quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

AH! HORA DE ÂNGELUS!



AH! HORA DE ÂNGELUS!

Fino 
e belo aroma singelo que invade a tua face e tempera os meus sentidos.

Cingem
 teus cabelos com anelos os siderais círculos de sorrisos que enfeitam teus lábios.

Místicas 
auréolas com seus ardentes esmaltes 
em relevos.


Um
 belo trevo com o seu êxtase vital das graças dos mimos que se estampa na tua face.

Olhos
 coloridos com o supremo astro da luz que no seu festim brinca rodopiante no seu doce baile.

Verde
 imenso com o seu incenso a saudar o SAL DO SEU MAR. 

AH! HORA DE ÂNGELUS!


Pois 
fluindo o luar te desenha na mente eloquente de quem em ti tanto pensa.

Sonoros
 cânticos emocionais que se curvam nas grandes liturgias de um coração que te ama.

ÂNGELUS ETERNO!
Flor
 emocional que o vinho romântico esgota a beber da delícia do seu absinto.

E 
que se agita nas suas belas gargalhadas de piruetas acesas envolvidas em mistérios.

TEU CENÁRIO É DIVINO!

Estrelas
 enfeitam o teu rosto, e nos teus círios os perfumes explodem em gozo.

Enche
 a tua boce de uma fleuma açucena deliciosa.

Poemas
 e canções nos teus lábios são eternizados.

AH! HORA DE ÂNGELUS!

Ascende
 pelas as tuas mãos a chama da paixão.

Radiante
 viço e deslumbrante ardor aveludados, e bem ondeados pelos os teus risos de amizade.

Maravilhoso 
torpor doce que não se apaga, e assim me deixando por ti mais enamorado.

Abro
 harmônico por ti os sonhos aéreos com os seus cânticos ao luar.

 A ALEGRIA DE TE OLHAR!  

A 
láctea claridade que flui, à surdina, os diluentes clarões da beleza que não cansam de te enfeitar.  

EU NÃO PARO DE SONHAR!



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 09/01/2019

21:31

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

ENAMORADO LÍRICO





Enamorado lírico
Bem interpretado olhar,
 e não tão excêntrico, é um pouco, e quem sabe, estético, mas com um sinal irredutível do verbo amar. A impulsionar o deslumbre das revelações confidenciais que embalam os sorrisos dos lábios, e onde esses rirem do seu estado enamorado.

O sujeito observador
 com o seu entendimento, e assim abarcando o seu campo teórico, suas artes e teorias, a exercer paralelo ao seu olhar o encanto da função da estética com a sua destinação pluralista, e bem entendida pela a sua arte de amar.

Embriago-me quando te olho,
 e as transmissões dos teus sons eloquentes, e assim busco, e entrando sozinho na matéria viva do seu fôlego, aplicando o princípio do gesto amoroso.

 Pois gargalha por dentro
 de mim o bramido dos cristais dos 
seus sorrisos.

 Os fulgores de esplendores dos
 seus doces lábios.

 A comunhão ardente e maravilhada,
 e ainda lúcida da sua língua.

 Fluídas formas,
 e bem claras dos sinais fecundos dos lírios
 na sua face.

 e assim borbulhando as delícias
 dos prazeres, frescas, puras e bem cristalinas pupilas a olhar o sol do ocaso, e ainda bem dispersos os versos frouxos, e com volúpias emoções entalhadas no fulgor límpido do seu rosto encantado.
 E que esplendor!
 Que viço!  Que opulenta face com suas linhas onduladas e bem destacadas!

 Incandescente dorme o
 sangue quente que me
 derruba!

 Azul ondeado e infando
 o exílio onde me escondo.

E apupa sua calma.

 O silêncio agita o remanso
 do teu belo cântico, e às vezes, e com lágrimas de felicidade e cantarolando tombo cheio de AMOR por ti!

TENHO MEDO DE FALAR!

AMOR E AMOR!

Porque o teu olhar é o meu lar.

 E convulsionado eu voo sob o
 teu perfume que se debruça trêmulo, e que o seu alabastro quebra os despedaçados mastros do meu império.

 E estremeço quando penso
 em te beijar.

 E bem compactado,
 e sob o meu peito dorme os lençóis de linhos que cobrem tuas retinas. Pois incógnito, e na aresta da minha festa eu danço cheio de encanto.

