sábado, 28 de julho de 2012

FORMA E MATÉRIA


   O SENSÍVEL
( Ao moço Eduardo)
Não tenho mais relação
com o vínculo do fenômeno amor. A aniquilação dos doces impulsos afastam as leis suaves dos primeiros olhares e o emaranhado movimento das suas doloridas visões reduzem as suas variações cândidas de enlaces românticos. O seu concreto é o ambiente da análise das suas (minhas) lágrimas.
Existe um
som que por excelência compreende o íntimo universo puro, sem obstáculo e com combinações reconhecidas pelo o coração. Essa estética elevação é uma espontaneidade dos diálogos utópicos que são lançados pela a boca, quando a tempestade do silêncio lhe retira as forças não permitindo que as suas mãos levem os alimentos a sua boca. Entretanto lhe serve o seu banquete diante dos olhos sedentos. 
A frase até
parece ambígua, viciosa e sem intepretação. Talvez seja porque o espírito esteja tão cansado e a mente tão "pequenininha" para decifrar enigmas. Serei mais claro.
O que eu quis dizer
 lá em cima é tão simples:
“Devemos matar
 os pombos e alimentar muito bem os corvos  que nos cercam até a sua engorda.”
Acho que agora
 ficou mais fácil, ou não!
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129832097557Ao trânsito de uma identidade da ciência humana pelas as afeições e pela a lógica do absoluto espírito filosófico. De conteúdos introdutórios e seletivos do amor. Paradigmáticos e cheios de sínteses especulativas no autoconsciente do ser lírico e sensível. O autêntico existencialismo da intuição fenomenológica da essência na sensibilidade de um “eu” exposto pela a construção dos seus sentidos absolutos e práticos.
Sorvem no cimo do monte as flores trêmulas do meu rosto
Clarões deslumbrados de vaga-lumes na luz dos cânticos expostos
Orvalhos frescos se esmagam nos campos solitários da minha boca
Lágrimas incandescentes vertem o céu da alma da minha roupa...
Um mar de diferentes
 profundidades, ONDE A CONSCIÊNCIA PRODUZ SIGNOS, emitindo movimentos, apalpos, olhares e sentir nos instrumentos das mensagens, pois a língua das flores do meu coração emite ao meu corpo os sonhos que investigam todo o vital da minha sensibilidade.
Passaro-Ferido
 
