quinta-feira, 12 de maio de 2016

EXALAÇÕES PERFUMISTAS




EXALAÇÕES PERFUMISTAS

 OS AIS LÍRICOS E POÉTICOS DO ESPÍRITO 

Contemplar o inconsciente 
que brilha no consciente dos desejos, e com o seu belo quociente arrojado, e ruflando o contido do seu pólen na alma, e assim completando os saltos dos olhares em cada intervalo do fechar das emoções, e no corpóreo absoluto do seu fruto sondar o seu lado mais doce e sublime.

 Porque
 pelas as suas frestas as delícias minam aos toques dos dedos que deixam seus sinais estonteantes gravados nas
 memórias dos sonhos.

E respira-se
 o silêncio que leva o quieto olhar, e que se dedica sem medo a esperança de se formar o círculo interior do verbo amar.

Porque as
 duas partes caminham na fé de se encontrarem com as suas faces iluminadas pelos os poemas que voam nas jornadas radiantes das almas, e nos maravilhosos azuis passos das suas obras, e assim realçadas pelos os beijos supremos das verdades absolutas.

                                                                                                                

ESCREVER todas as mais belas notas musicais na pauta do espírito, e no tópico da sua designação formular o seu romântico em todo o seu conjunto escultórico de reflexões sentimentais, e ser dentro das suas imagens o falante dos seus traços.

O ARTICULADOR 
 dos seus temporais, e que no seu contexto teórico vivencia na alegria ou na dor todas as suas formas de AMOR. 
Luzes e Sombras


Assim unidas
 para a nitidez de o mágico
 transpassar do polêmico  
ardente vigor do equilibro da estátua do 
sofrimento, e que sempre perpetua o coração,
 e os seus gritos fulminantes ao ressoarem 
 todos os seus dramas, e cheias de 
exclamações no que compõem a sua cólera nos
 campos dos gemidos dos 
grandes infortúnios gritantes.
O corpo dotado
 de beleza, e que no seu passatempo maior
 se deixa ser olhado pelos os desejos 
gratificantes e picantes das luxúrias 
maiores, e que despertam o estudo das afeições sentimentais dos seus olhares.


O mágico
 das mãos a se comunicarem com os seus gestos, 
e a técnica do seu objetivo é tocarem as
 gravuras multicoloridas, e que despertam o 
cérebro com as suas inúmeras artes de 
exercícios agradáveis às mensagens imediatas
 da grandiosidade dos seus afetos.

 A grande
 fome que já vem marcada nas pupilas.

O colibri
 volta a sua flor, e deliciosamente, e a
 cada momento ele paira no deleite do seu
 leite, e a beber do encantamento dos seus
 olhares que se derramam atônicos e todos 
melados dos prazeres, e que faz saltar no íntimo
 a fome da disposição de se doar. 
Fazem os lábios sorrirem
 quando se beija com ardência a bela e 
maior láurea que desatina a insolação do 
corpo em suores. A transpirar ensopada a 
sedução ardósia, festivos galanteios do
encantamento lírico feitos beijos acessos
 a se expandirem nos versos dos lábios que 
gotejam a mirra, e onde o jardineiro fúlgido
 escuta o rouxinol a cantar divertido nos 
seus acordes do amor, contagiante e a 
dispersar os seus braços pelos os montes
 de exaltações e desmanchado de saudades que 
navegam nos gestos do SABOR lírico, e bem
transbordante pelos os beijos das paixões
 de uma Julieta nas noites serenas e sobrecarregadas
 de estrelas dentro dos seus olhos açucarados pelo o ÊXTASE DO AMOR.    
O SILÊNCIO SE ESPALHA 
nas sensações cinzentas de um áureo
 traje de ardor.

 A plainar os
 seus vestígios íntimos na fachada do encosto do seu pensar. A galgar o movimento do seu hálito que se debruça nos contornos purpúreos dos filamentos de rendas da sua doçura. A meditar nos sopros das paisagens vívidas dos interruptos enleios, e assim despido da sua matéria de devaneio que intersecciona até a sua forma de falar, gaguejar ao luar e a mergulhar no Tejo com a ilusão de se fartar de uma atenção que nunca deverá chegar.

