quarta-feira, 26 de setembro de 2012

INTROSPEÇÃO

 
A percepção luminosa
Entre
Claro-Escuro
 e
Escuro-Claro.   

 É impossível fechar os olhos e não ver.
É impossível!
Eis que me torno mais vivo quando estou no escuro,
por que... 
O Claro-escuro e as suas diversas faces das fases do seu Escuro-claro me seduz.
Os atos responsáveis pelos os seus dois ciclos: um que sonha e o outro que vive o seu real.
As fantasias da existência do novo iluminismo da consciência da adolescência, que introduz os perceptivos
 sonhos na integração do mover da mocidade da sua alma no seu espírito, entre a carne que suspira, e o coração que
cria e grita pela a vida. A fusão do Claro-escuro
e o Escuro-claro no erotismo da imaginação,
nascendo no claro e vivendo no escuro da criatividade do claro, para a exaltação do escuro que se toca e se morde.
Descobre por acaso o meu enigma?
Não!
Neste caso não feche os olhos!
1094174
  Defendo os ícones do meu deleito.
Festejando silenciosamente as acomodações das delícias que enxergam os meus olhos nus, através dos meus gritos,  sentindo os atritos da exuberância dos detalhes do meu corpo.
A percepção luminosa distingue as duas formas das profundidades.
Claro-Escuro.
A transição de dois momentos: o Claro- Escuro onde cada um faz os seus movimentos surpreendentes. Um dá um clima de flete e seu efeito cai no Escuro-Claro que se move
 e
se consome.
getCA86URXL
Devo ordenar o cognitivismo
dos poderes do meu juízo, e no centro do seu interior observar o lugar da concordância dos meus desejos, e dispô-los as suas  imagens no agradável mundo sensível dos meus olhos,
Pois,
“Eu sou ruídos para a sinfonia que canta no meu espedaçado coração humano, e eu fujo, e chego ao incólume apocalíptico do meu desejo, que é o oposto do meu sonho no transitar infindável do meu ser, pelo o matrimônio do meu espírito, com a sua beleza sensata e fundida nos voos frágeis do arco-íris dos meus olhares, onde as suas formas internas se movimentam e produzem luzes proporcionais aos estímulos dos sentimentos
duradouros dos seus momentos exemplares, expressando o seu significado de um uno- Ser que alcança por dentro de si os seus enigmas expostos a língua, e essa  desliza
por cada sulco da sua matéria e para nos
olhares da sua beleza.
E no Escuro-claro
eu fico nu".
Eu sou uma vitima de um
 sonho na memória, e de uma paixão
 inexplicável dos atos dos meus desejos, que aprisionam
os fugidos pensamentos engenhosos
e os fazem caminhar na dualidade do seu ser. 
Ânsia misteriosa! A alma aspira... A rosa!
O coração e o hinário que abre a boca!
Impulso de equilibro que encanta e toca!
As narinas com o seu aroma, e mimosa,
A força na boca o seu hálito se eleva
Doces de licores feito névoas
E voam...
E para o interior seu cheiro leva
E para onde quer que sopre o seu vento
Sempre me leva ao seu assento.
O amor escreve
 no meu corpo a sua inscrição, e publica as suas manifestações, enchendo de gozo os seus movimentos,
esvaziando as minhas forças.
O meu corpo fala, e no Claro-escuro, eis que o seu signo na sua transferência procura o Escuro-claro para ceder o seu lugar e ocupar o seu amante.
A essência da finalidade do meu escuro-claro é descobrir a própria língua sendo mordida na expressividade da continuidade dos apertos dos dentes na boca, onde as transmutações dos seus desejos possam falar do inacessível na música romântica da sua relação com as mensagens recebidas na obra da sua carne.
Exprimir os efeitos das análises na sequência lógica do olhar, respirar e tremer, causando uma pintura no Claro-escuro da pele emotiva que provoca lágrimas doces aos olhos.
