terça-feira, 13 de setembro de 2016

EU ENTRE MIM







EU ENTRE MIM.
"EU" limitado e
 entre feras, e dentro de um rebanho, e nas mil esferas, e ainda indolente e queimado nesta terra. 

E nos

 mistérios, e ainda bem semelhante a um belo inseto. 

Tímido 
e bem discreto.

E deslumbrado
 no viver e a exalar o novo renascer.

 O sopro que
 vaga no voo da flecha com o alígero som que se engendra na rocha eterna.

 E na 

palma da mão um 
anel. 

E bem 

próximo de "mim", e em pé um corpo pensativo sem vida.

 E sobre

 a lousa dos mil suspiros mórbidos e irrefutáveis o “ser” que se irradia com o seu vazio.

 E somente

 triste melancolia.

  "EU" no meio de "mim"


Talvez uma

 réstia da nostalgia.

Vaga 
indefinita monotonia. 

Sombra 

brilhante e muda de uma 
biografia.

 Talvez

 trevas o "EU" em "mim" e com a sua mania.

 Côncavo eco no peito

 vazio.

 Ociosidade 

que causa arrepios.

 A esconder

 a afronta na metade 
que me laça.

 Magnífica

 injustiça se esconde nos meus passos. 

"EU" mudo e
 assim ainda habito na metade que me mata. 

E o mover 

da outra parte é 
psicopata.

E que fere
 e que arrasta e bate dentro de um mausoléu de prata.



E se meu "EU'
 entre mim olha envolto...

 Formidável criatura

 que a "mim" devora.

 E o "EU" 

assim mora nas entranhas da fome insaciável, e entre convulsões obscuras, e a se rasgar no abismo da amargura.

 A murchar 

cansado na sua descrença.

 Ocioso cipreste

 que compele a amarga fonte de um lampejo roedor.

 Prisioneiro

 no mármore onde se 
esvai o amor.
Retumbam as
 escuridões negras que fecham as pupilas purpúreas adormecidas. E os tons das concisões dos seus corações se debruçam na fome apocalíptica da decadência das suas almas. 

A transitarem 
nos grandes arquivos desligados, e nas suas estagnações, as violências perseguidas dos efeitos das suas discórdias, e que expulsa a última inocência tão querida da sua doce paz.

O caráter 
vastíssimo e riquíssimo das formas sensatas da preparação programada dos seus beijos, e de recheios concludentes dos seus desejos.

Oh! 
Onde se encontram os seus 
apêndices? 

A cronologia 
das citações das formas do seu corpo com as dissertações das versões de todas as suas 
línguas? 

A destinatária 

que na sua metodologia foge com medo da entrega do seu 
amor?

Bilíngue a minha 
poética suporta o mau comentário do quadro sinóptico dos poemas que vagam dos seus olhares, e que nas suas informações não esclarecem a organização do meu espírito, e bem quando esse transita na cronologia dos seus sorrisos, e que não compreende a biografia dos dias da sua existência quando só pairava desdenhado a olhar o mundo de mágoas.

O EU ENTRE MIM

 NÃO TINHA FILHO



A evolução do
modelo do princípio dos seus afagos não foram independentes.

 A esmo o 

complexo simbólico do seu simbolismo não forneceu a sensibilidade; e estranhos foram os acontecimentos dos múltiplos autores da falsidade.

 O rebelado

 movimento de um olhar que não frouxou a sua paz.
Oh, insólito absurdo
 de uma alegria! 

E que 

nas suas dissonâncias não apuparam as artísticas expressões dos franzires dos seus sorrisos! 

Não captaram 
as alegrias com as convenções deliberadas dos desdobramentos da sublimação do seu realismo!  

Os recortes das
 suas sensações foram colados por pinceladas livres e tortas, e não deram os efeitos sublimes aos contornos imediatos dos seus visuais, e a sua peculiar forma não denotou a inocência na sua boca!

Vê além e
 observar o vácuo despertado de um artista sem emoção. 

A pintar a

 sua realidade com a utopia que no auge dos seus períodos de fantasias não questionou a falsa natureza das suas pinturas.

 Porque os seus

 olhos não se preocupavam com O CORVO que fora descoberto pousado na fotografia das suas mentiras. 

Afinal a 

sua cópia particular já se tornou verdadeira na sua vida.

Que ícone de
 analise é citada nas paisagens dos seus olhos? E que sob o domínio dos trechos da sua discórdia a função de ser humano está desabilitado? E entre feras os seus dois estágios, externo e interno já não experimentam das sensações que professam a realidade?



Quem interpretará
 a passagens dos dois estágios pelos os signos da adoração humana? 

As sensações 

dos traços frescos dos níveis irônicos que apontam a sensualidade no quadro da minha realidade, e com impressões e efeitos de inserção, e onde nele morre o menino que se formou homem.

O MENINO MATOU 

O HOMEM?
Excitar as cores
dos meus elementos, e que ao ar livre se banham com as texturas sensíveis, e bem delineadas dos sopros vivos.

 Puros e intensos

 nas cores proféticas da comunhão criativa da união, e assim nas suas emoções intensas espalhar seus fenômenos criativos para a fecundação das luzes que pintam, e com suaves partículas,

 O ROMANCE de estéticas vivas que impulsiona o humano.

Esse mistral 
que sopra as narinas emitem figuras cinzas, e o chumbo do bronze que as revestem...

 BORRAM as visões que cega o solar azul das forças, e as vibrações dos seus tons aterrorizam os índices vibrantes da sua última pintura.

Caminhar pelos
 os tons sóbrios e aterrorizantes, e assim anunciar a chamuscada sensação da morte. 

