quinta-feira, 25 de abril de 2013

AOS CEGOS

“A alma que não se liga

nas vibrações de um coração.

E do seu céu troveja a violência,

cegando-o,

e assim

ocultando

as intensidades de belezas e

movimentos

do seu espírito”.

Eu acesso todas as suas

obras e capto cada movimento.

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CORAÇÃO,

ENTRAR

nele e recolher doces flores

em um senso imponente, e com o destemor pela a

transcrição despojada e majestosa, e de grande valimento

de riqueza íntima que são descobertas, e ainda com

aparências vivas de toques sensíveis para fazer brotar

o sentimento, pois como o sol aquece a remanescente

aurora que vem vinda às vésperas dos meus olhares

que se fecham e depois se abrem para beber o seu glamour, e na lição

do seu fluir salto os obstáculos e caminho

prazerosamente para o reencontro de um

novo recomeço.

Há uma luz de fermentação dentro de um contrato

de fidelidade que não se esgota, e a ciência do seu

percurso se aprofunda nos movimentos que auspiciam

as ideais que serão levadas para a concretização

dos seus atos.

Mundos sucedem e encadeia a vida que surge no

espontâneo do Ser, e eu recebo do meu coração o

direito de comandar por dentro dele o seu infinitíssimo

de sensações, e na sensibilidade dos seus impulsos

puder achar um toque meigo para fazer caminhar a alma

que estar em repouso, e o lugar conveniente da sua

matéria é na reunião dos signos, gestos e reflexões

articuladas que têm a dinâmica de movimentar os

sonhos e suscitar noções notáveis de atos e fruições

nas mutações súbitas dos seus olhares e dos seus altos

vôos traçados por dentro de si mesmo.

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AOS CEGOS

Que não sentem o cheiro! 

Que não transferem para o corpo a transação de um

perfume cheio de sensibilidade viva e com potências

de ações súbitas, e uma fermentação tresloucada

pela a forma do nascer do vivo íntimo, e que atuante

se passa de um estado ao outro em busca do sublime.

É o mecanismo do gênio criador de tais impulsos

e reações interligadas pelas as constantes escutas

do sensível que cria uma liberdade de voar por

cada espaço e interior de beleza

do seu espírito ardente.

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AOS CEGOS

Que não ouves! 

Pois os sonhos não são loucuras, e sim, razões?

Onde nascem os olhos dos teus pensamentos e

os seus invisíveis que faz brotar no espírito o

lugar saudável entre dormências, diálogos e

monólogos que se agitam nas hipóteses e teorias

que são observadas pelas as idéias de um mundo

de duração infinita, e dos adentro dos seus

siderais que faz as focagens dos sonhos que

alimenta a célebre fantasia que atiça vida

nos amanhãs da existência?

Onde está a tua visão? 

Oculta dos teus olhares as temporalidades que

alteram as pupilas dos olhos?

A divina liberdade dos movimentos que não se

aquietam, e na sua marcha insistem na sua

evolução de ritmos ardentes e progressos que

enchem a alma crescente de intenso brilho

estrelado que se move no íntimo, e na sua sede

grandiosa de respirações transportam os hinos

do novo corpo revestido e brilhante que se volta

para o sol susceptíveis de intensos risos, ofuscando

os feixes de luzes de júbilos, inundando a face

de brancura de louvores em saudações de perfumes

que saúdam , esperam e se agitam nas substâncias

do esplendor do vivo.

Acorda-te, pois a constância dos estímulos é

excetiva do divino coração que incendeia a

instrumentalidade da candeia viva que se

volta para o teu Ser, e em suas mãos se abre o

oferecer das fragrâncias devotadas de

esperanças de labores sensatos para procriarem

novas luzes celestiais.

A febre da luxuria sedenta esvazia o teu azeite?

Cai a gota de volúpia e o punhal é triunfante

diante dos teus olhos, e os consolos não enchem

os teus seios porque não sabe sugar o seu leite.

Ou quando suga morde os teus dentes o peito?

Não ouves as tempestades de aflições e o terror

do Teu-Eu-Contigo, pois ávidos são os jardins

que cristalizam as gotas das tuas lágrimas para

que elas possam explodir no avivamento do teu

espírito quando a ti se dirigires e abrir os teus

cegos olhos.

Jorrarão lágrimas e nelas transitarão o remido

santo do teu coração que coroará os cânticos

da tua boca, e novamente em movimento, a

misericórdia dos renovos cheios de suplícios

veementes serão ajeitados, e o fôlego do refrigelo

do teu corpo se arrepiará em um ato de

comunicação, é que foi aberta a fresta dos teus

olhares saudosamente trazendo visão.

Não vê que o estéril abala as fissurações de

esplendor! Estremece e palpita o fogo que

não se escota por amor ao teu espírito?

Por que esmaga as flores inocentes nas tuas

mãos e mata as suas raízes, afundando o seu

néctar nos ruídos sufocantes do teu silêncio?

Ardem rastros de olhares e o lume planta o choro

desbotado no altar, e um algoz recôndito olha o

lago cavado no teu peito, e a sua canção

desvaliada se inclina para contemplar os beijos

frios dos teus lábios.

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AOS CEGOS

Que não sentem o gosto!

