segunda-feira, 2 de março de 2015

CONFISSÕES ÍNTIMAS


ALMA 
EM 
DEVANEIOS

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Entregar-se 
aos devaneios que 
não se esgotam, e na 
psicose dos seus 
delírios suscitar 
desejos em um
 sonhador.

 A invadir a sua
 alma e violar o seu 
espírito para beber 
das taças orladas de 
ensejos do seu ópio, e 
também se entregar 
aos seus estímulos 
venenosos que escalam 
as interações dos 
olhares, da vontade, 
e as suas imagens SÃO 
capazes de se colocarem 
em movimentos, e sem 
rédeas de todos os 
pensamentos fecundos
 da sua vontade.

E que são concebidos e 
lacrados para depois virem 
à tona as ardências da sua
realidade.

O seu propulsor 
forja uma percepção
 deformada, mas 
que no seu imaginário 
remete o alarido ao
 seu pavio para fazer 
assoprar as suas chamas 
a boca que 
grita.

E assim
 se consumir no seu 
fogo. 

Sentindo seus próprios
 espinhos e seus 
delírios. 
secura.

O cogito
 de um Cosmo dos 
devaneios sobre um 
sonhador o torna 
inconsciente, e a sua
 psiquê lhe acrescenta
 a fluída imagem
 da fenomenologia 
de um fantasma que se 
torna o seu próprio 
psicólogo. 

Ou será confidente?

Isolado
 e incompreensível
 é a sua forma de amar, 
e o seu universo de 
afetos é quem dita e 
define onde e como 
deve ele 
chorar!

O rigor do seu mundo
 em transe constrói
 referências privatizadas
 dos seus espaços 
internos para os  
futuros adventos profundos 
 dos seus pensamentos 
suprassensíveis.

AFUNDAM-SE!

A influenciar a 
possibilidade do seu 
voar que se expande
 em movimentos
 contemplativos de 
êxtases.

 Fundamentados
 e transcendentes em um 
espírito que se exercita 
nos espetáculos das 
suas vozes interior.

 Embriagadas das 
imensidades dos ruídos 
da calma do gosto do 
coração que se comprime,
 E ASSIM reanimar o fôlego 
que se dilata e age na 
expansão dos seus andares 
por sobre sua 
inocência.

MENTE-SE!

Tem-se um sentimento 
de expansão, e que 
gira, e não governado pelos 
os próprios sentidos, 
e desmaterializado do
 seu EU que se volta para 
os laços de seduções, e 
que são ligados a um 
corpo sem aplanações
 dos voos dirigidos.

Desligar ou estimular 
os contentamentos que se
 apegam a um vazio, e 
que vêm despojados, e que
 perturba a caminhada
 da identificação curiosa
 do ego na sua variante
 maior de crescimento
 da sua consciência, e 
que não cessa de chamar
 o seu primogênito
 amor... 

Por que também se tomba 
 a esfregar a própria 
carne toda colorida.

E O SEU BATOM SE FAZ 
ROMPIDO!
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Nada se vê...
 Mas tudo se sente 
nos abalos nus de 
embriaguezes de um 
coração medido pelos
 os doces prazeres.
  
A desfrutarem grandes 
descobertas de um 
universo privilegiado de informações das fruições
 e lições de todas 
as suas revelações.

Introspectivo 
é o acordo
 dos seus olhares nas
 suas viagens 
insólitas.

 A desencadearem um 
personagem que desenrola
 suas emoções desmontáveis,
 e inserem nelas as
 paisagens próprias do 
cenário de acidentes 
íntimos DOS SEUS AFAGOS, escasseando 
assim a sua última 
esperança na conclusão
 do seu veredicto de 
felicidade.

Volvem-se as suas 
vertigens e o cheiro 
do perfume no ar da sua
 ascensão é apenas
 uma vibratilidade de 
uma luz no súbito sangue
 de uma carne, e que se 
alarga e arranca os
 seus próprios olhos 
para sentir melhor o
 que é a 
ansiedade.

Estar
 perdido, e se deixar 
arrastar pelo o furação 
que brinca na palma 
da mão, alucinante e a
 despejar e perturbar
 o que vem a SORRIR
 no coração. 

Arrasta o vulcão, e 
sonoro um abismo 
alucinante de etéreos 
infindos dos diáfanos 
escuros.

