segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

O BEIJO BUSCA SUA FORMA.



O BEIJO BUSCA SUA FORMA.



Diretrizes que se desenham 
nas pupilas, e onde se inserem nelas as vontades de um signo que atiça a sonoridade dentro do coração apaixonado.

 O tópico maior 
com o seu tradutor de risos. Constantes viagens fantásticas pelas as áreas eloquentes de um sonho enamorado. O sagrado fascinador com todos os seus elementos que prende o sonhador.

PORQUE
 O BEIJO BUSCA A SUA FORMA!
O AMOR...

 A ÍNTIMA FAÍSCA QUE FAZ O CORAÇÃO CAIR NO INTERIOR
 HUMANO.

  Enfatizando a sublime 
natureza do seu caráter que vagueia no bálsamo da esperança arrancando as agruras da realidade.

 Pois os seus 
cortejos de alegrias são sonhos e poesias de 
felicidade.
ENTÃO
SE EU FOSSE O TEU OLHAR SERIA:

Memórias, simultâneos sussurros, ritmos desconjuntados no coração, variados sopros vivos entre as multidões das saudades, sinfônico tempo de abrir e fechar dos olhos, força unificadora de um desejo e com sua aparência de amizade, fecundo de afeições, misterioso e sedutor silêncio a invadir as latências sensíveis de uma alma, tresloucado “tempo encaixado” nas lágrimas da espera, o gosto viciante do açúcar da lembrança, o paladar do seu leite no leito do AMOR.

O instrumento de percepção para a contemplação poética das suas frequências propulsoras dos voos mirabolantes. Brilhantes arranjos de uma mente arrebatadora e sob uma força de uma lógica que se declara apaixonado.

PORQUE
 expressos nos seus olhos estão os desenhos articulados das cores dos sentimentos, e justapostas SE ENCONTRAM às imagens dos beijos. A sensação do seu calor caminha por cada polo da pele e chega a  vinculado língua que exercita cada curva da sua vontade.

Deslumbrante
 é a fórmula que circula os olhares. Pois no espaço fechado dos gritos são endereçados a ti a sua vontade, semeando dentro do peito o fogo do amor. 

E nos seus ares 
se arrisca a voar com gestos rendidos a sorrisos. A romper os elos dos pensamentos com sua inspiração divina. Pois se atravessa a passos lentos o vento da canção bem ritmado, e miraculoso se alia o navegante com os seus lábios trêmulos, súbito a olhar o corpo do amor docemente.

Oh, agradável flutuação! 
Pois se traz à tona a madrugada de um 
passado!

Recôndito se vive à espreita do silêncio, e que entorna nos pensamentos os sorrisos que embaçam, mas que decifra nos lábios o nome que se soletro. Pois o reflexo do perfume invade e causa alucinações aos sonhos que se abraçam com afeições.

Modela-se a ânfora 
para nela depositar todas as saudades, e assim enriquecer a vontade.

Perturbação! Vibração!

A voz na mediação
 eloquente da identidade absoluta de um “eu” na aproximação da cega procura, e com seu céu cheio de vozes, indícios de ruídos do medo da solidão, visões gravadas nas respirações e soltas ao vento feito papéis.

 A intensidade do tempo 
das inflexões dos sussurros com suas ressonâncias na análise auditiva do que não se ouviu.

QUE ÂNSIA!

TOC, TOC!

- Tem alguém ai?


Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 12/12/2017
05:37





Feliz natal!


Atravessa-me 
os sons e o palco veste os anseios da minha alma. E o evasivo de um ACORDE provoca incêndios no gráfico temporal dos meus suspiros.

ONDE VOCÊ SE ESCONDE?


sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

SENTIMENTOS



SENTIMENTOS
Que bela plateia
 eloquente que enreda contingências de celebrações 
amorosas! 

Interações de respeito.

