transfusões de delícias pelo o corpo, gestos, sorrisos, toques, e na corrente do ar livre que sopra a minha mente: se cria, se pinta, se borda e projeta ao coração: a morte da força, que se entrega, se perde, se extingue e nasce o fogo: que arde, que queima, incendeia a boca que cheia: aclama, implora, se doa, se morde, recebe e entrega ao espírito: que voa, que cria seu céu, universo, paraíso e dorme no gozo do licor e do mel que lhe foi servido!
Oh, meu anjo!
Oh! É no meu acordar, que as descrições do fantástico psicológico do meu consciente, transbordam o perplexo das emoções espalhadas na minha face, que são recolhidas pela a língua que ainda morde as alucinações do corpo, espalhadas e esmagadas, pelas as lembranças que se arrepiam instantaneamente na paisagem que o coração sente, nos inquietos sentimentos teus de magias!
 
 
  Carlos Alberto
    albertoesolrac
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