 Súbitos fantoches
 a se mortalizarem em 
mortalhas, e o que 
perpassam nas suas
 faces distorcidas e 
torturadas, e que não 
se apaga no seu Âmago
 os seus enigmas.

SÃO SOMBRAS!
  
A escuridão do espelho 
que o seu EU não se 
mostra, e nos reflexos
 mórbidos da alma que
atrai quentes vapores
 das suas sensações
  se alargam.

Impressionam-se
 os gestos,
 aromas perdidos que 
se vergam nas ânsias 
dos seus lábios, cerceados
 por uma narina a
 exalar o seu translúcido alabastro nas postulações 
que fogem das analises
 de uma língua assexuada.

 O sutil e gentil das
 tardes das suas 
gargalhadas.
Mulher sonhando o amor 2
Preciso atravessar 
o meu destino e empurrar
 a escuridão de todos 
os meus sonhos, e assim
 pegar a corrente de
 um anjo para ornar
 o meu pescoço, e não 
mais me curvar diante
 de um torto fragmento
 sem intuição, e definitivo
 um sorriso ciciado nos
 lábios das correrias 
dos seus sabores.

A interação
 de um silêncio na
 madrugada fria da 
alma é inusitado, e a 
amizade do seu hálito 
quente com a confraternização adestrados dos desejos 
humano na plenitude
 da sua exuberância são ardentes.

POR QUE
 as imagens sensoriais 
de uma mulher faz piscar 
os belos olhos famintos.

É uma enganação!

Por que exótica é a 
adolescência de uma luz aventureira.

EXISTE?

 Fascinada 
pelas as cores vivas
 que se aplicam nas 
frutas caramelizadas dos
 sonhos, e onde a sua 
luminosidade é um 
sensorial embotado 
de uma autêntica
 busca das verdades.

Que belas sensações
 ensolaradas das 
excitações temperadas!

 A condensarem festivas a 
abundância da língua pelo
 o mapa dominador da sua 
fome!

Aflora o clímax da 
sagrada concepção da
 primeira estética do
 amor, e que tardio me
 fora amputada a sua
 SALVAÇÃO.

 A revelar
 as suas conferências dos 
atos de envolvimentos 
que a mim nunca 
chegaram.

 Mas a mim foram endereçados 
apenas as suas artes nas
 cartas por outro sentido 
do seu teórico e do seu 
sublime.

E que pelas as minhas
 mãos foram 
assinaladas.

Meu Deus! 
Eu não toquei em nada!

AMAR 
SÓ E POR MIM MESMO 
SER AMADO!

Marcante me foi o drama
 de uma vida superficial
 do prosaico vazio de
 um diagnóstico sem lógica,
 e o brilho falso de uma
 beleza que na opacidade de
 um sonho decorativo 
não suspendeu o meu 
quadro de ânimo na 
fecundação da
 alma.

Oh! 
Não chegou até a mim!

Que busca excitada dentro
 de um mar profundo 
de desgostos! 

Já não 
mais enxergo o método fluorescente para 
alcançar o alvo de um
 sonho da memória que se
 perdeu!

A dor é a capacidade 
criativa a provocar, 
e a também instigar 
“coisas” nunca antes 
enunciadas, e que nas 
análises das fantasias
 das suas extensões 
funcionam como álibis.

A transitarem profundas
 nas “cartas dos 
sentimentos”.
a MINHA ALMA É UMA 
ESCALA!

Norteio meu coração
 por que escrevo com as
 pontas das unhas cortantes
 para que ele saiba que 
estOU vivo, por que
 a musa que sobre ele 
dorme alicerça o brincar
 da minha língua dentro 
da boca, e a luz das 
suas criações me revela
 a fusão da subjetividade 
de um espírito 
a amaldiçoar 
o seu Éden.

Quem me faz levitar
 e tentar colher o alvo
 conduto da minha 
libertação, também me 
amaldiçoa, e exerce a 
sua auto avaliação, e 
prende a gota de 
refrigero para não 
chegar até a minha alma,
 e essa deve transitar
 vendida nos sinais de 
fumaças e nas mensagens
 dos sinos que sempre
 badalam nos seus 
domingos de 
salvações.

O TAL DIA DA GRAÇA!