Que não atinge o transe e se calam entrelaçados,

e não resgatam o clímax de uns lábios úmidos, e

no seu arrebatamento místico, e dentro de

um coração que tem sede de emoções, e também

na reunião das almas e dos fôlegos pela a

lâmpada do espírito, e ainda nas suas formas

captadas que se misturam nas expressões

vibrantes não percebem os sussurros que falam:

“Eu vivo as imagens e os sons nas expressões que

transitam em cada sulco da minha face.”

“O ar das alturas da sua matéria sensata, e dos

sonhos que voam na atração pela a razão do

fogo emotivo e digno de apupos. Por que dos

meus olhos não lhes caem às luzes, e o seu

ardor faz voar a minha própria alma dentro

dos seus licores”.

Não existe dentro de ti a fascinação para

segurar o teu coração?

E a perfeição da sua função vegeta entre

oscilações despercebidas dos teus olhos que

se perdem na imensidão da solidão!

Teus nervos só inflamam sombras convulsivas

que te corroí, e doente o teu leito em chamas,

entre mendigos suores e cinzas que cegam

teus olhos, e os laços são desligados dos afetos

que tombam ao chão e que se derrama o vivo

dos beijos que escorrem na úmida

pele sem emoções!

Não bebe o teu vinho? E o réptil profano

silenciosamente com artimanhas... O áspide

que se empina e tranca com chave ardente

as luzes dos teus olhos, e dos teus braços te

rouba a alegria e apalpa o correr do vivo

que vira réstia de amargura.

Por que não navega nas manhãs das estrelas?

No fogo coroado de luzes que se juntam as

tochas das ânsias dos teus sonhos? Por que

não as faz plainar no trono coroado da tua

face o seu bálsamo, fazendo consumir na tua

boca os belos sorrisos?

Oh! Esfria o egoísmo do teu palácio altivo, e

coroa o abrir das tuas pálpebras a olhar o

rosto um do outro e se deliciar com

o seu resplendor.

Eleva os teus olhos e o extinto da essência

voltará e fará soltar teus gritos presos!

Os clarões que choram teus olhos voejarão

assas que se entrelaçarão nas multidões das

fontes que serão levados para o mar

das tuas paixões doces e sensatas.

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AOS CEGOS

Que não treme diante do AMOR 

A residência dos teus sentidos é um universo de

manifestações, e a sua natureza cria o sublime, e

a sua resistência proverá das ações do teu

coração com os luminares dentro dos teus olhos

que liga a força atuante do teu espírito com a

vibração dos teus sentimentos.

Sinta as cenas ideais. Rir e chorar de felicidade

e sonhar no veio do seio que se rompe nas noites

das idas das aventuras do rubor pela a face, e no

renovo do amor que afoga o coração em doces

atrativos e enleios eloquentes de alegrias e

beijos delirantes.

Enchei de vinho os correres da vida nos sonhos

esplêndidos que vagueiam nas preces dos

lábios e nos fogos coroados das auréolas dos

desejos , infiltrando-se neles os bravos gritos

de ardências , servindo a refeição que se

senta diante de ti e enche as tuas entranhas de glórias e

silvos de pedaços de ares doces que entram

pelas as tuas narinas e aquietam teus olhos,

e do seu lago ardente,

sirva da sua boca efervescente e guarde o

seu nutrir para circuncidar as formas da tua

língua, e o seu brilho de sagacidade no

momento que possa abrir os teus olhos e

ondular o descanso da tua alma cativa que

te olhará e sorrirá por tê-lo outra

vez nos seus braços.

Por que a mágoa é a última gota que se deve

beber, e ela alterna o gosto do amor e

instrui a reviver a dor.

Não recue o teu espírito pelo o derramar

ardente da bebida que sonda o teu coração

e enche as memórias da tua vontade, fluindo

a fronte arrebatada, e nela os olhares que

voltam para as luzes dos teus primeiros

e plenos sentimentos maravilhosos.

Toma o teu manso sono e louve a ação do seu

mundo estonteante, pois os seus atos

completarão a ceia do teu banquete, e a

formosura do encanto tornará habitar e

agradar aquilo que não cessa

pelo o seu interior:

As batidas de clamores de um coração

humano que te sonda

e se lança nos teus flagelos errantes, em

orbitais que exalam centelhas fumegantes

pelo o teu interior que se diz humano.

E o coração morre para te salvar!

Como?

Olha-te e descubra o ANJO que te

sonda e voa para

a paisagem da

glória dos teus olhos!

 

 

 

Carlos Alberto

albertoesolrac

silêncioelágrimas

 

Brasília, 25/04/2013

21:10

MALQUE me visitou e traçou seus voos para mim.

Será Malque que “eu” voarei ao eterno retorno?

 

 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

CORAÇÃO SECRETO

Então quem eu sou?

Eu sou ele,

Ou ele será eu?

Desconhecido é o coração

que sonha com as insolências

que flamam as estações sedutoras da sua pele. E um êxtase

de ofertas espreitam a sua presa e nela se infiltra o seu coração

secreto.

Alias,

porque pedem os olhos o cortejo do lobo que o

adormece? Acha-se, por acaso, hospedado nele a luz que vira

breu e braços que viram garras?

A mariposa se assa nos feixes de chamas sagazes, e o calor da luz

nem sente o seu debater pela a sobrevivência. 

Ah! Fala o coração secreto:

“Eu vou te possuir e ser as luzes das tuas fantasias”.