PORQUE O
 CORAÇÃO SEMPRE SE SUBDIVIDE.
Que absinto!

 Ou minto! 
Suprimida emoção que é apenas um apetrecho 
nas páginas de um olhar.

 O que deve mudar? 
Assusta-me a forma do seu andar!

Arrancar o 
quadro pintado com a sua face e deixar a vergonha pernoitar nas ardentes vestes dos teus disfarces.

 Porque 
se desnivelam e extravasam depois as porções das mentiras que na desolação da falta de amor se enrolam no órfão poeta que canta e espera e nunca vem à melodia da brisa que respira no seu coração, e que movem todos os arredores da sua sensibilidade!

Os cortejos voluptuosos elevados que no parapeito germinam fumando o ópio da sedução, e entre risos e embrulhados de sedução!
Que belo sensual
 requintado de um sentido que atiça a cobiça,
 e que na sua realidade torna frívola 
a fantasia da esperança! 


É UMA CHAVE SEM PORTA!


   E Quem é disforme? 

Talvez a 
crença que compreende o medo das formas exatas 
de um chamado infinito, e que rege com a sua onipotência os tributos de uma visão que morre 
no escuro bastardo do seu pecado. 

Indefinida é
a sua sombra que cola repudiada nos
 passos da salvação! E onde seus seios se mostram febris  e ardentes de segredos.
Ah! Os seus parques têm sonolências!

 E quando
 me atiro nos seus balanços não mais volto 
à infância.

 Pois a 
ruptura dos seus movimentos me dá náuseas, e chusma o vício da mágoa que me atira no seu poço, e as suas catástrofes me levam aos palácios das mentiras.

 A olhar o
 horror convencido dos seus pedidos, pois tortura-me a distância que se alarga entre a minha alma e espírito, e que na superfície das alegrias não renunciam das tristezas e agonias.
É preciso sentir a vida!

 A se mover
 pelas as suas feridas, e no contágio do método 
da sua sensação dolorida, absurdamente se molhar
 nas chuvas de angústias que caem do seu tempo,
 e cujo tempo nos torna rude, e que embrabecido juramos nunca mais amar.

E EIS QUE PERCO
UM DOS MEUS SENTIDOS!


E cisma-se 
infiltrado nas memórias o vinco azul de uma emoção 
que palidamente repousa na separação de um verbo,
 E BEM torto e confuso a se deixar ocioso no 
biombo insensível que projeta o seu
 medo de amar.
Oh! Propor 
a generosidade consciente a uma voz que não
 é esnobe,e depois torná-la tolerável na sua bela profundidade, e assim acordar os atos dos
seus tons a beberem os seus grãos de misericórdia,
 e no espetáculo da miséria de um coração mau
 ser surdo aos seus instintos de pecados, 
aquietar-se na cegueira das fantasias que nos
 tentam levar a futilidades esfarrapadas das
 suas ficções que manufaturam e esmagam os
 sentidos. 

Porque aniquilado está o profeta 
que aclama pela a nulidade do criminoso. A 
erigir a consolação da sua consciência na 
revelação do seu vazio absoluto.
Quem assim respira? 

Quem aniquilará a grande solidão da 
alma?

 O instinto
 prospera quando se abrem os olhos, e diante dos prazeres eles piscam 
em forma de consolos!

E UMA MIRAGEM DO AMOR BRINCA!

E O
 FOGO SE FAZ
 FRIO E QUENTE!


Inflama a 
tensão que arrebenta as convicções das
 verdades, e indecente o apocalipse abraça e
 namora o dogma da preguiça que se esbalda
 com o fanatismo da carne.

CURIOSIDADES!
Carismático 
paraíso onde reside um punhal para 
crucificar a sua paixão nas lepras do
 mórbido coração.


O fulgor
de um movimento que se atraca com a lauda
 cauda de uma lágrima, e que sucumbe a escala
 da voz com os seus apetrechos roucos
e sílabas TORTAS nos aposentos dos 
acordos em segredos.

