quarta-feira, 23 de julho de 2014

POEMA PARA A UNÇÃO


 
VEM SENTIR O TEU
CHEIRO.

Untar o teu ser 
Mulher. 
E assim deixar
 alvos as excelências das 
ministrações da tua beleza.
A fluírem no combustível 
dos teus olhos.
Por que é na liturgia do teu
 coração que nasce o 
lubrificante da tua alma que 
te dará o incenso aromático
 para a iluminação da tua 
face toda detalhada, e com as
 auréolas do gozo da tua
 própria admiração na tua 
língua.
Teu pólen tem oleosidade 
e germina denso ao primeiro
 contato dos 
lábios.
Abrindo-se 
assim a coloração
 atrativa de um rico visual
 do seu açúcar em polinização
 feita pela a tua saliva.

 Por que é na fonte 
fornecedora do alimento dos
 florais que são emersos
 no teu interior ardente 
que o incenso 
arde e queima.

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A unção 
Levantará os teus pés,
 pois o seu óleo unge
 e consagra.
 E depois apregoa o seu 
azeite de mirra 
de felicidade.

E a tua dança nascerá.
 
Por que o toque da sua 
fragrância seduz, e o seu
 frasco sofisticado será a 
fascinação perfeita que a ti
 se lançará, e tão delicado
 na sua apimentada ousadia.

A mesclar todos os odores 
dos cheiros das suas 
mirabolantes especiarias, 
e que na sua tendência de 
prazer se aliam ao 
fascínio e ao magnetismo
 de fixação ao teu aroma.
 Eternamente pelo o 
teu coração de
MULHER.
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E assim
 com asas em chamas
 grito pelo o teu nome.
Desejo e vibro o ar do 
teu sustento.
Por que eu te adoro
 e tanto te amo!
E encho o teu coração, 
pois ele é o meu sustento.
E depois mato a sua fome.
No fruto da vinha que 
enche o cálice.
Com o código de 
sobrevivência a balançar.
E o seu cognome?

É um perfume a me roçar.
Descubra então AMOR o meu 
nome!
Pois já tens o meu 
pseudo-nome no codinome da 
fome.
 
UM POEMA PARA
A
UNÇÃO
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SEUS INGREDIENTES

Doces sabores com longas
 imaginações extensas, e 
com o ímpeto estimulante 
nos seus efeitos gotejantes,
 e na indestrutibilidade 
do ouro das joias do seu
 ser, e que fumega o 
seu ardente fermento no 
cozer do fogo lento pela 
a virgem finíssima e em
 todos os seus ingredientes
 TÃO ARDENTES.
E NAS SUAS VERTENTES
JORRAM CORRENTES.

A deixar aceso o seu 
talhar de princesa no 
vidreiro das pálpebras 
sempre abertas para manter 
meus olhos acesos.

INDEFESO FICO PRESO!

Que bela secreção concentrada
 no órgão produtor de 
tantos abalos!
 
Azula o teu céu na claridade
 dos meus olhares.
Encosta-se a mim ondeando 
a meiga pele dos teus beijos.

Aquarela serena na calma 
saudosa de uma lua que
 me adora.

A nadar nos teus sorrisos 
efetivos e a fornecer os 
acordes e as cifras do 
meu maior segredo.
E no ar da minha boca, e 
nos olhares sinceros da 
emoção colhida feitos
 pedaços de deleites.

 A transmitirem a música
 de leitura do meu coração.

E na sua função harmoniosa
 da magia encantada e
 íntima do poema de amor na 
alma
RENASCE.

A agir como uma oração a
 passeio pelo o seu
 interior.

A conduzir nas suas 
correntes o momento do
 sentimento que passa e 
ultrapassa e não bastam
 só os seus tremores.

Imperturbavelmente as penas
 magnificas do celeiro 
abundante, e que entre 
afagos, e nas alturas se 
estendem nas cascatas dos 
teus olhos.

A brisa que envolve e que
 desmaia buscando a soluçar
 o jazigo do céu que me fascina.