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Coabita nele o “ALGO”, e os seus “EFEITOS”, efetuam uma

fusão de desejos e sonhos na conclusividade objetiva de uma

alma que aprende abranger o dinamismo do momento

que especula

os dons celestiais no temporal do seu coração.

A MINHA ESCOLHA É DE RISCO,

mas a minha vontade precisa ser

concluída, mesmo que seja as margens dos sonhos,

porque a indeterminabilidade de uma vida sem brilho não

pode me privar da

escolha de um elemento único para se justificar se

por acaso eu

sou ou não

REAL.

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O meu caráter não é abstrato, e a teoria das doutrinas das

essências das “coisas” no meu ser não são primárias, por que

transcendente é a metafísica que se move no meu espírito, e o

expressar da sua boca vem em grandes gemidos inexprimíveis.

Devo arriscar-me a produzir um sentido mais elevado, e na minha

consciência buscar a mim mesmo como salvador do meu “EU”

para suportar os enfados desta existência.

Eu não posso abarcar a vida externa com as minhas mãos e nela

colocar os diademas de ouro puro sem a mistura das partículas

de ferro. Devo me manter fixo a olhar o espelho, e diante dele

tremer, porque uma caricatura ri do amor romântico, e capta

do seu esconderijo o instante que o meu coração se fecha para

viver errante, submetendo-se apenas os seus raios absortos nos

períodos de prazeres, onde a sua senha é apenas um olhar de

convite e que é aceito pela a paixão da SEDUTORA que exige

e exibe os seus beijos transitórios e de variadas traduções por

todos os gostos, afinal o temporal é infinito, e a síntese da sua

necessidade é a liberdade dos prazeres para ser ouvido e falado

pelas as bocas ardentes que sentem grande sede.

Enquanto isso eu me toco e faço calar a pele.

OU ENTÃO A PELE…

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E os seus segredos?

Guardamos-vos para fazer mais delirantes os sorrisos da

nossa face. É o manjar de sermos eternamente grandes diante

de outros olhares. Por que

Ao nascer se abrem os olhos, e eis que também nasce o

mundo, e

ele fere os olhos, ou então cegamo-nos e ferimos a vida do

mundo.

Esplêndido é o meu espelho que esconde a aliança que trago

no dedo ANELAR para mostrar o BEM esculpido. O BOM ornado

da beleza do seu coração que se alegra com a luva que esconde o

seu ANEL, modificando assim, o vivo, o loquaz inocente que conhece

(bravo!)

o amor que se leva para uma imobilidade de prazeres de

MÚLTIPLAS PROMESSAS para despir o MODIFICADOR sensato

do amor ímpar que bebe o prazer em tragos mastigáveis.

Entro no meu casulo e depois saio fora como crisálida, pois

preciso me alimentar do mel, e mesmo que tenha que estrangular a rainha da sua colmeia eu preciso viver.

Será que o homem dentro de mim será capaz de me deter?

Insaciáveis são as discursões agitadas do duplo coração:

um de caráter obscuro e cheio de armadilhas, e o outro tão doce

e ingênuo que acredita no consulado divino do amor. Na

providência de uma proscrição de um reinado que se inclina para

o divino. O sensato nos desígnios que ainda reside em um

espírito que organiza, ao pisar o seu fôlego, explorando cada

suspirar da sua existência. O cerne da sua beleza que flutua no

recôndito do seu “ÂMAGO”.

Será preciso fazer uma exumação do coração e procurar saber

onde ficou perdido o legado da sua inocência?

Quem devo seguir?

O meu coração ingênuo?

Ou o meu coração secreto que é mais

forte e

ESTONTEANTEMENTE CHEIO DE

DESEJOS E COM LUZES

QUE SE SUBDVIDEM EM

PARTÍCULAS DE PRAZERES.

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Há um FLASK de radiação no coração enganador.

Compreende manchas invisíveis na sua superfície, e sempre

vem à tona depois os seus raios sujos com a ejeção

magnetizadas de explosões nocivas ao espírito, e nas

tempestades das suas perturbações sufoca o coração ingênuo,

sobressaindo-se o mais forte que se dirige para a atmosfera

externa dos olhos e mancha as partículas BELAS que são

expulsas em grandes alaridos, sufocando o coração ingênuo.

Quem medirá o meu coração e qual será o seu tamanho?

Ele será maior do que a minha língua?

Do que os

pensamentos e sentimentos?

Quem poderá interromper as suas correntes de induções e o

tornar apenas seus efeitos menos intensos e verdadeiros?

Será que assim eu o sou?

E o meu coração ingênuo que coabita com as verdades

supremas da beleza humana está morrendo? Conseguirá recusar

o convite do coração secreto?

E vêm dos seus olhares, à luz dos dias, o INJETADOR

viciado que brincam com as papoulas e respiram o ópio da sua

dependência, e seus olhares se fixam nas HISTÓRIAS

INCONSTANTES da sua alma sem possibilidades dos voos cheios

de belezas.

Eu entreguei a ela um coração puro e reto! E reproduzi dentro

dele as belas imagens exemplares e celestiais de uma candura

suave e doce!