A mensageira 

da última estética na pele humana. 

A impor 

os sinais que impulsionam lágrimas ardentes, e sendo derramadas por quem olha seu espectro
 moribundo.



Une-me 
motivos delineados dos pontos frágeis da consolação, e que os temas da alienação dos órgãos da sua salvação atiçam os meus pecados, e o armistício da minha alma não está conectado no sangue puro da amizade.

- Quem é o narcismo?
Que embrião perigoso! 

Espeluncas 
que se arrastam no bordel do êxtase dos seus prazeres! 

Porque o meu

 crítico maior não vem de fora, e sim de dentro de "mim" , e dos seus tórridos pensamentos sombrios.  

Extremas controvérsias 

dos enigmas que se afiguram nos traços da minha face, e no seio da minha miséria, e acima de tudo na posteridade da minha vindoura existência. 


Um narciso perdido?


UM POBRE MENINO?

Dissonâncias
 e tendências nas formulações do seu sensível. 

A elevação das

 medidas que não se fixam, e debruçadas no veículo da fé não coabitam com a santidade do amor, e então me entrego extravasado para que possa me sentir multiplicado pela a afeição que a "mim" não é dada, e assim transbordante sinto tudo o que existe por dentro de "mim", e que sem o "EU" ignorado não conseguirei sentir.

Instrumentos 
de rupturas que implodem os construtores da inocência, e essa (oh, aleluia!) 

É MARTELADA! 


Porque existem dois Carlos.


A MESMA CARNE?


POR QUE
O EU ANTES MAIÚSCULO, 
E HOJE O MIM GRAVADO?
Subtende que:

UM ESTAR ACABADO!  


Carlos Alberto 

albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 13/09/2016


10:18



“Hoje o céu estar ínfimo de movimentos”. “Abrem-se 
iluminadas às suas canções, e dentro de um verbete, e bem onde o diário grafa que hoje é o seu aniversário”.

É?

“Neste caso moço..." 
“Parabéns pra você”!  

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

POEMA DE AMOR CANSADO



Secreta
 é a dor que mora no peito.

O choro
 desvaliado que nunca se cala.

A boca que se abre e nada 
fala.

A morrer triste e solitária no leito.

Escutam-se
 Travando os dentes os golpes que vão avante.

O dobrar
 dos gritos que escava o espírito.

E tão triste
 e só e também aflito.

Os roucos ais que fere o coração ausente.

E quente a pele verga no bronze 
frio.

Um vento diáfano a se esconder no 
ventre.

O fogo profundo que respira 
imundo.

A matar a consciência por onde circula a febre ardente.

Veias de afrontas que apressam 
as lágrimas.

A caírem 
pelas a malbaratada face 
desvaliada.

Os suores que roem o íntimo 
desfigurado.

E uma cruz e nela o crucificado.

E JÁ BEM CANSADO:

Um cântico de saudade que morre
 apressado.

Pendente a lâmpada que incendeia 
o fado.

Uma tocha de sepulcro que o peito
 cava.


A lira que tomba e das suas notas não mais soam nada.

A mão que cose 
também apara o pano e raspa. Alinha e cerze e ainda pesponta o tecido. A costurar com sua agulha a máscara que borda as expressões das mentiras de todos os seus suspiros.

SANGRA!

E mancha o linho onde se alisa e se rasga, e para assim esconderem as nódoas que se cunha a face, e que verga e arrebita o mal profano e eterno da sua alma.

Que audácia as virtudes postiças das mentiras, dispensado o filho deslavado que publica os estalos das lágrimas que saltam ofegantes, e caem na conclusão instigada de um crime, inumado mundo e adulterado pela a dor.

Que bela joia a incendiar o candelabro polido pelo o FALSO da sua face. Espelho que espreita os olhos do cupido no áureo pedestal de marfim que esparge o fumo dos frascos de perfumes dos vendavais sem fim.

E SEM NENHUM QUERUBIM!

Porque se ascende o cobre da trama que alça as asas do desespero, e no teto altivo inquietante o fogo lúgubre da luz que arde sendo lavrada pela as suas chamas.


E se na busca na há repouso, então se cai o silêncio no beco dos pensamentos que abre a porta tão torta, e por onde uma escada sem fim leva fluorescente o tempo que persegue o sopro do riso tímido, e que não se alarga com medo exato das palavras fechadas, ásperas, e nos seus conjuntos todas penduradas, entediadas das carícias sem ritmos dos afagos dos falsos convidados que escavacam as almas e nos matam.
Que insânia autômata
 e riscada da amante malformada com sua camisola mal-acabada! E entre lantejoulas irônicas por onde vaga a luxúria bem delineada do prazer semeado, e que se assenta nos vácuos dos lábios.

OLHOS ARREGALADOS!

Condensado
 e apalpável é o modelo de identidade constante na dominação exemplar, e que circula nas reverências excitadas das excursões da mente pelo o profano do real.

 Desvairada
 a arder nos pecados extremos do coração que soluça no trono infernal das flores MANCHADAS, e que se essas esvoaçam em pleno segredo sem medo, e enfeitiçadas pelas as predestinações dos pensamentos, E BEM cerradas na semente, e também se regozijam no abrigo do vento que ensurdecido destroça a sua canção inocente.


E QUEM ME
 ENTENDE DO MEU AMOR CANSADO?

EIS QUE
 AGORA FORA DELA ME ACHO!



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 01/09/2016

19:12

- Cego!


Pálida luz de porcelanato

 que vaporosamente empina siderais

 contornos ocultos nos vapores da boca.