A carícia dos olhares enternecem as sensações que aliciam todo o corpo a vibrar. O meu “ser” é profundo, e o ego da sua libertação se esconde acondicionado nas lágrimas que bajulam o inconsciente sol do seu despontar. Há uma latência de sentimentos que cercam os aproveitadores lábios e os fazem louvar o doce balsâmico do Escuro-claro que projeta as suas emoções, e o afetivo da sua concentração na alma excita o prazer do amor, direcionado os profundos movimentos do coração pelas as forças disponíveis do Claro-escuro do seu alcance.
Como um clique aperto o inevitável, e percebo a inocência do meu álibi dentro do seu arsenal de verdades. É COMO UM ORÁCULO QUE FALA:
toca-me!
Eu estou vivo! 
nudez nudity
Uma flor que liberta o seu pólen, e faz a sua cópia nos elementos soltos do elevado estágio da sua respiração, e no seu símbolo de oratória, escuta os estalos dos seus brotos se formando nos suspiros da sua alma, onde se abre o casulo da sua matéria e tece uma borboleta para beber da sua seiva no Escuro-claro da sua vertigem de tempestades, onde nódoas de fogo faz acordar o tempo, libertando assim a sua alma para o Claro-escuro das suas fantasias.
Oh! Quero alcançar os risos de uma alma límpida e profunda na íntima arte do seu ser, e ser cúmplice da sua nudez na mímica dos lábios que cospem a sua maciez, escorrendo a luz pela a sua língua.
Oh! Está vazio o lugar que foi direcionado para a transferência do meu estado sedento, e em movimentos, os meus impulsos se entrelaçam e não oferecem resistência, pois os choques do Escuro-claro são sólidos e os seus gritos não são vazios. São infinitos e não se esgotam, assim atinge o Claro-escuro das diversas infinidades que impede o meu coração de respirar.
Nascem às combinações afluindo detenções de crescimentos no princípio apto de um Inter mundo.
Oh! Céus! A alma é sutil e sente o organismo da mistura do Claro-escuro e Escuro-claro. O sopro do Claro leva o organismo sensível para participar do sonho no Escuro e prepara o corpo para os processos eloquentes da excitação dos eventos da pele.
Preciso chorar a ilustre atração das curvas harmoniosas que gravitam nos laços esplêndidos dos duplos clarões do Claro-Escuro, apoiá-me no seu céu e ouvir a profunda melodia da atmosfera dos seus dois seios de lua e estrela. Oh! Quero receber! É a hora do Escuro-Claro no íntimo da rosa que flutua pela a luz do florescimento da colheita dos meus dedos, que se organizam para poder tocar o campo suspenso do meu Claro-Escuro, revertendo a sua dominação como dependente dos sonhos do leito do meu encanto.
nudez1
  Oh! Claro-escuro! Eu tenho observado o ponto máximo da elaboração das tuas teorias no posicionamento do teu jogo, encaminhando a tua transparência central para a prática dos meus anseios na contemplação do teu sentir. Oh! Sinto o prazer da tua alma nos pensamentos corporal da minha carne! Ordena a tua apresentação, fazendo surgir ideias da união suprema da marca do teu misticismo na vertente da entidade dos meus olhares. A tua fala introduz o teu corte, e nele o teu símbolo, onde o teu gozo se mostra à via da tua abóbora celeste cheia de luzes que serpeiam entre as pálpebras, obedecendo a tua divina ordem: tremor, calafrios e vontade de entrega. E como é bom receber as tuas partes luminosas! O líquido da tua substância no meu recipiente é milagre da oração que sobe a minha boca, enchendo-me de desejos por ti! O teu sobrenatural edifica as práticas diárias da minha língua, levando-me afiar o corte dos meus lábios para a aplicação do teu frutífero banho de essências! E o teu Claro-Escuro é o meu Escuro-Claro! 
9406743_GCtOY
Oh! Escuro-Claro!
