terça-feira, 14 de maio de 2013

CARTAS CARIOCAS

 POR QUE

EU TE AMO

TANTO ASSIM? 

Fui ferido

E chora a minha alma pelo o temor da dor do amor. Enquanto isso eu

fujo da sua agitação... Rasgo o meu coração e me escondo nos braços

do meu espírito que me alça e me leva consigo. E nas ordens das

proporções dos seus vôos de sonhos... Sou eu o seu sentido! A simetria

e os efeitos de movimentos de sensibilidade reveladas nas emoções

que o pórtico do mundo de sensações me abrem.

Pois a harmonia de uma visão de um olhar pulsa profundo, e se

deleita na imensidade da graça  dos risos e dos beijos que se

juntam e em alvoroços se deleitam.

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E mesmo ferido

Eu ainda sou o maior dos

sonho! 

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A ESTRELA DO AMOR 

E o meu universo sou eu quem cria, e faço viver e

pulsar o néctar intenso. O exótico que gira nas minhas

curvaturas é a presença da minha matéria celestial, e EU

não poupo qualquer parte do corpo para desenvolver todos

os seus trajetos.

Faço todo ele tremer, e com a força

do meu impacto crio as montagens que são ejetadas do meu

cérebro, e que se fundem e mostram a formação do meu anel no

coração, e a corrente da minha órbita são os

brilhantes que entontecem os olhos, e eles se prendem

cheios de ações nos aglomerados da minha beleza,

onde rastreio todos os seus dados para que deles eu receba a vida,

porque dentro de mim ainda existe você:

O FOGO ABSOLUTO  

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    Extenua os meus olhos e as suas algemas

rodeiam os meus dedos até chegar aos meus pulsos,

e por completo sou amarrado no seu aço, e o seu

fermento sobe ao meu coração, e prosperam as minhas

lágrimas nas cavidades dos meus olhos.

Porque,

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Eu sinto um ardor que sobe e fosforeia o meu peito,

deixando-o como peregrino entre ares embalsamados

que se despencam com o peso de um perfume que

anuncia que eu não sou mais o seu Éden e nem

o gênio da sua alma que goteja alegria no guia

da sua vida.

Salteando nos seus procriadores eventos, e na

imortalidade dos seus suspiros, e na medida justa do

seu sublime azul Eu gero todas as suas visões, e

engenhosos são os júbilos seus que se inclinam e

soltam suas belas harmonias de lágrimas que enchem

o meu coração.

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Em pleno vôo eu mergulho no seu cheiro e bebo a

sua água floral que se expande no recipiente do meu

espírito, porque o belo se alastra em mim, e do seu

conceito sou eu o passageiro do seu elo. A exposição

do seu interior nas articulações gerais do seu mover

com os seus signos que não são mudos e transportam o

profundo ato vivo de transmissões de tremores.

E sou vulnerável, e o expor do meu coração no seu

apriorístico lugar de sedução me alça as suas asas e

me faz voar.

Frágil e demonstrável na leveza volúvel do seu amor

que ocupa o largo trânsito do seu andar

pela a minha alma.

O lógico contínuo que carrega painéis que se submetem

à fruição de mil possibilidades artísticas, e criativas

criações são abertas nos expositores dos olhos que edificam

as suas áreas gigantescas e concentra no seu espaço o

hospede que espera a imersão dos seus sentidos, e o

seu evento principal na minha alma:

os beijos.

Consciente e expectador o seu ruído é um sinal explicito e

circuncial no grau de associação do entrelace da força

dos meus dentes nos meus lábios, e a tentativa de calar

o seu som me faz experimentar do nascer de um viés

escultura-cognitivismo nos módulos de uma anatomia

amor-criação que vêm aos meus pensamentos.

Simplesmete nele

Estou e Sou o Seu Vivo!

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Por que eu te amo tanto assim?

A análise do teu impacto e dos perceptos das delícias

que são tuas  e são grandiosas, entretanto é em mim que

habita o teu modelo de sensação que pulveriza o vidro

da tua lógica, e que embalsa a minha visão, e mesmo

assim te sigo quer seja sorrindo ou chorando.

Eu me prendo ao teu juízo e ao gosto de sensibilidade

dos teus gestos que é a razão pura do meu agir nos

seus dois lugares:

Amar–Viver os líquidos dos teus frascos, e nos sentidos

das suas informações que transitam a fórmula viva dos

pedaços das suas coleções nos campos sensórios do

seu ego de intelecto, e que pintam as suas idéias no tecido

da minha pele e alinha a sua cognição com a sensação

do córtex do meu coração.

Quem sou eu que em mim procuro,

As glórias de um amor tão puro?

Eu levo no vento dos meus olhares, e no receptáculo da

minha alma o seu elixir, e eu o divido em vários fragmentos

e faço as manipulações do seu instruído investigador com

o seu ouro perfeito, e o brilho constante do pó de fluidez

de grande volatilidade que se precipita no interior

do seu ser é a minha luz sentimental.