 Por que entre o teu perfume enlanguescido
 respiro 
o beijo do matrimônio
do amor, e na sua sede 
destilo o seu leite, e 
planto a sua fragrância 
nos cânticos dos meus 
lábios, onde a língua prova 
das tuas prendas melindrosas
 cheia de alabastro.

A brincarem nos espaços 
finais dos teus braços, e 
onde a alma alcança 
o intangível.

Desejo imortalizar a beleza 
de um ensejo que recebo da 
tua boca em infinitíssimos 
beijos.

E no seu ninho expiarei
 o luzir manifestar primordial
 da luz a brilhar.

Elevando-se a ressureição 
nos portais sublimes 
luxuriante das folhagens
 celestes do seu derramar.

A se queimarem no diluvio 
incensário vivente e 
transparente das torrentes
 abundantes dos perfumes 
que escorrem pelo o 
teu corpo.
Saborosa é a purificação 
da contemplação do meu 
apetite em movimento, e
 no calor do manjar dos 
teus lábios, é unindo 
almas em enlaces longos 
sobre os seios a se
 declararem.
Sobrecarregadas de carícias
 ao regalo dos aloés
 substanciais que nos seus
 fervores concedem o leite 
de altíssima graça, e que 
nutre todos os desejos, 
quebrando os seus jejuns nas 
perfeições das virtudes
 do teu rosto. 
A grácil angelical dos
 sorrisos divinos e 
transbordantes a caírem
 pela a consolação dos 
afagos que de tão altos
 nos levam louvando e 
voando pelos os 
seus altares.
Exaltadas as orações 
sensíveis que experimentam
 embriagadas a unção de 
duas almas que se acham 
PARA NUNCA MAIS SE APARTAREM
E que se tocam.
Ah! A aragem nos meus 
olhos escuta o 
matinal campanário.
A eterna melodia que se 
solta da tua boca. 
Um hino na voz da sacerdotisa
 que se lança nos súbitos
 versos frescos a inundar
 a cascata dos meus olhares.
 E com grandes suspiros
 pendidos na boca trêmula 
que ensaia a sua 
primeira aurora.
Encher de rosas as flores
 dos teus lábios e descer
 pela a sua taça a beber
 aromas formosos de um lírio
 adormecido, e que corre
 sedoso nas misturas 
dos cravos dos meus olhos 
QUE SE ALARGAM 
ADORMECIDOS.
O símbolo do guarda-chuva
 que na concha ergue a 
bandeira da vitória.
Arraigada e molhada ao 
nascimento da tua língua.

 A flutuar apegada e 
germinando as culinárias
 frescas e majestosas 
de forma meiga.
Um retrato na memória de
 elegância que 
tanto te adora.
Abrasadora navega a 
fragrância a desembocar
 em exames de flores pelos
 os hálitos da tua boca.

 A crescer cachos de êxtases
 de tantos beijos. 

A despertar o aroma 
do cântico do bosque pela
 a primavera de voz 
sedenta e de tão fino gosto 
NO SEU SUAVE PORTE.

Pois animada, etérea o
manto das pálpebras faz 
subir a flor mimosa, e nua
 com o seu perfume divino 
no hino que se entrega 
sorrindo.
Abrindo as asas dos seus
 braços para alcançar o
 esmalte do fogo ardente
 que levo auxiliado por 
um poema no frasco do 
ardor da unção que regada
 pela a paixão me entontece
E ME A DEIXA TÃO 
DEPEDENTE.

Sete horas e quarenta
 e cinco minutos.

"Preciso dormir..."


Carlos Alberto
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silêncioelágrimas



segunda-feira, 21 de julho de 2014

UMA SINAGOGA DE ACUSAÇÕES


Recolher 
as 
instruções 

de uma alma e
 comparar as suas acepções 
que são sentidas
 NO SEU ÍNTIMO, 
e nas 
significações dos seus sonhos
 em 
movimentos, e nos seus estados
 ainda
 livres, e de elasticidades 
de uma
 grande vontade…

Preencher aquilo que quer 
sentir 
o coração.
Medimos exatamente o seu 
tamanho
 quando cheio de dores
 profanas. 

32

Eis a minha 
província!