BEBAMOS!
Ó fórmula 
solidificada e que exige uma utopia de 
fingimento, e que se avalia por uma enorme miopia disfarçada, e que nos seus braços mal 
iluminados já não mais aquece!

BEBAMOS!


Ajoelho-me diante da febre e no branco brilho do seu espelho arrumo meus emaranhados cabelos, e na brisa noturna que espanta a mariposa friorenta espalho a lua e as estrelas, e logo um pedilúvio bebe os meus pés, e a prometida convincente e protegida guia as suas viagens no bolso da esperança, e a criança medrosa nos seus sonhos viaja enquanto morre o poeta na sua total velhice. Inesperada frustração de um incauto salto que na sua desastrada chegada, e tão sinuoso e também perigoso no seu sobressalto a deixar a sua profunda eloquente marca. 




Onde brinca 
no peito os vapores do AMOR?

 O seu tempero 
de primavera com a perfeição da sedução e 
que gera garras tão afiadas?


E ando a 
pensar demasiadamente se ela também
 pensa em mim!

SERÁ!?

Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 12/05/2016

Quinta-Feira dolorida nas suas vinte HORAS e cinquenta e cinco MINUTOS. 

ATÉ AGORA.

Coserei a minha Pele para que dela não mais fuja pelos os orifícios nenhuma gotícula do seu perfume



domingo, 1 de maio de 2016

SE EU FOSSE EU

 

                
           

              E
 SE EU FOSSE EU 


Seria o céu 
da morada, e bem estrelado no seu pleno assento alfa, e onde os guardiões celestiais seriam a altíssima força das bênçãos do amor, e de onde se sugam os beijos do meio de uma joia que se move e age nas carícias que fervilha pela a alma.

 Emoções que se
 agarram como sarças sedentas no ventre da prosperidade. 

A esculpirem 
nos frutos fecundos os decorados ais de santidades.

 Um mar 
de vertigens onde o seu espelho refletiria o pulsar dos lírios dos bailes de delírios dos olhos inflamados.

 Cenário bem
 aureolado onde a esperança não se apaga, e na fanfarra da pele brotaria as cores que banham os perfumes dos sopros da mocidade, e nas suas folhas e flores seus pensamentos se abririam atônicos de alegria.

E
    SE EU FOSSE EU 

Daria à graça as pontuações
 da minha língua que seriam libertas,
 e que debruçariam na saudade, e me 
estenderia por dentro de mim, e 
assim me deixando aberto, e como também
 o abrigo que me esconde, e nós nos
 mostraríamos por partes aperfeiçoadas,
 e com edição de particularidades 
genuínas, e bem revisados e sem 
interferência dos sorrisos editados 
dos males, e sem estruturas acidentais,
 mas harmônico na métrica e bem alterados
 apenas pelo o amor singular que tanto
 sonham as almas.

NÃO ME ESCONDERIA!
E 
   SE EU FOSSE EU  

Revelaria o prefácio umedecido das
 raras lágrimas de felicidades e sem
 acidentes pornográficos.

 Falaria da 
fonte primacial com as colorações 
severas da ingenuidade, acumulando 
nelas os poemas significativos que 
elevam as relações humanas sem 
falsidades.

 Fidedignos ATOS SINCEROS
 de realidades amigáveis para
 corrigi-lo dos erros, e que nas suas instruções de vaidades se consignam
para si a falsa amizade, e na 
sequência dos meus 
olhares de respeitos amararia o feio 
e deixaria em mim o seu maior espaço,
 e os meus olhos não seriam altos, e 
sim baixos, e bem divididos em iguais
 partes para o cortejo do fraco, e 
ainda bem rodeados de sonhos das 
verdades, e seriam o seu albergue, e 
dentro deles exaltaria as doces palmas,
 e a sua cruz não seria tão pesada.

 A erguer com ele as pertinências que
 nos deixa malfadados. 
E 
    SE EU FOSSE EU 

Embelecia-me das verdades que se embebedam SOLITÁRIAS DAS MENTIRAS.


E NÃO DEIXARIA
 ser usadas como uma
 pintura grega.