E pede-me o pássaro ferido:
- Forasteiro dá-me de novo a tua arte dos voos celestiais e prodígios inteiros!
O ar que bafeja as aligeira asas e te faz rápido, ligeiro!
O milagre do gênio que infunde na pele o luar de um espírito sorrateiro
Estende a tua mão, abraças-me, enlevas-me com os teus cândidos beijos! 
Fisga os laços da minha língua que sopra o teu doce hálito da boca!
A flecha forte aventureira e de curvas perfeitas!
Oh!
 Esparsas asas deixem-me fluir e te açoitar!
Pois minhas mãos vagam nos prazeres dos suspiros dos teus lábios! 
Perturbam-me os aromas do jardim dos bulícios das tuas narinas que me açoita!
O amor foi posto! Foi posto o Seu aroma na minha desejada boca!
Manifesta
 no meu espirito a ação estimulante que movimenta a reação dos meus olhares! 
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"E eu como voarei! "
Pergunto-lhe.
Eu falo ao pássaro que não mais voa.
 Eu abro as
brechas do meu espírito e nos seus olhares verifico a razão que influência o seu controle por dentro de mim. Compreendo a sua consciência em completa interação nas operações de camadas sutis dos pensamentos da flor-pele, e na sua superfície penetrável, analiso o pressentimento espontâneo da sua reação com o mundo que o rodeia. E o seu fluxo me empurra para a ação da sua arena de respostas sínicas a tudo que me cerca.
O nível
 de percepção do meu ato de voar e olhar estão carregados de interpretações, mediações de fenômenos. E eu sou o representante deste mundo, e ele só me conhece, porque eu sou o seu significado, resultado de uma conclusão cognitiva dos próprios pensamentos de multiplicidades que são acessados nos signos do seu intérprete de sinais multiformes, abstratos, mas de fórmulas de uma ciência exata.
Infinitamente acentua-se um principio no interior pleno da matéria.
Cisão incorporada no cultivo dos impulsos que se mostram recíprocos na sensibilidade do eu absoluto.
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Eu falo ao pássaro que não mais voa.
Sou a identidade
 original e não se separa de mim o designar da etimologia do eu infinito e absoluto.
Colocas-me
 diante dos teus olhos e sopra com a tua boca e eu farei a separação do ser que exprime por dentro de ti a exigência original, retornando-te ao teu eu-absoluto e propenso aos risos e lágrimas de licores!
A fundamentação correlata da interpretação da construção das artes nas razões disponíveis do meu espírito, alça o guia dos sinais e influiem
ciências da estética que ressoam em todos os detalhes da minha língua.
Oh! Riscada é a voz do imenso oceano que não mais brota!
A voz que geme e que chora na cerúlea abóboda da pureza!
Sedento é o cimo do leite meigo e cintilante das asas que afoitam!
Saltitam entre flores e espinhos. Entre abelhas que afrontam!
E roubam o licor do fogo do amor e ferozes no espaço voam... 
Nas ardentias vagas que esmaece o imenso mar que me cerca!
A ti o que minhas asas te parece?
Enganas-te porque assim também eu não posso mais voar! 
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- Quem te abateu?
Pergunta-me o pássaro que não mais voa.
Respondo:
"O bêbado! "
 As reflexões
dialógicas dos meus pensamentos direcionam as inesgotáveis transformações dos elementos visionários dos meus olhos. Liga em mim a fonte de sobrevivência e direciona a compreensão dos seus conteúdos para a lúcida concepção do meu espírito.
Incentivam os meus
 diálogos a sistematização da sua metodologia, com sentido amplo e cheio de correspondências poéticas, e mecanismos fornecidos pela a composição do sensualismo, e líricas originais nos diálogos poéticos da língua do poeta.
O inato se lança
 nos seus conceitos individualistas e se agrega no misticismo arrogante da eclosão dos seus dilemas e tarda nas suas leis profanas, alegando que as ordens são igualitárias a todos.
O corpo dos meus
 sentimentos luta pelo o detrimento das razões do sublime: a alma que exprime a luz e que realça o deleito exaltado da sensação dos elementos do amor, onde os estímulos do seu estético pintam o conceito romântico nos intérpretes de muitas línguas proféticas.
Múltiplas sensações se agitam no elo intensificador. O subjetivo do espontâneo visionário e lógico. As emoções que cortejam os ideais estilísticos das sensações profundas, efeitos infinitos e iluminação da sua face, estonteando e impactando as composições movimentadas da pele.
As efusões líricas
 interpretam as paisagens da minha alma que captam a levitação do aroma que intoxica os cenários de beleza da sua explosão. Participo vivamente do seu crescimento e dos seus acontecimentos. O significado harmônico e a transposição dos seus sinais e dogmas no meu ser.
TRADUO~1
E fala o pássaro que não mais voa.
- Existem vários
lugares no coração que se mistura a reação da convivência, e crescentes são as intensidades dos mesmos vícios do seu eu ideador. Decifras-te o segredo das minhas asas, pois o meu gaiteiro tocará para ti a música suave! A melodia misturada com lábios e toques sutis. E o meu taberneiro te servirá a tempestade conflituosa, e dentro do teu eu-homem se levantarão as forças, e essas não encontrarão repousos, pois dentro de ti não mais haverá noites para o evolucionismo dos mecanismos dos teus voos. A unicelularidade não fará a seleção das transmissões e modificações das tuas características pelos os teus sonhos que se atrofiarão, e a descendência dos teus calafrios serão mórbidos e de órgãos modificadores de sabores gélidos.