 Partilhamentos de símbolos
 e metáforas que esconjuram as tristezas com os ritos de ambivalências dos seus grandes muros ofegantes.
Esguicham sonhos que alimentam 
os sentimentos. E inaugurados neles os buquês de flores que se agitam na doçura paciência do amor, e que no transe da sua emoção agita o fulgor do coração com as suas cenas encharcadas de
 “ais intensos”. 

Temporais imensos de vendavais 
de formas sensíveis na viva raiz nascente do seu 
esplendor.

 A provocar arrepios 
impertinentes, mas doces de prazeres. Fluxos energéticos no universo do seu calor. Atmosfera vital para sentir o seu sabor.
As transmutações nas obras mágicas 
de um coração que se equilibra flamejante. Uma leitura dos seus poemas de fluidezes amorosos na construção silenciosa de uma luz. E essa sussurra sem mexer os lábios na grande coletânea das matrizes de reflexões do seu silêncio, e ainda dentro de uma paixão onde a sua função bem delineada busca a ode da sustentação do AMOR universal, e bem entre os gritos dos seus sons e os códices das emoções que se rompem na divindade suprema de uma paixão.

- Oxalá!

   Conceder a imaginação as cadeias 
dos devaneios que se alocam no belo visual imagéticas dos desdobramentos românticos, e nos contínuos fenômenos de percepções atinar as andanças de uma mente por sob as curvas dos desejos, e com um leve intervalo de suspiros para assim fazer a exteriorização das ações na liberação do seu gosto na boca.


Captar cada forma 
que se desenha na face. E no instante do seu primeiro sorriso sentir a fuga do coração esvaindo de SI. E na medida tresloucada das rítmicas batidas da sua vontade constituir assim a força que regerá o seu 
fôlego. 

E que bela ordem rica!

 Hábil fermento do
 “pão da vida”. E com o seu curso suscitando maravilhosas obras. Vitais conteúdos públicos de razões, emoções entrelaçadas por uma harmonia a brotar admirações e fecundas criações nos instintos do 
espírito humano.
Pragmático instrumento 
que faz bater o coração com suas  inúmeras figuras de CONTENTAMENTOS. A absorver as composições de um fôlego sensível  onde se evoca a revelação de uma força para causar movimento ao veículo que transmuta a música da vida eterna. Embutidos louvores na flor que no relevo das suas folhagens cria combinados favos de um mel, e com gostos decorados dos “mais ousados” sabores onde não se esgota o ciclo das vontades.

 É ONDE TAMBÉM SE QUER VIVER O SEU ETERNO.
OH! SENSAÇÃO INESPERADA!

 Aspiração e expiração
 de um ar garboso que sem interrupção provoca o seu maior 
espetáculo!

O amor onde se sopra 
com a boca as vias respiratória da sua lógica razão sensível, e nos princípios dos seus suspiros se faz acordar a essência líquida. 

O oculto do seu prazer.

 É onde a alteridade
 do “ser no tempo da sua linhagem cura o enfermo”. 

A origem da fé com 
a sua boa conduta de enlace onde o reflexivo da temporalidade do AMOR invade, e sem obstáculo o olhar enamorado, e onde no seu mundo perceptível se acha a intuição provável de um enlace sentimental que tanto aspira por um renovo.
Quantas correspondências dos olhares
 com os seus efeitos exóticos!

 E na sua técnica maior
 de fechar e sonhar em partilhar seu desejo com um silêncio que está disposto a se romper, e assim afugentar o frio que congela suas vindouras obras.

Projeções rasgadas,
 mas com altura e tempo e uma dinâmica celestial com pulsos contínuos de felicidades.
PORQUE EU SOU
Um ventríloquo inescapável e anônimo na sua bela forma silenciosa, e onde a sua dádiva é uma doce sinfonia de cores.

 Sons e formas que se alargam 
pelo o CORAÇÃO, e que também se alastram pelos os seus olhos uma profusão de imaginações que suspiram alegres no prelúdio da sua primeira canção de AMOR. 