A oficina dentro de uma 
SINAGOGA 
que me acusa e me mostra o 
seu Vulcano.
A derramar as suas cartas 
proféticas e mentirosas diante 
dos meus olhos.
Ah! 
Que ardente administração 
sentimental!
E que nas suas conversões não
 praticam suas orações puras, e
 sim, as fazem lhes abrirem os 
olhos e glosam com risos de 
escárnios do meu estado
 emocional.
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As deambulações 
das emoções
da serpente são tão monótonas, mas a
 sua música, à surdina SEMPRE
 causa um rebuliço 
E A QUEBRA DOS OSSOS.
Espraiando nos olhares a 
culpabilidade da entrega da 
inocência.

 Entretanto devo descer mais com 
a minha águia e devorar a cobra 
que na sua toca se insinua ao meu 
astro que se prepara para 
mergulhar no seu íntimo de 
prosperidade.

Só tenho medo de um Abutre que 
de mim não se afasta!

Um ócio... Um mar... E ao seu lado
 o Amor a sorrir visível e 
desacostumado da eloquente 
meiguice e simplicidade que não 
mais vivem enroladas uma na outra.

A possibilidade de fuga de um 
só círculo de fogo do amor pela a
 minha alma será impossível.
Por que eis que abrirei as suas 
portas e por elas passarão 
todos os meus cavalos.
ESMAGANDO-OS.
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E A VIBORA ESPREITA, 
e depois se aloca para fugir da
 águia que espera o momento do
 seu ataque, e assim consumir o
veneno da sua discórdia.

Mas dentro de mim a 
víbora não sai.
E  SONHA a minha águia com o 
sabor do seu veneno. 
Enquanto
 isso o abutre caminha seguindo
 o meu astro.
Mas o astro deseja possuir a 
serpente, e voar como a águia.
 E todos se fundem em um só. 
Querendo usufruir um do outro.
Voamos? 
E sentimos o que é a 
carne. 
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Por que a agulha se 
equilibra no
 seu poder, e a balança da sua
 potência é dotada de um sucessor de
 expansão para tornar mais divino o 
seu peso. 
A sua efígie é um
 emblema de uma dor a se cravar 
paulatinamente nas veias do amor,
 e a sua cisão ameaça o novelo 
cansado que não pode mais dar 
corda para as tapeçarias do 
envolvimento das suas cores.

Espetamos os dedos
 por que o novelo
 de linha estar a se acabar. 
E a agulha tonta jamais se 
esconde no palheiro, e sim, ela
 vem na pele para espetar e 
assim sugar a seiva da sua 
realeza. 
DEPOIS 
A AGULHA REALMENTE
 SE ESCONDE
NA CARNE VIVA.
DERRAMANDO-AS-LAGRIMAS
 

E sou espetado pela 
a agulha
lanço meus olhares e vejo
O Abutre que do seu penhasco
 me olha sarcástico com a 
sua morbidez.

A tratar CONSIGO MESMO o futuro
 julgamento da minha alma.
Por que dentro dos seus 
olhos estão os sintomas que 
não me largam e que se alargam 
nos meus pecados.
Oh! Quando pararei!
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Eu grifo as ligações 
de cada um 
dos seus pensamentos, e na carência
 de um só mediador de amparo EU 
arranco o meu título de satisfação,
 e no processo de espera da 
sua fantasia...
 Eu sou também o criador das suas 
riquezas, e lhes mostro possui 
a análise do afastamento da sua 
vinculação por dentro de mim.

Por que a consolação me entrega 
as suas mãos, e assim experimento
 do seu divino rosto com as suas 
sarças que se queimam, e sem 
desviarem do aço da espada
 do meu medo.
 Sagradas a arderem
 na presença de um espelho que
 não mais reflete a sua imagem.

Sarça ardente é assim o
 coração doente? 
Apenas palhas secas! 

Devo soprar o cálice das suas
 melodias e encher o bendito.
 O infinito de um milagre que 
se deita e não ouve os meus 
sussurros.
Prazer em conhecê-los!
Assim em mim voa a águia, e no
 seu anônimo de pureza flutua sem
 a influência dos fortes ventos 
dos meus vendavais.