Não ouvistes o meu taberneiro?
Ele não te serviu o mais doce dos vinhos? Levou ele a te mostrar que a tua exterioridade não conheces a necessidade do teu interno? Transportou-o a ti mesmo pela a tua substância onde o teu código mediador não deu a devida forma em alguns ramos do teu espírito?
O líquido é tóxico e a composição
 da sua flor exercem atrações rodopiantes nos olhos de prazeres, e os seus frutos... Comestes?
Cravastes
os teus dentes nas suas polpas?
Eu vi o meu taberneiro a te convidar para o seu recinto. Ouvi os sons da sua boca, enquanto ele te enlaçava com os seus braços, dizia ele:
Vamos meu amigo na maldita taberna
A mãe dos néscios que choram de dores
Vamos beber o mais ardido dos vinhos
E falar dos nossos perdidos amores
Servimos-nos do mais vil vinho
Fumar cachimbos vaporosos
Embriagar as almas no calabouço
Ofuscar e matar o brilho dos nossos olhos
Sofrerá também aquilo que é o amor? 
A vítima de uma solidão sem sonhos?
Amar um coração... É um triste engano?
Beber a alma a decepção do pranto!
Não falas meu amigo! És  quem?
Um homem ignorado pela a alma?
O que traz neste teu íntimo que te deixas assim tão calado?
Sirva-te aqui comigo
Essa nódoa de mágoa dilacerada
Bebes o licor amigo
A suavidade do pecado!
Ou será um epitáfio já datado?
Emprestas-me as tuas asas porque quero voar a outras praias...
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Eu falo:
Embalado pela a experimentação da atmosfera eufórica.
Eis que me
 olhas e achas que ainda tenho asas?
Enganas-te, porque
 não vistes a minha boca?
 A enorme profundidade onde escondo o meu corpo!
Sobre o ébano e o mármore choro dilacerado!
E dos meus lábios os desejos estilam!
E o corpo em fogo tanto grita!
Nódoas de delícias na alma vacilam!
E o seu doce tanto me irrita!
Não vês que cobre meu corpo o vil fado!
A musa enganadora e profana e com ela o néscio sonha chorando! 
Onde as lágrimas lhe queimam os olhos!
Figuras tristes e turvas de aspectos zarolhos!
Pois arde tudo no coração machucável !
A última gota de suor deitou ao meu lado!
Avassalam dores e não são amigáveis!
Por acaso queres tu ser amado?
Ou mentir dizer que estás apaixonado?
Os sonhos existem para aqueles que não têm nada
Mas o seu paraíso sempre nos deixa de lado
Digas-me qual o espírito que um dia foi amado?
Louco!
Devo por acaso ter o mesmo teu coração enamorado?
Oh!
Qual é o teu sentimento de aceleração? A transição da tua multiplicidade para a percepção simultânea e pluralista dos odores? Tecem renovações o teu coração? Cheios de perceptivas para a transitoriedade da tua consciência em receber os verdadeiros renovos do amor?
Oh! Para que viver um amor não correspondido?
É um imenso mar de chamas
E o aligeiro fogo faz das lágrimas
Nódoas de um sonho endoidecido
Nas garras afiadas sofre o enamorado
E o coitado voa nos seus ares
Nas plumas dos seus gentis amores
Será o novo mundo assim dilacerado?
E o coitado cai, e no seu coração arrolam.
Temores desta renovada realidade
E os suspiros por si só o medo exalam
Oh!
Jamais quero viver o que não vive!
Pois a existência apenas consiste,
Mágoas e dores!
Olhe meus olhos! Eles são tão tristes!
Podem as minhas asas
 Abstrair-se dos seus meios e não se agregarem mais ao seu doce? Insano é o teu idílio! Não corresponde a sua harmonia com a sátira da tua boca, e o teu tratado não investiga o produto em si do meu humano.
A tua natureza é fragmentária e acorrentado é o homem que ocupa por dentro de ti o teu espaço.
É monótono
 a tua totalidade e os ruídos da participação da tua boca já não imprimem aos ouvidos as verdades; portanto, tomba-te e queres roubar o esforço da recompensa do justo? Eu fiz as minhas asas, trabalhei o meu barro e acionei as leis divinas para sair do monopteríssimo humano, portanto, desenvolve para ti mesmo aquilo que é angelical e não me roubes as composições fieis dos meus costumes sensatos. A tua discussão é alternativa apenas para especular a estética fachada da arte dos voos das minhas asas, pois bem sabe que a sua potência caminha pelo o homem único e a sua ressignificação o torna sensível e cheio de conclusão efetiva, onde se supõe que o jogo da sua força complementa as cartas livres do seu espírito, que diagnostica o seu desenvolvimento estético para a completa conclusão do seu campo subjetivo.
Fere-me
com o teu gosto pelas as minhas asas e se aprofunda o teu oculto na unanimidade pelos os dados das minhas plumas. Queres o critério empírico da aceitação dos meus dados? Não o terás? E verdade que sou fraco, mas a minha comunicabilidade especifica a comunicação das minhas lágrimas, tornando-me bem mais sensível do que humano...
Tenta roubar o eu belo. O meu principio objetivo constante de diálogos. Construídos pelos os tratados filosóficos dos sinais argumentativos do coração, especificado de comunicações discursivas.
Olhe a singeleza
 do meu modelo! A sensibilidade de forças construídas! Os impulsos do meu conjunto! A harmonia infinita dos meus sentidos e o momento que emerge o meu espírito em toda a sua totalidade, e no alcanço do seu curso pela a razão da perfeição do coração com a sua existência!
