sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Áspide é teu beijo


Ah! Já se faz um século que não a vejo
Isso é bom para minha vida e desejo
Pois o áspide venenoso é o teu beijo
Fugir da tua saliva é o que mais almejo!

Há mistérios nestes teus olhos imundos
Nesta boca que exala teus queixumes
Há uns odores dos teus vis perfumes
Sustentando os prazeres dos vagabundos

Anda a correr em busca da tua perdição
Névoa – que cai sobre a terra e afunda
Astro – que leva o pó na cauda da ilusão

É tu a grande ilusão da minha paixão
Pecado que no meu seio abunda
Imagem concebida pela minha visão

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