domingo, 24 de março de 2013

O SIGNO DE UM PERFUME MÍSTICO


Sempre quando te vejo

 fico a imaginar por dentro de mim uma criação sublime.

 A maestria das ardência

da tua face que me tonteia, quer seja 

de olhos abertos ou fechados, e eis que transitam em toda a minha pele as 

delícias censuradas a um coração 

que te olha e vive das 

reminiscências

 que se soltam gotejantes do 

teu corpo em êxtase. 

E o teu fogo se move

 nas entrelinhas dos meus pensamentos que sentem os  abalos, por que a tua pose revela os tremores de uma alma inquieta que se move silenciosamente por dentro de ti.


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Eu brinco com uma

 essência dentro de um frasco. Abro a sua tampa levemente e deixo que ela respire e aspire as referencias dos seus sentidos, e os seus pensamentos centrados nas disciplinas significativas do seu ardente gosto que palpita um sinuoso abalo.

Como desejo derramar sobre mim as suas ardências! Mas tenho que segurá-la e cuidar que não evaporem os seus belos sabores, e zelar dos seus acessos para a evocação dos meus sonhos que se estendem por toda a área do seu espirito.

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Densa e fascinante 

é uma só gota do seu ardor. É cheio de apelos sensíveis de ideacionais significados das suas ações nas convecções de agrupamentos de sussurros e múrmuros de uma boca.

Ouso e faço o maior tumulto nas suas alturas onde voa a minha alma, pois o cheiro de uma essência feminina é o ardor do mundo, e os seus fenômenos se espelham pelo o interior, permitindo que os seus frutos seja expostos no coração que usa a linguagem dos risos para escrever os seus detalhes, onde somente palavras não enchem os enunciados que vêm através dos olhares cheios de delícias que flutuam. E devo tontear-me ao beber o seu êxtase em profusão, sendo fecundado pela a criação sublime da voluptuosidade que sai despida pelos os seus pensamentos graciosos.

A canção que fiz voa nua, e

E a noite não não me inibe,

Por que é nela que voam suspiros

E fantasias se criam.

Ah! Faz os teus turnos nos meus tecidos, e não inibes a tua luz, cerceando o meu espírito que tem gosto nos voos delirantes dos teus prazeres, e sensificando o corpo que constrói uma couraça para que entre e não mais saia de dentro da minha alma, pois os teus gestos são belos e a composição dos teus elementos ficam gravados em cada etapa do abrir dos lábios.

A lua esmaece,

Vem-se a cor,

Fundem-se os olhos,

e cresce…

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O seu reino de percepções

 que causam intuições de domínio aos olhos, e a dependência das expressões da pele procura a amante para capacitar o seu organismo vivo nas ressonâncias dos atritos dos círculos dos sonhos que explodem pelo o interior, determinando uma correspondência que a cisão na carne foi dividida e que depende agora do residir da sua eloquência para que ele volte a ser agora “Um mais do que Um” E dois não poderão ser, por que somente eu vivo o vivo que em ti vive.

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Debruço sobre o perfume

 com modos variados dos meus olhares, e resgato as posições de cada pousar de uma nódoa sua em mim, instigando a consciência dos seus movimentos que prende e faz dissolver a minha afabilidade, cheia de potências avassaladoras para traduzir a maestria eloquente dos seus conservantes que mantem intacto as suas benças de exaltações dos seus seios. Que vivem conforme as medidas do seu perfume no meu ser e faz vibrar a candeia dos meus olhos, e o deleitar dos meus pensamentos.

Oh! Um raio de uma lua fica restrito e não mostra o seu êxtase delirante, e sobre eles os fluxos das estrelas que transitam nos buliçosos ardores das articulações de uma língua educada e sensata!

Evolui em mim a aguda disputa do confronto da maré que me cerca, e instiga o predomínio do seu fluir nas aceleradas batidas do meu coração, onde se desenvolve o iluminismo existencial do seu destino para a identificação do ser maior sabor nos fenômenos de excelências do seu pulsar.

É impossível molhar a pele com uma gota de perfume se signo místico e não receber dele no coração as pulsações que soltam de uma doce alma feminina.

Que divina vontade fundada em uma correspondência autêntica, criada as margens dos olhares, e filtrada pelos os pensamentos, desatina o constante debater de uma alma que quer amar?

Tenho ânsia e vontade de abrir toda a sua tampa e despejar sobre o meu corpo nu o seu modelo e as suas bênçãos de glorificações que incendeia o humano.

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Devo extrair do seu místico 

signo perfume o seu disfarce, e analisar quantas vezes devo andar por dentro dele a procura das verdades?

Esconde-se a revelação, e a sua transitoriedade fica exilada no silêncio do cognitivismo e não se manifesta.

Presenteia-me, ó signo de um perfume! Com um dos teus tantos disfarces! Pois também rodeia em mim a indiferença, e a repulsa pelos os teus sentimentos que se afoitam para uma fuga, entretanto, cala-os e os preenchem apenas com as tuas inquietações, onde nas suas lacunas não finda uma instigação de um coração perturbado e brusco, cheio de intenções presas no estranho intrínseco das suas construções.

Persegue-me a tua metamorfose, e os meus diários estão abarrotados de anotações que retratam a tua alienação nas perseguições dos teus emocionais infrutíferos e jogados na grande crise da tua solidão.

Alicerça-me com uma síntese lucida, e saia do obscuro que tende a se inclinar para uma atração, onde os teus olhos não suportam as suas luzes, e os estilos marcantes dos seus fortíssimos traços na tua alma humana que transita nos ciclos viciosos dos teus “EUS” e grafam os seus símbolos com lágrimas ardentes.

Aumenta-te a si próprio e não te ocultes no seco da tua terra. Dispersa a elevada natureza da percepção da tua voz e faça-a colidir com o fogo dos sinais do agir das suas sensações na perfeita e elevada leis da sua beleza, sem deixar em repouso as construções dos sonhos que aclamam pela a sensibilidade das suas reações com o teu espírito. Suscita nos teus olhos a similaridade das expressões amorosas nas decorações das tuas canções que trazem graças à mimica da tua boca que revela o “ALGO” perseguido de um pintor que mistura as tintas as suas lágrimas, dando vida e prazer à existência do seu anel místico que queima no seu dedo indicador.

E ele me aponta e me acusa!

Um olhar sensível, pois o brilho de apreensão acenderá a manifestação do amor sem fim que respira agonizante no sono que nunca se liberta da dormência dos teus olhos. Por que a tua embriagues é absoluta, mas inocente é o teu mundo que mergulha na vertigem de uma liberdade.

Enamora-te, entretanto não tens esse amor, e o suplicio dos teus gozos invocam a uma criador que possa ofertar a sua presença radiante com o seu licor ardente.

Aquieta-te e não dê voltas por fora de ti, assim não embebedará os teus olhos e nem causará sonolência ao teu espírito que se deitará para saborear as delícias dos sonhos da vida.

Liga as inversões com as exceções da tua escola evolutiva, pois estéril é o chocar das manipulações logicas do exame do olhar que envolve a pratica do teu existencialismo.

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Uma gota de um perfume

 de signo místico escapa, e na minha pele ele rodeia todo o meu corpo e fala:

“O moço é possuidor dos moldes plenos de eclosões de viços doces, e o seu universo esclarece os ingênuos e hesitantes passos do seu ser. Que ensaiam limitações tímidas e inocentes.