Há um ASTRO que foge a 
subir pelos os
 seus degraus plenos de luzes. 
E lá do seu alto olha a sua 
ascensão. A gerar pavor na canção
 que foi composta pela a sensível
 boca que se desmancha pelo o
 chão e ninguém a ouve.
E o meu
 próprio coração me pisa!
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A índole da minha mente
anima
 as figuras alegóricas e 
fantasmagóricas, e os seus 
efeitos de tendências e motivos 
consome a minha entranha 
de seiva amarga.

Por que as lendas dos seus 
pensamentos jorram  pelas as
 páginas condutoras das suas fábulas
 de afins inclinações de ressonâncias,
 e nas inquietudes da data da
 manifestação de uma víbora que se 
modela dentro de mim...

NASCERÁ?

 Eu vejo a
 forma exata do esconderijo das
 suas próximas gerações.

Sinto-me tão frágil e sem uma
 saída de fuga.
Incendiar e aniquilar as voltas
 de um mundo que se multiplica
 dentro da sua loucura e se 
apossa do meu recinto.
 Por que 
as tempestades dos coitos 
do seu coração caminham atônicas
 e cheias de enlaces convidativos
 para me afagar.

A estrela se enverga e o palácio
 real não me veste com as suas
belas cores, e a luz de um
 verdadeiro monarca não brilha,
e no meu quarto um vestido 
manchado de lágrimas onde a 
serpente observa as argumentações
 de equilibro da minha alma, e as 
fundem com o áspide dos seus 
desejos e faz as suas 
ramificações com tentáculos 
eróticos e perigosos.

- Ele cairá! 
 Assim pensa a áspide.

Devo cair nos seus braços
 porque 
cego estar o meu apetite, e 
a sensação
 de vazio com a sua força 
irresistível me arrasta para os 
princípios internos da sua fome.

Oh! E a boca fala:

- Eu estou tão frágil!

 Mas o corpo
 se vende a serpente, e lente aos 
seus olhares até deseja os 
seus afagos, e mesmo que depois
 diante de mim tombe a morte.

Apenas um VIVERÁ! 

Por que o mundo é uma bela 
prostituta nua a oferecer as 
suas revoluções orgásticas.
Isolando um apetite no seu 
signo e dando 
duas medidas a uns beijos, e 
assim define o estranho vazio
 do seu sexualismo. Ou as 
aderências do cálculo do amor
 para mentir melhor ao coração 
frio e cheio da astúcia da sua 
articulação de êxtase.

Oh! Camuflo a minha serpente e 
vou ao seu jardim realizar viagens
 exóticas. E na altura das 
formações do seu veneno procuro 
o altar para sacrificar a minha
 águia debaixo de um céu sem 
evidência da consciência,
 e onde se concebe 
entoado um isolamento para o 
aniquilamento dos seus suspiros.

Que grito íntimo alcança o 
caminho de um súbito
 ardor de prazer?

E nele a aparência da dor a soar 
o frêmito de uma embriaguez de 
satisfação tão deliciosa?

A cegueira do meu EU se desloca 
e projeta os seus sintomas no jogo
 formativo dos conteúdos de 
símbolos sexuais, e os seus 
rituais pedem passagem para ativar
 a doença dos princípios ingênuos
 que me cercam a existência.

Os seus ruídos se equilibram nos
 meus ouvidos, e a vertigem do
 órgão da serpente informa ao 
meu olfato a inflamação do bêbado
 êxtase do meu desequilibro.

Que bela comoção sensível aos 
seios nervosos que chamam para 
o colapso de uma chama, e que 
precisa do combustível para a 
queima dos seus 
atos de luxúrias!

Saliente e estreito é o ventre
 do seu súbito feminino, pois
 parada estar a sua respiração, 
e as contrações das dores do
 seu parto inflamam os braços 
que se agarram nas suas 
fantasias.

Devo cravar as minhas unhas na
 abrangência do meu estado e fazer
 o que devia com a minha águia?

Como anseio voar alto!
Jamais arrancarei as suas asas! 

E enquanto isso vibram as formas 
dos elementos da carne que 
saltitam em uma frequência líquida,
 e também gasosa a transportarem 
as energias diferenciadas que se 
aplicam nos estados de um 
corpo em delírio.

