sábado, 6 de dezembro de 2014

BRANCO E PRETO





  OU
 PRETO E BRANCO?

SERÁ A BRANCA?

Os mistérios
 que sustentam os badalos 
de uma noite misteriosa 
dentro de um
coração.

Arrancar o seu silêncio,
 e nele o seu 
disfarce...

 E assim revelar o seu 
verdadeiro nome, e diante
 dos pudores da sua 
face o deixar
 envergonhado.

Eu não devo parar de

Chorar!


A alegria de um movimento
 dos olhares no balançar 
de um coração é uma música
 acordando o silencioso.

É fantástico 
indescritível! 

Que belo 
reduto secreto a analisar
 honra e glória de um império
 profundo e íntimo, e de 
gloriosos laços de afetos
 sem sinuosidades.

 A penetrarem pelo o seu 
íntimo e o elevar as 
grandezas desnatadas dos
 males, e a fecundar os
 belos sorrisos de amor e
 paz.

Apesar de ferido...

 Viro-me
 e bebo o brando inefável 
da dignidade de uma manifestação
 exploradora das verdades que 
circulam nas minhas orações, 
e que são aplicadas pelo o meu
 espírito que se apieda e 
me leva aos seus voos 
mirabolantes, e assim as 
minhas lágrimas se congelam
 em risos de felicidade em 
saber que...

 Ainda posso me 
lançar de mãos dadas com a
 profundidade absoluta do meu 
EU, e que esse ainda se admira
 do meu coração ingênuo e 
cheio de meigas fantasias 
inocentes.

Pois se acende carregada a
 árvore dos sonhos que se 
estende no varal da 
vida.

O mundo que respira a face 
e os gestos de uma alma que se 
acende.

E não se apaga o gênio do seu 
sol com o seu sentimento sem
 fim.

Aonde quer que ele vá às 
estrelas do seu céu cuida 
dele e também de 
mim.


E nas asas dos seus cânticos,
 e mesmo só sempre tem 
alguém perto a reclinar 
seus ouvidos
 piedosos.

O seu próprio fantasma?


Estender as mãos e 
dentro delas depositar as 
metamorfoses de exposições
 excessivas dos momentos das
 criações dos seus conteúdos enigmáticos.

Quem será o meu
Porta-Voz?

Platônico, 
desvelado, mas solidificado
 e solicito nas retinas do 
espanto de um tecido 
temporal em uma breve
 Fênix?

A florir lisonjeada, 
desatada a criatura 
que incita favorecida a 
se encarcerar DENTRO da 
vida!

Indaga-se a saltar ungida
 e com audácia a desvendar
 os novos ideais de um jogo de 
felicidade.

Salve o meu preceito, 
pois a sua sinceridade é 
genuína, e de uma síntese
 abrangente, abordada e 
referida na heterogeneidade
 constante e acessível dos
 olhos pelo o seu

BRANCO E PRETO...

OU SERÁ PRETO E BRANCO?

MAS BRANCA...

Extenso é o seu contato nos
 convênios das coletâneas 
já falecidas dos seus 
axiomas.

Que bela sequência 
cronológica e sem 
numerações de um destino, 
e que entra na sua razão 
sendo o último da sua 
concepção infinita.

 A incorporar a coerência 
do seu estado ébrio que 
se atrofia, e sem movimento
 permanece ainda no seu
 súdito trono de 
soberba.

Quantas luzes seriam 
necessárias para atuar na 
minha Íris, e no meu 
cristalino a alma denotar as
 suas cores?

Atua a metamorfose de
 um interior eloquente.
  
A dilatar o preto que salpica
 o branco lençol dos meus 
sentimentos, e pigmentada o
 seu negro não irradia
 as formas luminosas dos 
impulsos que se agitam
 nervosos a limparem 
manchas negras 
circulares.

Oh! Quem se ocupará a
 compensar as imperfeições
 da cor preta sobre o branco?

 E assim obter a experiência
 própria da grande 
brancura sobre o preto?

MAS BRANCA...


Por que o preto é uma bela
 carcaça dos beijos a 
designar enigmas de 
interioridades, e na 
hipótese da sua exclusão,
  BRANCA não toma 
considerações que desenho
 no seu branco as estrelas
 afoitas de uma procura
inocente.

Mergulhar na imobilidade
 e fazer conjeturas para que 
os gestos engolfem o 
silêncio da sua desrazão,
 e assim se arriscar fora dos
 seus gritos na tentativa 
de se abrir um só ato de
 esperança, e depois fugir
 do seu tédio pela a 
incorporação de um branco
 no preto.

 Para que não
 chuvisque à ruína de um 
sentido, e que excluso não 
entende porque BRANCA 
não se banha no sujeito
 de presença efetivo
 sem recusar as nódoas do
 preto.

Aonde anda a aceleração 
da sua volúpia?

A disponibilidade encantadora
 da circulação do seu
amor?

Mostra-me mesmo disfarçada e 
subversiva...

 A sensibilidade 
da fantasia gratificante e
 dominante que se levanta,
 e assim fazer explodir a 
emergência de uma 
racionalidade cuja verdade,
e nos seus espaços, residir
 o íntimo de uma força que
 não invalida a obtenção
 eficaz de duas gotículas 
do meu branco puro sobre
 o seu preto mórbido,
 e que definitivamente não
 criará nodoas de 
vilezas pelos os
 pensamentos sombrios.

Branca
 não entende do meu 
branco, e nem procura em 
si mesma as respostas de 
uma elaboração imediata na
 significação dos delírios 
dos seus olhares...

A compreenderem o 
incompreensível de um 
conceito de um sonho não
realizável.


Por que disfarçada é a sua 
visão que não empresta o
 sentido da sua razão
 para enumerar
 os fatos que são empregados
 no preto.

 Para que se 
torne alvo ou branco o 
estado de um momento que 
não é vazio de 
consciência.

 A pintar o seu escuro, 
e assim desgovernar as 
partículas do preto que 
são lançadas no branco para
 tornar mais claro o branco 
que tanto  
BRANCA ignora.

Um distúrbio 
desajustado cujo efeito
 é um devaneio agressivo,
 e que se veste pelo o seu 
interior um fino papel que
 transpassa as manchas de 
um preto, e internamente
 abala o agir de um branco
 em querer desaplicar às
 manchas à população dos 
seus eventos que tendem
 a crescerem até por 
completo, e assim tomar 
a sua alvura por 
inteiro.

Ela não me entende!

Imobilizar  Branca
 a fazer que ela veja os reintroduzidos de uma 
circulação DE LUXO DOS
 BEIJOS.

A excluir o lucro 
fascinante de uma escuta,
 e que não se desvia do
 seu potencial soberano,
 e que oferece cada 
margem do seu límpido AMOR
 para traçar as inocências
 dos sonhos e os 
arrebatares das 
emoções.

Por que ó Branca! 

Por que o órfão dança na
 infelicidade do amor?

 E sem razão de vivência 
embarca nos voos internos
que sem registros  
afugenta os poderes 
elogiáveis de 
uma brancura sem
 degenerescência?

 Lúcido é o negro do seu olhar
 louco e doentio com o
 asilo da sua 
dança?

Isso são luxúrias?

Alterações mórbidas e 
histéricas nas fragmentações
 de contatos dos fluxos 
afetivos, e que são 
elaborados das rupturas 
concebidas em gotas negras
 sobre o branco, e no esplendor
 da sua inocência.

Manifestar
 o calor efêmero,
 e na adoração do seu 
movimento de potência
 sorrir incansável, e com o
 Corpo dentro da sua 
alma.
  
O RECUO de uma sonolência
 impensada acolhendo 
voraz um dente cortante, 
e que circula em um lugar
 de agito, e na sua 
monstruosidade se guarda 
a estranheza que se enrola
 em novelos de alvuras, e
 com fios demasiadamente
 doentes, e que se amontoam nos 
nós longos da angústia 
que faz ri à beira do 
mal-estar da Branca.

A invisibilidade de uma
 figura tatuada e selada
 no alto relevo dos 
olhos, e que transmite a sua
 luz para a claridade de
 um branco, onde o seu 
esconderijo se farta 
de uma transcendência 
absoluta.

 Em querer se 
mover para o branco 
que determina todos os 
pontículos de manchas se
 formando.

Ah! 
Os olhos! Os motivos!

Oh, Branca!

Surpreende-te porque 
face-a-face às trocas 
tênues pontilhadas de
 enlaces orgásticos 
são acolhidas na 
reciprocidade!

Que belos entusiasmos 
de gritos dilatantes!

 E a sua insanidade conduz
 o êxtase das gotículas 
negras no branco puro da 
inocência!

A devoção pelo um ideal 
intenso de um movimento de 
afetividade é uma devoção
 da paixão.

 A submeter uma
 ferida mascarada por uma 
guilhotina afiada que sempre
 anda ao meu lado, e a
 bruxa enforca o belo adepto
 da grande gulodice dos atos 
infames.

Oh!meu coração foi
 descoberto!

 E descalço olha as 
primeiras inscrições da
 Branca a venerar e orar
 pelo o visitante do seu 
templo, e com a sua recepção
 tão branca e um cálice
 de amargura nos meus 
lábios.

O segredo guardado
 e que agora é transgredido
 a se espalhar pela a luz
 da velha aurora.

Quem curará a minha
 sonolência?

 E a lua cheia
 sempre me visita 
com os seus adivinhos.
  
A se lançarem na plateia 
do oráculo dos meus olhos
 que conhecem os seus 
voos dentro do coração 
sagrado e coroado por tantas descobertas.

Açoita-me o insondável
 do seu espetáculo.

 Fito-a com membros
 hirtos na escuridão do 
preto que iluminar Branca, 
e assim agitar fervente o 
súbito rugir do seu metal
 tonteante.

 A revolver o
 cosido do seu coração
 que arfa avultado pelas 
as gotas de uma negritude,
e que se
apropria da sua clareza.

Que ciclo obrigatório
 a provocar mudanças na 
cor branca, e 
compreender que  BRANCA 
quer os tons cinzas no 
invisível da luz de 
velocidade que é gerada por 
impulsos recônditos das 
suas gotículas 
negras.


Mas o branco é a 
mistura de todas as 
cores?

 Entretanto o preto salpica
 o branco antes da sua fusão,
 e a claridade do límpido
 claro deixa Branca 
totalmente insânia e 
elevada em querer mostrar
 seus sinais de pontos
 negros.

A cor-de-rosa é sensível
 à luz e quer ser alcançada no 
seu maior estágio.
  
Nas pupilas dos olhos brancos
 que precisam serem torneados
 por manchas negras.

(Branca é uma menina!)

TÃO FECHADA?

Desdobrar e acelerar os seus
 minúsculos pingos negros,
 e fazer marchar a sua 
liberdade na transição
 dos períodos de resíduos
 da sua PRÓPRIA tensão.

Fechar os olhos e se 
deixar manchar com o preto, 
e que na sua realidade 
supersticiosa calcula e 
prepara o seu conhecedor
a também se tornar 
negro.

 A acolher o cerceamento 
das suas convenções 
teóricas no produtor do
 corpo branco, e sem 
charlatanice preparar o 
chão dos sentimentos para
 o afago do preto no branco
 ou branco no preto.

Que belos abraços egoístas
 de uma falácia artificial
 sem o ínfimo exaltado do 
sentimento, e que não comunga 
forças para o renovamento
 íntima da sua alma.

Branca
 sempre tinge seu 
branco com as partículas 
do preto nos carnais 
labirínticos fervilhantes 
do seu santuário 
temporal.

Estranho é o interior da
 Branco quando salpicada
 de machas negras, e com 
as doçuras das suas 
disposições de lazeres das
 pernas e braços, olhares
 e fome transtornados, 
agitado o branco, e sempre a 
cair em delírios nas ações
 que vislumbram seu
 coração que outrora 
ingênuo e dócil...

É PRETO!

ELA É UMA FERA!

E não se esgota nela a 
agressividade e a estupefação
 quando não se encrusta com 
as suas próprias unhas a 
sua cor preferida no 
relevo da sua pele.

Um gás esvaído na 
alucinação recordaria da 
ansiedade, e que perambula 
no efeito dominó do jogo
 de ênfase emigrado de 
uma herança tão 
irreal.

Ah, amo o meu branco!

 Entretanto
A noite vem com os seus
 malabares e sempre enxerga 
os movimentos de ilusões
DENTRO DA BOCA.

A tecerem espectros que
 serão descobertos quando
 se macha o branco, porque
 visível fica a alvura com 
uma flor negra centralizada,
 e que se mexe a pingar
 sua seiva negra, e que se 
move para o interior do
 branco PARA O TORNAR
ESCURO.

Exercer a impressão dos seus
 abrigos compartilhados, e
 colocar o papel sem alvura
 para que ele não mais se 
manche?

Será sempre preto?

Branca não consegue ver 
outras coisas tão belas, 
porque tem os mesmos olhares
 e não contempla o que
 se faz novo.

Por que o preto sempre cobre
  Branca, e essa não 
consegue se deitar sobre 
o branco e tapar a sua 
negritude com apenas um 
demão da sua fina 
alvura.
Apesar da sua impureza.

Branca prefere a mistura.

Difusa a brilhar o seu 
grafite que pinta palavras 
ousadas.

 A exibir pálpebras
 apavoradas e lancinantes.

 A saltar pela a luz profunda de
uma sombra eloquente dos
 seus desejos.

Que pura maldade de uma
 audição refinada, 
fascinada e orvalhada do
 cântico trêmulo da música, e
 que nos crepúsculos dos seus 
olhares correm 
invisíveis.


Oh, que licor negro 
a causar reação na
 alvura! 

Cozimento contínuo 
na fina celulose que 
se deturpa sem reações
 ao reagente da sua 
tonalidade!
E porosa 
Branca se pendura 
NOS MEUS OLHARES 
e tenta despejar COM O 
ABRIR DOS SEUS 
LÁBIOS TODOS OS SEUS 
DESEJOS.
Céus! 
Devo me tornar 
Preto e Branco?



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília,06/12/2014

21:02




Oba! Adoro ver as hienas do

papai noel voando e ainda sorrindo.

Estão chegando!

Depois elas ficam e papai noel some.