Que belo fantasma assusta a imaginação, e imperceptíveis são

suas paixões renascidas das gradações dos falsos entusiasmos

e do bizarro mostrar da sua língua enganosa, e que arrasta consigo

o alvorecer de uma luz que na sua inocência se mostra sem

um guia para a sua compreensão?

Meu coração ingênuo não pode morrer e nem se deixar

ofender pelas as deidades humanas.

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E lá vêm os cultos na aurora oculta da noite e são

assustadores na face. Derrubando o sublime ambiente do

suave, por que eu sinto no ar a prenuncia dos declínios

desviados e cheios de entraves. Banindo das festas da minha

inocência a sua vontade, pois frágil é o coração que escuta e

que ordena a sua embriagues. O sangue que se derrama

nos gritos desgrenhados da cólera dos seus sentidos pela a

existência inconstante de uma raíz profana, transformando

o confidente pensamento em abandono no entardecer dos

seus suspiros que instigam o seu passado, e nas ondas

arfantes dos seus gemidos recordam dos sonhos ardentes,

flutuando à deriva nos diáfanos hálitos cheios de saudades.

A alma reside nos restantes dos trapos da minha pele e faz

cair o ídolo das suas ensopadas lágrimas. Escuto-o, mas não

executo os golpes do guerreiro dócil que me chama para ir ao

seu mundo de delícias!

Ou por acaso devo ouvi-lo e dentro do meu coração tocar

o meu outro coração secreto? 

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- Ora,

Torna-te evidente dentro de mim, e cubra a tua parte

ingênua, avançando nas multidões das deprecações defeituosas

que alimenta a fome do homem, porque as mulheres dos meus

olhos geram filhas e elas precisam ser trespassadas pelas

as mentiras humanas. Vem comigo, pois a fortuna de todos

os detalhes do orgasmo do corpo a ti será mostrado, e a sua

singularidade é única: CONSUMIR… Por que o corpo sente

fome e a alma necessita de um coração que sufoque o outro

e o leve aos desvios doces da vida.

Qual o teu ponto fraco? 

Onde a tua habitação se fixa coração ingênuo? Nos olhos?

Na boca ou ouvidos? Onde se oculta o signatário copiado

da sua mola propulsora que pinta seus atos que não advém

do grande sentido exato de um espírito? Observa-me e sem

me ofender revelas em qual lado está alocado o meu secreto

coração? Pois as suas obras são despercebidas do meu coração

ingênuo, e assassinado está o monarca que me ungiu como

imperador das formas sombrias das suas violentas reações!

Tenho que prender e depois soltar o criminoso coração

ingênuo que não me deixas viver! Essas suas dissensões

derrota o meu coração secreto, aprisionando-o a não ir para

a luz para não ser percebido os males que são bons a sua alma.

Clemência!

Clemência ao coração que não é ingênuo, e morte

a sua outra metade que não permites que eu ouse nos meus

pecados e nem veja meus olhares mentirosos infiltrado na

santidade sem me acusar!

As festas das lâmpadas estão postas e diante dos meus

olhares só desejos. Admita que eu te vença, e a parte

sombria da minha metade prevalece sobre ti! Admita que

essa fusão será completa quando a mim estenderes as tuas

mãos e mostrar os ferimentos da futura congregação de

ardores. A minha vitória será concluída quando ungires na

tua face o símbolo do meu tormento.

Eis que te preparo

uma nova morada cheia de desejos que faz frangir o

teu semblante com sulcos brilhosos de prazeres, como se

derramasse mel por todo o teu corpo.

Está perdido o teu coração ingênuo e dele eu rio!

Cultivas ainda nele seus encantamentos?

Pois sou também a causa dos teus rudes lamentos, por que

me queres, mas logo depois te retrai.

E eu não sou para ti um sonho vazio!

Por que grandioso é tê-lo ao meu lado

E eu sei que vivo em ti e existo

Sei que para ti consisto

Em um sonho doce não amado!

Ah, eu estou do teu outro lado e isso consiste,

Ouvir teu choro, gemer e teu gritar.

Os outros para ti não existe sou eu o vivo!

Fico cultivando teus encantos

Afinal o belo que ainda existe

É amar e fazer crescer o lado sombrio tanto e tanto.

Vem viver o teu outro lado,

ó coração ingênuo! E fita

abruptamente as sementes das plumas que fazem voar os

perfumes! Ganhar alturas e viver no ardor do odor que

nunca finda na imensa vida que convida.

Está de dieta?

O teu regime imperial não abre os teus instintos

e nem age na tua boca?

A mulher se movimenta e cria

grandes oráculos de ardores nos seus olhares, e produzem

o arrastar das suas línguas no céu da providência do seu gosto,

e por toda as direções só louvores providenciais para forçar

a tua entrega.

Não me culpe coração ingênuo! Sei que

tremes nos susceptíveis e sensíveis pontos orgásticos que

te toca a carne!

Receba as ordens e o ensino da sacerdotisa

que se veste de branco para manchar com uma nódoa

de prazer a sua veste, pois ela estar afoita e quer se

submeter ao mar de razões nas circunscrições que cismam

pela a tua demora.

Por acaso é violenta a dor de usurpação

da tua alma?

Estabelece o teu lado boreal, pois toda a

tua região de anjos cairão estonteados pela a tua alma vencida.

Por acaso a mulher das tuas fontes enterra vivo o teu coração

e censura os atos ardentes do teu coração ingênuo que

quer se apresentar ao teu coração secreto com ardências

e grandes guardadores de fantasias?

Ora, a amazona percebe a inquietação do teu cavalo e

sobre ele um homem dividido ainda respeitando um governo

que massacra os seus desejos e o impedes que vá a fora

com a sua carne! O religioso politico dos teus costumes

mente para ti e a calamidade da colheita começa a se perder

nos campos. Colhas as várias espécies de perfumes,

por que eles são eloquentes e amenos e produzem na

boca o excesso de saliva de mel. Abandona a tua natureza

que se diz santa e venha ceifar a farra dos PRAZERES que

nascem continuamente pelos os vales e esperam serem

alcançados. Basta olhá-las e acenar, assim eles vêm e se

entregam e depois se fingem outras vezes

seres de santidades.

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Quem agora fala comigo?

Soltar o ideal e deixar fugir o anjo que aflora o belo?

Nas graças entorpecidas de um céu que se abre com o

grácil Deus fascinante! Suprível nos seus símbolos puros

que me coloca na boca? Silenciar a suave voz que me dirige

e me arremessa um pranto suave de perfume por cuidar

das flores do seu jardim? A aurora graciosa que vem e

ouves a voz pura do meu espírito e os voos lúcidos e

fascinantes? Sem cessar na sua obra a graça divina entre

castiçais que faz sair o sol da minha vigilância, evaporando

os perfumes que me enleia a alma purificando o

puro sangue?

POIS,

A luz do sentimento me vem sorrindo

E dorme no meu berço de amor

É a mais linda de todas as flores

Um puro botão de rosa que me olha pedindo

E pego nos seus braços genuínos

Enlaço o seu aroma e vejo o seu mimo

São pétalas que se abrem sorrindo

Anjo meigo de gestos e cantar se abrindo

É a pura substância perfumosa

É um sonho que pulsa dormindo

Tem nos seus olhares maravilhosos

Odores que fluem o seu ninho

É mais linda, e nos meus abraços,

Céus! Que viço e bela sacrossanta!

Uma estrela que nos seus laços

Reflete o bálsamo ditoso e santo!

Nela me enlaço e sinto cada detalhe do seu coração

e dos seus dons diferentes, e ela sente também aquilo

que o meu coração sente! A minha ninfa alça seus voos

e dentro da minha boca abre o seu frasco de delícias

perfumosas, inebriantes ares cheios de vertigens, ungido

as bordas dos meus lábios com o seu batom, e no vórtice

da sua língua me estende o seu tapete cravejados de

pérolas para que eu morda uma a uma escolhendo a mais

perfeita para ornar o meu pescoço e soltar meus

urros de prazer!

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Eu recolho as mais belas palavras do seu olhar puro!

Eu vivo para amar e não posso viver com a ausência

do seu amor, senão como sentirei o meu coração ingênuo

a palpitar tão doce? Suas ondas fortes transformam a

minha alma, e daqui a alguns períodos quero me

aproximar dele e falar:

Aprendi a voar contigo e tenho os teus mesmos sinais.

O sensível da tua arte eu sinto no espírito. Eis que me

tornei o teu quadro com as tuas pinturas e as

tuas músicas.

Brindo a mim mesmo com a sublimação da tua juventude

que é eterna. Um sol contínuo que sempre deixa

o coração

ingênuo em festa. A dádiva de ânimo que agarra o corpo

e o embala no seu vigor dourado!

Por que tosto é o êxtase místico da erótica sexual que

arranca o império do coração ingênuo e o leva para os

anseios de uma alma que só chora!

Devo embelezar-me por momentos ou viver a vida toda

ornado no luxo elegante dos encantos das emoções que

exploram as cenas sublimes do meu coração ingênuo

e os levam um imperioso mundo de atrativos celestiais?

Seria doce a agonia dos desejos entre respirações

desenfreadas e num crescente ambiente onde jazem

corações secretos mortos?

Pois o opulento luxo só inclui a sua carne e os seus

sapatos eróticos frequentam o vazio das suas pretendentes.

A EMOÇÃO do poder do meu coração ingênuo não deverá

ser desviada, e os imaginários do teu coração secreto

serão subversivos de perturbações ao meu amor, pois os

seus tornozelos não trazem marcas de correntes, e

em toda a sua articulação não provoca abalos. Não devo

levar a estagflação

a flor da minha pele que é sensível e brota

néctar a cada

piscar dos meus olhos.

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Interromper esse ciclo doce com mexeres de licores?

A coroação de um rei universal com ações espirituais

promulgadas por corpos sacerdotais de belas melodias e

ritmos que enchem os ares de entusiasmos, e de gênios

afortunados com facilidade de aprendizado pelos os

toques dos seus relevos?

Os espírito observam as meditações e examinam a nova

língua que descobre sensações profundas, e nos seus

tons designam as delícias arrebatadas do seu mensageiro

com o seu maná, e ele guarda no seu infinito o presente

moldado, o néctar que escorre pelo o rosto do anjo

de alma ingênua.

De vestimenta prodigiosa e olhares imensos a saciarem

a volúpia do coração ingênuo.

Sofisticado é o significado das estâncias eloquentes do

amor, pois eu entro dentro do seu corpo quando ele

me toca o secreto ingênuo!