A recepção intuitiva da abertura do meu coração, onde escapam vapores de odores do teu perfume, é o sumário da fecundação da tua existência com todos os teus atrativos. A cultura da tua ação instintiva cheia de inteligência na minha alma faz transbordar o nascimento do deleito das minhas ideias, e nos teus sinais complementares, eis que o teu senso amplo e o teu sentir não restrito e fazem tombar os reprodutores de suores pelo o meu corpo, lubrificando a saída das instruções das minhas mãos onde devem te tocar.
Os instrumentos de conhecimentos são tão lógicos quando permaneço no teu Escuro-claro, e a minha inferência sobre ti é que os teus exercícios são introduzidos nas leis dos meus sentidos para o cumprimento dos seus ciclos, fluindo o ser nos deuses dos atos puros da razão da tua herança, através do conhecimento da tua ciência e poder pelo os círculos estonteantes das delícias das reações das tuas posições na obra do meu corpo.
As tuas ilustrações são vivas, e a tua fachada central recebe aplicações de luzes coloridas, e fluxos d’água que brotam do gosto da mistura da citação da fonte do teu estilo, que modela a fusão do imprevisível com o visível dos desejos, interpretando a passagem do abstrato para as ricas discursões das bocas que se tocam nos importantes e imensos complementos dos imortais sussurros e gritos do amor, auferindo assim o prazer do seu próprio doce.
São nas frequências dos raciocínios do teu elogiável que transita o convicto intenso da tua força, selando os lábios para depois se entreabrirem, argumentando o ardente infinito do ínfimo alivio da irradiação que faz o cirurgião prazer do sabor da tua alma.
Oh! Escuro-claro! Coleta as minhas cartas de amor, pois dentro delas têm ensaios dos teus movimentos, e acirrados são os meus desejos que faz o sangue ferver no seu oficio sagrado de se deixar derramar de prazer.
Molda-me por que quero te encontrar, apreciar-te e te materializar nos sonhos mais recônditos que suspiram a minha alma, pois eu te procuro e quero expressar as tuas formas, semelhantes as minhas fantasias, sentindo as tuas luzes entrando pelas as fendas da minha pele, aquecendo o ambiente dos meus delírios.
tumblr_ljlwzjpFXb1qb83b6o1_500
Oh! Claro-escuro!
Alucinógeno é o Escuro-claro do teu claro-escuro, consumado no Escuro-claro do céu dos teus ardores! Os sinais inconscientes desta paixão são as mordidas dos teus dentes nos lábios, e a reverencia romântica dos teus olhos que seminus, embriagam-se palpitantes, trêmulos.
A natureza da tua criação é o prazer,
A essência,
Do sabor secreto do vinho, e a tua embriagues causa o elixir das inquietações na alma. O doce hálito da água do teu fogo consome o mundo que não se esquiva e se joga nas primaveras flores dos belos sinais dos beijos nos lábios. E rotatórios, simultâneos são as batidas dos sons da alma, sob influência das tuas cores que emanam faíscas de delícias e suspiros brilhantes, explodindo no despontar dos braços que afagam teu Claro-escuro.
O clamor das ações nas virtudes perpétuo dos olhos que te adora
O peito que se abre, ri e chora!
Preces que ardem e prende o coração, e esse oscila no teu êxtase, bendita, e acesa,
É a tua pele ou a minha que grita?
Estímulos que são liberados quando se olha um e para o outro, e pelos os olhares... Desejam-se o teu Escuro-claro no Claro-escuro dos teus tecidos movimentos e submersos no ar da luz do teu ardor que devora a minha boca, e no seu abrir é mais detalhada a figura de relevância maior, concebendo o sinal de permissão da tua interação viva na absorção dos teus volumes pelas as fontes de articulações dos desejos, exercendo o teu domínio e fascínio no olhar do manto do teu abrigo.
Eu fecho os meus olhos, e te corporifico, através da minha respiração que não para de me afogar de desejos no teu Escuro-claro.
Abro os olhos e retorno para o teu Claro-escuro e me derramo pela a ânsia do teu Escuro-claro que deita a sua voz, e se deixa desfalecer os verbos de movimentos pela a alma.
 