 Um vaso de alabastro 
turvo por dentro no seu cheiro. 

Beijos com 
roupagens sem queixumes e
 de mágico nascer mimoso, refinados e
 vastos, e de um retrato não decorativo,
 mas elegante e pontual a ouvirem os 
pecados e se compadecerem do adorno da 
sua face, e que solitário na sua estética
 desatina a doer, e inebriante 
abrindo os sonhos poéticos para 
sacudir a missão de voar na doce dança, e assim mostrar o ar da inspiração dentro dos
 lábios da emoção. 

Sussurrar ousado
 e assim quebrando as amarras, e colhendo mel para o frenesi da boca, porque sendo traço singular no ritmo intenso da potência dos gestos de amizades nunca se esquece. Um anjo da guarda com a sua lira a cantar para amenizar as dores da alma. Voluptuoso aroma embriagado dos devaneios que enchem de vibrações os lábios, assoviando o berço dos gozos dos cometas que sacodem os desejos.


Eu voaria
 e beberia o licor da profusão da vida,
 e dela me esbaldaria, e dos seus sonhos
 faria o castelo da minha existência, e 
nele habitaria e sonharia totalmente entregue ao pôr-do-sol dos sentimentos, 
e em devaneios convidaria os beijos que não foram arrancados dos meus lábios, e respiraria
 cada perfume de alegria, e assim tatuaria
 as suas nuvens que choveria sobre mim 
todos os grãos das suas brincadeiras,
 e o seu hino de gozo explodiria na sublime fantasia que me inundaria, e no seu
 regozijo apascentaria o desatino do 
amor que me encheria com todas as
 suas alegorias.
E
   SE EU FOSSE EU 

O amor 
entraria pelos os meus olhos e Eu seria o mensageiro da sua alegria, e assim fazendo arder o perfume que se agita quando se fecha os olhos e se sonha.

 Pois a sua
 voz se alastraria intensamente no vórtice dos suspiros que se rasgariam quando as carícias embriagadas tocassem nos seus ares!

Eu comprimia a
 minha boca nas suas mordidas que arrepiam arpejos de felicidades.


A sintonia 
do íntimo descarregando aleatoriamente os encantos bem delineados do amor, e dentro das imaginações que mantêm o seu interior cheio de códigos que transpõem a comoção que contagia dos pés às mãos. A admiração despojada e bem colada dos sentidos que nas suas acrobacias equilibra a fusão dos sentimentos no universo sensorial da sua vontade. A conciliação do nascer da trombeta de ritmo bem medido para fazer soar nos ouvidos a felicidade. A seleção de todos os seus versos sem disfarces na grandiloquência de fazer voar uma alma. Piruetas de fragrâncias no gráfico do bater de um coração, e assim enunciando os passos da piedade, e que no corpo do silêncio respira uma doce santidade.

POR QUE...
  
Oh! Nus e abertos os campos alísios ESPERAM descansar meus seios!

 Conheço todas eles, e quando os ouço me sobe calafrios emendados, e ainda pontiagudos pela a minha alma,e isso porque eu sou o transeunte da sua matéria, e na sua bela justaposição de sons e letras estouro meu coração nas elevações oscilatórias das suas glórias.

 E
 SE EU FOSSE EU 
O AMOR EXISTIRIA!


AGRADECIMENTO.

Estremeço e balbucio a
embriaguez inundada das palavras que ficaram perdidas na tua ausência, e os meus sentidos deliram intensos no vazio da tua despedida, e os meus braços sem juramentos se tornam frágeis só em pensar na tua partida, e as emoções dos meus sentimentos já choram com a saudade da amiga.

 Porque assim EU devo retornar para 
A MINHA SOLIDÃO.

E eu fico
 tão acabrunhado neste arrebatamento da saudade.
 É que sempre ouço uma voz apaixonada a exclamar 
bem alta:

- Não se vá e não mate O AMIGO!

E muito obrigado pelo o mote:

"E se EU fosse EU" 

E apesar de desconhecida, 
creia moça! Obrigado pelo o brilho
 DOS OLHOS EM MINHA VIDA!


Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 01/052016

13:07