Súbito urrares a invadir 
o coração, e no ar da sua boca o perfume ejaculando 
paixão.

 É no som DOS ACORDES 
que fazem soar as vozes enamoradas dos ecos de um grito, e bem na densa espera por uma alma cheia das verdades do AMOR.

E QUANTAS SAUDADES! 
UMA ORQUESTRA DE SONS 
a executar o fogo na sua convulsão maior. 

Mágicos ardores
 absolutos e bem dedilhados na sua harmônica
 perfeita de sedução. 

PORQUE
Intrusivo e bem compulsivo se arrasta a ansiedade dentro de um transtorno de uma febre. É onde as insondáveis pulsações frenéticas combatem a apoteosa espera.

 Pois deságua no oceano
 universal dos sentimentos a autêntica honra, e onde suas alegrias são guardadas para agrupar a beleza dos lábios que tanto 
esperam mordidas.


Que bela cantiga submissa
 e com a sua constância louvável na celebração da união dos beijos, e que se enfeitam para render a mulher amada uma reputação torrente do seu coração apaixonado. 

Pois se manipula a
 complexidade dos olhares e com eles se pulveriza o turbilhão de súplicas apaixonadas. Levíssimas cintilações com sua efusão preciosa no ardor da sua ardente voz. Pois sustenta o mundo de uma paixão o gene poético das criações nas emigrações dos sorrisos. 

A essência dos provérbios 
que são registrados nas reverências de uma alma enamorada, onde essa alcança no seu mergulho o fundo de um universo que sustenta 
o mundo.
E BELA ÍRIS
 a despertar os juízos das cores que ecoam saltitantes no azul dos sonhos! Que inevitável choque entre o olhar e a vontade! Transitório ardor que avança nas entranhas e cria o universo particular onde a estética flui no seu ponto mais ardente do prazer.

- USE-ME! USE-ME!

Escolher um lema?

 A imaginação fantástica
 atraída pelo o poema e bem na correspondência do momento visualizado no tempo do seu tema.

 O sujeito perfeito 
na bela candura exata da sua beleza! Elevado entusiasmo que se acha onde se eleva perpetuamente a apreciação romântica de um ser. Porque cronológicos são os suspiros que nos seus desequilíbrios reorganizam as golfadas dos sussurros.

Oh! PIEDADE E PIEDADE! 

A referência dos diálogos 
tão enamorados, e bem no pórtico dos seus suspiros se acasala o hálito apaixonado. Efervescente fonte que no culto de exaltação das suas festas se enlaça com os iniciativos suspiros da posteridade! Uma bela memória que nas fórmulas do seu céu estrelado se abre uma passagem para viver a ansiosa realidade!
 "PORQUE EU SOU FILHO"
 primogênito da sua terra, e no acesso do seu ritual também quero ser contemplado! 

Religador do seu universo 
conectivo, e que na perceptiva da sua linguagem o mundo é melhor do que “contos de fadas”!  Flexíveis zonas a deixar o coração expansivo com seu ar garboso e entrelaçado pelas as emoções convulsionadas! 

Oh, sinais que não se esquivam dos meus
 olhares! 

Crescentes cânones 
com os seus cenários a balançarem dentro de uma alma 
que sente os seus manjares!

USE-ME! USE-ME!



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 01/12/2017
15:20


Tudo é frio!
 PORQUE O BEIJO BUSCA SUA FORMA!

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

A POÉTICA DA SAUDADE





A POÉTICA DA SAUDADE 


Vê, ouve e sente as visões 
com os seus provérbios inundados de
 temas amorosos. 

Deslumbrados misticismos
 que nas asas dos sonhos o crepúsculo da sua lembrança atina os lábios, e esses suspiram afoitos pelo o doce das aventuras.