( Esse é o momento de me olhar e ver a ligação exclusiva do espírito e anjo na forma viva da beleza da pura explanação dos pensamentos, pois...).
A liberdade de um anjo se ergue e destrona o mau império
Abraça e programa o amor às nações erguidas
Assim é o anjo eterno desta nova vida
O purificador que presta e espalha suas ações benditas
É o peregrino que invoca o bálsamo que cura e sara as feridas
E faz marchar o seu povo no porvir do raiar de uma nova vida
É a inocência bela que aclama pelo o perfume da alma
A essência líquida e soberana que faz fluir a lágrima
Sons contínuos e vivos onde o puro pensamento
Encanta-se dança e voa além de todo o firmamento
Assim sobe e desce,
desce e sobe
 crepitante o sol que aquece.
Fazendo o combate da tempestade que não mais nos adoece
Até aonde vai?
 Pergunta—me aquele que nos mata.
Eu vos digo:
Vou até ao céu, nas ondas celestes! 
E por ele o verme rasteja! 
Cria a tua própria simetria e transita nas razões disponíveis das tuas ideias. A força da tua obra não mais exige que o teu eixo role na tua alma e o esquecimento da tarefa das tuas asas não mais fundamenta e nem avança nas afirmações de grandezas dos belos “voos” alçados do teu espírito.
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Olha-me o pássaro ferido.
 Chora o pássaro ferido.
 Fala o pássaro ferido.
- Não me sentes dentro de ti?
 Não percebes que sou a tua outra carne! Aquela que sempre quisera voar nos altos ares!
Subjaz a ambiguidade
 do absurdo entre mim e você, e não podes reduzir as características da essência que a mim foi doado por ti. Concebível foi à natureza homogênea da tua matéria, onde o dito sujeito foi também posto no meu ser. Utilizo as tuas acepções, os teus campos de tópicos de relevâncias e domínios e também constitui-o explicitamente os pontos do progresso dos voos das tuas asas. As linhas não podem serem elípticas aos meus olhos, e nem misteriosas ao meu coração, pois a contribuição da minha existência foi definida pelos os embalos dos teus orgasmos. Ora! Tens que me sustentar!
Na força denominativa
 da tua língua e na superação da metafisica do meu significado pelas as cargas das tuas asas. Não deves enfurecer a calma da superfície do lago da tua alma, pois é esse o lugar onde a alienação ascende a totalidade do humano. Alto é o mundo do tolo que se sente patriota no seu céu porque esse não será unificado pelos os anjos e o seu cântico não subirá como incenso aromático as narinas do maioral.
Não podes
 deixar-me na obra inacabada, preciso do belo e da perfeição interna para contemplar as medidas lá do alto céu do coração. Complementar o seu gênio, justificar a sua fruição e a arte da sua completude através da ideia de si mesmo. Não percebes que eu sou o teu filho, e deves participar da minha existência  até o último cair dos teus suspiros por todos os meus atos maus ou bons.
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Pergunto:
E devo doar as minhas asas? Ora,
As tentativas de reconciliação do teu juízo sem força se perde na palidez do teu quotidiano, e insiste nesta tua solução de exigências em querer solucionar os teus voos com membros de separação do seu original. Como podes dirigir o significado exato da concepção primitiva de um espirito acostumado a voar com a sua direção e com os seus suprimentos arados?
Não conheces as diversas passagens do idealismo de uma língua que dirige os ventos apenas com sussurros?
Não podes
 ser o senhor do firmamento se não tece o resplendor das estrelas, e se nunca conheceu o brilho do sol? A tua sensação não pode ser sentida apenas pelo o prazer de querer alçar dons sistemáticos de uma fonte que ao teu coração é desconhecida? O vivo em ti é dramático e o teu ânimo se abala em uma matéria estranha, onde o seu possível só se funde no abrir e fechar dos teus olhos, pois a tua vista é cansada e o presente do seu brilho opaco é a saída para o teu passado.
Retorna-te
almejado e incompleto com tuas imagens embaçadas para o teu estético, assim habitará junto com o teu ato que a ti gerou e aclamará interpretativamente pela a tua originalidade, semelhança. É um signo irreconhecível e a ressonância do teu ser estar à deriva. Em ti apenas o efeito da representação de umas asas disformes encenam o teu momento para alcançar o irrepresentável do teu espírito, e a criação traumática representativa desta tua cisão é a tua própria morte.
Encobre o teu
 significado e os primórdios dos teus artificies infundados como objetivação de conceitos soberanos e cheios de inocências. Usas de artimanhas da santificação do teu ser e com uma técnica infundada, tenta  tomar-me as asas que já vieram ligadas ao meu corpo. Por que essa tua forma é obsoleta?
A origem da tua obra
 não se intitula o escrito privilegiado da essência humana! As versões acrescidas do posfácio das tuas narrações são falsas e a conferência do título do capítulo da tua maior obra, a falsidade, inclui os textos marginais no volume completo do teu ser.
Além de o teu pensar afloram as minhas asas e a posição do filosofo que nela permanece, no seu dorso, articula o seu discurso e a arte da sua língua tem como objetivo de ganhar o homem para o espírito.