Tudo é transitório, mas os seus
 moveres deixa na lâmpada a secura
 do seu óleo que é consumido. 

Por que o abutre gira e
 finge não me ver. 
Entretanto 
flerta e aguça os punhais do 
seu bico férrico para beber 
da flor de luxo que escorrerá pelos 
os meus lábios
quando fluir em mim o pecado.
E também ri de escárnio do 
meu estado!

MÍSERO POBRE DIABO!
( QUEM? )

Sanguessuga é o papiro anatômico
 com as suas moedas falsas, e que
 são cunhadas nas fichas das
 palavras que sustenta a serpente.

Por que olhando para ela sei que
 zomba das multidões. 
Entretanto
 mescla o gosto da sua luxúria no
 trajeto até ao seu coração, e que
 se mistura na anatomia de
 um pensar a produzir a síntese 
visionária das formas das 
suas fantasias
 de nudez recôndita e fria.

MAS QUE BALANÇA A PELE.
 
Eis a probabilidade de um esforço
 maléfico de uma só FACE
captar o induzido dos seus
 suspiros.
cabelos 
Oh! 
Eu sou 
tão inocente!

Devo cortar as madeixas dos meus
 cabelos e ouvir o 
“velho deitado”

 Que sempre fala:

“Quando uma matilha de lobo te 
cercar corra e suba em uma árvore
 de costas para que não fique o 
teu rabo a mercê dos dentes 
famintos dos ferozes”.

“Por tanto cuida mais do teu rabo
 que serve como trampolim para 
as unhas dos caninos”.

Olhar o poder E NELE as separações
 que sem ordens se deixam
 serem tão frágeis!

Que bela geração ameaçadora a se
 converter ao olhar do seu senhor!

O preço de um poder que não 
divisa o que é certo!
Oh! Mas o caracol não usa as suas 
antenas e paga o preço da sua
 burrice!

( Aqui é recôndito)

E o seu músculo frouxo não suporta
 o peso do seu corpo. 
E a sua cegueira estagnada
 somente lhe aponta o 
caminho de uma víbora que o 
espera nas compulsões dos seus 
sapatos altos. 
A emitirem sinais
 de vontade para o seu amor secreto.
Assim 
isolado entre risos e lágrimas.
 
Acende-me a carne e chego 
a pesar mais do que um elefante.
 Entretanto quero obter as façanhas 
da minha pele e com os meus pés 
não posso jamais…

Jamais pisar o meu rato!

Mas a bacante rola pelo o chão, e 
a dominação do seu chapéu serve de
 véu para a fúria sede de isolamento
 das suas caretas.
 E a megera
 mutilada ajeita as suas formas
 modeladas para o encaixe do fóssil
 barro que se JUNTARÁ para ficar 
mais molhado e grudento.
 E assim 
a exibição do capital do fogo entre
 façanhas e incêndios de desejos 
NASCERÁ.

Que bela e coerciva e diversa razão
 dos sintomas a subirem por um 
juízo, e entre compulsões, e sem 
intervalos, e secretos BEBEM das 
infecções com um subtil 
idioma de sutileza!

UMA VOZ TÃO DOCE!

Melancólicos são os olhos 
fúlgidos sem o esclarecimento do
 mito da alma, mas
 converte as suas denominações
 em fantasmas
e fábulas, e que são retalhados 
de um enredo ilícito e absurdo a
 construir o cretino de um
 caráter!

Uniformizado o abutre organiza
 uma marcha para a castração dos
 meus risos em lágrimas.

- Deves morrer e assim matar
 a minha fome!

E eis que o quebra cabeça aqui foi
 montado.

A substância da tua luz me usurpa 
a mão, e a sucessão dos teus 
oficiais são fogueiras 
PARA A QUEIMAÇÃO 
da minha misericórdia.

EIS UMA MEMÓRIA CANSADA!

 Uma flórea névoa e lasciva
 a penetrar nas ilusões das
amarguras.

 A procura ainda do oriente dos
 braços morno tão transitório,
 mas enorme, e que ainda dorme 
nos soluços dos prantos de
 um coração.