Acendem os meus olhos que tanto te ama.

A boca que pelo teu doce nome chama.

Dentro do cristal do Coração se derrama.

Os beijos que vêm à tona e me inflama.

Oh, o sensível do entusiasmo exprime a receptividade,

e a sua intuição determina o ativo espontâneo que

atravessa o seu jorro de luzes, e o seu açúcar adoça o

seu perfume ardente, porque sonâmbulos, abrem-se e

contemplam-se os meus olhos do lavrador que acende as

minhas pálpebras e eu não tenho repouso na sua brusca

corrente. 

Delírios nos perfumes que flutuam nas ondas do mar da

minha boca, e o transe dos meus sorrisos correm nas

areias e bebem com línguas quentes.

A liberdade da minha oração e a magia da sua

dança me encontrou quando solitário bebi água com

sal das minhas lágrimas.

Eu penso e em mim se precedem as apreensões dos

efeitos da existência nas passagens instantâneas da

consciência, e à esmo no sopro incisivo da liberdade

eu decora o égide do sonho subterrâneo do coração.

O ser se mistura a paisagem e ela percebe as vias da

luz do afeto que age nos sonhos, e conhece e acredita

viver cada pulsar dos seus gemidos.

A verdade!

A aparência!

Dois mundos!

O ego na dúvida cartesiana!

O senso entre a razão o seu significado!

A luta interna e o olhar do expectador na retirada

da visibilidade de um mundo real e outro de aparência

tão loquaz e que afoga a sua esperança no peito.

E o amor não muda de moradia e volta sobre mim os

seus períodos intensos.

Sussurrante é o seio que embala o vento.

O clarão que escorre na face de quem espera.

A terra e a areia que sujam os meus árduos pés.

O êxtase que eu exijo será o meu sacrifício, pois o meu

descanso é inominável dentro de um mar absoluto que

cabe em mim e se torna tão pequeno

quando eu choro.

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E com os olhos e sobre os olhares

lacrimejados de uma pedra vêm as minhas

CARTAS CARIOCAS.

A divindade usa a frase: eu te amo e a mulher imóvel

com a sua consciência transpessoal não planeja por

dentro de si sentir os transitórios estelares de forças da

misericórdia que por excelência balanceia a polaridade

da alma.

Eu que a ti fui supremo, intuitivo no mais alto

grau da

percepção divina de todos os movimentos do teu âmago.

Eu abordei o teu íntimo átrio e divulguei no teu coração

o mestre das tuas emoções entre o céu e a terra. Aos teus

pés alinhei os símbolos incisivos de todo o teu ser,

interpretando e simbolizando em todos os teus gestos as ordens

abrangentes de todos os

sussurros da tua boca, e no

diagrama das suas estruturas, e nos graus que

abrangem cada respirar iniciei os segmentos da

árvore da tua existência.

O nu das tentações é um liquido do silêncio.

O fulgor da febre que alucina a alma.

Falando de emoções para si e dentro de alguém oculto

as canções que fazem variações e recolhem aquela

para quem se fala.

Há um corpo único e aplausível que justifica o regresso

poético das mãos que importunam às criações da alma,

e um êxtase triunfal é guardador das chuvas que agora

caem dentro de mim.

Vislumbro o mar e aparição acesa dos meus

desejos que se transformam em um corpo qque passeia

solitário, e me apercebo do seu fascínio e sempre me

vem a boca o febril vapor que brota do fogo da

idealização da mulher amada que sustenta o ar que levo

nas narinas para sentir o seu cheiro.

Minha mão é tocada e eu sou arranhada por ela.

Eu nasci e fui canalizado pelas as correntes íntimas de

um silêncio superior, eis que são irreconhecíveis, mas que

transitam na vontade e na espera.

Meus olhos estão abertos.

Os chicotes fazem soam lágrimas e dores, e nas alturas, a irreverência de

uma asa que fora do seu campo observa

o íntimo pensamento no meio de um céu transcendente de fenômenos, e

que são inseridos no coração que se afasta

para um infinito cujo ponto de plausibilidade é o seu

esconderijo.

Nas ressonâncias das vozes o sútil movimento palpita e

abraço a corporeidade majestosa da presença da sedução

que olha o paraíso da ternura, e o amante cheio de um afeto

suave sente prazer no êxtase da construção do teu feminino.

Alerta-me as caricias das brisas e desterram dos meus

olhares a música. Tua presença densa é o esplendor, e

na força do silêncio bebo o cosmo explosivo dos princípios

geradores das bebidas de glórias

de um corpo tão distante.

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  Fluídos rios descem pela a minha face e sobre copiosas

chuvas de lágrimas rasgo as folhas trêmulas do meu medo.

Não me deixes!