Eu vejo o vinculo das tuas asas nas tuas costas e a determinação da sua influência pelo o teu corpo. Por que mentes? Dizendo que não tem mais asas? Estás em confronto contigo mesmo? É póstumo o produto da tua matéria?
Asas da alma sacode o peregrino
Voltar-se as nuvens? Jamais! Ora, o céu vem vindo!
Ainda é melhor ser um menino!
Apanhamos mas depois voltamos sempre sorrindo
A criança faz festa com o seu instante
Nada o preocupa na sua inocência, entretanto,
ELE CRESCE E COM ELE VEM A SERPENTE
E A COBRA VIRA GENTE.
Fascina-te as técnicas e os instrumentos da matéria artística pelo quais foram moldadas as minhas asas, e assistes as suas revoluções, e o espontâneo progressivo da sua beleza. Entretanto, abrigas-te na ignorância da tua ganância querendo extorquir o meu bem maior!
 Obrigas-me
 a falar a tua língua e agir com métodos das tuas ilegalidades na tentativa de utilizar os teus fracassados recursos para me arruinar! Não compartilharei com as tuas regras e nem com a oposição da tua resistência, pois os meus valores não se submetem as não eficazes da abominação do teu vil perfume.
 “ Eu tenho o prazer
 e o desejos dos voos alçados nesta minha face angelical, pois eis que os meus braços se erguem em confronto com o vento em busca de liberdade.”
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Perpassa a
 fragilidade do alimento de dominação pelo o teu ser, e a manipulação da tua força é contraditória e não consegue a libertação dos teus voos. O mito se apresenta a ti marcado pela a ambiguidade da sua consciência e não se reveste do valor subjetivo da experiência exata para a formação da tua estrutura. Manipula a sua cadeia onde jaz teu corpo. Uma matéria semimorta aclamando por uma visão de significado, carregada de emoções  verdadeira nas atitudes dos seus sonhos. 
Distingue o
 contemplativo estético e consentâneo dos teus olhos e aplica o teu objeto de desejo no teu coração, pois esse mostrará as forças dos seus laços na superação das tuas tarefas, interpretando os teus pensamentos e a histórica transformação da tua alma. Teu universo será compensado pelo o pleno momento da ação que o sonho eficaz fará para preencher o vazio do teu ser. Aspirando novos caminhos e se sobrepondo às condições difíceis do teu respirar.
O teu elemento é fantasioso e nele não se introduz o conceber do realismo do pensamento íntimo nas suas linhas, e a ordenação de cada “ais” leva à raiz do teu vício a justificar que és bondoso e puro.
Néscio!
A solidariedade de uma consciência não pertence aos tributos dos olhares! A sua referência é o coração emotivo e o seu espírito vivificador, com a sua consciência não distorcida, ligada ao campo da atuação que não se esgota, construindo o seu universo de fontes emocionais, absolutas e dignas de louvores.
Ofertando-te outras asas, o que farias? Certamente a misticidade do teu auto-retrato, e nele se incluiria um personagem fantasmagórico.  Nebulosas e desproporcionais seriam as tuas novas asas, concedendo apenas um rascunho da tua negra matéria envolto dos acontecimentos profanos do teu corpo! 
Intervém de novo no teu coração e nele incorpora pelo menos outra fachada, de abertura oval, assim as inquietudes existentes em ti circularão em um projeto sem alteração, pelo menos ao teu espírito, deixando apenas o teu corpo exposto à síntese da tua loucura.
Eu te dei ousadas asas!
 Produzi-as eticamente avaliando o seu belo artesanato e a arte exemplar do seu monumento com seu estilo conceptual aos anjos. O realismo clássico com sua luz do novo mundo do homem. Ensinei-te a voar! Liberei as tuas mãos, educando-te para as tarefas mais difíceis dos voos rasantes. Colocando-te em direção do céu bem organizado. Fiz um círculo onde não poderia ultrapassá-lo, e sim, voar somente dentro dele, entretanto, eis que, na tua ousadia e na revolução da tua soberba retirou a tua máscara. Construiu os símbolos visionário da tua febre e impulsionado pela a tua vaidade e instabilidade de alma, e na tua estreita convecção, com o teu sacerdote do teu pecado, tornaste-te um herege, em um estilo inerente as regras do meu amor, eis que, filho...
A minha visão para ti foi significativa! Eu transmiti no frontalidade do brilho dos teus olhos a veracidade dos sentimentos! A expressão da figura e os códigos de aparências humanas. Mostrei onde era vulnerável o teu corpo e no momentâneo da tua voz eduquei o teu campo visual, dando o meu olhar infinito de intencionalidade impar e a aplicabilidade dos diversos alvos de afeições na alma para albergar no teu templo o nobre da beleza dos sentimentos.
Ah!
 Caístes em ciladas! Barbárie foi à derrota nas ruínas do teu espírito. Feristes as tuas asas na afronta da tua luxuria e pela a aliança quebrada fostes vazado, e agora a reconstrução do púlpito do teu coração cai em desordens.
O equilíbrio do teu santuário foi ultrajado e a influência do principio da boa funcionalidade das tuas asas foram abalada.
Ah!
A gloriosa entrada para a acrópole do teu espírito foi encoberto e a anatomia do teu corpo perdeu as suas linhas, e eis que ressurge uma cópia não equilibrada daquele que um dia foi sereno e doce menino.
Lembras?
 Eu fiz um cântico para ti! Fui ao átrio e diante de milhares e milhares de olhos eu abri a minha boca e levantei a minha voz!
Eu chorei quando levantastes os teus voos e agora choro por vê-lo assim, com asas quebradas...