 Uma inspiração que alucina
 e inflama o peito onde no seu casulo o coração arqueja no seu quente leito.
O ritmo expressivo.
As figuras no âmago das imagens com os seus símbolos e temas DENTRO DA SONORIDADE DO POEMA com os seus significados.

 Latências e potências 
em busca da claridade QUE FAZ PULSAR UMA 
FEBRE ARDENTE.


A captar os sinais 
sensíveis de uma matéria que pulsa vida. Movimentos de expressões que são descobertos, e no florescer do seu belo nasce à saudade. 


Atração e fascínio
 nas inquietações de um “corpus” dos pensamentos, e onde na afloração dos seus símbolos o invisível se torna visível, e bem através das formas e dos gestos que consolida a linguagem de um "corpus" com todas as suas alegóricas figuras.
A modelar a percepção
 que no clímax do seu estatuto maior adquire sua configuração nos ciclos da música com dança e olhares final.

 A mágica da luz dentro 
da cenografia do AMOR a influenciar as inovações de um coração que se fantasia com suas roupas multicores.

Um Farol a iluminar à fina flor
 que mergulha nas tensões românticas 
cheias de emoções. 

A ênfase da convenção 
perfeita do AMOR que se debruça sorridente na superfície do mar da afeição, e onde a fonte energética da sua existência abastece o sedento olhar que se alinha nos códigos das linhas por onde passa as mãos trêmula. 

E também pelo o coração a sua vontade de 
AMAR.  
Agito-me no fundo dos suspiros 
e na essência manipulada de um perfume, e bem onde irradio o equilibro de um salto que se espanta com a distância tão perto do AMOR EM MIM. 

Liquefeito olhar
 transloucado pela a gordura do prazer que como fermento cresce a te olhar sem cessar. 

A exercer o seu ofício 
de te amar. Alterações nas insígnias particular de um coração que não para de te buscar.


ASSIM SENDO...
Atravesso as referências dos olhares,
 e no seminário da busca da sua luz ascendo alífero o seu ensino que aborda a transferência da candura do AMOR na sua total sensibilidade. Pois o que não se explica com palavras se sente com as sensações que mergulham na subjetividade, e que recolhe depois o profundo instinto que goza das ações. ELAS pulsam no seu jardim as doces reminiscências fecundas de uma ausência que sempre se faz presente.

Pois se reacendem 
os sonhos que desencadeia a esperança de ser amado, e assim reunidos os seus perfumes se expulsa o exército das tristezas, e no o jardim da sua benevolência se carrega por definitivo a profecia SOBERANA do AMOR.

Que bela fórmula poética 
 onde a sua efígie bebe o eterno ego que se abraça a imagem da sensibilidade, e que na alínea do movimento do seu gosto transmite a afeição não intrusiva dos sentimentos humanos.

E onde eu me escondo?


Porque eu circunscrevo na 
ardente cartografia da anunciação do universo sensível dos seus olhares, e nos seus textos silenciosos que 
percorrem os lábios. 

Afago à imaginação das suas
 frases para não afugentar os açúcares que se aglomeram na sua língua, pois os tons dos devotos dos tremores da sua boca pintam os seus sorrisos onde esses se entreabrem para a organização suprema do seu belo interlocutor.
E que alegria na sua face exemplar! 
O mito da sua voz na pulsão do seu corpo e na transposição silencioso dos seus olhares, e com seus traços e desejos bem legível na memória de um poema que no silêncio abre a passagem para as palavras escrita dos seus lábios.

Encorpado olhar que se pendura
 na matéria que transporta o berço da candura
 genuína.

 O afã régio ladeado da
candura com os seus eflúvios de risos. 

 A sua dicção que
se derrama em formas de sons tão perfeitos ONDE seus faróis irradiam as confissões dos beijos no seu arraial de dança.

Fresca luz com suas límpidas paisagens,
 e na balada da música das flores germinam os perfumes que se lançam na aragem do hálito. Alegre berço de ninar onde o potável ar dominante ejacula o circundante prazer que se embeleza.