O meu artigo é de luxo
 e vem do oriente 
guardado em tubos de
 madeiras, e registrados 
nos pergaminhos da 
posteridade, e 
artesanalmente trabalhados, confeccionados e 
enigmáticos para 
dividir cada epístolas 
e jamais serem
 reveladas DENTRO DAS MINHAS CARTAS.
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Desenrolar 
as fases da lua do 
meu amor, e dá um nó 
na ponta do seu vestido,
 e nos seus períodos
 de fenômenos deslumbrantes,
 e no ciclo da sua maior
 estação de gestação...

Ser 
viajante e mensageiro 
da sua consagração, e
 assim aplacar os ventos
 airosos dos seus 
lugares de formosuras, e 
onde habitam as suas
 orações de santidades,
 isso porque em todas elas 
estão as revelações
 das pregações de um 
SER bem 
amado.

Brincar 
com os devaneios,
 e no delineamento do seu autorretrato traçar 
linhas de sinuosidades, entrelaçar as suas 
névoas de desejos, 
entulhar e depois 
fazer engasgar o 
seu ARDOR balsâmico, e
que se julga neutralizado
 pela a resina que suscita ressureição das graças aromáticas das suas 
VERDADES.

Litúrgico 
é o corpo de uma amante 
a se envolver, 
esbater-se lentamente 
a face da alma que não
 mais se sustenta das 
passagens marcantes tão 
cheias de alucinações.

Jogo de uma memória
 nas brincadeiras que 
buscaM o pacto das 
construções teóricas 
dos agarro dos braços, 
os grandes pedaços de
 ardores que se 
desprendem dos afrescos
 dos prazeres na 
íntima confecção dos
 beijos desnudos, e todos 
nas suas peraltagens, 
e que se guarda o seu 
tempo na linha sequencial 
dos seus devaneios.

Olhares sensitivos 
com cintilação brilhante
 dentro de uma canção
 que ventila, ligada a
 uma voz que faz romper 
lábios molhados, e com
 gota de amor que 
espreita movente a pele 
e corpo, e que se aproxima
 diante do seu êxtase 
a preparar o seu 
bailado de olhos 
fechados.

Oh!
 Sirvo-me mais e mais 
do seu prazer!

Do seu gosto elevado
 que agrada, e nele 
apanho o meu prazer, 
e sigo seus olhos 
convidativos, e ainda
verto neles o mais suave 
vinho fresco engarrafado
 dentro da sua língua
 que é a amante que 
vive escondida, tonteado
 pelo o prazer, ânimos 
que escorrem pelos o 
banho das pálpebras a 
capturarem fixas o gozo, 
o efeito deslocado a se 
encher dos sonhos de um 
moço.

 Lufadas enlouquecidas
 de doces desenfreados
 a se lançarem 
maravilhosamente, 
pendentes, palpitantes 
no vento oscilante que
 tremula centenas de 
delicias díspares
 tão iluminadas, clareadas
 a se soltarem todas das suas
 asas.

Olhar 
a veneração da
 dualidade presente e
 atuante nos instantes 
em que as suas obras 
decorativas se abrem, 
e assim se expandirem, e 
juntos, a sua intuição e
 os seus temas de 
alegrias a compôr a 
transição das suas 
formas, em uma 
gargantilha latente de
 desejos pelo o seu corpo
 desnudo e sensual.

 Um vórtice infinito de
 energias acaloradas que
 acatam as pressões e impulsionam suas 
opções nas ações de 
liberdades.

Oh! 
E fisgado e riscado 
e ainda efetivo uma 
miragem voraz de 
insaciabilidade hipnótica,
 e que é responsável de 
imediato na sua eficaz de devoração na transmutação
da sua herança.

 Um ínfimo espontâneo
 de furor que louva 
delírios estranhos nas
 atrações do  
endeusamento de 
entusiasmo do seu 
corpo.
  
A sua alma
 no luminoso impulso
 de um Eros, e onde nos seus
 órgãos se evoluem a 
detecção dos aglomerados sensíveis e complexos 
das mutações dos 
sentimentos que 
transitam cheios de 
ardências.

Uma força de combinações
 magnas e mágicas nas
 paixões de persuasões 
de uma alma.

E hoje devo
 engolir a pílula que me
 fará dormir sem nenhuma 
gotícula de água.

Pois com a 
boca seca a língua
 anseia morrer 
afogada.



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 01/03/2015

21:03

Ufa!
AI E AI! 
Injecção maluca!