Eu também bebi do teu licor e,
Intensos temporais escorreram  pelos os meus

 lábios mordidos!
Degradações e incêndios na encosta da minha

 boca!
O mar que me rodeiou afogou os depósitos

 evoluídos dos sentidos!
Evolução condicionada naquele que elevou

 seus gemidos...
Névoas... Ações inúteis... Isso é uma vida!
Que se esvai

 e me causa enorme ferida!
Impõe o optimismo no propósito do teu visível,

pois o teu sólido não se expande e  essa

esbilidade propagandística da tua face de anjo

 puro é derrubada.
O altar do

 meu sossego foi abalado e o

monumento que aos meus olhares conferiram


 níveis absolutos de decorações

sublimes na

 composição da simetria de prosperidades dos

seus efeitos foram derrubados.
Eu vi sim o teu taberneiro e com ele bebi e

como também o teu gaiteiro e lá vi um alto

relevo das tuas asas.
Um edifício renovador.
Um espaço exuberante.
A reapresentação da tua utopia.
O jardim do teu império.
A espera mística das tuas próprias leis.
A geometria de todos os passos dos teus pés.
Ora, a retórica a ti eu devolvo.
Decifras-me ou eu me devoro!
Eu segui as leis do teu taberneiro e a

profundeza do teu gaiteiro.

 Os erros nos

 sentimentos do espírito profundo, assim eu os

 apontei com os dedos. Elevei tão alto o seu

 sujeito, despertando-o para assumir a sua

 liberdade. Juntaram-se ilusões e queriam

tocar os seus signos, mas foram simbólicos no

 seu gosto, incitando a si próprio com odores

viciosos do transporte dos seus perfumes.
Procurei uma nódoa de gosto na sensação

 confirmada dos seus pecados.

A exposição

 das suas epistolas inconsistentes em

 consonância com a sua totalidade, impregn

ada de nódoas de vileza... Fez ressoar o

 sujeito.

 acorrentado na monótona ocupação dos

ruídos trabalho na reprodução do teu homem

pecador.
Eu marchei com a nobreza

 do entusiasmo do

vinho da verdade, mas aos seus lábios foram

 tão ardidos porque a essência da dignidade

não estimulam lábios imutáveis.
Pensei e senti porque

 além do sentir sei que

 existem lágrimas e algo ainda infinito, que

nos debate diversos da sensibilidade de uma

 alma, ainda se encontra o verdadeiro impulso

 da sua exterioridade.
E eis que,
Eu te ouvi e o meu coração ficou perdido.
A indiferença foi arrancada dos teus suspiros.
Meu coração te olhou partindo e agora nesta

 vinda...
Acordo a tua alma e respiro nas tuas narinas.
Chegastes as ruínas,
Nas entranhas as desilusões... Os abismos...
Um cansaço prognóstico nos olhos que

 mesmo chorando
Sonham com os sorrisos

 que vêm vindos.
Nesta tua ainda bela inocência de menino.
Arranco das tuas

costas o mortal que te cinge

 e farei de novo a colheita do mel da tua boca,

pois a doçura do teu

cântico voltará nas

 margens dos teus lábios.

Arrebato o teu

 fôlego e ofereço um sacrifício ao teu novo

 nascimento. Imolarei as minhas fontes

 correntes, o vinho das doces flores em

profusão, assim sendo saberá tu que não

 podes voar tão alto assim... Creia! Não é

 preciso que me entendas apenas pise onde eu

 apontar...