Ameaçadora! 
Sacrílegos céus a vos
 olhar, e na coincidência da 
sua matemática meus termos 
proporcionais preenchem o seu 
UNO.
Por que a sua aritmética reduz os
 sonhos meus, e sobram somente 
a destruição dos números 
quebrados sempre abaixo dos seus 
denominadores 
comuns.
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Preciso alcançar 
a sétima
 metamorfose da magia do seu 
paraíso e manipular o processo 
teórico dos seus olhares.

Pois os olhos 
têm orgasmos! 

Oh! Mero ponto de uma criatura 
que engolfa as suas distinções! 
Tendo apenas como única referência
 um Homero a guiar a sua lua 
de criaturas estranhas,
 e a serpente
 arranca a máscara do seu mundo 
e oficializa ao seu feiticeiro com a 
sua conjunção de denominação

QUE EU AGORA 
TENHO UMA DONA!

"ser semelhante ao seu arrastar 
com a vértebra pelo o chão".

E as suas glândulas venenosas
 vêm nos ferrões da compreensão 
de que o chocalho da minha cauda
 desperta apenas os seus instintos 
intensos, e que serão abandonados 
assim que a víbora sentir o 
seu orgasmo.

Lanço a substituição dos seus
 passos, e o sacrificial da
 CERVA oferecida será inabalável 
ao teu mundo astucioso e 
cheio de magia.

 Com as tuas práticas ocorrendo
 desajustadas pelo o curandeiro 
falso da tua consciência, pois 
a moeda mítica será paga para 
calar os teus lábios, e assim 
será lançado o teu inimigo
 dentro de ti, e esse exibirá 
a sacralidade escolhida 
dos atos da tua identidade que 
vive às escondidas.

TUA LÍNGUA SERÁ CORTADA!

Distinções e vestígios recalcados 
de um doador que no seu estágio 
sombrio olha o ENTE do ser no 
significado do seu sonho.

Por que insosso é o seu sol. 

E as suas descobertas sofrem 
adaptações dos pensamentos que 
cessam os seus abstratos, e 
libera a indústria das cartas
 profanas nos instrumentos de 
liquidação da língua, e que  
rejeita depois o veredito da 
sua própria ruína.

ESCONDEMOS-NOS!

Subjugado se fixa o advindo dos
 cânticos da víbora, e nos ciclos 
instaurados e dominados dos 
seus ardores. A noite o 
ladrão resguarda apenas os seus
 prazeres, e expulsa o proprietário
 do palácio ocioso da 
sua consciência.

Insólito é a transcendência 
dos seus gritos. 
Emaranhados pela 
a sua face e a duplicar a 
substância que adere na sua 
SOBERBA.

Bastado é o carismático da sua 
flecha que no êxito do seu ritual 
expressa um animal abatido 
e totalmente exposto à tempestade
 dos seus delírios, e que no 
seu celeiro prende o cordeiro 
com a sua magia e feitiço, e 
assim estoca a sua colheita
para os seus próximos delírios.

É um fervor mágico o vivo,
 o pulsante 
dos seus ciclos de áspides.

AMÉM!

Legislam apenas as tuas 
repartições e me 
faz votar o meu direto!
 Por que
 chocado o juízo supremo me atiça 
com as suas convicções de uma 
imutabilidade lenta a produzir
 um aspecto perfeito para o
 deslize das tuas nádegas 
sobre os meus seios. 
Por que o 
caráter da tua Babel é um emaranhado
 de línguas a beberem do Éden 
os pecados que foram imputados 
a um coração tão frouxo e 
ingênuo, e que cultua as 
tuas falhas?

Oh! Ciência de uma explicação 
inerente ao fenômeno primordial
 de um novo paraíso!

A serpente molda as suas
 argumentações, e os talismãs 
usados para despertar o espírito
 puro são as suas vozes de coro 
doces, e que sem ponderação se 
derramam da sua astúcia, e sem 
escrúpulos para depois assistir 
o grotesco das sensações 
envolvidas nos molambos da 
 pele, e que se arrasta a murchar
 a alma carente.