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
 
Brasília, 26 de Setembro de 2012 
Nossa! Acho que estou dodoi! Dever ser o tempo com a sua "mudança", afinal, aqui começa a chover!
"ELISA" bela canção que agora toco.
São 20:50 minutos
Estou pasmado!Vou dormir!







sexta-feira, 14 de setembro de 2012

PARTÍCULAS


 
ALGO
QUER  FALAR

“A conversão de um olhar.
 O fluir dos feixes
 dos seus entusiasmos
 para as amorosas manifestações arrebatadas do seu coração.
O mundo
dos seus sonhos,
 com influência da realidade onde a  divindade do amor penetra nas suas
ressonâncias condensadas, pelas as ricas fantasias
 da alma voluptuosa, nas tensões dos sentidos
práticos de um espírito que faz rodopios com
suas enormes asas para sentir os místicos múltiplos das ações dos desejos que se comunicam, na graduação da cadeia da escala dos seus abalos.
 E na saliva do amor,
 quanto mais profundo o seu nível de eloquência,
a sua língua exprime
com maior
intensidade o
 inexprimível da matéria
do seu doce no corte profundo
dos seus sentimentos."
36
 Os sons, imagens e passos do silêncio "AMOR" que eu espero
interagem com as partículas dos meus pensamentos, e com as luzes que brotam nas várias partes do meu corpo, e essas voam e colidem com o meu coração.
seuolharph5
 Ah!
Elevo a minha voz e exclamo emotivo pelo o peculiar da disposição da minha
 alma que gira pela a matéria do meu eu, e que exclama
 pelo o florescer  da afeição da entrega do meu "SER".
 Eu expilo a insubordinação do elemento do meu coração, que anseia pela
 a entrega absoluta do
sentir harmônico da
afeição dos
meus sentimentos.
36
Estou reclinado
 no berço do torpor e ardor das afeições que se manifestam por dentro de mim. Abro os meus olhos e as sensações pelo o meu corpo transbordam, e sem interrupções, alastram-se no meu cérebro,
embalando-me,
e adormecido,
entrego-me ao seu mar:
abrigo dos meus olhos, e o jardim intangível me abre
 o seu pórtico e cessa
 os seus
sentidos eloquentes.
36 
E o sono
 do amor chega!
Ágeis e doces são os seus aromas
que me incendeia.
Não é sonho!
 É a magia astuta e reveladora
que meu ser masculino também sonha e denota o brilho
 singelo
do seu odor.
36
Desterro cada
 gotícula de perfume da minha pele,
e nas raízes do seu núcleo, assinalo
a minha consciência que adormece, e na recepção dos meus olhos,
os seus fluídos
se aprofundam na emancipatória pele que é cega, mas que sente a sua aromática presença,
e sem fôlego,
as minhas marinas
transpiram o investigado
sabor que vislumbra
 as depressões dos seus desejos.
4ece3d3d59c24de8f6e50c289642d7df
Eu estou cheio de significados,
e a acumulação fantástica do êxtase da vontade se espalha, e a minha língua, no seu expeditório, informa que os moveres
dos afãs dos passados
 beijos,
com a sua força intuitiva,
 pois é a sua voz que narra o subjetivismo da grande eloquência
emergenciais dos conflitos dos meus lábios, com a íntima expressão do fogo que caminha pela
a minha vontade.
 Dilatam-se os meus olhos.
Espalham-se e atina o seu frescor.
36
A face
do mar orgástico
se deslumbra no meu rosto,
e a cada movimento da sua maré,
delicada,
artística,
febril,
leve e grácil de beleza, transporta a transposição do fenômeno
do coração
transbordante de amor.
36
Ah!
Acho que estou enamorado! Pois ouço palavras de consolo que palpitam e oferecem as suas noites, 
 o ciclo dos seus sabores nos vinhos que bebo.
Exulto os júbilos das perfumosas
flores tão diáfanas
 e benditas, e dentro do meu ser,
brilhos de constelar mente sublime, e límpidos de fluidos dos incensários
 das rosas virgens
da músicas trêmulas
 dos meus suspiros.
36
Harmonias
 dos meus sonhos, e, certo momento, em um deste meu ocaso,