E como se AGARRAM os pensamentos
 nos sonhos que alimentam as frases de amor! Esguicham pelos os olhos a alegria que celebra a vitória com o seu buquê de flores, ornando os espaços dos sentimentos que se alastram nos abraços do sabor! 
Nomear o ato da ação do olhar,
 e no gesto do seu falar dar nome a sua linguagem que tece no silêncio o largo sonho dentro de um luar de volúpia, e onde o deleite viçoso dos lábios purpureados brinca no delírio de uma boca límpida, e com a sua auréola inquieta a 
espera de ser tocada.

 Cheiroso incenso
 secreto e molhado por uma saliva perfumada. Diluentes vapores místicos fluindos aéreos na luz e onde a sua claridade convida a fechar os braços.

Um solo caramelizado pelas 
as fantasias gigantes e sem redundâncias da beleza dos seus anseios, e onde vibra cada estágio da sua beleza. Incessante tema glorioso e ejaculante onde se respira o conceito infinito do seu AMOR.

Que bela mimada abordagem 
de um ato que se curva com todo o seu esplendor, e assim concentra as suas imagens nos signos dos pensamentos que se entreabrem para dizer:

 Eu te amo!

Extraído clímax modelado
 E BEM REDIGIDO de uma frase que completa os círculos de um ar que sai da boca enamorada. 

Sucessivos desdobramentos dos
 olhares tão cheios de significados apaixonados, e onde as suas citações é simplesmente por estar embriagado de um sentimento maravilhado.


Oh, transe que 
revela sem limitações o elixir da alma! 

Um coração que 
ama e cheio de cadastrais estranhos! 

Intensa e suspensa lâmpada 
que transporta os prazeres a um carinho delirante!

 Convulsionado sabor
 divino de uma festa que se quer a todo instante! 
- QUERO TE AMAR!   

E bem dentro de uma vertente
 que cresce incessantemente, e que invade a luz, adormece os sentidos e faz despertar o mundo. 

Profundo langor insaciável 
que fareja os densos lampejos de uma mente ardente, e sem ser indiferente, crescendo no interior a cada instante amável do monumento que se ergue no Âmago da gente.

Pois atroz
 é a última festa que se brinda dentro de um baile dançante nos ares de um belo céu radiante.

Pois o ocaso do amor
 é claro e ardente. Clarividência forma onde na sua alcova sonha a doçura gloriosa do degustar que enche a boca com todas as suas belas formas. Didática e acessível fusão de uma luz que ÀS VEZES VEM COM A SUA PORÇÃO DE SOMBRA, mas cortejo de ideias novas que faz a gente querer AMAR...

NO SEU TOTAL INFINITIVO. 



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas



Brasília, 02/11/2017
13:21


" O silêncio é meu único amigo a ouvir as minhas confidências..."

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

NÃO ME ACORDE!




NÃO ME ACORDE!

Mensageiro ao luar gargalha nas quentes
 carícias das dores. E nos gozos dos seus desejos acesos zoam amarguras rutilantes pelos os falsos castos
 olhares gotejantes.

Bailando-se enigmáticos nos fúlgidos
 gestos de falsidades. Fleumático no orgulho endoidecido 
da sua vida.

Coração que menospreza
 o soluçar do ingênuo menino, e repousa na orla do tédio com sua voz indelicada. Feroz treva de um luar que sombreia o manto da sua ignorância que tanto incendeia o fatal 
punhal da discórdia. 

DEIXE-ME DORMIR!

Rastros pagãos dos pecados 
que rodeia a Via-Láctea de um astro que só chora no perdido mistério de um fogo que queima.  Rasga com o notório ABROLHO o sentimento que se arrasta medíocre, endoidecido e com desdém, e onde o seu maior bem são pedaços de mágoas dilaceradas. Fantásticas mentiras que escumam dentro de uma víbora língua. Lúgubre frio pálido, inerte, doloroso arrepio a ascender em uma face malbaratada E PROFANA.

