domingo, 1 de dezembro de 2019

O OLHAR






O OLHAR
Emerjo bem afigurado 
no trânsito dos sorrisos, pois a sua psíquica resplandece o argumento condutor nos devaneios místicos da sua alegria.

 Um belo horizonte a 
compreender o mundo de contingências coloridas para assim enfeitar melhor a vida.

 Amenidade de uma pradaria 
sob o olhar astuto com a sua clarividência.

Porque o céu está a posto 
nos refluxos das retinas POR ONDE irradia a luz de um amor ímpar.

Porque eu respiro o teu ar, 
e nubla por dentro de mim o teu perfume, e assim revira as lembranças que se avivam, e o enredo da delícia da tua existência revela o seu epílogo:

- O começo, ANGIE?

O resumo da sua ação?
 O desfecho do remate da peça onde na sua recapitulação o seu personagem me completa. E o meu epílogo é bem contraditório e sempre começa do fim.

- Acreditas?

A CONVERSAÇÃO SOLITÁRIA 
que teço na atmosfera da adoração dos teus risos é a fundação do meu mundo com seus signos e dogmas encrustados de esperança. 

Um belo voo radiante...
 Porque, olha para mim! Sou voluntário deste amor, e dos seus conteúdos, e na inteligência do seu pulsar quero ser o rio do seu mover, a razão da vontade do seu nascer, E POR FIM o testamento do seu eterno.

Pois inapagáveis
 em mim estão às lembranças dos teus belos
 olhares verdes.
Que belo sonho rosicler!

 Assim fala o poeta! 

Perceptíveis fórmulas
 profundas que inunda a eclética arte que 
QUE O cerca!

Fixo em ti o meu olhar, 
e por detrás dos sentimentos um coração que flerta contigo. Vontade expressa do impulso no seu tocar. Transferência da magia com o seu devorador paralelo A ME EMPURRAR. 

Forças sobrenaturais a 
tecer sua teia onde EU mesmo quero nela me prender, e assim tocar o seu divino, suas convecções com seu espetáculo festivo no seu desabrochar.

- Oh! Nunca paro de te olhar! 

Ah! Febre do amor! 

Azul espera que abalroa
 meus olhos! Estado alterado cujo efeito lírico enchem meus olhos! Soluçantes e volúpicos são os cânticos das minhas visões na dormência quando contigo sonho! Radiante forma fluída de um perfume onde no meu corpo disponho!

O prelúdio do teu amor me encanta,
 e dos seus incensos SALTA o rito dos hinos que se curva, os necromantes gravam nas suas cartas proféticas o borbulhar da divindade, e onde sua estética pulula os pensamentos poéticos!  
 
- Que belo coração amante!

E como se sonha!
 Pois sempre está em festa o coração quando te vê! E o mimo da brisa do teu olhar é o som que deixa minha alma sonhar! E como abalam os meus pilares! 

E como borbulham! 

E não são simbólicos os 
ouvidos que muito além ouvem a tua voz. O ímpeto no coração que no silêncio se move, pois a luz e a matéria do teu fôlego me cobre, E O TEU FOGO NO MEU PEITO EXPLODE.

- E AGORA?
A sonoridade da minha voz ecoa 
na Via-Láctea dos teus olhos! Um balouço no meu ser se agita quando te vê, e o tributo da minha inocência se expande pelo o meu eu a vontade do afã de te querer. Pois já não freio o meu impulso, e o pólen dos teus beijos sacoleja a minha língua, e a polpa do fruto dos teus lábios enche a minha boca.

Faço tudo para prender a tua atenção,
 e isso porque a subtil partícula dentro da faísca do teu olhar me pegou, e veemente a emoção que transita no meio do AMOR me eleva ao céu.   

E que belo furo 
para assim colocar teu brinco bem visível
 do meu cheiro! 

Um verso que não foge,
 e que se enrola nas tuas madeixas, e assim bem fixo no meu dedo o teu anel primeiro, e não freio a minha língua diante do seu desejo, porque sempre recolho estrelas dentro dos teus olhos. 

E agarrado no acender das pupilas 
acendo o fósforo para que me veja, E ASSIM MUITO ANSEIO FLUIR NOS SENTIMENTOS INTENSOS, excelsa tempestade das metáforas do coração. Pois assim cortarei o seu fogo com a minha língua e beberei da sua doce cicuta transversal, e todos os estereótipos de emoções me fecundarão os sonhos.

- Morrerei?
Oh, bela! 
Receba o meu ofício, e que ainda no seu suave cântico exata o teu nome! É onde se agrupam ao seu derredor milhões de anjos! E cada um te batizando com um novo nome! E sob o tema do AMOR ELES gritam:

- Bebam e comam!

Faz-se silêncio e a profecia 
não é supersticiosa. É bem coordenado pelos os beijos e abraços sigilosos. Porque debruço sob o corpo da especulação, e no conjunto DO ATAQUE especulativo dos seus êxtases eu exponho toda a sua constelação de pendores saborosos, dos vendavais poéticos no âmago do meu AMOR sensível.

Tudo isso é amor!


Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília,01/12/2019

19:39