sente sinais
alvos de luares que são constantes na iluminação de todo
o meu corpo.
23
  Devo respirar
 a luz do sol que me
 desperta e à surdina, beber os seus aromas...
Infinitas chamas dos açúcares dispersos nos mistérios das fantasias humanas.
Estou carregado
de formas e desejos que vão se adaptando
 conforme
a flexibilidade do
 meu sensível.
36
Está contido
 nos diferentes tremores do meu coração,
 o estilístico rigor das fórmulas femininas,
e a minha mente se banha bramida em súplicas pelo o seu elo apaixonado.
A força da oração
 da minha boca se converte em aparições salientes de um néctar que na sua disponibilidade,
transita nos orifícios
da minha pele que foram abertas, expressando ardentemente,
o seu imaginário simbólico
 aos meus olhos.
36 
Ah, pesquisador!
Assim é a minha mente traçando constatações; momentos diferentes na escolha de cada grito.
Forma viva de um pensar que apresenta histórias... Múltiplas interpretações da sua associação com os gemidos.
E arde e treme!
O teor das cenas de emoções se avalancha para honra e a glória da afetividade romântica,
 expandindo espaços maravilhosos nas plantações dos
vastos lugares
 que  a alma visita. E eu neste periódo sou uma mulher apaixonada
e com dores de parto. 
mulher triste
AH!
 Acontece uma implosão das ideias produzidas que
fornece um lugar instigante,
e ares sensíveis
do seu estético.
O seu olhar me mira e o profundo da sua aparência me excita a captar o seu sublime,
e nesta hora rasgo
 o véu que me separa do seu átrio,
aproximo-me para o seu uno-primordial, o agir da sua vontade pela a matéria
do meu ser que
 agora lhe pertence.
36
Oh!
A corte do amor é o lugar de atribuir profecias,
pronunciar e coroar os seus eventos poéticos e musicais, onde levantamos
 dos nossos lugares para dirigir o coro das suas vozes.
O mexer pelo
 o nosso interior alarga e propaga a magia do seu prestigio; e as brumas do encontro da sua macieza com as correntes
do sol da nossa
 pele nos causa dormências.
36
Eu velo o seu
 primeiro impulso, e deitado nas suas
combinações doces, nasce à vontade de brincar com o coração do amor
e dele obter um frio suave e tão aromático.
Oh! Algo quer falar!
36
Procura-me a flor com o seu cálice!
Os fluxos azuis das delícias que vêm como flutuantes vapores, e centelhas de faíscas dos seus amores...
É um quadro mágico!
São sonhos que a ele são enviados.
É febre-ardente e tremem os lábios o seu
 mover por
dentro da gente!
36
O seu
mensageiro transcende
 pela a face, e as suas revelações esparsas fazem as suas trajetórias
no silêncio da alma que compila todos os sinais,
 e os remetem ao coração,
 para que depois, ele, o coração enamorado,
urre com o conteúdo da sua matéria,
trazendo à tona a percepção sensata do nosso ser a consciência
 harmoniosa
do seu belo.
getCAXYUFXL
Oh!
Retorno aos sonhos
do uno do amor
e alcanço a sua realidade! Estou sobre
 a influência dos seus movimentos e não sou mais um homem natural,
porque visa em mim às expressões preciosas e deliciosas da
sua completude,
e a sua comoção, transportando-me
ao sublime
do supremo trono de eficaz das suas
expressões torrenciais
de
 gostos e cheiros.
36
Eu,
Dilatado pelas as lágrimas nado nas suas águas prazerosas.
Das suas estações vivo o seu ardor e nele escondo,
ascendo-me
nas vagas do anjo
do seu licor,
Enchendo a minha campina com o seu
aroma e esplendor...
36
Algo quer falar!
Ela exerce uma ação modificadora,
por favor,
deixes-me apenas verdadeiramente amar!
Fale se queres ao meu
 coração a tua essência transbordar!
Estou com dores de parto. Quando será o momento que ele vai chegar?
Ó amor! Acaricio-te e te espero a cada momento,
braços ardentes,
coração sente a tua presença!
 