Devo seguir as suas instruções e dormir com ela, e acordar

sem medo de ser expulso, e tendo como penalidade a

morte do meu espírito, pois eu sou aprendiz e

voo com os

anjos que fazem as compilações originais no seu livro

de revelações, onde um coração real suspira em cada

folha virada, e as suas intuições me julgará pelo o

seu sinal manifestado. Será o nascimento da prenda de

gloria inefável para os adeptos da beleza que me olharão.

Eu sou finito e aprenderei o infinito do amor na

negação do transe das invocações dos atos maus

que alcançam o meu ingênuo coração.

Ah, e como rói a ânsia na ida!

Depois só despedida,

Foi-se um sonho partido!

E se fica ofendido!

Brilha a estrela fria!

Face de um só riso!

Coração secreto que afia,

E mata o paraíso!

Morre o sonho! E avante,

Um espírito ofegante.

Amor, assim? Desesperante!

A claridade se torna escura

Mas ela fala:

- Estou tão elegante,

Busca quem te procura!

“Olhai todos os meus brilhantes”!

Há um sentimento de inacessibilidade, onde o anônimo

sensível transcende o sublime, e a força da sua amplitude

faz nascer o belo imprimível nas reações estéticas que

duram em todas as estações que cintilam pelo o seu

espírito, por que o coração ingênuo tem amor, e no

amor existe expressão, fisionomia e entusiasmos polidos

e abundantes. E que são guiados pelas as vozes que regem

os instrumentos do seu movimento.

Pois é palpável nele o

novo amanhecer na aurora que articula a afeição do amor,

e no umbigo dele se instala o centro da reunião do espaço

sagrado. Que tremem meus dedos. Os cânticos se cobrem

de risos. Olhos que se agitam na sidérea das suas

pálpebras.

Procissões de correntes de afloração dos batimentos

que enchem cálices dóceis, e que fecunda a flauta

adormecida e a faz soar entre chuvas de lágrimas e

misturas de perfumes nas imagens consumidas pela

a flor que caminha com a sua túnica, e que retêm as

travessias de sonhos eloquentes, lábios enegrecidos a

luz dos juramentos que bebem

nas correntes do seu hálito.

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Não sou eu que falo!

Andará o “Algo” por dentro de ti.

Ah! Afirmo-te que se perderá e se esvaziará ao

retorno da medida de avaliação da ilusão que te banha,

e ressecada será a criação dos estímulos, pois nasce

o dom e a sua voz linda se muda para alçar o teu

coração ingênuo!

Verter!

Ilustrar! 

Justificar a figura formadora da

elucidação da identidade no pleno exercício do seu olhar?

Dá-se a outra voz mais ornada de prazeres a trágica

medida seletiva da carne.

Oh! E que não passe o seu reativo pela a evocação

das novidades que medem os teus desejos, deste aos

teus pés a cabeça, e subjaz o escândalo da sua matéria

no teu esconderijo!

Mostra-te a mim e mataremos o teu coração ingênuo

com a sufocação das imagens do meu coração secreto

que se deleita com os rubores dos tais desejos.

Levando-me a denunciar a tua inocência, e separando

a sua mudança, pois as novidades vêm pontuais e

sintetizadas no mundo que REMETE a permanência

do vê que se antecipa as luxúrias, e dá a elas

o lugar de sensações profundas, pois o presente

sinaliza com o imenso doce do retorno dos teus

orgasmos no tempo que não se fecha pela a tua matéria.

A Indefectibilidade de se negar o real do fato,

“O crepúsculo da educação é ser o que se é, pois

escondendo os intempestivos e inconvenientes no coração

ingênuo, à força se torna apenas um mero coadjuvante

na mentira do seu idealismo, pois a vida é idêntica

e dela só se retira ‘as coisa” que gostam as serpentes,

e os algo que se tornam tão frágeis para as águias que

se alimentam das suas formas vazias e estranhas.

Basta!

A tua visão compreende o enigma convalescente

enfraquecida pelas as sexualidades dos teus instintos, e

que também são os meus, entretanto os meus são mais

saudáveis e cheios de arrojos a cada passagem pelo

o seu labirinto, despertando emoção e abalo grifados

de sensações que liberam o eterno retorno das mensagens

pulsantes dos teus olhos para a matéria que separa o

homem e alma.

Cria-me contigo, pois sufocante é não tremer nesta vida,

realçar a respiração ofegante nas coisas maiores do

que somos, e nelas revirar-se sem cessar, e nas

forças dos seios palpitantes elevar a nossa mesquinhez

a superioridade daquilo que escondemos no ingênuo coração.

Amar toda a criação no seu instante eterno de prazer

alheio a justiça do bem que presencia o temporal que

se julga santo.

Necessitas por acaso de doze seios palpitantes e nus de

mulheres para te tornares mais homens?

A voz de elevação do teu homem aclama pelo o dotado da

arte que desfolha o fruto e nele crava os seus dentes, pois

o profano é não admitir que tenha fantasias, e sim,

fechar-se em uma exortação de santidade.

Dou-te mais quatro seios de mulheres nuas, agora com

uma serpente desenhada nos seus olhos. Elas são mais

vistosas e delirantes quando prende um homem.

Ora, viva-te tudo aquilo que queres viver, pois absurda é uma

luz que gira e pisca com os seus convites e ingere o vivo

fogo das seduções dos teus pensamentos e não

conclui o seu ato!

Elucida-te as fantasias que te marcam a ferros ardentes, e o

mundo que era artístico se virará em um estímulo para sustentar

os prazeres que sonha teu coração ingênuo.

Por que,

Essa febre é ardente chama

Ais e sorrisos que se desvanecem

Imensos grilhões de teias que tecem

Fantasias que o teu coração ACLAMA

Desvela-te nas recônditas máscaras

Dividido entre ilusões e sonhos desvairados

E do teu outro lado,

Serão benditas taras?

E em ti titãs dilacerados

Cânticos desafinados

Prazeres ocultos sepultados

Erotismos que são atados?

Pelo teu corpo de finado

Ser ingênuo é viver adoentado.

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E quem fala?

Oh! Preciso me olhar, pois à violência é absurda e trás

a incapacidade da reação do meu coração ingênuo!

O espelho me acusa e as minhas lágrimas se afrouxam e

começam a rolar pela a minha face. Modificar aquele que

se coloca acima de mim? Grifar com um marcador cada

ponto da minha alma que grita dormente no leito

da sua loucura?

Meter o fogo dentro do meu coração, e participar dos

gemidos abrasados das formas corporais que gozam as

intensas dores do seu espiritual de excessiva bondade?

Seria insano acreditar nas instruções do leão que me

olha de dentro do seu axioma de Eros com as suas

toxinas cheias de pseudônimos e suas esquizofrenias

fatiadas, tentando emergir as dúvidas dos seus erros

no espírito purificador e críticos das aparências do

fogo dos seus atos no meu coração ingênuo.

Como

alcançarei as ideias e razões das natas puras das

fontes de um coração ingênuo e sensível que se separa

dos outros para e não se deixa arrefecer os seus

movimentos pelas as influencias que desviam e anulam

os fenômenos das razões sensatas e belas do amor?

É preciso que eu me resguarde,

Pois meus pés não tocam o seu chão, e eu flutuo

sem perturbações, corrigindo os meus olhares e excitando

apenas a beleza do sublime que respira o meu

coração ingênuo.

E se o seu véu se rasga, esvai-se para libertar a volúpia

esvoaçante da eterna representação do divino ingênuo

nos movimentos contínuos de interações, entre o coração

Simplício e o espírito que desenvolvem a dualidade exata

nos desígnios de atrativos que agitam as correspondências

íntimas e fluídas dos infinitos olhares do amor.

O ímpeto da recepção do sentido mais profundo com

repercussão dos atrativos tão inocentes.

O EU no âmago das inconstâncias inexploradas, observando,

e na dúvida do aceite da sua forma, vislumbram as

sensações de segredos do seu corpo em transe.

Protesto e sinto mal-estar na retorica das fissuras do

teu modelo que atinam as tuas alegorias na minha face.

Canibal é o clímax dos teus olhos, e as peças dos seus

moveres concedem deliberadamente o dispositivo curioso

de uma Sodoma e Gomorra abrasivas.

A harmonia se ouve nos lábios serenos que enleiam o

corante alabastro, cheio de flagrância do entusiasmo que

se levanta e toca a influência excitada, vivificada e se eleva

e respira buliçosa nos seus períodos que são belos, e

sem discordância da coerção fremente do corpo, pois

no seu grandioso mar de mergulho, a alma e apanha

tudo a quilo que as suas mãos conseguem tocar,

evocativos e intensos instantes onde o espirito vaga ungido

pela a substância do SER que é vida BELA.

Eu conheço essa constelação. É uma glória viva de um

herói particular que transita segundo o estado da atmosfera

do seu coração, e que sobe e desce ondeado de íntimas

escoltas de esplêndidas belezas que o mel interior adoça,

e o gênio da sua capacidade possui todo o ouro do universo

em resplendores de chuvas de delícias:

O AMOR DE

UM CORAÇÃO INGÊNUO.

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Não consigo decifrar aquele que me fala!

A tua face está cheia de desejos!

Desenfreá-los?

Oh, não!

São beijos que pelos os teus lábios se rastejam!

Oh! Como é lindo o teu coração ingênuo!

O teu coração foi ferido. O ENCOBERTO tenta através da

sua misteriosa queda levantar o seu universo de mal caráter,

e faz evoluir as suas descendências nas figuras desorganizadas,

mas de argumentos superiores para fazer

que o sinal da tua

santidade se perca no ateísmo dos seus atos

profanos e nas

revelações dos seus ardores.

Citações avessas!

Problemática de opções que causam

situação de erros a alma paradigmática.

Imperiosos antagonismos

que deliberam na face uma só poção:

MORRER!

Lembranças comovidas que evocam as análises e simpatias

de comovidos e perdidos, rebeldes e brutais pensares de

angustia ao coração vivencial, registrado no domínio de

um limiar o leite refletida nas notas dos artigos

das suas fantasias.

Eu te acolherei, pois o enigma que se arrasta é espontâneo

e o seu pendor é irresistível e propaga na doutrina lúcida

de um coração simples, pois as sensações infinitas se

confinas na acanhada subjetividade, construindo as

lógicas cognitivas de coerência fenomenal da consciência

que na sua larga medida estabelece o puro na

negação da sua metafísica.

Oh, beijarei o instinto da tua FACE! A vaga do eu inquieto

nos jorros cintilantes das suas luzes, pois voltarás

de novo ser a flor resplandecente, balbuciante de

forças dos colossais do Verbo-Ser da tua existência.

Oh, meu anjo que me veste!

Ditosas flores em teu peito crescem

Cuidadas por mãos celestes

Perfumes doces que tua face leva

Não te desvaece

Pois teu coração está aberto

E nele floresce

O amor que foi descoberto.

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  Quem é quem? Por favor!

O cortejo pelos os seus cabelos se solta, e os seus olhos

negros avançam incendiando o teu coração que floresce

o seu fértil fogo. Movendo o cupido o seu arco ataca o

amante que deseja o monumento, o tecido transparente

que deixa à mostra a ansiedade da inquietude dos

teus olhares que convocam o vinho e a música a fluírem

pelos os sonhos da tua alma que

multiplicam as encenações

dos teus desejos, e nos retratos iluminados das cenas

que entram pelo o teu interior, uma inscrição de um

clímax se aproxima, e a doçura da sua voz exalta os gritos

que balbuciam a tua boca.

É silêncio!

A rainha é desejada pelo o amante, e o seu ministro cego

revela que o amor é bom e dele advém às assombrações

da alma, pois seus braços de sensualidade é a noiva

egocêntrica, e a sua atração física são leis de afecções

que não conseguem desviar a tua carne.

O ferro vivo é o fogo da tua pele e o oculto das tuas

paixões sinaliza brotar um sintoma falante e desenfreado

que testemunha as tuas fantasias.

O correio que é a tua borboleta atravessa a tua luz e é

ela quem te queima, e só em ti faz rebentar o hino íntimo

de ardor da tua boca que se entrega aos raios cristalinos

que pinta a sua estátua no teu corpo que sustenta as

garças que te cercam para te adorar.

Às cegas os ventos das tuas narinas receitam o lexema

da bondade na glosa do divino salvo.

As ocorrências dos vícios intensificam os vetores das

suas atrocidades, e dentro de ti olham as cotovias que

se referem ao teu físico com fragmentações de abalos e

grande abundâncias de desejos para a recepção dos teus

ares namoradores.

O brado de uma confissão é uma retorica de uma seleção

de forças universal nos queixumes do amor. E o incêndio

do seu poderio causa cegueira sensorial, e a mercê do

seu andar articula o abutre que te segue fazendo festa 

sobre a tua cabeça, e que fita o seco sangue que dá

vida a tua terra.

E o abutre espera pousar no terreno de confissões do

teu coração, e nele articular com as suas unhas um novo

levante de desejos infecundos para que ele possa sentir

o cheiro pútrido de uma carne que lhe dá vida.

Aliás,

divinamente lúcida vida estonteante.

Acolhe os moldes do laço que te aperta, e ele gera

reinos gotejantes no teu peito que se intumesce com as

belas mãos que te escuta, e faz todos os seus ardentes

ensejos a ti se renderem, e tu por eles te derrotas.

Pois a carruagem dos teus devaneios é puxada por

pombas adornadas de asas eróticas que faz o formigueiro

movimentarem dentro de ti o seu peso e a sua medida doce.

E os seus desenhos se apoderam da tua alma extasiada,

coletando a tua dinâmica e transformando em cenário

perfeito para as

suas agitações de gozo que

sacia o amante.

SOLIDAO

Eu sou quem? Eu sou ele?

O fôlego sobre a atmosfera, personificado,

penetrante

na paixão e no bate-papo de si mesmo com

o seu infinitivo,

sendo confiscado o seu espírito que se derrama

na boemia

das encarnações de mutações de uma nova música.

Uma

paixão com lágrimas sombrias que estão em translações

vivas nos tecidos sensíveis de uma chaminé

que as digerem.

Aonde ir?

A figura se reduz!

Atos irreversíveis!

Que venha!

A morte é tão prematura e o diletante

ingênuo coração precisa dos primeiros manifestos dos

desenhos percebidos pelos os seus olhos.

Não precisa

calçar as tuas luvas para esconder o teu anel de aliança,

pois tudo isso é ficcional para um coração que

permanece

encoberto para as serpentes, e que de ti esperam o

sagrado divino postular dos seus cortes, e suas teias

são suficientes para cingir teus olhos e agregar o teu

coração no seu sistema arbitrário.

Faço ruir o teu império interior, e a arte dos prazeres

serão os santos que aplicam e possuem a velhice

dos pensamentos.

O-que-e-solidao

ou ele será eu?

Teus desejos são estímulos de uma insensibilidade imoral.

Os meus seios estão desnudos diante dos teus olhos, e a

moralidade deles depende dos teus pensamentos.

Por que eu sustento os teus passeios céticos que fazes por

dentro de mim, e que gaba das criticas dos meus olhares

pelo o belo atrevimento das revelações que são afrontadas

por todos os teus membros, e que se contorcem na química

de uma anatomia de prazeres.

 

“Cortarei meu dedo anelar… Assim não usarei

minha aliança e nem as luvas para encobri-la”

 

 

Carlos Alberto

albertoesolrac

silêncioelágrimas

 

Eu sou de Brasília e ultimamente ela está tão vazia

São 18:47

Sexta-feira 19/04/2013

Se pelo menos eu bebesse?

Ah, certamente morreria!

Pois quem me ouviria?