Desloca-te pelo o teu campo com a suavidade dos olhares inocentes. Influenciado pelas as gradações das benevolências de um coração ingênuo, pois sob a égide da nova vida...
  Declara-te mais humano!
Abri-vos-irei às portas!       
Seja bem-vindo!
Edu...
Fechar-vos-irei às portas onde o mal não entrará.
Ouves o teu coração.
E ensine-me aquela composição que ficou incompleta.
Ajudarei-te na sua bela letra...
ufa!!!
Carlos Alberto
albertoesolrac
Silêncioelágrimas

Ah, Sue!
Brasília, sábado 28 de Julho de 2012
São 10:15 minutos
É cedo ainda.



  




sexta-feira, 20 de julho de 2012

GESTOS

Fala flor de gestos e orvalhos serenos! Fala nas manhãs da minha boca!
Goza nas brumas das vagas da minha língua a tua neblina!
Aquieta por um momento a vaga dos perfumes que me açoita!
A tua língua na minha as doces estrelas encosta!
Esfolharei as tuas pétalas, cheirosas flores, e aos meus olhos,
Cegos morrerão eternamente por ti cheios de amor!
As luzes dos beijos florescem e choram nos divinais! Fulgurantes da divina flor!
Joga os teus gestos, ó amor!
Arrebata o teu jardim, o teu céu e o teu senhor! 
07
Arrasadora
 é a atividade do uso do conceito dos gestos na liberação de uma força... Que impulsiona a mente a fazer as suas criações de insinuações animadoras; pondo-se a mostra, a sua antecipação aos olhos,  fazendo a consumação do belo e criando o seu próprio momento de êxtase.
E agora! Devemos tremer, porque…
womanred
Nasce
 contigo, ó mulher! O terreno da tua conquista e a circunstância no teu emocional de intimidades! O ferver em ardores excita o intenso do humano, onde mais imenso fica o prazer e o alto grau de compreender o seu significado. Viva é a circulação da carga somática que articula cada membro do teu corpo.
316kxo8
Pois vens!
São os teus gestos que
Vêm quentes e sem vendas! Despertados pelo o mar dos olhos que caminham cheios de luzes a olhar em delírios, embriagados pelos os teus gestos que se confessam na tua boca molhada. A carícia frouxa instaurada na sensualidade dos gritos simbólicos dos teus sinais, que atraem o líquido dos cálices dos teus olhos, e que fazem evaporarem úmidas, as imagens dos meus olhos tinto, suave e que se deliciam dos teus ritmos, onde me mordo. Extasio-me degustando o erótico da dança do teu corpo.
316kxo8
Desfaço-me
 na inundação das mordidas que ejaculam gotas de orgasmos, ingeridas pela a minha boca erótica, que bebe e depois desagua o seu deleito na cópula dos teus sons, que abismados, sorvem o teu antídoto de sedução, abraçando a linguagem transfigurada de embriaguez na evocação dos beijos para a fluidez dos desejos que enlaçam a recepção dos olhares.
316kxo8
Surge o
 teu chamado com gestos, estimulando meu celebro pelo o toque das visões nos meus olhares, reflexo da energia denotativa que se aproxima e pratica o espasmo involuntário.
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Nos músculos
 a sensação de gritos, extasiados pelo o andar das forças que expandem as sensações de gozos, batendo o coração, contrações cardíacas elevadas, dobrando a produção da saliva multiorgástica e que coincide com o pico da pele que ferve, identificando que o seu templo foi abalado, possuído.
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O seu elevado
 emocionado ejacula pelo os meus ouvidos. Os gritos francos e tensos sobem exaustivos a boca no seu período de seca, soprando, resfriando o fogo, ativando a lenha nos grunhes dos alaridos. Abre-me as pálpebras. Tem sede os membros que se fitam, parecem fracos, mas fortes, famintos, viris, guardando signos na língua pelos os teus gestos, gerando correspondências existentes no processo do teu mover.
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Prescrevendo no
 meus desejos o intérprete do prazer pelos os lábios cristalizados das fantasias de estrutura sensível. Pelos os pontos focais da luz que impõe a sua forma, brilhante, radiante, envolvendo o exame do astuto coração que na sua doutrina, escava, sente os avanços do mexer da tua pele, conferindo manifestações mentais no percebedor que sente e atina o seu clímax, estonteante pela a apresentação dos teus movimentos inclináveis, circuláveis nos estímulos dos músculos que investigam o calor deslumbrante, ardente nos mecanismos do campo do prazer exibidos pela a operação da lei da carne.
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Põe-se o
 olhar nos doces lugares
E sorvem os olhos as linhas belas
O entusiasmo se acende e se pergunta: é ela?
O arcanjo de braços estendidos, abertos!
 