 
Brasília,14 de setembro de 2012
São vinte e três horas e vinte minutos.
 Ficarei aqui até meus olhos se fecharem.
  Ufa! Como está quente Brasília! Devo trocar meu carro por um camelo ou dromedário. Tanto faz um com o outro... Os dois são corcundas!
 
 
Carlos Alberto
Albertoesolrac
silêncioelágrimas
 



 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

ENCANTOS

 
OLHARES
E
SABORES LÍRICOS
“Nos seios os beijos cantam,
 e a cada passo, suspira o olhar nos ecos da boca vagarosa que se adormece na Íris-do-Amor”.
O coração pergunta
 aos olhos.
- Vedes a aurora ideal do amor se formando?
_ Eu não falo só choro
 no seu céu divino!
 Paraíso onde o pranto me adoça
os lábios, bafeja a minha vida
 e leva o sonho do desejo,
transpirando emoções, nas veias
 carregadas de inspirações da minha visão,
e a cada criação, pois me perco
nos seus lábios, nos seus braços
 e
nos seus olhares de rosa que
encanta a terra, o céu e o mar, e sobre os
seus jardins radiantes, a súbita
morada do seu delírio, captam as
luzes aéreas do fluxo
universal da minha matéria, e a dissolve
em doces
sonhos sobre ti. Ó “CORAÇÃO” , apenas sintas as minhas lágrimas 
que te banha com a essência do
 "AMOR”.
Assim responde os olhos.
_22
Oh!
Tocarei as estrelas que habitam no
 brilho dos teus olhos,
pois eu posso possuir o teu coração,
porque o meu é teu.
A minha alma é
densa de significações, mas nela rege o absoluto, a plenitude harmônica do teu ser,
afinal, o teu cheiro, os teus gestos e
tudo aquilo que faz
 parte de ti foram
transferidos para dentro
 de mim, e agora?
divisoria1
Eu vivo!
Eu sinto cada movimento
 do teu espírito dentro da minha alma.
O teu amor me reordena, e na
sua manifestação, mergulho nas
 suas várias
possibilidades de criações românticas,
registrando em mim,
os momentos das suas imaginações, e nas suas
artes
 de sensibilidades, razões e funções,
arrebato o próprio amor
nas representações
das suas paixões.
divisoria1
O óleo dos meus lábios,
 antes mesmo da floração
do amor, produze o seu sensível,
com altas umidades de textura
do seu sentimento,
e a síntese da sua concentração,
 é um rio emotivo e significativo,
 onde somente das
suas águas
eu bebo e me deleito.
jma
Esgoto por ti o meu pranto
de admiração,
e as flores de Minh’ alma, vive à margem
dos teus instintos, para respirar
a sensação romântica da
evolução de todos os suspiros
 da tua boca, pois eu direciono
a minha potencialidade para a
criação da arte dos teus lábios,
 que pulsam na compreensão e satisfação
em viver os íntimos
 sonhos do
teu coração.
divisoria1 
A atração dos teus olhares
 é uma febre de visões que faz arder
 o meu peito, e no fogo
 deste teu róseo corpo, eu gozo as
minhas
 aspirações nas noites ardentes.
Meu ser é
apaixonado, e a minha alma se lança
nos seus
ideais almejados, para alcançar
a beleza dos seus sonhos, decifrando
os sinais
 da donzela alma que possibilita
 a transição da viração
do frescor da sua boca,
para o prazer
e o desejo do amor.
divisoria1 
Oh!
A dignidade do amor é a consciência
 cheia de emoções,
onde empresta os seus movimentos
para fazer o sentido único da sua
sobrevivência.
Abrindo as portas do reino
 dos seus olhares e fazendo voar o espírito.
Embriagado eu sinto minha alma exânime.
Entreaberta a boca desmaia;
e os olhos embebecidos de volúpias
