O
INSTINTO
DE UMA
DOR
Prever
um conceito
na continuação do método de um
grito, e que acrescenta ao seu eco
grito, e que acrescenta ao seu eco
exterior, e por dentro de um corpo uma
falsa bonança.
falsa bonança.
E na sua criação
perfeita o rubor de um medo que
se torna ele mesmo
atônico dentro
da boca, e que inicia o seu manifesto
pleno a exprimir a
última tese
do seu ardor.
Um
crânio
que gera um cérebro de lama, ou a
lama no crânio a ranger gargalhadas
de
um vazio pisado e cheio de planos
fúlgidos, e iluminado no mal formidável
dos
seus rastros pelo o coração sem
alma?
alma?
Estar
em movimento
e penetrar bem associado os lugares
antagônicos das alegrias, e assim
exprimir
susceptível a corporação de uma dor, e
com criações das fertilidades de
que o
êxtase depois virá na Olímpica imersão
de um órgão desenvolvido para
chorar.
Ó
criações de grandezas!
É onde nos galhos da sua árvore o
- menor -
contrito
verte suas lágrimas,
pois a sua porta se abre para fora do
seu mundo, e esse ensina a chorar.
Esbarrar
nos sonhos
martirizados e despojados de alarmes
de sensibilidades, e cortar as
suas asas
voadoras, e na vertigem da sua
queda viver o infortúnio dos seus
malogros.
Aniquila-me
o ardor
de um soluço e a existência do seu
Uma partitura trágica
de um soluço e a existência do seu
terrível é um animal obscuro que
se afeiçoa ao cotidiano hábito das
lágrimas, e que essas se desgastam dentro
de um
coração solitário, e o peso
do seu sal sempre anuncia uma
tempestade.
Uma partitura trágica
de uma música que se envergonha
com a precipitação do seu
baixo
timbre, e não mostra a revelação do
lírico engajado dos seus ideias de
beleza!
Ouçam!
Ouçam o borbulhar do medo na sua
metade e a morrer na intensidade dos
seus
ensejos!
Rodeiam colhidos
os espasmos dos devaneios nas camadas
bêbadas das
fantasias dos desejos.
E o íntimo olha e fala:
-
Eu tenho tanto medo!
Uma
voz
que se abre dentro de um rochedo,
e com sua boca invisível que impede
os
beijos nas formas doces dos
seus conteúdos, e sem acesos as luzes
cintilantes dos seus andejos.
As fricções
As fricções
dos fios de impactos dos seus lábios
na vitalidade infinita do ambiente
perscrutador do seu hálito que move
os
poemas, e que excitam o jogo homenageado
dos seus versos doces na atração da
sua
imagem com ressonâncias dos
seus sabores.
Ó sono vacilante que carrega o
chão que
sustenta os meus
pés!
pés!
Calejado
e expressivo
é o silencio que projeta o que contém
os seus dramas nas criações
dos desenhos
da sua face, e as direções dos seus lugares
de descansos já estão
habitados por
objetos sem formas e com suas tensões
e coalizões de palavras
fúteis.
É TÃO VAZIO!
É TÃO VAZIO!
-
Deixe-me!
A tua escritura
mina dos meus dedos, e o seu fonético
estar nos meus olhos.
Porque insólitas
são as palavras que se calam e as suas
aliterações não se
movem... Apenas desenham
o nome de quem por ti tanto
chama.
Rompem-se
as celebrações do amor e o defensor
do seu maior tema se cerra apenas em
um frontispício
de um livro de dores, e
com suas expressões poéticas dos amores.
MUITAS GRAVURAS e um só título:
MUITAS GRAVURAS e um só título:
lágrimas.
Por
que te ocupas
com os espaços imaginários dos meus
pensamentos?
Os rituais
do meu descanso não estão à mostra
e
o lugar de emanação da minha paz se
oculta nas asas que são pictóricas diante dos
teus olhos!
- Deixe-me ouvir!
As tuas dominações
dispersas na mística alma
humana!
Por que o
que falta nos teus quadros
é a credibilidade!
E essencial é o
estabelecimento de uma ordem
coerente nos contextos das paisagens
dos teus sinais, pois em ti são idênticos
os teóricos temas dos teus pensamentos
que se entrelaçam e faz morrer
a tua consciência.
- Deixe-me ouvir!
As tuas dominações
dispersas na mística alma
humana!
Por que o
que falta nos teus quadros
é a credibilidade!
E essencial é o
estabelecimento de uma ordem
coerente nos contextos das paisagens
dos teus sinais, pois em ti são idênticos
os teóricos temas dos teus pensamentos
que se entrelaçam e faz morrer
a tua consciência.
Contempla-te
os teus
próprios elogios, porque o teu cordeirinho
berra enquanto tua hiena o
cerca, e na
abundância copiosa dos teus deleites...
Pinta-te
os olhos, e na província da sua
beleza
eles te devoram e seguem todos os dias
a contar sua repetida história!
As
tuas interfaces que se
friccionam com os riscos de expressões
das suas maldades, e fazem
deslocarem
grandes variedades de lágrimas, e a
sonoridade dos teus sentidos
deixa o
corpo atônico pela a produção do sal.
Canta
secreto
e diferente a volúpia dentro de uma
ânsia que se derrama.
Ínfima raiz
hedionda de um germe que propicia
a sua sombra.
As suas maldições
que torcem e
afrontam.
Pois a Geena espera bebendo na
sua festa o instrumento que
corta e
sangra.
Estranhos gritos
que perambulam na boca e que no
coração se levantam.
E
as suas grandes dores se
apanham.
Ouve!
Ouve o fervor sublime de um anjo
que se ajoelha flechado e amarrado por
uma corda de sentimentos!
Esgotado,
mas radiante, e um sinal na sua fronte
de descanso!
Olhares
que leem sentidos reprimidos e
palavras que pulsam vivas!
Ouve!
Ouve o fervor sublime de um anjo
que se ajoelha flechado e amarrado por
uma corda de sentimentos!
Esgotado,
mas radiante, e um sinal na sua fronte
de descanso!
Olhares
que leem sentidos reprimidos e
palavras que pulsam vivas!
Quem
arranca o seu
coração?
Bendito
o óleo do sacramento das
delícias!
Por que
o pão da sua dor é o oásis da sua
inocência,
e o seu fogo da divina providência
sempre brilhará no seu
sempre brilhará no seu
silêncio!
Os
efeitos
acelerados e cristalinos da ascensão de
uma nova bela dádiva lhe será
acrescentado,
e na sua face... Quem sabe!
Estará escrito:
VIVA
A FELICIDADE!
Não chores porque hoje é teu aniversário!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 12/09/2015
22:10
Não chores porque hoje é teu aniversário!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 12/09/2015
22:10