quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

MEMÓRIAS ÍNTIMAS



MEMÓRIAS ÍNTIMAS

Porque interage o 
sensorial de uma perturbação com o seu nível de atrito imenso lá no fundo do coração.
À luz dos teus olhares a
 poesia com sua transcrição sincera e cores vivas nas suas linhas. Sopros das palavras onde se acentuam os suspiros dos teus beijos. O angelical desejo dentro do amor que se sufoca dentro de mim. O sonho com o seu pensamento ditado pela a razão do amor, é onde no seu processo lógico o absoluto da sua relevância é um estado de vigília latente em busca da melhor forma do seu contentamento.

Confesso um simpósio especial
 que figura nos meus olhares quando te vejo e assim relembro dos meus desejos. Acelerado evento de beleza se destacas na tua face. 

 Por que...
 Que bela carga dos anseios com sua cosmovisão, e ainda impregnados de um Surrealismo, e com o melódico tom sem ruptura, e bem exasperado nas linhas que pinta a sua face. Combinações inusitadas das cores do AMOR, e que na libertação da sua linguagem, e no inconsciente da sua metafisica se declara enamorado. Uma visão onírica de um sentimento com sua multiplicidade e traço transcendente no caráter exemplar da sua saudade, e onde o seu chamado é somente para AMAR E AMAR.
Louvável território de um desejo 
que suscita vida, e que no banquete divino do seu néctar a aurora do seu belo é uma ascensão as vias da sua inspiração, e que ainda na sua sensibilidade as incessantes orientações às congruências de ideias do seu lirismo acorda e redescobre a afeição que nutre o coração.

Rasgam-se, cortam-se
 “os bocados das palavras” com o aforismo, o provérbio do amor onde desintegrado a sua expressão maior do corpo da ilusão ainda respira, e que sonha na sua paciência, e onde também o seu último fragmento esfacelado suspira pelo o encontro da sua outra alma metade.

Que belo pensamento de
apropriação, e que com o seu belo preciso de movimento, e que na investigação da sua declaração de amor compartilha com a inspiração absoluta de um coração que tomba no articulado manifesto da sua saudade.

A arte de um olhar que se junta 
aos seus piscares onde está contida a soberana afeição que revela a sensibilidade no alcance articulado de um desejo, e onde sua razão e sensibilidade, e bem nos conteúdos dos domínios dos seus frescos pensamentos, eis que atenção do seu sensível, e bem no período fértil da sua intuição se desdobra para fazer soar a sua língua e confessar o seu amor ímpar pelas as percepções claras de luzes que coabitam no reino dominante da sua esperança.
Particular inexplicável! 
A etimologia com o seu pedaço recôndito, mas dentro de si brinca o real amor ímpar, a vontade da entrega que se estende dentro das suas pupilas, e que faz brilhar a esperança no coração do Aedo.

Eu sou a partícula viva
 e enamorada! O todo com uma parte inacabada! Aberto ou fechado com suas fábulas, e na via da dispersão das suas lágrimas dorme e sonha com a sua amada!

Oh, a minha alma conhece a 
consciência perceptiva do entendimento cognitivo que tanto me domina, e sem restrições, o perfume que me fascina!

Porque o tópico do meu coração 
foi fragmentado, e o complexo estético do seu visual, eis que se tornou um palco para a apresentação elegante de uma lembrança que se agita enamorada na sua memória.

Porque dentro de mim está a
 personalidade das milhões de vozes que gritam aos meus ouvidos, inundados de sons doces à face de um amor que tanto me cerca, e que nas vestes do corpo poético se mora um anjo corporificado como mulher, vestida com o seu tempo enaltecendo o amor, sensações palpáveis de um dilúvio sentimental que me toca os lábios sedentos pelo o hálito das tuas asas, autêntico encanto da condensação do pólen do olhar, e bem no estilhaço da sua luz que me faz apaixonar.
Que bela tonalidade elevada 
da música que sacode, e no súbito poético da sua odisseia, o seu mar nos abre sua fresta, visuais páginas abrasivas de um ato que fecunda a cooperação dos lábios que se tonteiam com as frases caramelizadas de belas metáforas com suas delícias do amor.

 Que doce gosto do orvalho que cai
 da tua boca! Um oásis intenso a construir o “verbo amar” Pois teus olhares escondem o perfume que nomeia o esconderijo dos beijos, as carícias brilhantes com o seu lume sedento de prazeres, cheios de curvas nas vertentes que se enroscam no fechar dos dedos, dois olhares em um só, e no meio de um eixo que gira a cabeça, aforismo que rodeia o seu sujeito, e nos lábios o gosto do seu beijo na sua grande vontade de AMAR.


Coeso e coerente à cintilação textual
 do encanto daquela a quem se amam. A potência alcançada dos atos amorosos que iluminam a abertura do coração na assimilação da máxima do seu pensamento, e que no alcance do seu tributo máximo da declaração suprema do seu eterno os olhares são somente para ela.
A CAMADA DA IMAGINAÇÃO
Na totalidade intensiva do fulgor da análise do recorte das suas lembranças é recortada por um lampejo superior da saudade, e onde essa procura a atração bem articulada de uma sonoridade com o seu timbre de saudade.

Não são estilísticos os efeitos dos 
meus olhos nas inquietações das linhas literárias e apaixonadas de um poema ofertado a quem se ama. O aforismo de múltiplas faces a traduzir no silêncio do seu pensar as cores que pintam os sonhos da paixão, porque encetada nelas estão os momentos de redenção que busca a oração na concretização dos seus eventos, e assim acenam as ideias não divergentes para a concretização exemplar de um belo sonhar.
Fascina-me os desenhos dos teus lábios
 dentro de um céu profundo do amor. As citações das passagens nas frases onde voam os códices de amizade, e que se enxergam através da luz a totalidade dos bordados alegres, e das cores nas estrelas que enfeitam teus cabelos. Porque os sermões que prega a tua boca são semeados pela a migração do teu hálito que se sustenta todo ornado de beleza e um fervor encanto glacial, é onde respingam compartilhados pelos os teus lábios o elegante desígnio que vive guardado no centro do AMOR.



Carlos Alberto
silêncioelágrimas
albertoesolrac


Brasília, 01/01/2020

09:43