O VAZIO SEMPRE VEM DEPOIS!

O teu veneno se situa dentro do
 meu mundo, e a autonomia da tua 
decisão rege meus pensamentos 
que sem liberdade se acercam do
 teu veredicto falso.

Que olhar blasé a procriar 
uma atitude infeciosa e sem 
a suspeição sagrado da aura 
razão viva e exata!

Por que enche tuas entranhas a
 pedido do totem que te sustenta
 e esse cai aos teus
 pés.
medo
 
  Oh! 
A expressão da 
alma é o medo!

Pois a insólita 
se fixa e a 
transcendência da duplicação 
das suas ações transporta a
alma para um maná sobrenatural,
 e sem a substância espiritual do preenchimento do puro sentimento.

Apenas apazigua o dualismo 
da carne, e que no sangue, e
 sem a restauração dos afetos
 puros e retos. Vacilam sobre
 os olhares mórbidos e
 bêbados a se derramarem 
pelas as suas orgias.

Estende-me a tua divina
 providência! 

Pois quero ser alheio ao
 mítico da sua imanência, e ao
 seu assassino que distribui as 
suas sortes ao mover do acolhedor 
nascimento das suas marcas 
profundas pelo o corpo!

Oh! A minha fé é tão privativa!
 E o seu protestantismo não 
encontra as emanações da víbora
 feiticeira metalizada na 
etnologia da sua existência!
E que belo embuste é a 
sua cerimônia!

SERÁ QUE NÃO QUERO VER?

 A dança do seu ventre alocada na 
insígnia da sua perdição!

Que belos desígnios a serem
 desmascarados. 

A se derramarem os seus mistérios
 frente a sua face. 
Ingerindo os
 seus malogros nos obscuros 
extratos dos seus pensamentos, e com
 a feitiçaria das práticas dos 
seus contágios, e que se 
debruçam nas áreas tão sensíveis 
e sem as devidas guardas dos 
sentimentos cândidos.

E o ritual da serpente lança
 seus grunhidos. 
E o bebê 
transfigurado pelo o fogo da sua
 inocência se entrega as 
falácias de um verbo para a 
procriação da mesma cópia 
infiel da sua vindoura semelhança.

Sentencia-me por que o 
teu tempo tem distinções,
 e a eficaz do teu
 veneno agora me é tão monótono.
 E o compasso do teu tambor se
 repete no fetiche da tua língua 
com saliva misturada de
 tantos autores.

SINTO NOJO!

Irreprimível! 
E eu devo exorcizá-la 
e unificar o processo do seu
 veneno para a auto conservação
 atiçada das crises das reformas 
dos momentos de transição das suas
 fantasias. 
E assim levar para 
a quimera insensata das 
suas ilusões as IMPUREZAS 
capturadas pela a herança 
deserdada de um título amoroso.

Por que disfarçada nas ânsias da 
aventura voa a águia. 
Secreta e
 velada, ditosa e sossegada a 
olhar o guia da serpente no coração 
que arde o sítio imenso do pecado.
 E na grande solidão escura 
espreita a víbora a iluminar o 
ASTRO privado.

 E NO ESCURO DA MENTE
 risos de sarcásticos de um
 abutre que sonha comer a carne.

 E sem obstáculo sonha a águia 
a voar alto com a serpente ao seu
 lado.
 Levando nos seus manuscritos 
 os comentários de uma VÍBORA 
de agouro a desejar 
possuir a alma.

Devo deixar a serpente engolir 
a sua própria cauda.

Engendrar o 
seu sopro de transmutação no metal
 quente e depois fundir o símbolo 
torturado do seu enfado em gelo!

É UM BELO DISFACE!

Entretanto no meu pulso existe uma 
tatuagem de uma serpente e uma 
águia a bicar sua cauda. 
E o abutre
 desenhei as minhas costas para que 
EU 
não veja o seu sorriso de 
escárnio.
Agora fugir do seu pútrido odor
SERÁ IMPOSSÍVEL!

"Decifra-te o meu enigma"!
 
 
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 21/07/2014

São oito horas e todas inteiras. 

"Uma segunda-feira toda retocada
 com as suas máscaras"