terça-feira, 6 de outubro de 2015

POEMA



POEMA

Pois são
espontâneos os tímidos toques
que escorrem afrontando os
lábios que cantam, os dentes
que cortam.

Porque
a grande luz imaculada do
olhar é um vasto oceano que
se derrama nos deletáveis
azuis dos sonhos, e a sua
unção de luz goza dos abraços
das flores nas
joias do teu delicioso nome.

- Que nome?

 ORA...

AQUELE QUE TANTO ADORO E TANTO AMO!
As
imagens registradas nos poemas líricos da alma revelam as referências originais de uma essência que carrega a sua ópera no palco do seu sentir. 

 Ascende
o seu cheiro que pulsa na grafia dos seus tremores, e assim intuitivo, e com as suas cores vivas nos seus clamores em devaneios, e entre berços dos seus enleios...

 Pintam-se
as madeixas dos seus cabelos para a diversão do seu perfume que se alarga sem rodeios.

 Abrir-te
o olhar com palavras que faz adormecer o coração, e no amanhecer dos seus fecundos sonhos que vêm à tona se plantam suas imagens detalhadas, e tão cheias de relevos por entre os seios.

 Enxerga-me,
isso porque eu levo dentro do meu peito os lugares altos por onde anda o teu nome.


Obter
as asas de um anjo e ter as suas primícias, e entre os humanos ser o fundador dos céleres ares de um hálito, e que enche a boca, e nos seus frescores transfigurar o espírito com as luzes celestes do amor.

 Onde

habita as odes angelicais e sublimes das constelações das afeições?

Quem

ouvirá cada sílabas mastigadas com o mel da união dos sonhos do coração?

Onde

andas e o que fazes que não me ouves!

Aguça-te

aos meus clamores e suspende a voz dos teus ouvidos, e assim obtenha os meus uivos de dores!

Porque

eu nunca voei entre as dádivas soberanas e infinitas dos licores sensatos do amor.

Rodopiar entre
sonhos e fantasias, e assim poder enlaçar cada emoção que renasce na beleza do bater de um coração que muito anseia amar.

E quem falará de mim entre pálpebras cheias de luzes e lágrimas ardentes de desejos?

Quem se achegará e cercará o oásis de um licor que se derrama entre lábios e língua eloquente?

Quem flertará com o espírito da renovação que voa alarmado a encher o seu cálice com tantas alegrias?

 - Serás tu, ó zéfiro que toca a

pele e encrusta nela o teu frescor?

Ou será tu luzes dos dias e das noites onde muitas ardências se sublocam nas delícias dos seus suspiros?

 Espera-se o fugir das alvas manhãs para que permaneça nas suas noites toda a adoração de um coração enamorado.




Eu me rendo a ti!

POIS...





Ao
longe os indícios de uma
melodia se levantam.


Vislumbro
uma apoteose viagem
pelos os sonhos.


- E QUEM ASSIM...
ASSIM TANTO CANTA?

Pois me
vejo com meu coração
falando:

Ora perto... E outras vezes... Assim... Distante!



E nele as emoções se
derramando.

E em transe
pelo o trânsito de uma
fome.

- Quem é a fada?
A bela dona deste sublime
nome?

A Entrar
no salão e portas se abrem crispadas de jaspe e que
consome.

Brasões de lis...
A princesa real a despojar
meus pensamentos mais
recônditos.

Esgarçada
de império astral e seu
cetim de saudade.

Perdido
nos segredos das ânsias
seu licor tomo.

Na aventura
do champanhe que os seus
ócios se dispõem.

Balbucio
e tremo e gemo, e o
meu colar disponho!

A
pálida distância irreal...
Mas cá comigo:

- Estou em chamas!

Não estranho
o perfume da sua aventura
real.

A transparência
de uma memória convalescente
na nau das mãos.

Os verdores das
flores a se derramarem nas
areias queixosas das
manhãs.

Desafios
voláteis dos pensamentos
inocentes a modularem o seu pomar
de amor.

- É que...

Assim... Apaixonada senhorita!

Dentro de mim os gritos se
agitam.

E
no recinto dos aromas desmaiados... Ai! Vencido!

Os
ais do meu coração caem entontecidos.

Nos
cumes dos céus anilados
dos seus licores.

Pois
confeccionado nos meus
lábios ditosos o brilho.

De uma alma que respira.

A aparência
dos raciocínios das ideias...
O conteúdo... A palavra...

Como suspiro!

- o alabastro milagroso
que no peito estila.

A sacudir
vigilante o laço eterno
que açoita.

- Clemência alteza!
Pois tua beleza inspira.

O ar
do teu perfume que conspira.

A lançar... Aspiro!

Ao
fechar dos olhos... Os gritos!

Por onde passas a volúpia dos
teus polos me arrebata.

Perco-me...
E depois me acho sonhando no silêncio da réstia da luz
do teu facho.

Oh, insaciável!
Venha e me salve!

Em troca
pintarei os teus belos
lábios!

Com os beijos profundos de AMOR E AMIZADE.


Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 06/10/2015

21:00

" E vive-se agora apenas sonhos"






quinta-feira, 1 de outubro de 2015

IN - TRANSFERIBILIDADE





IN – TRANSFERIBILIDADE

Anônima É A MÃO que celebra
o seu abrir com sua chave de cegos
portais dos seus próprios impulsos. E dos seus
pulsos dos umbrais da sua discórdia!

Cortá-la? OU...

Postular conciliatório e ser reservado nas deliberações dos lábios que queimam por uma sensatez de inocência?  


Quantas
amargas indagações das implicações dos ferimentos do coração que grita inesperadamente e impassível!


Porque
o seu terrível desdenha dentro da sua mente, e a câmara do crepúsculo da sua face secreta é infinitamente sobrenatural, e nos seus esconderijos elas mergulham na
Esfinge da Alma.



Uma mente malograda aos horríveis espetáculos, e com um claustro intenso de levitação pelo o interior da sua alma.


Quantas imagens incorpóreas na decomposição da sua luz a formarem sombras tortas no ímã do seu ser!

Fantásticas e imaginárias assombrações constantes nas alucinações dos seus sentimentos!


- TU ÉS HUMANO?

As peregrinações
recém-nascidas dos lábios rasgados e alargados de tropeços. Porque atrás da sua distância não hesitem a objecção dos maduros desenhos de aflições a atinarem na separação dos seus fecundos frutos.
A frustação de um quadro encolhido feito de mosaico de lágrimas, precipitado no acrobata das visagens, melancólico de expressão e a bater as mãos no Arlequim imóvel. Vestido com as correspondências das suas aflições, indigente e retorcido, abandonado a imanência de um céu de afeições insensíveis, adelgaçado por gritos silenciosos e no meio de um conjunto destruído de sentimentos.
- Eu não sei!

Corrigir
as imagens e identificar cheio de espanto as cores de um presente emocionado, e à direita não se isolar da esquerda do coração, e assim pratear a frenética figura do amor, excetuando a existência dolorosa de quem ainda espera os seus renovos.

Quem
me arrancará as raízes do mal? O profundo contato dos pecados que se obtém ao nascer? O processo que não se rompe até mesmo com os ciclos de sofrimentos dos semelhantes!

PORQUE
NÃO É ELE QUE MORRE!
E SIM... EU!
TENHO QUE RI... POR QUE
Inquietantes
são as tensões de afinidades da carne e sonhos, e desligado o intuitivo do espírito paira em uma posição ameaçadora e não ultrapassa as barreiras da inglória, pois “as noites da alma” enganam a doação transitiva e bem anelada da inocência. E as plêiades dos seus beijos que como flechas ardentes vazam a carne, e sorridentes eles só derramam pavores e descrenças.

Lançam-se
silenciosos os ecos dos degraus das dores, e impetuoso a queda do coração completa o salto abismado das lágrimas, e dissipa o calor da pele a empurrar corpóreas as fantasias. E às cegas, e ainda desabrochados vêm os risos DAS SUAS AGONIAS.

Porque o seu abrigo celebra a inscrição soberba das mãos que afagam e depois apedrejam. E tudo no ser estar completo.
- Tu és humano?

Quantas
indiferenças na falsa alegria dos olhos! Pois mimado se salta e depois se acasala na soberba, e o seu equilibro gera apenas vaidades oscilantes e apressadas nos seios que bebem o elixir da discórdia, e que modelam os olhos tão INSPIRADOS da inveja. 

Impele
adormecido e transformado uma sinuosa floração de fervor que arde. Fascínio das suas próprias pálpebras a se precipitarem atreladas na sua vaidade. Ascensão na sua constelação de enfado. Porque estranho é aquele que nele se "FEZ".
- Eu não sei!
Um torrencial de murmúrios apoiados pela a inveja que arrebata, mata e concebe depois estéril, e em si a sua própria desgraça! 

POIS AS PÁLPEBRAS SE
AGARRAM!

O vazio da alma... Pois quando se é criança ler “estórias de fábulas”, e nas orlas da sua inocência mais anjo se torna, e as dádivas altas dos seus sonhos é um conto de fada que nunca se acaba.

Mundo de abismo que precipita a romper vertiginoso as estações das alturas dos risos, disfarçados, lamentosos e alheados por um falso olhar. A percorrer ardente e restrito os ouvidos do amigo com o seu falsete em brasa, e a eleger em si mesmo o amor que no outro não se acha.
Verto lágrimas porque não sei quem sou! Preciso escolher aquele que me impele as alturas com a sua força gritante, e como pássaro ascender do seu alto o exaltador da sua fome, e dentro de um estio de tormentas onde o túmulo de todas as estrelas me rodeia. Ofegante adolescente a ouvir:
- vem!
Cingir mesmo caído o anjo transformado por uma metamorfose de lavras, e onde suas asas já decaídas já não embalam os zéfiros da madrugada. Porque na vida tudo desaparece, e ainda se acha graça do informe imenso que se leva por debaixo de um falso abraço, e com um franzir na testa, e na praça pública dos malbaratados sentimentos, e diante dos olhares presente um perfume feito flor se abre.
- É tudo falsidade!
Advertência:
Um caudal alto e tenso a aliciar o outro lado tão ingênuo. Um além onde sua armadilha tece um animal feroz.
Debochado com um obscuro olhar de acusação. A respirar despertado em um silêncio de morte e a descerrar o seu véu de amargura.

UM BELO ANÁTEMA!

O nada se transforma e a ávida da sua língua se move pela a visão profana dos seus desejos. O mundo que se abre em um dia inesperado, e quando sua alma se parte... E assim renasce o dissipador do seu espírito.

Sobrenatural temporariedade de circulação de gestos sombrios que se prolongam no singular cotidiano da sua comunhão, e consegue mesmo abrigar uma consciência de rupturas desfalecentes e gastas. Erupções exaustivas dos torpores do seu vazio que ri da sua desgraça.
- Eu não sei!
A órbita do seu plano invisível é apenas uma figura do amor que se distancia, e arruinada se estabelece nos cânticos de agonia do seu legado, e que lhe outorga nas retinas um plano elevado da sua superioridade, mas vencido, cansado pela a torre da sua ignorância a interpretar o que a sua própria boca consome:

"Promessas
trêmulas feitas dentro de um círculo
do espectro humano".

O físico embriagado e a angústia nos lábios dos dramas torrentes de sobressaltos, e que apaziguam apenas um só lado de uma sombra recôndita e dissimulada, e um matagal florescido na fértil terra de uma consciência sem pátria. A criar e revelar quem é afinal a estátua "má" que vive  para sempre ao seu lado.

Diálogos que são rastros de insônias nos signos fluviais da agonia de quem se auto programa o mais bem-aventurado e seletivo das criaturas humanas!

Há séculos delineiam sobre ELE os traços de um exorcismo que se recolhe ao seu convívio, sozinho  se torna a mais vil criatura despedaçada. Porque desordenado está o seu fantasma, e na intimidade dos seus apelos sua candeia não se apaga, pois oculto o sangue serve de combustão para o orgulho da sua face que sacoleja a pura realidade.
Mãos de conferências que passeiam fracassadas pelo o ferimento, agravando o falecer da face, pois a fuga dos ritmos é a tônica convertida da sua índole má que não recobre os estrábicos dos seus sorrisos.
Os voos desajeitados são pintados e pendentes por um obscuro e perturbador vazio que o abraça.
- ELE SE SENTE PRÍNCIPE ORNADO.
Ó bordões de CHUVAS de lamentações!

Silêncio ardente e denso
que vêm no cavaleiro dos seus chamados! Fulgores do berço escrito nas palmas das suas mãos, e com estrelas de ardores que o queima, e entre todos os homens somente a ele mesmo se abraça!

Enche e espreita o seu Mocho Feio diante da dupla dos seus disfarces! Entre as folhagens das estações dos seus segredos um suspeito nos estranhos ruídos trepidantes.
 É a residência violenta de um anjo que se consola nos júbilos que de si mesmo brota. Invisível metamorfose na excessiva infância que não mais bombeia seu sangue!
Instala a crosta das ações da sua língua, e nos contornos de prazeres dos seios da sua amante, ardil fonte onde se debates empulhando A VAIDADE colhida dos seus sonhos os falsos brilhantes.
Cântaros de sentimentos sendo consumados por uma falsa esperança, e onde do seu paiol retira sua falsa dança.
Que bela cegueira angustiante que experimenta a doença da sua alma! Pois unânimes são as suas drogas compulsivas que o leva ao delírio e o
mata.
Alerta-te a preencher os percalços sofridos na tua vida, isso porque o nu do teu alabastro é assombroso, e os seus gozos sem domínios são frios, e a fusão do teu mundo com o sujeito que emana de ti é um testamento vazio  e ingerido nos anseios não convertidos do teu coração.

Pois as rédeas de inteligência da tua racionalidade não freiam as porções de poeiras insensatas da tua alma.
Os voos do bom Anjo
solicitam a tua presença, e a solicitude dos seus impulsos agora é um vaso de barro mal assado.

O lastro do pensar dentro de um cenário, e onde o bailarino das suas mentiras desconhece o palco das verdades. A cogitar um refúgio proporcional ao seu peso, e com seu espectro burguês, mas amargurado, penetrado no reino da sua insensatez, nos seus eventos perversos, e sentado na cabeceira da sua mesa a triturar todos os sonhos da mocidade!
Céus!
Que ágil intervalo convalescente na sua boca a criar suas "belas" mentiras!
Uma animação a brincar com ele! Pintando operante todos os seus signos pela a sua carne! A pender visível CADA UM dos seus disfarces! A saltar nítido e desabrochado todo  o mal pela a sua face!

Acasala-te, e isso porque bamboleiam os vazios cálculos dos teus números infindos...
Artificiais laços coloridos para prender na tua prensa a presa.

 QUE SE DEBATE SEM TUA
PIEDADE.

Arroja trêmulo e não poupado o veneno nas tuas teias QUE MATA!

- Ouçam suas asas!
Ele
vem vindo montado em
todas suas chagas!


São voos
de ataques que nunca se
acabam!

Vão
e voltam, e desesperado o seu pássaro de quatro patas alheio as dores ataca. 

Truculento
com suas lâminas de
aço.


As cicatrizes

são ordenadas por uma agonia ferida da sua loucura estrangulada, e onde as suas mensagens de punições da sua vontade saqueiam os pedaços embebecidos da sua vaidade. Pois vendado é o óleo que se arrasta dando grandes golpes nos farrapos da sua

alma.



A carregarem trespassados
por lanças as suas
"inverdades".



Combate de um coro em gargalhadas. Cômicos, flácidos espantalhos nos bestiais trajes dos seus campos onde viçam suas esquisitices.

Contido
e fundo o ninho mísero dos seus sudários colossais de tantas faces.

E NENHUM
PADAÇO DA MINHA CARNE
NA DELE SE ACHA!

Perdoai-me! Talvez se ache!




Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 01/10/2015
É tão cedo!
18:35