da sensação dos teus lábios, gotejam o enleio enfeitiçado do teu hálito quente.
Entrevecidos de
orvalhos, os beijos prateados
 das pérolas das minhas fantasias
 adormecem com
os eflúvios dos
teus fulgores
 extasiados.
divisoria1
Ah! Quero ser possuído
 pelo o amor,
e na realização das suas sensações, apegar-me as suas estrelas, e entre seios palpitantes
 de suspiros, desmaiar nos
 seus perfumes,
e respirar suas carícias instigantes!
Exprimir os gestos
 dos seus desconhecidos bateres
incessantes no peito, fazendo cair à aurora
da alva coroa, que traz os
sorrisos de encantos, e que se derramam na atração da força do desejo latente, onde a ânsia do
corpo embriagado,
busca a manifestação
 da
 sensualidade
voluptuosa.
divisoria1 
Arquejam a convulsão
nas bocas,
e os beijos puros
faz chorar os amantes nos seus
desmaios eloquente
de ardências, com os seus gritos
 bafejados de licores.
Não existe mais sublime
 cântico do que os
harmônicos sons,
que se ouvem, na melodia
das vozes, que se fundem
 pela  aliança de dois
 corpos sagrados, em busca da razão
da língua dos sonhos, que são
derramados como sinais
profundos na pele daqueles
que alcançam os
seus desígnios
exuberantes.
Então…
bessam
Ah! amemos-nos!
Assim és tu? Lanças-te, ó amor!
Inundas-me com a tua
 luz de forma angelical, pois o infindável
da minha
 pele quer
alcançar
 o infinito
dos teus sentidos!
divisoria1
Debaixo
do teu sol, a minha
 porção és tu quem
comanda.
A boca que morde.
Os olhos que saltitam.
A saliva que enche a alma
com gotículas de
mordidas inseridas
no meu corpo.
Vapor deambulante
na sensual anatomia
 impetuosa do teu ser.
Olhos líricos que se encantam
das perfeitas e concisas formas dos ares enigmáticos da tua boca,
reencontrando a canção da tua nudez no vinho que ofereces o teu excelso resplendor de doce,
pois os oráculos das
nossas bocas mostram o caminho para
o clímax da alegria
da pele nua que se incendeia, aromatizada
 pelos os abraços,
os cabelos,
os dedos que se enredam na chuva
do céu dos
nossos êxtases!
divisoria1
Germinando gritos;
 férteis agarros silenciosos
na orla dos gemidos.
Olhos de primavera
que cintilam os seus essenciais orvalhos que se desprendem, lentamente, aluminando
o corpo, e as constelações dos gozos
que se fundem no cair
do teu vestido, transitando
em ti urros de gemidos, beijos que
brotam pelo
 o teu corpo.
divisoria1
Invadindo a fragrância
dos teus cabelos, e que me faz navegar, abrasado e sorridente,
onde descalços deslizam
as minhas mãos na alva dança
do mover do teu corpo, enchendo o bosque do teu espírito, nas espumas
azuis que embalam
 teus sonhos e fantasias.
divisoria1 
Então,
Geme o mar que nos enchem
com as grandezas das nossas estrelas.
Os nossos olhares
reconhecem a sensação
 da razão dos nossos
desejos, que nos servem
 os vastos frutos deliciosos
 dos seus mistérios.
Oh! Emudecemos!
E deixamos que avancem
os perfumes que não
 cessam com os seus lírios
correntes, que crescem
gemendo de prazer nos sussurros
 da bebida que nos
é servida.
divisoria1
Oh!
Brincando, arrastaremos um
ao outro pelo o pulso
dos goles frescos, acrescentando
os beijos de
memórias
ardentes as nossas 
mãos entrelaçadas!
 
 
Brasília,10 de Setembro de 2012
São:21:40 
"Ufa! Está chegando! E eu não vou chorar! Que coisa!
 
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas