segunda-feira, 24 de outubro de 2016

SOU EU


SOU E

MÁGICA É A MÚSICA
 com a sua linda poesia que transporta, e com suas batidas de percepções, fluindo, criando a voz ritmada, a mover emoções, sacudindo os sentidos, mesclando efeitos no teatro imaginário dos pensamentos, e que se deitam para beber do bálsamo do aroma harmônico que nasce no coração. 
Um cenário crescente 
cheio de impulsos, e com requebros dentro dos movimentos repentinos, e que o faz voar alto e bem longe, e sem dissimulações no seu semblante, verdadeiro e exato, e sem fachada falsa, o amor leito a gozar no peito o leite, e exibindo no seu eixo a imortalidade de um perfume que nunca finda o seu odor, a metamorfose de uma auréola que circula da cabeça aos pés, irradiações de uma chuva celeste a purificar OS SENTIMENTOS VERDADEIROS. 
OLHARES ÍNTIMOS 
 com ritmos infinitos que
 se desdobram e aprovam o seguimento da nova aurora, confiáveis nas circulações e misturas dos seus verdadeiros sorrisos, aplausível e que subdividem todos os seus sentidos para dá a vida.

 Envolve-se nos delírios 
da beleza, exalta e sustenta seu verbo vivo, ascendem com compromissos os favores exatos dos prazeres, os sentimentos de multiplicidades que fundam a expressão do bom gosto, e dentro de um juízo que se parte para a fundação do seu belo universal e sábio provador, e sem a negação de todos os seus instintos que dominam, cercam com os seus rodopios a efetiva unidade do coração, pulsante, objetivo e ímpar no seu conceito do AMOR, LIVRE NA AUTONOMIA da prática dos seus impulsos, suscitando internamente a beleza, eliminando a resistência, sem contradição do seu campo amoroso.
E eu me dissolvo
 assim como os beijos, e com os seus frescores maravilhados, inebriados pela a cerejeira do afã da vontade, infiltrados na medida exata dos olhares, e que se agacham e sentem os florais dos pedaços da cor rósea na alma, efetivos prazeres saboreados dos lábios, e que acesos descrevem movimentos maravilhados dos rodopios do seio nos anseios do brando calor do peito, e a aplacar sem fim todas as delícias de um simples sabor, pois é enervante, palpitante o brilho que reluz dentro do diamante que festeja o espasmo convulsivo, e que passa rápido e lento na união fascinante dos aromas flamejantes dos gozos de seduções que enchem toda a matéria.

Porque se inclina
 e se atina, e se pede e também se espera o leito das palpitações.

 Voluptuosos rastros
 NO PRELÚDIO INTENSO DO AMOR, e com os seus bandolins que passeiam dentro das suas memórias, luminosas a expõem o sonhado da criação da alma na sua face, a beber o gosto ardente das delícias dos esplendores que cantam a flauta serena e harmônica do odor, e entre o gênio e o dom que embalsam todas as declarações eternas do seu verdadeiro AMOR. 
E também se brinca
intenso com o espírito sereno e pagador das verdades, sem débitos, e a romper os pecados, e ser o possuidor magnífico do gosto que comove, e assim ilustrando os chamados da verdade, e com vínculos das convulsões das palavras que brotam a realidade.

 E se corre de
 forma gostosa com os objetos de texturas, e com suas formas inocentes, e bem no contato da cor e som, estimulando a mente que se desenvolve no seu ambiente o zelo, e ativo e curioso o coração que tanto prazer sente do pulular ardente e doce da beleza do AMOR.


Agarrar o guizo dos seus
 gritos, e se lambuzar logo depois, e em seguida, e com os afazeres extrovertidos dos seus sorrisos, e na chuva dos seus papéis colorido, e sem medo e receio abrir os braços elásticos para esconder todos os seus atrevidos gemidos.

E SIMPLESMENTE AMAR 




Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 24/10/2015

20:00


"Eis que chegará a grande solidão do aedo"

sábado, 15 de outubro de 2016

PORQUE AMAR É...



AMOR  
PORQUE AMAR É...

A colisão efetiva 
pelo o interior, e as suas reações de fusão ocorrido pela a temperatura e a pressão.

A irradiar 
grandes energias que brotam
 da vida.

 E por momento
 foge A AUSÊNCIA DA CONSCIÊNCIA QUE SE DEITA com o seu inalante, E ASSIM reagindo às misturas dos prazeres que causam batimentos em toda a área sensível do coração, e que se entregam as magias das delícias dos eventos do AMOR.

 PORQUE AMAR É...

Contrição que
 confessa extasiada o consolo da vontade, e que oferta carícias e suga as emoções dos beijos,e que agarrados criam um mundo doce e delicado, e que desenham ululantes os gritos figurantes que bordam os sons da boca que confessa o seu nome, e que cintilam na comunhão secreta da dádiva mística do seu universo.

A brincar
 com as suas pérolas e lírios inflados e férteis dos frutos que nascem DENTRO DO AMOR ETERNO.
Ativo fogo que sara
 as enfermidades. A luz da meditação onde O FACHO do seu pensamento é a ação inesgotável de uma energia de autocorreção do grande ciclo da salvação, e que próspera e propaga a esperança no coração de quem na preparação do seu maior elemento, docilmente a ele se entrega para viver  todas as suas emoções.

A cura que baila
 na loura lua que copia os movimentos do seu Sol. A eterna vela transparente que levanta a força dos ventos e faz navegar a bela nau por mar adentro e por dentro daquele QUE O AMOR SENTE.

Fantasiado com o seu ardor
 e com os seus trajes de várias cores. A explorar brilhante a sua carruagem que voa salpicada de estrelas acesas no luxo magnético dos desejos, e que desfilam suas folias que ardem nos cantos do AMOR que dilata o coração, e entre contos e poemas cheios de deuses e semideuses.

 TORNAM-SE DEUSES!


A encenarem em 
voltas dos coroados círculos dos hinos que se lançam e alcançam a brisa que estoca efeitos e tremores, e os braços e pernas que tremem pelos os apetites que afogam os passeios dos anseios,e bem no ar dos aromas onde flores dançam a janela dos abraços.

 O CHEIRO NA VIGÍLIA
DA LUZ SE ACENDE ATENTO.

O vaso que chove
 o seu azeite, e bem nos lampejos do peito que na sua cama de seda deita o vento arrastado dos giros dos beijos.

A moverem murmúrios
 nas encostas das costas, e frente e dorso que se hasteiam até ao céu.

Um mar onde 
suas frotas repletas de barcos preciosos navegam pelos os campos das avalanches das águas que abrem fendas e fazem soluçarem cascatas nas agitações dos montes que se encobrem com as suas belezas.  

A mágica aurora 
tingida por magias com as suas tapeçarias que pintam os ruídos, e giratório e florido a doçura do seu cesto que envolve o uníssono do espírito mediante paginas declarativas da recepção consciente que integra a fala do AMOR, o cíclico da figura de renovação que distingue a evolução dos sorrisos, o borrifador oculto das alegrias, e com o seu fetiche brilhante. 

Solúvel é o ar da sua música
 que prega a evaporação do equilibro, relâmpagos que afundam as reminiscências dos seus desejos, e sempre a sonhar com os seus fecundos beijos dentro de um céu perfeito, e onde sonâmbulos os braços envoltos de enleios atiçam as brincadeiras dos sentidos, alimentando sonoros florescerem dos ais molhados de inquietudes, e que enfeitam as prateleiras dos olhos que se ajeitam na beleza de todos os seus maravilhados poemas, berço dos devaneios de um garimpo, porque basta dois dedos para abrir e girar a chave de todos os
 seus segredos.
E como se injeta 
nas veias o raiar da liberdade que alcança o canto. O entendimento que caminha no universo de explosões da sua voz que chama e aclama, e o brando da sua vitória vem exposto nos olhos que verem os pilares das claridades triunfantes do amor que pedem passagem.

Acende e estende a 
fleuma e fecundo o seu labor alegra o arcanjo que se arranja no solo da vibração do afeto, e a tecer a seda branca do amor onde repousa o 
seu anjo.

Bendito é o seu choro
 volutuoso que fulgura no seu rosto cândido e sereno em salvação do outro. 
  
Asas reverberantes dos
 sonhos do amor primeiro no azul que veste os olhos enamorados, grinalda de conchas de esperança, e santa eternizada na alma que canta viço que apertam os lábios de luz bendita, e que em um licor se desmancha, e que alcança o sangue que triunfa na glória pura da inocência humana.

E bebem-se ânsias 
nas nuanças dos gozos supremos que ascendem nas substâncias dos seus prazeres que embala o arrebatamento.

 O risonho da 
aventura que cura e encanta o olhar QUE SE PARALISA com gotas de esperanças, e o aromal dos seus vapores de deslumbramentos dos momentos SE ABRE quando as suas pérolas ornam as grandezas do seu sono.

Embriagar
 reluzente a boca, e que nos seus afiados dentes prende a elevação constelada dos suspiros, e esses gemem no espalmar da harpa, e que na sua ardência acalma os grandes rebuliços da alma.

QUE MISTICISMO
veludo do encontro! Ânsias e sensações profundas no pélago da aurora do banho a emitirem tantas glórias! 