E entra a alma no frasco da sua essência
Em todos os lugares do seu suave universo
Em excessivo silêncio no seu doce se imerge
E apenas com sussurros o coração conversa
 
E rompem estrelas dos olhos, e aberta...
É a forma da mão que se aperta
Na sua luxúria e sem véu, descoberta!
 
No coração um ruído pasmo que soluça
Grande alarido sucessivo e dispenso
Anda o fogo ardente nas almas, submerso!
Qual a melhor sensação? A que se cria e sente com olhos fechados, ou a que jorra da fonte, diante dos nossos olhos abertos?
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Ah!
O esboço da tua luz informacional orquestra o universo evolutivo de princípios magníficos e estonteantes, onde a sua causa final…
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Céus!
São lançadas as organizações vivas da tua alma diante dos meus olhos! Lanças a tua mão em uma correspondência que instaura em mim um grande temporal!
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Celebra a
 tua festa e nos ritos dos teus signos a florescência outonal do nu do teu berço faz pular o coração que  desperta, agita-se nas montanhas de significações do lançar da tua mão, acordando os meus olhos que pulsam pelos os ventos da tua boca, pois os teus palmares outorgam o sonho explícito do meu desejo, e diante do teu espelho, retiro a máscara das estrelas que pairam nos nossos olhares, e o esplendor do sentido da vida coabita com a festa do crepúsculo dos teus seios.
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Destrono as
 lantejoulas do teu íntimo e diante da tua rosa me esbaldo do seu perfume, e pelo o teu corpo sobem as ramificações dos meus braços, os dedos que te toca nas prévias indicadoras dos prazeres que emanam sensibilidades, e o seu curso publica insinuações práticas de esquematizações correntes de criatividades.
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Praticas-me
 a ação do teu chamado, e o teu riso perguntas-me se a minha disposição está presente. O agente do meu sorriso atravessa a minha goela e mede a minha língua. Oh, céus! Acrescenta a desinência do modo temporal do teu verbo amar, pois eu sou a tua raiz e o meu riso provoca o acrescentar das suas flores.
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Oh, não
 me acordes destas sensações que são me postas!
A suavidade deste rio que a minha alma se encosta!
Por favor, fiques e não vá embora!
Aprazer-me da contemplação da tua mão, um gesto, um pulso sensível, convite de solicitude de uma índole própria do teu ato feminino! Céus! O meu diálogo!
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Julgo-me
 com a intermediação da minha própria estética! Eu vou pegar a tua mão e buscar o convocado da perfeição! Soprar na tua boca a divindade! Aprisionar o anjo da construção do livre—arbítrio e fazer a medida das batidas do teu coração! Beber a razão da plenitude das tuas narinas, e na intelecção do teu mundo reconhecer as lógicas dos teus juízos! As lendas, as fontes dos instrumentos dos teus orgasmos!
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Ah!
Teu fruto ascende e a sua ação transforma a constância dos meus olhares que se corporificam pelo o ato do teu chamado, pois a energia é uma ação e imediato também é o entender da minha mão a convidar para um clímax fértil de elevação orgástica.
Eu tombo pelo o teu gesto e domesticado se equilibra a mão que traz o perfume aromático, submetendo-se ao curso do astro que toca a sua flauta nos tímpanos, e faz balançar a alma, sussurrando no seu deleitoso banquete do amor.
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Viajar
 e ser reconhecido nos movimentos e permitir os diferentes locais da visitação do sublime, assumir a personalidade do infinitíssimo na multiplicidade omnipotente, omnisciente e omnipresente do teu gesto, pois inassimilável e uno é o ser enraizado nas atitudes dos teus olhares e eu estou exilado nele e movimento os seus dogmas.

É um raio de beleza!
 É a estética de um cânone de ingênuas iluminações românticas com introduções dos nossos beijos e apêndices dos nossos desejos. São seleções e notas das viagens dos nossos pensamentos nas referências bibliográficas dos nossos corpos. É o sentimental que fala da arte da sua estética, propiciando a dialética língua a alcançar o nível consciente da sua subjetividade, transportando a harmonia, o movimento, produzindo o campo harmônico do belo para a sua própria sobrevivência.
Ah! Devo estender a minha mão e me deixar ser levado ao seu aposento?
Carlos Alberto
Albertoesolrac
Silêncioelágrimas
 
Sábado, 01h50min minutos e eu não consigo dormir. Olho a barba crescer e assim devo adotá-la. Também não mais quero me conhecer.