Quero mostrar o significado de um oráculo com os seus juízes maravilhosos, estridentes e incandescentes, e com as suas mãos movidas pelos os véus dos seus sonhos a romper os fios da ruptura dos seus sentimentos, misturados às especiarias abundantes e constantes de harmonia invisível aos teus olhos”.

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As mediações dos momentos 

dos seus fluxos doces que são concebidos ao gosto e que são simultâneas, e a sua genealogia tem

Determinações das flores viçosas que caem quando a essência vem nos movimentos de prazeres e toca a sensibilidade.

Devo fazê-la fluir mais ou estancar o seu mover? Por que depois poderá penetrar dentro do meu espírito e extravasar as flores do meu jardim, e sufocado eu permaneceria atrelado aos seus instintos!

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Deixo-o correr

 até aos meus lábios, entretanto cerro os meus dentes, e não permito que o místico perfume brinque dentro da minha boca, e ele suavemente fala:

“ - Deixe que o talento dos meus sentidos suba nas ordenanças dos teus odores, e possa concluir um estimulante para produzir um grito esculpido nas asas estendidas de um anjo!

Eu só quero um beijo?

É um dos meus bordados com as suas linhas coloridas sendo traçadas no teu coração, e com diversas formas que são devolvidas a imaginação que traça muitos sonhos. Bastantes flores, perfumes e desenhos com formas lúcidas que desfilam diante dos teus olhares, e por fim um suspiro para selar o meu ardente com a tua face centrada nos sopros irresistíveis que se amontoam no meu céu, e que entra na tua alma, por que o meu coração sente os excelsos tremores das elegâncias sonoras dos murmúrios que se elevam no cordão da tua saliva que prendem os meus perfumes estonteantes!

Que transitam nas figuras criadas pelos os teus pensamentos, por que a luz latente saboreia, escuta e reconhece que os efeitos da tua pele são feitos de essência também mística e que imola a si mesmo para fazer subir os meus vapores delirantes as tuas narinas”.

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MALQUE

um dia me falou enquanto EU OLHAVA por uma vidraça embasada a chuva que caia, e hoje tenho dúvidas se lá fora se molhava o anjo que transita por dentro de mim. Assim ele disse:

“ - O índice da tua chuva afeta o símbolo da tua língua seca, e o seu ícone cita a cruz que malfadará a tua vida! Por que queres tu conhecer a composição: os elementos de uma interpretante que te causa delírios?

Não te sente uma vaga sobre os olhos abertos de uma missão que não é percebida pelos os seus pensamentos estranhos, e que abandona a luta da tua procura e do teu encontro com o dízimo de uma oferta, e que não anuncia a tua amada aquilo que vem de dentro de ti? Obrigá-la a jogar os enunciados que cantam os amantes celebrados pela a nostalgia inesgotável de exaltações? O supremo da tua amante esgotam as estampas da tua mente, e não oscila as obras de força dos sentimentos que frutificam e liberta o teu ser. E nesta chuva que cai eu vejo uma estranha que se aproxima e quer sanar as suas dores com os beijos da tua boca! E chove borboletas multicoloridas dentro de ti”.

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Cessa-se os movimentos 

que são gerados no principio da natureza humana, e a sua fonte cansada não mais faz respirar a alma.

O ser-eu questiona o seu domínio que foi abalado, e a voz do seu existencialismo se envolve  na mais profunda análise de uma consciência que prossegue o seu caminho a buscar os rastros de uma luz indecifrável que nos seus olhos se acende.

O desejo de conquistar o labor que descreve peripécias no coração de um viajante, instauradas pelas as  percepções sensíveis  do ato criado que marca  a arte sentida, tocada e vivida na presença dos sentidos nos lança a tentar a alçar o amor.

Querendo colher dos seus entusiasmos a sua presença, assim saberemos o que eles têm de tão deliciosos e castos.  

A luz, os salões, as inclinações e os ecos elegantes de floreios nas virtudes de um espírito, onde ele se pinta e se orna com as cores vivas da vida criam formas doces, encantando as visões de fantasias da alma.

Precisa encantar os ouvidos da tua alma e fazer voltar para ela as delícias do seu primeiro amor. A inocência

ENTRETANTO,

Se tu gritasse no impassível  da sua existência,

veria o advertimento do amparo do belo terrível, e te advertendo,  desdenhar-se-ia com os intuitivos soluços da tua boca, ampararia ele o teu coração, e suportaria os clamores da tua alma que se afeiçoou aos sobressaltos dos seus chamados?

Aprisionados respirarão dilatados os ares do teu destino, e a ti não se furtaria a arrojar  mesmo que leve, o pleno ar que respira as tuas narinas, recolocando nelas os voos que não são enganosos,  e selaria o teu destino nos aconchegantes doces dos seus braços? E se por acaso subir em ti um mistico signo perfume não permita que transpasse a tua boca, segure-o pelos os dentes e o deixe se debater até esvair as suas forças, assim o terá como convidado dos teus altares ardosos e delirantes.

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Deter-te apenas na boca? 

Mesmo que eu sofra... Tu és o que me falta! E de cima dos teus vales eu te vejo por toda a parte do meu espírito. Sou teu espectador e me deixo esmagar não querendo sair da tua rota, e não te demores com as tuas atitudes de afagos. Venha veloz e ordena aquilo tudo o que dentro de mim assim tu o fazes.

Escreva a tua vontade e revela os teus sentidos que captam e fixam os tradutores de delícias que exprimem as tuas sensações quando abertas, poia a revelação do além-domínio da tua essência pertence a música que com os seus fenômenos navega pela a minha matéria, descobrindo os espelhos radiantes e luminosos da plástica do teu coração que se dobra para recolher a arte intuitiva que dorme dentro do AMOR.

Quero me entregar e deixar que me domine, entretanto lembro-me de MELQUE QUE SEMPRE DIZIA:

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Chove ainda lá fora?

 O que vês? Um anjo ou a tua LIBERDADE?

SHOAH!

Ele é mutável e não trará ao teu mundo a salvação, e as boas novas, pois os seus sorrisos são misteriosos e cheios de dúvidas.

E o belo que nele se excita é apenas um sopro nos arquivos das suas folhas que não se soltam, e o seu cômico modifica as variações dos sulcos da alegria.

Ele não traça o projeto da tua evocação para a explicação dos sensíveis signos que estão perdidos por dentro de ti. Ela não renasce, entretanto nutre as suas subsistências nas delicias da tua pele, assim ele sente que o nível da sua descoberta vive alocado na residência do teu coração solitário.

Ora, o seu calçamento destina apenas aos pés que se entrega ao seu louvou e a ele se prende amarrados.

Os seus hieróglifos se fixam na tua memória e sondam as tuas fraquezas que se recolhem tímidas, e com um só leve sorriso do místico signo a tua inocência cairá aos seus pés.

Pelejante fímbria que os teus braços esperam

Isenta-se em sonolências lânguidas

Ele te saúda com belos círios pintados

Ornamentos nos lábios que voam desatinados

Perfume de uma alma solta que vagueia

E procura abalar amarando os seus laços!

E nunca passa...

A sua aurora ansiosa por aventuras

Trono festejado de aromas que logo caem

Nas escutas dos teus ouvidos que ardem

Ri e nas suas mil noites ardentes trazem

Tudo aquilo que outro perfume nunca faz

Cai-te em cilada e a ela se pende

Sorvendo seus ardores de paz.

Mas é ela que faz aquilo,

Que nenhuma outra faz!

