sexta-feira, 13 de abril de 2012

LÍNGUA E BOCA


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“ - Suponhamos que eu te chame, e te abordo com o calor do meu hálito, e com um doce esforço, vinculo as várias formas das minhas inegáveis qualidades e utilidades, expondo as minhas ideias, acrescentando assim, dentro do teu circulo, as correntes de prazeres estabelecidas na cadência das minhas glândulas, e nos seus pontos mais sensíveis, combinar as análises das classificações de aromas, agrupando-os em um conjunto de recepções abrangentes, e fazendo adormecer os nossos sonhos, centralizados pela a presença agressiva do ofegar das narinas, nas lições de coletânea eloquentes dos teus braços, reorganizar as régias instruções da minha introdução, no acesso ampliado da graduação da tua língua, e nela deixar a evolução do meu estilo de dominação e instigação: a sensibilidade, ganhando assim, forma de corpo para desfrutar dos teus cabelos, e com eles enxugar o meu perfume.”
  - Posso?
   Perguntou a boca
ardente no seu abrir e fechar. Já com o seu hálito a se espalhar. E os olhos a brilhar.  Lá no alto, as narinas a cheirar. Os perfumes dos vapores incensários. Que começaram a gotejar.
- Ah! 
Tremeu a língua, com sua saliva a lubrificar. Os apertos dos lábios, que começaram a gritar. Pelo o provocante gosto… Que no coração começou a andar.
E a boca se abriu e nela a língua pode entrar…
Abro as curvas acentuadas da minha boca, e faço deslizar na pele da língua a frequência dos elementos que causam ardências gustativas. O balanço dos seminários de análises do seu instrumento: o GOSTO.
Acentuar-se-á a metodologia de uma proposta; onde o seu testemunho não será omisso, e nesta proposta de abordagem, a sua articulação alcançará o precursor sentido para a explicação da reflexão do seu pensar, que datará, o seu conceito revisado. Construção interpretada pela a poética do gosto, nas matrizes celestiais do seu fluir.
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beijo de amor[4]
Impertinente! Ela recolhe os entusiasmos de graça que enchem a boca. E consta ainda nas seleções do seu repertório, a interação dos efeitos da ênfase do precursor efetivo e elevado: as luzes dos olhos...
Eu tenho que lançar dos meus lábios os altos índices de aglomerações de açucares, por que eles estão tão doces!
Investem contra mim o tecido das sensações e reformulações da boca. E eu, fico tão MEL!
A sensação é que sinto o gosto claro da perfeição dos seus privilégios, que são flagrados no panorama da minha face excitada e cheia de textura. Um conjunto detonador das suas precipitações, por que, torno-me tão volúvel que quero o grande método panorâmico das suas visões, e, aí, cedo tudo o que possuo...
Eclode o que vem de dentro e o gigante se atira na vasta extensão das maravilhas que envolvem as regiões do sol e da lua, e a doçura polida da sua magnificência, brilha no combate nu da modelação do puro, onde os meus olhos se atiram e são colados na voz da inserção da língua, que comanda as mãos que buscam os toques sensíveis e atrevidos dos frutos da vegetação imensa, de onde emergem as videiras de folhas envolventes, e procura, a minha língua, o seu corpo que arde na fonte delirante…Boca nascente… Desejo latente que faz desprender da pele a água corrente que bebem os olhos, e, alheio a tudo, apenas sorvo o adormecer que sente a sensação que converge tal eloquente ardor na língua e boca que se consentem.
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E no estado de embriaguez, cheios de harmonia, colhem canções de mel, ungidos de leveza, ora perdendo os juízos, ora, encontrando-os, nos seus ritos, evitando a imobilidades dos seus movimentos que se entregam nos máximos textos dos  relevos que deixam as unhas. Veículos dos transmissores dos gritos para a recitação da boca, que, quando mordida, sopra o encanto da voz, e o divino bardo sobrenatural do gosto, orienta o direcionamento da língua excitada no alimento, que lhe permite determinar onde o corpo tremerá nas suas habitações.
Irremovível é a bela aparência do impulso que aplaude o deslocar do introdutório na boca e dentro dela causa desvarios...
Um quadro vivaz! Uma ação da formação do compêndio ímpar das nossas visões! O oráculo das formações das ideias. Que são tecidas mediante o ensaio da união palpitante e íntima dos autores das correspondências articuladas pelo o desejo. E são aplicadas aos espíritos as criações dos impulsos rítmicos, e as suas reações, dentro das forças máximas dos períodos de entrega pelos os seus bosques ardentes e febris de alegrias, criando a miscelânea das produções ilimitada das variedades de perfumes, e dentro deles, naufrágios de sorrisos.
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Borbulhares correntes do dom que se incrusta no instrumento da sua redenção, e os gládios lauréis de popas frondosas se enlaçam… Sopradas de vidas plenas se ingressam na volúpia do excelso das chamas.
Oh! Lua! Mais luzes nos instantes que se alcançam os perfumes bebidos!
Os doces dos infinitivos açucares que ampliam o mar dos aromas da língua fresca! Que rompe os seus eleitos de profusão profunda! Condutores dos leitos que afrontam os fluxos que se arrebentam do seio, tornando-os perceptíveis pelo o tesouro causador dos apupos dos olhos. Que instauram a visão do delírio, povoando o coração que reage com as gotas petrificadas de pensamentos, unindo as suas mãos aos delirantes cortejos que ascendem os degraus mais altos da alma; dando-lhe uma via de libertação: o eclodir dos risos de gozos.