Beijos que acariciam
 os seios. O VENTRE que se enche com as dádivas superiores dos encantos dos olhares, e que os empréstimos dos seus sorrisos são agregados por palavras de predominância absolutas da beleza, e que sutilmente enleva o evolucionismo do espírito que plaina tomado por uma concepção visível de felicidade.


E o fósforo
 da língua se acende, e permeia às claras os ouvidos que atentos se derramam por amor as frases de acalantos, e que no entusiasmo das visões do coração ascende à física dentro da substância das alegrias do amor.

A lei extensível e
 rejuvenescida que rege todos os fragmentos de uma união, e com todas as suas sílabas fecundas, e a mercê das memórias que profetizam um belo arco-íris fresco com seu oásis, e na lua fecunda e pincelada por muitas sensações que iluminam as faces, e que vibram no amplo equilibro do fôlego, rotatórias tatuadas das curvas dos sonhos que dão origem a vida.


 E latejam as veias.

 PORQUE AMAR É...





Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 15/10/2016

20:11

Ao moço da minha metade:
Isso porque, e às vezes, e poucas vezes se estar 
bem.

Mas às vezes 
a gente se sente bem pelo o momento. É quando a consciência descansa da sua velha rotina de acusações.


- Você estar bem?




sábado, 1 de outubro de 2016

ENIGMA (AO ANJO)







ENIGMA
(ao anjo)

E como treme
 o coração que vos 
fala!

 E que se move 
na elegância do achado da sua
 fala.

 E quando me olha:

 Eis que picante a sua fragrância me embala.

Leva-me e me arrasta.


Porque o eco 
doce do seu perfume, requintando e florescente, e junto com o seu hálito que vem montado na sua boca suave,e com os seus adjacentes lábios que sentem o alegre e suave estado apaixonado.

 Sábia face 
tresloucada pelas as correspondências dos belos olhares enamorados.

 Cenário dos impulsos 
das narinas que sentem o licor sendo derramado.
Que belo anjo de olhar assim:

- Esverdeado! 

Pontiagudo, 
penetrante e flamejante é o fogo 
que vem na luz do AMOR.

Crescente símbolo 
consagrado à felicidade que se espalha 
pelo o círculo loquaz da mente.

 Uno emblema que 
atiça a circunferência da visão, e bem quando esse olhar roda com os seus raios solares, e que depois paira no centro da lei de atração, entre as joias de um céu onipotente e o cai-e-cai das estrelas doadoras da regeneração do seu coração.


E como a sua 
formosura goza da cortesia do fresco ar que trança a aurora.

 Convertida e guarnecida
 dos seus olhos - O verde fino de um cristal lisonjeado do prado do seu rosto - E que sobre as flores vindouras do gosto do amor... Espalham ressonantes festejos dos cantores nos seus amores!
 
 Rasga-se o 
véu de um tabernáculo e a designação da sua figura é uma lua redonda como emblema da sua salvação. A tecer o chamado vivo e doador do amplo pilar do seu fôlego.

O interior 
regenerado e o novo nascimento feito pela a tríplice aliança da liberdade.

As amplas 
expressões que fecundam e introduz o arquiteto absoluto nos pilares estabelecidos do seu grande querer.

A força do seu
 uniforme são as belas palavras, e todas elas dizentes e cheias de grande significados, e onde o seu pórtico é a promessa de um trono firme, e com o fogo perpetuo que incendeia.

 Mas que não
 queima o célebre assento do templo da sua prosperidade.

Devolve-me,
 inédito, o absinto retirado de mim! O tempo que não fora estranho as minhas lágrimas!

Excitar os instintos
 dos prazeres nas paixões avassaladoras, e nas falácias do óbvio da sua composição, e assim alargar os seus voos alarmantes, e bem para o entretenimento da arte dinâmica do pensamento, a recriar a personagem no veículo motivador da sua mente.

Um olhar que 
atravessa a alma. Às margens das suas pupilas a pregar o evangelho da 
salvação.

 Esgotadas trajetórias de ardores que se fincam nos contornos provocadores, e sem desvios, e bem nas bordas dos lábios que delineiam as evidências dos mexer dos seus músculos, e assim deslocar, emergir as áreas eloquentes do seu mel para fazer crescer os olhares nas influências diversas dos seus desejos.

A genialidade 
de uma contemplação, e que não decai e nem malogra nas tarefas esquecida por uma mão, e essa sem a dispersão da outra que se lança na energia criadora da alma, e onde nasce o gênio da liberdade. Porque apesar de se tornar pesado a instituição sentimental do coração, o divino ato criador da libertação realiza no cérebro todo movimento dinâmico das orações.

- Devo abrir a minha boca?

