sábado, 1 de fevereiro de 2020

A SAUDADE DO AMOR




SAUDADE DO AMOR
Os desejos ardentes na via espessa 
dos beijos.

 Pois nos cantares da predileção 
absoluta dos seus gozos, eis que as viagens são contínuas. É um prelúdio intenso ao sentimento onde seu corpo com a sua luz coabitam nos passeios das memórias, e bem onde os olhos ofuscam e choram com o seu êxtase arrebatador dentro da saudade do seu amor.

Um vínculo de ligação que peregrina
 no absoluto olhar onde gera a submissão, porque se ver e rever as mais belas imagens que foram geradas no fundo do coração, e quando olhei a sua face, eis que um olhar se voltou para mim com forma de uma bela paisagem sem anomalia e uma marca de amizade.

- Amizade?

Deixa-me te amar!

Incendiado gesto onde a matéria
 íntima do seu labor transita próspera no eco da voz do seu encanto. As suas verdades dilatadas afluem às tardes de sonolência nas águas saudosas da sua vontade.

Oh, que bela reconstrução 
aligeira do amor que me deixa amar o seu infinitésimo! A sua ciência sem amargura e seu enorme pensamento que figura no topo exato dos olhos sem amargura! 

Aperceba-me e não me exclua das
 belas tulipas que enfeitam o jardim da beleza dos teus altares, pois bem-acabadas, deslumbrantes e rutilantes são as tuas pupilas com suas formas perfeitas onde nas escadas da minha conquista tens o degrau mais alto. Revestida purpúrea luz nas minhas lágrimas mais profundas de felicidade. Chama molhada de um desejo onde desço no seu fulgor, e dos seus lábios de ânsias lhe roubo um beijo.  

E como dura entre os pensamentos 
e a vontade o afã de te ver sempre bem encantada! Duração perpétua de quem por ti sempre é apaixonado!

Meu peito nunca te diz “Adeus”! 

Estou contigo e não me vês, 
e sempre gelo as veias quando penso na mulher amada! Entrego a ti a minha alma, um rio que dentro de ti deságua, balbucio e te espio triturando os dentes nas noites doces de calma.

- É verdade! E verdade!


Encantações e poemas que 
sempre faço aos cantares doce onde “EU me entrego de Corpo Alma...”.
O amar infinito e perfeito 
de quem se deita com suas belas candeias e ilumina o peito da misericórdia, e o artífice da sua morada celebra o outro candelabro de ouro e a olhar o seu Colibri que muito o rodeia.

Um emaranhado de desejos que
 nunca será pó, e também nunca nada, e sim, fantasias enroladas na cintilância do coração que tanto espera, e que nas suas orações sempre prosperam e esperam o Jardim com seus rastros adocicados, brandos perfumes que se alastram e fluem nas lembranças de um enamorado.

A altura que sua a pele no labioso 
ofício do amor. O fulgor que se sente ao tocar o sentimento, e veemente se repete o trânsito da sua passagem que nos eleva ao êxtase docilmente.

Quero ser livre e abocanhar 
o vívido adoçar da tua língua, a tempestade dos teus olhos, pois junto à minha boca estão os teus lábios, o nascer magnânimo do teu hálito, e assim sei que posso tocá-los.

- Sonho em beijá-la!

Um adorno pontilhado pelas 
as tuas lembranças na minha mente arde. E assim voando pelas as reminiscências existe um alado pássaro, e os seus açoites trazem marcas das carícias que não se ausentam e se pintam no belo estandarte.

É a arte! É a arte!

O labirinto e o grito em todo o seu infinito!

O caracol de mimos que se 
introduzem no livre-arbítrio da vontade! A avidez do fogo de palavras com um “eu te amo” a seduzir o fôlego da gente. A ferocidade de um amante que tanto aclama pelo o seu nome. Improvisos nos pulsos dos gritos ainda com seus códices de sorrisos. Pois se pendura nas asas dos alaridos a graça da vertigem do perfume que ficou no teu vestido.

Oh, doce cheiro que eleva a alma!
A estase do amor em mim quando eu te vejo!
Mordo os meus próprios beijos!
Desato-me do meu enfado!
E nunca mais me acho!



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília,01/02/2020
20:28