Oh! A escuta do seu mundo engendra direções de belos encantamentos! O corpo traça as inscrições das perpétuas dissoluções das forças, que atravessam as sedimentações da pele, arrancando desejos, detendo conflitos e povoando lugares múltiplos da compreensão da dinâmica subjetiva, para a edificação da identidade construtora dos sentidos movediços da língua e boca.
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Ela cria as imaginações simultâneas, as confissões, os movimentos secretos de ardores e ativam as suas insinuações voluptuosas de trânsitos confessionais! Brumas que capturam e esmiúça o real em fragmentos de suspiros sem fôlegos, descobrindo novas correlações, através dos inalantes de aloucamento, entre língua e boca, nas suas eternas memórias, cravando a sua tese, onde o tema original cuida da sua disciplina. É a transposição das qualidades dos ideais de cada um, dos seus artificies íntimos e poéticos, recitados pelo o monólogo da língua no seu casulo, a boca, na abundância dos seus movimentos de frequências épicas pelo o seu deslocar, entre saliva e hálito quente de paixões eloquentes!
Ah! O beijo é o meu sinal de conciliação da água absorvida e inalante da minha compulsão, necessários aos apetites da boca, dos olhos e do meu corpo. Sinto-te porque tropeço na obra das tuas instruções e nos ardores contínuos dos teus reflexos de ouro, que fortificam e corrigem os pontos fracos da minha carne.
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As tuas verdades têm que ser vivificadas no compêndio dos meus lábios que traçam as tuas legitima dádivas extraordinárias, cedendo-me o prazer de cumprimentar a tua reverência e o exprimir do teu afeto profundo. Onde cada gole da tua essência é o osculatório de bálsamos que treme a excitação arrebatadora, quando exploras a minha boca e nela infiltra o teu oásis sobrenatural.
Ah! São linhas que não se confundem pelo o transitar embebecido da fonte das inquietudes, que deixam testemunhos na pele das suas criações, cheias de ímpetos imaginativos na elaboração do seu real, de fulgor e fogo do seu apogeu subjetivo, que exercem os traços hereditários das suas técnicas realistas, onde o ourives bulira suas joias e nelas, crava-lhes o seu nome, experimentando o belo da sua obra, descrevendo depois, o seu fluir apoteótico do seu gosto exótico e aspecto de grandes definições aos olhos que sucumbem pelo o seu fulgor. 
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Oh! Evocá-los com os seus processos? As suas expressões que estabelecem correspondências do mundo sensível: cores e sons?
Lábios e boca... São formas imponderáveis dos símbolos que brotam no inconsciente das suas razões supremas de verdades? Que impulsiona a grandeza absoluta para a perceptividade emotiva do amor, na sua elegância estilística, da existência do coração da alma!
Excita-me a visão o teu recheio! É o elemento intensivo na ação da terminologia dos meus atos, que se fartam pelos os teus domínios, e agora, expressivos, nas profundezas das tuas formas!
Oh! Plano superior da estética entre as obras e as artes! A tua evolução explica o triunfo da primazia das verdades! Literário é o ensino da função do teu serviço para a fusão da língua e boca, nas expressões dos teus delírios e exaltação dos teus métodos! A tua disciplina, torna o enunciado oral, possuidor de gestos que agradam o morder dos dentes, que instrui o teu afeto e a tua finalidade principal, o mover dos teus ritmos pelos o cursor do espetáculo: o amor...
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Aceitá-las as suas restrições? Jamais! É o fenômeno humano e liga o psicológico do espírito aos seus tentáculos provocativos e cheios de gula.
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Oh! Os frascos cheios das tuas atrações exteriorizam as relações das tuas imagens e as infinidades dos teus suspiros, pelos os campos do coração, que faz arder os componentes da tua matéria e dos olhos se derrama a tua substância, traduzidas pelas as doces aromáticas lágrimas de sensualismo, ingeridas no brotar dos teus toques e no cuidar das avalanches do teu gosto pela a liberdade das tuas práticas na carne.
Enleva-me a tua grandeza e as tuas fantasias e no meu nome lança-se a galope as tuas vicissitudes pessoais. Que consagra a tua imortalidade no sono dos teus sentidos que vence a lua dos olhos que se cala e lança os teus gemidos de sussurros no lugar santo que dorme o espírito, onde seus rogos são atendidos.
Oh! E do seu leito nasce aventuras
Sonhos vaporosos de incêndios e loucuras
Escutas e sorrisos do melindroso paraíso
Canções de mel cintilam no bêbado sorriso
Oh! Como chora a face da cândida virgem!
A hóspede vicejante que emana os seus gritos
A prece da sua língua saúda os ruídos
E faz crescer o orgasmo do fulgor do amor entontecido
Meu Deus! O que será aquilo?
Terra e céu a se formar em dádiva da nova vida?
É a língua na boca buscando abrigo.
- Podes!
Mas deixe-me respirar senão assim eu morro.
permitiu a língua.
Enquanto isso, voam as borboletas pelos os meus lábios, brincando com o meu licor. Vão ficar diabéticas com tanto doce.
Não trabalhei hoje. Meu corpo ardeu-se na febre e as últimas chuvas se recolheram. Será meu Deus que eu vou morrer? Mesmo assim não me esqueci do dia do beijo. E eu preciso apenas dormir... Ufa!
Brasília, 13 de Abril de 2012.
São 16h15min

Carlos Alberto
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Um comentário:

  1. o melhor beijo é o desejado,o beijo que te completa,o beijo da sua forma adequada,o beijo com sabor de desejo na flor da pele...beijos

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