Que belo vértice
 autêntico onde florescem as rosas e as suas pétalas nunca caem! Pois se espalha a ressurreição no mórbido ser que agora se decompõe das suas imundices, e o novo terreno já o espera, e agora sem as máculas da sua má deformação e os vis pecados da sua esfera.

Quem pinta 
assim a luz que cai esmaecida dentro dos olhares, e queima divino o destino que  flerta o suave momento que arde? 

Entusiasmos reunidos
 na língua filosófica da matéria que compõe o amor?


O lisonjeio intenso
 de um desenho que insiste na sua personificação, e na precisão luxuriante e meditativo do seu exagerado, e que quebra a privacidade das suas gravuras, e depois se mostram as falhas intensas da sua sexualidade ao Safo, e que este se engasga com a sua saliva seca a espera do borrão na pintura que não será depois repintada.
Onde devo falar 
dos meus recitais? Na área decorada da sua ignorância? Nos assentos de mármores do seu egoísmo? Ou ainda no terraço da sua falsidade?

Febril eu caio,
 e ao teu lado tremo.
Suspiro o gozo de o teu hálito exalar.
Perto de ti sinto teu doce coração falar.
E transporto-me ao langor do extremo.

Confuso e zonzo eu quero te tocar.
Pálido eu ouço o frêmito do ar.
Um fogo sutil no meu respirar.
Pondera-se em mim o desejo de te amar.

Inclino-me 
e vejo o mar nos teus olhares.
O mistério que me sonda no seu clamor profundo.

Intenso gelar que impede o meu falar.

Ruborizo-me com
 o perfume acolhedor que me chega aos lábios. Espiando estonteadamente as suas montanhas, e como também o clímax esvoaçante da sua frequência que transita arrebatador no nu comportado dos meus pensamentos.

 O luxo das
 suas sombras no veludo do silêncio, e que se curva na sutil ventania das delícias dos seus afagos. 

Transitando nos 
seus sopros, e nas dezenas e serenas noitadas dos sons delicados das suas vozes.

 As gradações
 dos suspiros das palpitações da luz do seu olhar.

 Tudo é tão sombrio! 
O gesto da sua imagem na paisagem da sua face, e que transmuda um ar no riso fresco do seu horizonte.

 Uma beleza ébria 
dentro da volúpia dos açoites dos seus desejos, embebecida no largo êxtase, deslumbrante e supremo dilema da insolência do balé das cores do amor.

FALO DO ANJO OU DE MIM?

Abre-se!
 Abre-se e vem à perfeição na adoração dos corpos, e entre salivas lânguidas e pavores gostosos!

 Intensas passagens bondosas das caridades dos declives dos beijos, e com os seus sulcos arrebentados, ruídos de aço nos dentes quebrados, prado por onde fluem as falsas mágicas, poços de desejos nas cisternas dos seios, porque o paraíso é a sua noite que canta e dança no seu trabalho, sobre as plataformas cintilantes das alegrias que hasteiam os seus mastros de felicidades, e suspensos os seus sinos badalam a hora exata de fazer adormecer a alma.
Sentar-se diante
 dos seus próprios olhos, e erudito ouvir, e bem distraído, os sons dos gestos de um coração, e que esse se interna dentro de si mesmo para obter o elixir da sua própria vida.

Os ruídos 
de uma solidão quebra o silêncio, e esses se embriagam com as dores, e convalescente o organismo na sua transição de desespero é o paciente frio com sua estranha doença sem fim.

Múltiplas variantes
 dos olhares que se entregam desesperados por abraços. Um afagar de efeito seguro que se sustenta com os sinais de cortesias.

Cortante é o lampejo fresco que corre rasteiro, e o líquen do seu ventre rodeia com o medo, o cálix que inquieta a paisagem selvagem da surpresa.

A grande insolência
 da voz que se asila no íntimo e causa badalações.

ENTÃO...


Badalam! Badalam! 
Lendas evoluem e nascem os 
fantasmas!

 Agitações fabulosas
 a arderem nas bravuras e bravatas de uma boca!

OS OLHAREM

 A SONDAREM
 rebentados os delirantes roucos sons convidativos que se estocam nas feridas dos ouvidos,e na negra dança que se levanta e faz rugir a lança que consome a pele, e BEM dentro de um leve intervalo dos abraços que se reveste com uma falsa amizade.
 

Surdas se levantam
 as músicas dos atos profanos, e com seus aspectos feridos e desumanos. A estocarem as suas sibilações nos foscos frissons dos rangeres dos dentes. Porque os escudos dos braços já convidam a um grande sonolência complacente das almas que se vendem a luxúrias.


Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília,01/10/2016


20:10