 EU SONHO:
- Vou me beijar!

Oh! Sonho rosicler!

 Pois cada passo que dou
 gera rastros por dentro de mim da tua essência.

 Aplicada graça dos
 teus lábios a brincar nos beijos cor de fogo.

E eu ouso mais atrevido a
pegar no céu da tua boca o ardor e sabor da flor, pois nos meus lábios se enfeitam os beijos, e para assim receber os prazeres da sua sede. E deslumbram as letras que saem da sua boca.

 Um gênio!

 Um mestre a beber o mar nas suas cartas anônimas.

É que para ti fiz
 bem arrojado dentro de mim um coração
 doce e apaixonado.

 Destemido e bem ousado
 na sua afetividade, e embebecido eu mesmo cai na
 sua cilada.

 Um cavalheiro 
sútil no amor, e não um impostor inábil nas palavras, mas cheio de ardor.

 E assim me afaga aos ouvidos o
 som da tua voz, e o brilho das estrelas que foram apagadas por dentro de mim voltam o seu júbilo.

 E que felicidade o renascer
 agora longo da velha noite com sua lua, e com o seu singular contraste, e bem enamorado o sol que se alarga.

 O timbre da pintura.
 A melodia da minha personagem que é o astro da
 minha ópera. A arte valorativa que aborda e inspira um
 coração enamorado.
- Será que por ti ando enamorado?

E caio de amor pela a tua
 alma!

 E dentro do círculo perfumado
 do teu CASULO eu me acalmo. Pois nos meus olhos
 está escrito o fogo dos meus lábios.

 Um beijo... Um beijo... O que é o beijo?

É doce juramento que se expressa quando
 se encontra apaixonado.

 Um céu que se eleva na constelação
 doce das emoções todas molhadas, sabendo pintar a
 memória os seus efeitos.

 Um vínculo onde por ele quer
 correr a felicidade! Uma escrita codificada com os sabores que pululam a mente amada. E onde insufla e se ilustra, e sob a forma de sonhos um coração reformado.

 E vêm haurir de belas
 figuras a confissão das promessas de um coração impulsionado.

UM BEIJO?
É preciso ter arrogância e coragem,
 e assim vencer a timidez que
 me embala! 

Ter a marca das tempestades
 do sonho que escreve o desejo, e assim acreditando
 na luz doce do seu ensejo.

E ter na boca as marcas das mordidas dos
 teus beijos.

  O que é um beijo?

Oh! Que figura mais bela!

 A musa maioral da novela!

 Eu te amo e tremo e perco
 o meu siso.

 pois vibrante é o desvario ardente
 do meu corpo em transe.

 E assim que te vejo perco
 o plumo!

 E o teu nome me causa alarmante
 grito!

 Assim subo nas grandes alturas
 deste sentimento.

 As suas fantasias tremem
 os lábios e aguçam os ouvidos. E assim me penduro
 nas visões do seu rosto.

 Divina comunhão deliciosa
 de um cortês beijo. Pois perto a confissão de ensejo depressa alimenta o seu desejo.
Oh! Concedes-me a graça de te
 olhar mais de perto! E assim conceder as
 mãos o mover do afã.

O beijo é o meu voto! 

Ai de mim! 

O sútil fogo de uma partícula 
que no seu festim se insinua colhendo 
centelhas do mel vivo.

 E nos meus lábios o gosto de beijar o 
céu da tua boca!

 O róseo que se adora.

Pois nas pétalas da tua boca 
se apanham os ósculos, e se inflama o repentino susto que enche a boca.

 A deslizar por entre os gracejos
 o comover dos suspiros, e assim delineando a 
matriz do seu gosto doce.
E abrem-se as cortinas dos meus olhares
 ao som da tua voz.

 Porque agora 
sou feito do barro do teu fôlego.

 A luz da memória da tua
 história.

Pois tremo as mãos
 quando a ti falo de SENTIMENTOS.

 E no meu 
olhar o fabricante AMOR 
cria teu riso.

 E brinca nos lábios
 o fulgor do desenho do teu vestido.

 Que petulante pensamento
 a sonhar ousado e escondido! 

E todas as noites eu sonho 
contigo!   
 



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas



Brasília, 01/01/2019

18:50