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Preciso buscar o tempo perdido

 e traçar o literário de uma evocação ardente dos meus axiomas sensíveis, sacrificando a contemplação dos meus olhares para nutrir as delícias de um instinto sem subsistência, e no seu nível mais sensível fazer soar as redescobertas do meu campo com o seu pátio sobrecarregados de colibris para realizar a colheita de um doce que estar nascendo.

Quero compreender e experimentar o mundo dos signos e afetar o seu particular, e ser fixado na derivação dos seus fluxos, desviar os segredos da sua concepção, e narrar os esboços únicos da sua andanças com os seus entusiasmos extraídos dos instantâneos pulsos que extraem grandes momentos lúcidos de prazeres.

Eu devo abrir-me e buscar equilibro nas suas graças, vislumbrando a sua beleza, sujeitando-me a entender o seu incompreensível e as tentações do seu céu que não cessam com as suas provocações.

Frívolo é a sobrevivência da minha procura, e agora eu gostaria de sentir as tentações de um perfume de signo místico, e diante dele se desfazer em lágrimas suaves.

Oh! Céus! Quantos períodos passei a devorar a mim mesmo, arrancando os meus pedaços em busca de uma claridade elevada para  os desejos que permeavam a minha pele humana! Quero exprimir os suas ideias platônicas, o mundo que renasce com vontade objetiva e representação do seu agir nas multiplicidades das suas formas, e para isso preciso dá passagem as suas ressonâncias por dentro do meu corpo.

Devo estremecer-me com as suas vicissitudes? Deixar essa essência poderosa me ativar e dela depender, e assim viver os seus primeiros ensaios descritivos na minha face?

Já sinto um cheiro da subordinação do seu intelecto. Abro a minha boca, fraquejado bebo das suas acácias, do seu mel exuberante, e das asas dos seus voos que agora me suspendem e a eles pertenço.

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CÉUS!

MALQUE

Um dia me falou que isso aconteceria com o meu coração.

Verter uma constância pela a frequência dos palácios exuberantes. A cadência dos seus moveis ricos, e na sua sonolenta cama me fartar das suas luzes que colhem o tédio agitados dos seus gemidos.

Certamente assim ele me falaria

MALQUE

“Vendavais exilados nos sulcos dos fluidos masculinos que ri e torna o viajante flácido, e que o impede de andar nas suas orvalhadas, e do éter que há nas suas cores ágeis.

Caminhante que descamba no ar do além-divino e que enche o translúcido coração, soberano, atrelado nas rédeas das várzeas velozes que prende o seu místico signo perfume com língua e sem voz, e nos templos sem pilares, onde o insólito ali espreita, e nos seus olhos se mostra a entrega vertiginosa dos seus incensos que exaltam a sede de amar?

Ora, Ainda vês o anjo? Achei que fosse a tua LIBERDADE?

E nas suas águas queres entrar”?

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“ Entrasses-te,

Em um céu que rosna com as suas vestes de vitimas, e que se agarram ansiosas em um mar íntimos de estranhos sussurros, braços frios nos “EUS” de um jardim de prisões, dentro de uma preguiça de olhares sombrios, e súbitas decorações do ambíguo fantasma, orgulhoso das insânias dos seus delitos, e que afronta a inocência,  fazendo rasgar os sudários cândidos e serenos dos bailes frescos que pulsam nas hastes das aureolas das canções cheias de lírios, arquejantes, semblantes de vertigens que seduzem, avançam nos cenários da carne inflamada, possuída, ultrajada que banham lembranças que nunca mais são apagadas, violentadas pelos os testemunhos róseos de bocas mentirosas, assanhadas as chagas petulantes, incitadas e taciturnas da déspota dos pecados!

E tu se deixas ser penetrado?

Por que andas o seu místico na chuva e não se molha?

E eu que achei que fosse a tua LIBERDADE!

Pois no pleno azul do amor as ninhadas dos beijos encrustam vibrações de fulgores e acordes que se agitam, causam dependência ao tolo que canta ornados os momentos passados mais ardentes, saltitantes, e que na quimera dos seus ritos se queima, abana o atormentado o fogo que incendeia para sempre, e depois o poente nos seus olhos que sempre  devolvem as orgias, e as pupilas proféticas giram e nunca mais se levantam.

Apraze-te a olhar seus olhos frívolos de seios entreabertos, nevoentos, mergulhados nas margens das pulsações estranhas, sondando o abismo que te cerca, escurecendo a flor que enche teus lábios?  São Arcanjos caídos nas queixas secretas dos seus axiomas que sorriem com o remorso do ciúme indiscreto, pois padecem e sentem o espetáculo anônimo, cerrando os punhos que ferram os exaustos ares dolente da sinfonia do teu espírito adoecido, esmaecendo em um respiro profundo, e ainda assim por esse PERFUME teus olhos adoecem?

Vede os aromas das tâmaras, o licor agregados dos sonâmbulos, e a passagem aberta para o seu cheiro, e que circula no interior da tua pele e dos teus sonhos?

Escarnece-te do nu do seu perfume que abre a tua porta celeste! A sereia monótona que o teu olhar embeleza!

Ora, Chovia e eu achei que fosse a tua LIBERDADE!

Entretanto te ferra!

Por que agora o azul te veste!

A propósito, quem é ela?

Teu coração será devorado e teus olhos acesos se alinham mergulhados nas tomações dos seus signos místicos, e dentro de um perfume mimoso, comovido, a ele se entrega?

E eu que pensei que fosse a

LIBERDADE "

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Ó clarão arfante! 

Infinito de faíscas que contemplo em sigilo! Teu frescor de beijos ritmados jogados na orla dos meus lábios, ardente e palpitantes, extravasado me entrego nos poemas dos teus delírios, afrontado a ti me rendo  desfrutando dos teus avalanches de abruptos ardores que enleia o paraíso, intimados de pensamentos frouxos, santuário do libertino que responde com sorrisos ao teu chamado, pálpebras a flutuar pelos os desejos molhados, atravessados por um coração insaciável, alabastros de toques desenfreados, ardentes ao tombar o prazer que extrai o mergulho da alma nos seus gritos, alaridos fome farejadas pelo o suor que florescem cálculos exatos na medida da sua altura, de lado, rasgões nos seios sendo apertados sem obstáculos, bêbado de atrevimentos nos movimentos que guardam os momentos eloquentes, sensatos, e se alastra se entregando aquela e com o envolvente do seu bálsamo.

As convulsões infiltradas, apocalíticas que fecham os olhos e eles não querem se abrirem mais!

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MALQUE ME DIRIA:

“ Eu apago os afetos que secam, e depois os queimo como também o modelo do amor puro, e dos seus contrastes eróticos respiro no seu alpendre o cheiro do seu barro que estala o fogo, penteando à tardinha os cabelos dos seus perfumes de despedidas, pois os selos líquidos da inocência enamora a chuva das minhas lágrimas, e eu sou santo, pelo menos nas

imaginárias noites de luares que petrificam as festas do meu coração, e o faz tombar extasiado nos incautos do amor que me lambe, apenas com uma língua improvisada pelo o último fio queimado que não atiça mais nada.

E tu

Sendo comandado por um perfume místico!

E ele faz aquilo que nenhum outro perfume faz?

E ainda permaneces assim, molhado?

Pois não é mais doce olhar e sentir o vivo.

Ele não pulsa mais vida!


 Carlos Alberto

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silêncioelágrimas

Brasília, 24/03/2013
21:50
Nossa! A mariposa se assou na luz!
                   Que pena! 
A danadinha me deixava inquieto!

terça-feira, 19 de março de 2013

A ROSA ESCARLATE

 

A ROSA ESCARLATE


A sua luz e suas formas fascina.

A cor diferente dos seus olho

alucina.

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Da sua loucura. Tons e sonhos. 

Prazeres, desejos de possuir. Vibrar, sentir vontade

 do clímax dos seus delírios. 

Bebendo seu corpo na cobiça do 

leito que enfeitiça. Caricia

 perfumada, 

lacrimejado peito febril aos claustros delirantes, inebriantes da sedosa 

penumbra da alva seda perfumosa.

Rosa sedosa. Gostosa na língua 

que cospe, e nos prazeres que se enrolam. Enrosca-se florescendo as pétalas 

banhadas no frescor sensual que vibram, atinam, balançando os olhos 

que giram, esmorecem, endoidecem 

a brisa do prazer, refresca, entontece.

 Escrevem símbolos solícitos. Sobe e 

desce e o céu escurece. Clareia, perde-se, enlouquece.

Esmaecem as pétalas viçosas.

Fala a rosa escarlate:

“É ASSIM QUE EU ME MOSTRO”

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Arde-se, deleita-se fulgurante, 

espontânea.

Mergulhada na ansiedade, prisioneira dos instintos selvagens, mística 

corrente, evidente aos olhos nus.

Atos prodigiosos nas preces dos 

braços que se arrastam cansados.

Indelegáveis prodígios que busca a face do

 desfalecimento do clima. Tonteiam 

as estrelas dos olhos, cheios de segredos. Imperceptíveis, mas se sente, gemem

 e gritam no seu nu azul que se mastiga. Deleita-se na aurora que ingere o 

cheiro da suprema ardência, e bate

e tomba, e ri e chora na voz do prazer dos signos portentosos de sabores. 

Espalha-se, derrama a chama da 

aventura do amante que zela o encanto que dura no espaço de períodos gritantes, 

sentindo, debatendo-se, seduzindo e

 buscado os instantes agradecidos na 

criação da dança. Perfeita e ouvindo, esbravejando, tocando.

Deslizando a galope na agitação da feição do seu nu campo.

E fala a rosa escarlate:

“EU AINDA NÃO 

ESTOU MORTA”!

relembro

Aceso o banquete celebra as pupilas 

nupciais, e convoca as taças que 

celebram a alegria do êxtase que no 

concerto da noite o ícone do coração 

celebra.

Despedaçado ar se insinua, enlaça-se.

No cubículo faz viver, bradar o fértil 

que se ergue e morre a noite. Esquecida nos claros da alma dos laços apertos da 

alcova que se fecha. Entorna veloz a 

força na flor que brota ardor nas 

pétalas íntimas cobertas, descalças.

ENLAÇA A GRINALDA

 DA SUA COROA nos orbe sonoro 

das fontes rutilantes de júbilos que se canta. Bebe-se dos seus murmúrios guiando a sede corrente que nos olhares geme.

Respira efeitos dos ventos quentes, a 

cor do azul se reflete. Completa-se no espírito que voa no mel. Experimenta, afoga-se

 o roça do doce que promete êxtase, suor. Forças se dando, chorando, cantando no esplendor que flamejam os beijo que 

desejam, brilhantes, arraiados que 

se soltam, frouxos, perdidos!

E sussurra a flor escarlate:

- “Eu quero mais vida”!

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TOCANDO o gozo da pulsão. 

ESBARRANDO no cerne da fantasia e na sincronia dos balbucios. Afagos 

fervilhantes nos transes sentindo. 

Reações, estímulos das mãos, dos 

olhares, dos perfumes em trânsitos e

 múltiplos nos batimentos da pressão

 dilatada que PINGAS SUORES. Embebeda, alcançando sensações nas emoções da ejaculação 

do pólen das pétalas que se dilatam.

Ora, e a rosa escarlate fala que quer

 MAIS!

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O Seu botão de rosa faz brilhar o sol, 

a lua e as estrelas aos toques nas suas 

pétalas. E abrem e fecham a exaltação que exorta. Escuta os delírios que se soltam e prendem-se e florescem na seiva que 

embriaga os galhos dos ninhos que 

acasala o infinito encontro das abertas 

asas nas folhas aromatizadas, aliada no

 exprimi de excelência do ídolo galante

 que proclama o assento amplo de 

um cântico. Tombado, exausta, cheia 

de incenso nos olhos que se enchem, nos mágicos pensamentos que se tocam. 

Apertam-se e se afoga nos gestos 

acalentados da graça dos sorrisos que 

deixam serem transpassado por 

lágrimas, na unção que aquieta o afeto da alma. Ardor que invade, explora 

avança e dispersa, pálida, ferida, mas 

com ânsia, tocada e luzindo seu intento. 

Orgasmos na força extrema fulgurante,

 e que se concentram no corpo 

entrelaçados do amor que entrega. Estendida, 

suada nos arquejos das suas pétalas 

molhadas. A vista, rompendo, crescendo 

no seu doce momento. Assaltada, 

transpassada pelo o amor.

E a rosa escarlate deseja mais.

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FALA A ROSA ESCARLATE:

- EU AINDA QUERO MAIS!

Esplêndidos ares salientes acirrados! Volúpias dos delírios! Desejos, ardências!

Extenuada caio! Porém é um leve desmaio!

Acordando as minhas pétalas quero mais!

E mais assanhado seja o

FRENESI que morde a carne, e que dilacera, e depois leva embora os meus pedaços! Meus ais e o meu perfume escarlate de querer sempre mais!



Carlos Alberto

albertoesolrac

silêncioelágrimas

Brasilia 19/03/2013
E eu ainda sou de Brasília, até quando? Sei lá!



domingo, 17 de março de 2013

DESENHOS VIVOS

“O forte que vive nas paixões

 dos sentimentos; e ascende aos 

seus sensíveis arcos

 perceptíveis, e nos seus degraus 

mais altos e sublimes, 

eis que se entrega ao seu amor” 




Corrige-me ! 
Repreende-me!
 Pois a ti me entregarei, e na longanimidade dos teus ouvidos, as minhas preces que sonda o teu coração se deitarão com os teus purpúreos beijos, cravejados pelos os bordados brilhantes da minha grande vontade de simplesmente te amar.
 Meus olhos estão piscando e acesos, é o acesso 
Cheios de doçura para te receber.

Preciso de garras para arrastar um círculo de um auge de mulher para um ninho que cresce cheio de perturbações, e em sua gestação,

lançar o seu corpo a um canto gravado, soltando gritos estridentes para aplaudir a frequentadora magnifica das interações do seu jasmim que tanto lampeja e embriaga os múltiplos sentidos do meu espírito.

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Devo perguntar quem és tu?

Ah! Desenhos vivos!

vivos!

Eu os conheci em ti, e em mim se fez a sua doutrina ímpar. Por que esse teu lado é tão singelo, e mais belo é o outro lado que se esconde dos meus olhos. Te pinto mais bela e sublime com a parte que conheço, e com a outra que me ocultas, eu delírio!

Essa imagem existe e me foi cedida, então, cravamos os dentes na sua pintura e beberemos da sua tinta com sabores de delícias!

PERMITES?

sim!

Então se agite e ande por dentro de mim!

Ou será eu entrando em ti?

Podes sentir?
O fluir!

Feiticeiras-Mistico

Oh! Céus! 

Ilumina e lesiona o meu mundo interior, gerando prazeres nos poemas que ouvem os tumultos dos teus ouvidos em alaridos, e que provocam a minha audição a ser sonambula nas vertigens dos barulhos dos risos e do fogo que vêm me sondar. 

Certamente tu dirias:

- Psiu! 

Mastigue-me devagar, pois estou carregada de odores e quero deslizar por entre teus dentes cintilantes. Fazer alfar os meus desenhos vivos, e drenados de impurezas, e com sensações de tessitura de palpitações que estica o emocional, vicejar a língua que sai fora para pegar seu alimento, e depois retorna para o seu casulo ansiosa, envolta com uma flor que cria a preparação para o primeiro desenho vivo na alma.

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Excitar o sentir 

é se deixar ser explorado pelo o sentimento nas antípodas do puro amor que exerce a potência de um gênio. Que se manifesta no seu sublime diálogo; porque cambiantes são os segredos dos olhares deleitosos, e dos seus aromas que se expandem, e fazem fluir uma serena e suave melodia, com o seu prazer de oferecer as recordações áureas: o perfume puramente criativo da harmonia poética que desfolham os esplendidos festins de danças nas suas festas.

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Aspira-me que eu te respiro!

É o êxtase adormecido de uma visão, porque são dos seus róseos lábios que recolho exalças cordas que voam suspirando no céu das guias dos meus olhares, e ativa melódico o anjo que ressoa na criação das asas, e variadas de tantas cordas, onde um perfume transborda nos céleres ares dos suspiros.

Então eu posso te tocar!

Avivando-me com os fluxos das tuas luzes que me enlaça, e faz a cor da minha face transbordar a límpida imaginação. Por que a beleza exposta faz arder os olhos, e o seu lacrimejo são lágrimas de admiração por mim vê assim… Tão apaixonado pelo belo sublime do sopro que aviva a vida!

Não procure apagar os rastros que deixo no teu coração!

Sou ímpar de um sentimento que faz as suas andanças nas verdades; e que faz brilhar os olhos do espírito verdadeiro do amor. Por que vejo a sua face, e faço subir na pele que veste, e que ungi meu corpo com o seu prazer.

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Belas formas fazem oscilações receptivas de um gosto que vem a boca e faz mexer a língua de espanto.

Céus! 

Certamente a alma se rodopia quando ele te vê! Por que o amor é lindo e respira os perfumes que pulsam do teu hálito, e causa estonteamento ao espirito que respira exaltado, e na sua simetria faz saltar sonhos da flor que ejacula odores.

Possuo todos os teus esboços na alma e a saída do teu primeiro jato de essência é um perfume que me tonteia.

Alvejantes relâmpagos teus me roçam, e tuas estrelas embaladoras de movimentos, sopram sorrindo ao meu coração que quebrantam os bafejos com teus odores que me lisonjas. E ouvem as vozes novas nos alentos dos bálsamos de visões fantásticas. Despena a flor que arria infinitos sonhos nos sulcos da face DE UM NÉCTAR DOCE QUE ATRAI as folhagens das pupilas pérolas ornamentais dos lumes de uma sede que posa dourado, e a borboleta bêbada cai sorvendo do teu licor.

Com ondas de desejos passo pela o seu desenho. O boiar dos olhos permeiam cantando na pintura encravada dos desenhos vivos do teu quadro que me olha sorrindo. E brando os elevados oceanos dos desenhos da tua viva existência,

Arpejando na boca as cordas do teu alísio

Vento

A tua alma enchente de harmonia que entra

Nos eflúvios de delícias que o coração sente

No seu belo aroma doce e transparente

Aos pés da tua gloria e dos teus doces encantamentos

A boca derrama seu espírito apaixonado

Pousado nos teus lábios, e no teu coração se agarra

Solta o seu incenso que é tão santo

Sacia-me porque a alma tem sede dos teus encantos

Como tem fome o pranto que por ti se derrama

Incendeia os hinos que por ti aclamam

Ouve no vento os sons que data teu nome

O traçado luminoso de um corpo que te ama

E por ti amar tanto assim te chama

Nos bardos dos hinos celestes, pois eu te amo!

Ouvistes bela filósofa que sorrindo para ti eu canto!

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Deixa-me, então te sentir!

Olha-te nos meus olhos e veja a vivacidade dos seus vivos desejos na geração dos espantos do céu da harmonia do teu êxtase divino! O campo que faz rugir o leão gigante que descansa em forma de símbolo do amor vaporoso, extenuado, inclinado nas extensões do seu painel e faz rugir a sua mente de urros bravios.

Viajo nas águas incríveis e sagradas. Bombardeado pelo o colorir dos feixes do arco-íris que se derramam dos teus desenhos vivos.

AQUIETA-TE, Ó MINHA ALMA!

Deixes que os meus dentes mordam os fios de ouro que são traçados para fazer o bordado do teu amor, e nele a insigne do teu e do meu coração. Por que sentimos os mesmo fluxos que são carregados pelas as nossas bocas quando se tocam.

Aquenta-te enquanto costuro a bolsa para recolher os teus vinhos.

E tu? 

Abra os teus braços e dentro dele exilas o clímax dos meus olhares.

Espalhe as canções dos climas de emoções que mesclam asas, e que faz voar gorjeando o bordão da virtude, regada pelo o visitar do bálsamo que esmaga a inocências dos dentes, e os fazem segurar apressado o alento de velozes rodas que faz girar os pensamentos.

E nós nos tonteamos!
E caímos!
Sorvemos-nos!
Ardemos-nos!

A ejeção do fenômeno da tua atmosfera causam erupções nas partículas dos meus desejos, e com euforia alucinantes na pregação dos teus impulsos, trazem avivamentos aos pulsos dos teus eventos que transitam radiantes nos vícios dos perfumes, ejaculando estonteantes licores, pois os seus fluxos de ares são carregados na vasta profundidade da tua face.

Cita as tuas inovações, pois eu me proponho a buscar o teu lugar de esplendor, e erguer sobre as elevações dos meus olhares o teu óleo ungindo, e o teu anjo me calará a boca para a fecundação dos teus risos divinos, por que

O teu fluir ardente se locomove na pele e transpassa o além-imaginário dos sentimentos que causam apupos celestiais, convidando-me a sonhar e dividir contigo os diálogos dos belos desejos dos teus sonhos.

Comprovo-te que sou a tua parte, o o teu chamado cheio de intimidades que se apresenta na sensibilidade da minha alma, pois prologado estar a tua ceia, e da seiva que surge dourada sobre a minha mesa, escorre as luzes para se ajuntar a tua essência.

Convidas-me a atravessar as iluminadas fleumas dos teus entusiasmos, pois o meu coração estar livre para todo o teu infinito que suspira no frescor dos seus olhares, e na quietude do seu coração.

Meu rosto é um sonho em delírio, e os meus passos são delirantes no instante que me toca, agito farejando teu sabor.

O meu espírito é só silêncio! E os acenos se abrigam na fluída imagem dos teus desenhos vivos.

E agora quem eu sou?

Imagino!

A VAGA que na sua reverência perturba com oscilações os signos dos teus assentos, e responde com agitações aos teus desenhos que são vivos e ardentes!

Eu sou os desenhos vivos 
que ardem no teu coração.





Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília 17/03/2013
São 21:08









terça-feira, 12 de março de 2013

ENTRE O SIM E O NÃO


Formas e Detalhes
( entre o sim e o não)
(aumamulher)  
“A delicia
 de se fechar os olhos
 se funde com as paisagens 
criadas pela a  mente, e essa
 fica exposta na face nua os 
seus desejos e delícias de beber 
a sua essência”. 

- Qual é o teu nome?
A eleita? A graciosa  esposa que 
arremessa 
o desgosto do fogo dentro do
 seu amor, 
entre cartas deleitosas, e depois
 asquerosas!
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- Já viestes! E hoje tão cedo!
Amordaçada no consolo do metal puro da ilusão, 
e que age na vontade que não se governa, 
manuseando o pranto que viciam os olhos dentro
 dos seus beijos, e que oferta uma caricia ignóbil, espremendo
 a boca que aperta uma oferta que 
se furta ao seio o seu aroma. 
Enrugada, 
quase nada
 vem a minha pele do seu odor, míseros 
desenhos que fervilha o invisível dos meus 
anseios, e apunhala os desenhos distintos que 
foram riscados no meu espírito pela a oferta 
exemplar e cândida de um anjo, e, sem ser visto,
 suga, acaricia e cresce as serpentes que engole 
o detrito em um bocejo ululante nas imortais
 tramas dos seus afetos!
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Entre as asas de querubins, sendo sondado
 pelos os serafins e ouvindo o espírito do amor
 ejacular os seus sussurros dentro da boca, 
fazendo abrir a abertura da minha língua a tombar 
com o seu doce!
O TUDO DOS RESTOS TEM LONGAS
 DURAÇÕES. É PRECISO FAZER CAIR 
OS SEUS IMPÉRIOS.
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E devo varrer copiosamente os vestígios dos
 versos que me causam memorias tristes, e 
abrir o livro das orações para ferir a sensibilidade
 das dores que me oprime.
Injusto! A medida da manifestação do teu 
algoz foi dolorida, e ele perpetuou com a sua 
grande legião de mesquinhez ao jogar sobre 
mim o teu fado insuportável de peso, e de cheiro 
insosso e vil.
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- Sim… Eu já vim!
Remexe-te nos contínuos ares do meu espírito, 
e a fêmea dentro do teu coração tempera as 
cartilagens diáfanas do fogo que produz um 
cérebro de esperma mórbido.
Haverá por acaso mutações ao criador mágico 
que fecunda uma vida no teu ventre?
O teu ato íntimo não é coeso, e os vínculos dos 
laços que ficam na minha pele quando me aperta permanecem copulativos 
no meu ser.
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Amamenta os prazeres da pira que se inebries 
ao sol do instrumento dos teus olhares, deliciando 
a Geena que prepara seu fogo para receber 
meu corpo como troféu!
- Eu estou aqui!
Come e bebe na romaria dos meus gritos com 
canções torrentes de clamores em todos os instantes. 
Ave estranha que sangra e fere com gosto de
delitos, e que percorre o vinho que me serve! 
É hospede tísica e imortal nos ócios do amor que 
tagarela com a sua paixão, e que dilacera as 
moldura de sorrisos férteis, depois fere a pele 
com os dourados premiados dos seus algozes, 
seduzindo o pouco afeto que ainda me resta ao
 beber do teu vinho, e que gagueja nas vagas 
triunfantes do lançar das tuas flechas, e seminua,
 tremula flutua o teu bazar de desejos 
na orla dos 
olhares que a ti recebe o corpo: 
a luxuria e o doce do teu mel.
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Fel!
Pois confinados e sensuais os teus colibris 
voam e fazem seus cânticos quando se 
encerra a festa, e na consciência o remorso
 aparece, é o limbo da artista graciosa 
que as tuas finas mãos vestem serve para 
fazer voar de novo 
o inseto.
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Observo a tua geometria e em todas as suas
 formas que me rodeia o traçado dos seus detalhes. 
São frutos de saliências cheias de desejos,
 e neste espaço construído, o mover das tuas 
sombras não se apagam com a luz 
que emana de mim.
Sou obrigado a olhar as tuas construções
 e ser carregado pela a abordagem dos seus 
efeitos, executando os teus desenhos que
 carregam a compreensão do meu coração
 humano e determina as tuas leis bem aplicadas,
 obtidas pelas as tuas regras rebuscadas sem
 a divina forma das leis celestiais.
Os cortes das tuas curvas são propostas
 postulados dos olhos, e nelas se imaginam 
claramente as delícias do pecado exposto 
ao corpo, fielmente onde se constrói as tuas 
influências conforme o criar dos pensamentos, 
a me levar ao êxtase do teu pecado, seguindo 
depois nas tuas retas saboreando o encanto 
que jaz no interior do teu algoz.
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- bebe-me com a tua suavidade e encantos 
dos teus olhares! Pois
a alma está transfigurada de belezas serenas,
 entre sorrisos e apertos de línguas a derramar
 o seu perfume no azul celeste da minha pele!
Pois os teus olhares revelam as formas do meu 
corpo que os teus pensamentos vestem.
E são ligados nas edificações onde atuam as
 expressões especificas dos teus desejos, 
manipulando os lugares inusitados, e sem 
forças, no inconsciente das formas que 
brotam as tuas
 referências.
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Oh, Deus! Devo a ela me entregar?
  Olhos se funde com as paisagens criadas
 pela a tua mente, e essa fica exposta na tua 
face nua os seus desejos e delícias de 
beber a sua essência, e na ponta do seu 
ardor, a  suavidade de sentir o seu 
mover interior.
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- Vem, pois eu estou nua!
Meus olhos ardem, e na boca a proporção do 
aumenta da saliva é exorbitante!
E ainda transitam neles a claridade de um 
frescor que emana feixes coloridos de um garboso
 deleito do teu perfume feminino que se orna, 
e transita cheios de sonhos nas delícias dos lábios,
 e na purpúrea cor dos ardores que navegam em 
formas de deleito dos teus seios 
para a minha boca.
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- Meu corpo está aceso!
Fico a mercê do teu êxtase, porque vejo astros 
saltitarem dos teus olhos, e ascender ao meu 
espírito a sua luz que voa cheia de chamas em 
derredor do fluir orgástica do meu corpo. 
Por que corre a dádiva celestial de uma alma 
feminina que ejacula o seu perfume no hálito 
quente de uma face, e que se enrubesce com 
o franzir da sua pele para receber o renovo
 do seu prazer?
As minhas mãos ativa as potências conhecidas, 
e busca novas válvulas o coração que quer ser 
tocada e sentido pelo o 
espírito da sedução.
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É noite! E que seja ela ardente de suavidade, 
adocicando as narinas que anseiam o seu hálito 
cheio de perfumes, simplesmente por me olhar
 e saber que pulsa o seu coração sedoso, 
cheio de suavidade, onde emana a sua bela luz 
profunda, sobrecarregada de sensibilidade 
dentro dos beijos de um sonho que voa radiante 
no céu das suas verdades! Deslizando na 
simetria e plantando os perfumes dentro da 
minha boca. Pois o belo oásis na flor dos teus
 sorrisos recolhe as mirras perfumadas para 
prender a doçura da tua voz na minha pele. 
Aloca-se em mim a tua sensibilidade, e a luz 
do teu espírito voa e vem tocar meu coração, 
ofertando os licores recolhidos de delícias do 
teu ser, e fabricando os perfumes deliciosos 
recolhidos do céu da tua boca.
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Guarda-te o meu instante! Sou absinto errante!
 O bálsamo que cura os males fumegantes que 
contempla o teu semblante, arraste o meu mar 
para dentro de ti e afogue o astro plumoso 
que cura o peito que acessa o  fogo!
Oh! Quanta insonolência dos apalpáveis
 efeitos do meu reino! É o ser do principio dos
 teus licores sendo submetidos ao ato criador
 dos meus olhares.
E o teu perfume vem vindo e sobe as
 minhas narinas, 
será o teu?
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Cheio de doçuras, e o morder das suas unhas 
trazem a fluidez sensata dos licores que encanta 
o bater do coração que se entrega ao seu deleito,
 e, se no escuro tu não se mostra, mas é 
aplausível o encanto que tece o teu semblante 
que encanta a luz dos meus olhos. Que é guiados
 pelos os teus prazeres, e que pede a minha alma
 que eles caiam dentro da minha boca, saltitando 
assim, a língua frenética na sua dança sexual
 e cheia de atrativos 
dos teus licores.
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Atira o fluxo do teu convite de envolvimento, 
sondando aquilo que posso desfalecer dentro de ti, arrancando as tuas forças e depositando em ti
 momentos íntimos de grandes abalos sensíveis 
 a tua alma feminina.
Traduza-me os afoitos sabores que anseiam 
serem sorvidos! Deves beber a minha essência, 
POIS O TEU OLHAR INUSITADO FAZ DEITAR 
OS MEUS GEMIDOS NOS ORIFÍCIOS 
DOS TEUS OUVIDOS.
Devo passar a minha língua no mel que jorra 
da tua pele e receber os afagos da criatividade 
do seu mover, sentindo os seus olhares que 
denotam o doce sublime das luzes dos seus 
ardores nos afrescos genuínos dos meus 
desejos.
Vivo as correlações de um amor feminil de 
manifestações exuberante! Magnitude de um 
sonho que irradia a sua lógica e justifica as 
explosões do seu belo nas fontes de concepção 
da sua lei de raciocínio.
Céus!
O teu elemento indaga os sons esparsos que 
cristalizam os teus ais de prazeres, achegando-se o aprofundar dos atos do teu corpo nos 
vortilhões sublimados dos trechos de inspirações
 sonoras da minha boca, onde pousam as águias 
que se agarram nas suas delícias.
Senhora, propulsiona a tua febre de amor 
ardente, lisonjeando as predições da sua 
necessidade, e faz maravilhosamente o artista 
romper as veias do seu coração, fazendo jorrar
 o êxtase que nunca é demais para a inocência
 dos meus olhos e a simplicidade 
do meu coração!
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Conserva a arte da inspiração nas minhas 
orações emocionadas, pois o sonífero dos teus
 hinos se eleva, e a criação eterna do amor no 
voluptuoso e exuberante coração percorre o teu
 espírito livre no jardim dos sentimentos que 
emanam doce sabor.
Necessito das tuas asas bem alçadas para fazer 
transitar por dentro de mim o céu de saudades, resgatando à espada para proteger a minha amada
 dos abalos.
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Oh! Namorada perfeita! Meus olhares caminham
 pelo o teu batom e bebe o teu perfume, 
fazendo confidências íntimas dos sonhos alçados
 dentro de um coração, porque a tua suavidade
 se aloca nos toque dos meus pensamentos
 quando para ti dirijo os meus olhares.
Arde o teu licor, e por ser gostoso,
Ascende a minha vida que atraem as suas
 luzes
Que entontecem a boca deleitosa
Vibração do universo que me acolhe, e que 
vais 
dos pés
aos cabelos que se cobre, pendendo a lira que
Ri e chora, e o coração se agita
Nos bravos suores que na pele febril palpita.
O infinito da delícia nunca acaba e sempre vive
Nas cenas serenas que os olhares convidam.
Ora, para saber se ainda vivo,
Dentro da minha boca teu perfume atira!
E com os teus braços arrebatas 
os meus gritos.
Nós
Por que gentil é a alvorada dos teus olhos! 
Sinto-te e vivo, e também a ti oferto rendado
 nos meus olhares às estrelas que se bordam.
 É um sol de esperança em um beijo que se abraça, cravado e pintado em um diamante que reflete 
a altivez sensata da mulher amada.
Ora, sagrada é a razão que faz dirigir os 
movimentos de sedução da tua paisagem, 
elevando o nível eloquente do mel que brota 
no principio da razão justa por saber que no 
teu coração assenta a sagrada doutrina 
do belo amor.
Sinaliza a saudades dos gemidos nos sopros 
sensuais de intimidades que saem dos meus
 deleitosos sussurros.
O indicio conhecido do meu soneto começa
 pelo o exílio que faço no temporal dos teus 
afáveis múrmuros de felicidades. A distância
 do teu coração para o meu estar simplesmente
 a um odor dos olhares que se entregam nas reminiscências saudosas de um sonho
 concreto e absoluto.
Por que tu és a musa e a tua graça me faz
 transitar por toda a tua beleza em cada 
canto de informação dos teus abalos, realçando 
a pureza dos atributos de um caminhar puro, 
evanescente no constatar das tuas mãos 
que fecundam calafrios tão íntimos.
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Faz-me suspirar 
na colocação das ardências que sobem em mim.
São mil vezes puras!
Mil vezes ardentes!
A caminharem nos teus olhos, 
e nos arrepios 
românticos que transmutam os 
ornamentos do
 meu nu, e pousados no deslocar dos efeitos  
da alma que aclama pelo o ousado
 perfume da flor 
que 
desfila no paraíso dos ruídos da sua 
voz lírica.
Diva, esclarece-me a atração emocional que 
repercute no meu espírito o fogo eloquente 
do amor que incendeia a carne, e subjugado 
está o meu eu no gozo da elucidação que se
 introjeta na descrição de uma alma apaixonada, 
e arde o óleo do seu querer no átrio do 
seu desejo?
Esculpistes na minha memória os teus beijos 
que sondam os lugares que visitam meus 
pensamentos, e tanto procura a minha língua!
As vozes das estrelas caem em convulsões
 românticas, dinamizando-se em flores emotivas
 que se abrem para derramar os orvalhos 
dos astros das suas paisagens, e os ombreados 
olhos meus permanecem velando todo o seu 
abrir para depois convocar os seus odores e
 exaltar a transfiguração da estrela maior, a
 lua a viajar nas asas da concretização 
explicita e elucidativa no viajante que é o 
amor em toda 
a sua ardente forma.
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- Sou eu que faço chover no teu íntimo as 
pétalas que procede do meu verbo que te
 arrebata, na veludosidade das minhas carícias 
que são arrancadas dos meus gritos, e nas 
sinfonias dos cortes de excelsos sonhos que
 comanda a volúpia translúcida dos teus músculos, 
eis que sobre mim te alargas e prende a paisagem
 afetuosa de fantasias que para ti se abre e 
sustenta a tua força no corpo.
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- vem agora ouvir a minha canção 
paradisíaca, e perscrutar dentro do meu coração, 
o mundo que lateja e faz ressoar as emoções
 insufladas em todo o meu corpo de bordas
 de ouro.
Entre pecados e delícias fique com o prazer que 
enche teu ser e te faz homem.
Não tens domínio do inicio do meu temporal, e 
a tua índole é um jogo de prazer dominado pela 
a análise até das grandezas das tuas vaidades. 
Teu fôlego tem ramificações que deixam 
transudar nas tuas pupilas o fogo cintilante, e
 furioso e orgíacos doma a ferocidade do teu ser,
 e de imaginação excitada, eis que te torna 
dependente e submisso na condensação 
dos meus perfumes, que se incrustam e 
articulam a volumada  tua força em graças e 
carícias sobre
 a mulher amada.
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Ah! Canta a calma! Extraordinário nupcial
 ouve a contemplação exaltada de um sensualismo
 cheio de efervescência na gestação dos frutos 
cultivados no solo do coração! Elucidando 
odores inesgotáveis de ânsias e paixões que 
presta o seu culto romântico e insaciável! 
Abatendo a petulância das forças para fazê-las 
tombar entre gritos e cânticos, golfando graças
 no rugir das vastíssimas emoções de ímpetos
 que se editam fluidos. Ornados de abundância 
do esmalte que figura na atmosfera de tensão
 saltitante. Espargidos nos diálogos dos 
assuntos do amor.
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Atravesso a minha ansiedade, e no alvorecer 
da transição do meu sim ou não... Céus!
O que faço?
Devo ceder e arrancar os conflitos do meu 
coração, o seu gênio de moldes tímidos e
 mergulhar nos filões que chispas centelhas e 
coletam os vapores que cintilam alocados 
de ênfases, vivos? O fôlego da circulação dos
 gritos que prende um homem e o torna 
tão frágil?
Que finos! Que nobres e exprimidos e 
temperados são as emoções que vivem as 
imagens de alegrias que entornam em golfões
 de espirros a coroada ânfora que 
recebe o perfume!
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A túnica que é a minha pele te saúda!
Oh! Jamais fui tão rico, pois o talento dos 
efeitos da tua coroa me orna, e vaporoso e 
celebre é o perfume que fica impregnado em
 mim quando me envolve com o teu vestido, vindo 
a tona os fenômenos mais recônditos 
do meu ser!
Serenas formas vibram os cultos de afetos 
que ensaiam a tua boca perfumada. A evolução 
da tua língua me toca!
Que delícia de visões tecidas pelo o esfregar 
do corpo que inspira a mais bela estátua nos
 pensamentos! Eterna pela a sua graça, e 
puríssimas asas que alimentam o êxtase dos 
singelos e flutuantes clamores que faz 
saltitar a alma.
Devo pular? 
Onde?
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Debato-me nas definições dos simbolismos, 
desviando-me a inclinar para a extração
 de um doce.
Devo aspirar ao perfeito? O platônico 
movimento do escopo de uma ilusão e fazê-la 
arder por definitivo na minha pele?
Às vezes recuso beber o entusiasmo dos seus
 altares que às vezes são transitórios, e luto 
com o seu pensador que tenta me fazer vislumbrar 
o seu equilíbrio em todas as suas 
formas.
Oh! Céus! 
Devo ou não ceder?
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A luta que tenho em enumerar os meus papiros 
sagrados me causa dormências, isso porque 
eu sempre fico com a imagem secreta que
 transborda meus olhos!
E qual é a imagem?
Não devo falar a insigne que está cravada no
 meu espírito, um só sussurro meu coração
 morrerá.
Devo vislumbrar os esplendores íntimos dos 
efeitos da sua arte, e fazer transitar por dentro
 de mim a vontade
 da carne?
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Quando a vejo tão doce não resisto, e confesso maravilhada a beleza pelas as preferencia dos 
seus ais que transcrevem a perfeita teoria
 musical, e os ouvidos que são perfeito para 
ouvir o arranhar das unhas na pele se deixa 
seduzir pelo os fundadores do sabor e uma boca 
aberta e suspensa, a espera do cair dos beijos 
caprichosos que se agasalham no silêncio da
ternura do amor, para fundir as lágrimas de 
gozo que se espalham comovidas pelos os
 atos do sentir.

Inaugura-se a presença de um ritmo no meu coração, mas eu tenho tanto medo!
Por que a sua harmonia sensual arde! 
É chispante em toda a extensão da sua joia, 
transvazando assim o meu cobre que não tem 
a sua mesma preciosidade.
Devagar lhe deito os meus olhares nos seus 
cisnes que boiam presos nos meus desejos. 
O seu andar exibe sonâmbulos soluços que faz
 adormecer a luz tímida dos meus lábios. Quero 
tomar a sua mão e abandonar a tristeza do 
meu coração, sufocando a sua linda boca 
perfumada, pedir-lhe que devagar introduza 
nela uma só noite de uma primavera desmaiada,
 pousando assim as suas flores em minhas mãos, 
e fazer ressuscitar o translucido prazer de 
se perder,
e depois se achar fora de mim, comovendo
 as suas pálpebras tão cândidas!
Céus! Tenho medo que ela possa me achar, e 
quando estou sem ela começo a brigar, fazendo insinuações do seu
 caráter tão gentil.
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Que bela dádiva se aloca no teu rosto
 e faz o teu batom flutuar! Como é doce 
a beleza exposta da tua face, onde irradia 
um belo arco-íris que pinga néctar da flor 
mais formosa!
Certamente nesta sonolência, a incitadora 
fez fluir a beleza sensata de um espírito que 
se guarda no seu sensível, e se torna ímpar 
no seu falar. Eu vi a razão justa no seu olhar 
feminino que se agregou no doce sensato de
 uma alma humana e grácil. Verdadeiramente
 pura de interior.
Devo tocar o ar que respiro, pois as virtudes 
salientes crescem na fragrância dos beijos 
que saltam dos meus olhos. Um coração que
 fica embaixo da boca para receber o cair dos
 imensos gritos ocultos, fazendo subir o aroma 
do vinho que escuta as
preces do seu envelhecimento, e queima a chama cadente que brilha, borbulhando a espuma na minha voz, sentindo as suas unhas resvaladas, alterando a fome líquida do faminto olfato que morde o teu perfume.
th
Quero sem fim te esperar, e amá-la por inteira,
 e morrer outras tantas vezes nos passos das risadas transparentes que se refletem na luz da tua
 paisagem.
Exorto a práxis do pensamento, e sensível 
investigo os níveis de divisão dos meus sentidos,
 cheios de torpores, mas gáudios com as suas 
alianças que se declaram seminários de
 percepções tão inocentes.
Incompreensível são as sequencias dos símbolos 
festivos da visão de um banquete efêmero que 
me situa fora dos seus domínios.
Eu devo venerar o meu medo. Extirpar os fluxos 
dos seus sorrisos que se desintegram no 
protestantismo de um coração que 
só me acusa?
Prende-me a sua consumação, e o seu temporal 
é a minha eternidade na consciência sagaz 
que sempre ri por último riso.
Então eu devo ri primeiro. Avançar para os 
cânticos que me completam e saborear o 
descanso da leveza de uma satisfação do 
prazer com a aluição da viva força elegante, 
e nas linhas circulantes dos seus orgasmos 
esquecer o meu comportamento, configurar 
as suas raízes exatamente como pede o 
pecado.
Deus! É um pedaço arrancado de uma 
pintura que faz vibrar a profundidade das 
promessas que espreme um sede, onde se 
transferem caricias e mordidas nas suas variações compartilhadas nas posições que a pele é tocada.
Oh! E que me fechem os olhos os delírios 
espontâneos cheios de recursos nas suas 
mágicas dançar sem limites, desenhando as suas
 marcas na respiração que atrai o traje 
esplendido do mediador que fazem entreolharem as porções que me convida.
- Você vem?

Exatamente às cinco horas da manhã eu 
tombei na minha cama, bem sonolento e 
disposto não levantar tão cedo.

Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 12/03/2013
são 22:20