NÃO ME ACORDE!

Pois é estranha a luz
 que se esconde na crucificada agonia de uma mentira humana, e com seus beijos profanos onde se filia estranha vincada 
unha desumana.

 Apanha-se nascente
 e enrolada mortalha não enjeitada pelas as mãos ufanas. Palpitações de turbilhões imensas e suspensas e que mentem e não sabemos quem SOMOS.

SABEMOS!
DURMO.

Nas suas artérias a alteração 
do seu cérebro. Propenso a olhar somente para si. Vislumbrando seu narcisismo. Um belo niilista afeiçoado pelos os falsos e aleatórios contos das inverdades. ALHEIO a solenidade e impulsionando a si mesmo aos seus belos contos de fadas.

     Que enfado!

E não se acha nele o fôlego da verdade!

NÃO ME ACORDE! 

Pois o Condor voa até ao Ateneu. 

E na Elegia do seu medo 
as milícias ásperas da desilusão afoga a artes dos seus voos onde manuseia a náusea infame dos 
seus gritos. 

A contrição confessada do
 evento enfadada da sua alma. A vadia falsa carícia do febril estado da sua lágrima. O mísero Chagal que lhe enfeita a face.


Iníquo mundo que se agarra a falsidade! 

Hipócrita emoção de lodaçal 
dos vícios que contamina o anjo ingênuo QUE do 
alto céu chora. 

Incandescência evidência
 furiosa e figurante de um mal crônico.

 LETÍFERA DOENÇA! 

Dominações dispersas dos diademas cintilantes
 a talharem os místicos lábios que não 
foram pintados.

 Trono forçoso para uma joia
 que se mantém NAS LEGIÕES DE SOFRIMENTOS.

 Secreto esconderijo ONDE SE VENDEM BEIJOS. 

Prostitui-se a carne 
NO MERCADO INSENSATO das inverdades! Estendem-se envergonhados os dedos que fecha o feio flácido da maldade.

NÃO ME ACORDE!

Pois o anjo soluça e o
 tédio do terror humano paira no rancor 
aflito desumano.

 Asilo de delírios onde
 brigam os homens. Vinganças disfarçadas de bondades com sua gula imensa. Leviano "ser" e sem vergonha a maquinar com sua mente o profano. Rugas enfeitiçadas dentro das orações dilaceradas. Aparência de violência e mil sentimentos de fingimentos.

Desentoado coração sem beleza, e que
 no peito uma única certeza de matar sem receio. Mocho acostumado a derrubar estrelas. Areias nas trevas movediças. Silêncio vedado de profunda melancolia, e onde lhe alia os furores talhados de velhas manias. Lânguida matéria de tristeza a chorar 
no cárcere frio.

Oh! Que porto aplacado e desenhado
 no rosto que arroja as adagas que 
matam! 

Encosto inclinado e ainda 
buliçoso dos olhos que não veem nada!

O "ser" que na escuridão ri e zomba.

Imenso no converso da vida perdida.

E na mistura das sombras da amargura
habita seu sofrer na desventura.

Furioso rasga suas vestes infame.

Quem a ele deu o meu bendito nome?
Ostentando nos lábios...

Desviada e ardente... O comboio da fome!

Cenário místico 
de uma noite soluçante onde se perdem os 
ingênuos sonhos.

Um olhar se levanta...

 E não 
alcança a flor da esperança que se lança solitária nas recordações de um coração que gera controversa de quem não conhece as ações do seu universo.


Aspergem os múltiplos risos
 e a libação do vinho causa os artífices falsos créditos de contentamento.

 E nos áspides lábios do humano...

 A interpretação do velho 
poema se funde e se perde ao tentar salvar o que 
restou do homem.


Carlos Albero
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 12/10/2017

21:00

"Viva o hoje que é o dia de quem é criança..."!