Pois as tuas flores ainda cingem a minha alma e triste

caminho o órfão na brisa que espalha grande extensão de

solidão que faz pulsar meu coração, e não é possível não

escutá-lo!

Descobri com ele coisas que nunca senti e nunca tinha visto.

Na minha boca a bebida que atormenta a flor que se

arrebenta, e forte e também profunda é a rija onda que bate com

violência por dentro de mim como um reino de um mundo que vem

vindo com fortes ventos que tonteiam os meus pensamentos, e

suspenso nos espaços dos meus olhares o contentamento de

uma voz que emana seus largos braços suspensos.

O que faço do meu coração?

Uma fonte que se queima entre seivas de fragrâncias

e molda febres ardentes que acende a alma, mas depois

ela cai doente e o vinho súbito reanima e seca e alcança

as bênçãos dos orvalhos que chuviscam nos meus lábios,

estonteantes com a delícia do teu gosto.

Meras fantasias!

A lua está sonolenta e gotas se envolvem nos fios da

tristeza, e o órfão no seu labirinto se perde nas visões das

ardências, e nos significados das formas suavíssimas

embriagadas pela a vontade dos braços.

Agarrar a luz que

dá forma a vida?

A fonte da minha alimentação?

Oh, onda cintilante!

As alucinações em pedaços voam e a mariposa da praia

me consola!

Não vais morrer sonho!

Onde está o conciliador que se deita no colo do prazer e

gaba das suas luxúrias, e secreto no Eu-Fogo salta nas reminiscências

que brotam prazeres,

porque no meu coração

arroja o olhar doce da tua suavidade, e os meus soluços compadecidos

rugem pela a salvação da sua calma no profundo da

sua espera. Faminto espio a ventania da noite que

carrega o teu perfume,

Por que eu sonho oprimido com o melancólico sonho vago.

Um sortilégio espanto que carrega para o oceano meu

maior sonho ainda a mercê do irreal.

Angustia que caminha nas areias solitárias, e para a água

se mistura ao sal.

Descambam também as lágrimas salgadas.

Bebo os nardos celestes das ilusões vazias.

Espasmos de desejos nos crepúsculos das encantações

que jazem flutuandos sobre a superfície das águas, e eu

não sei nadar para pegá-las.

Estremecendo as vertiginosas ações

De uma alma que não mais ri, e em pé aclama em

querer saber que tamanho é o seu mar!

Eu devo enterrar essas cartas nas areias

ou jogá-las ao mar?

Devo me sentar e olhá-la.

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Sonâmbulo é a escrita de um coração que tanto ama!

Situações de degradações são inerentes a uma alma

tão cândida e que foi submissa à inocência de uns lábios

radiantes, transfigurados pelo o angelical divino de

um sonho tão inocente.

Eu fui fino aos múltiplos radiantes do teu espírito

feminino, e compreendi os iniciativos dos cuidados que

sempre a ti foram ofertados, e de mim foram ocultos o

belo sublime de uma imaginação que traçou os seus

desvarios prazerosos.

Fostes místicas no meu noturno e desenfreada fostes

portadora de uma porção estranha.

A tua sinfonia me fez chorar, e fremente ao assar na

tua quimera de sensações, a purpúrea mão imperial que

te pedia a fantasia da arte de amar, e o meu coração

no trajeto erguido por uma conspiração foi alvo de um

ofertório de impulsos doloridos e que me fez chorar.

Eu só queria te amar!

Na volúpia preciosa de uma sensibilidade harmônica

cujos nervos produzem o tilintar dos dentes. É a emoção

diáfana de um coração sonoro na partitura do choro de

felicidade, e na pintura postada dentro do corpo a coabitar

com o infinitíssimo de esplendores radiantes.

Onde devo colocar os meus braços e fazer a circulação

da alta e entontecida água que só sobe e não me convida

consigo beber?

O mar me chama e devo nele me afogar?

Devo calçar os meus pés porque a areia esquenta

e a serpente bíblica me acolhe nos seus extasiados

braços.

(é a mulher da minha solidão)

Eu fui expurgado da sedução e os braços virgens

declararam a sua acepção que meu corpo não era místico,

e que os meus atrativos não eram semelhantes às explosões

dos gozos de prazeres das delícias orgásticas das

constelações da sua face, e que nem poderia contorcer o

luxo da luxúria do prazer, e para ti fui erguido

apenas como um monumento destinado as tuas blasfêmias.

Reaparecem os teus papeis transgressivos e o teu

regaço

de mulher é póstumo de dores.

Devo levantá-la pelo o vestido e escavar os teus sentidos,

e elevar a tua ressuscitação para o céu, e denotar a

luz que jaz escondida e entorpecida pelas as mostras das

verdades?

As sustâncias susceptíveis de sensações me são privadas,

e a sensibilidade da mistura da tua alma a minha não

revela a idêntica graça que confere aos olhos o adormecer

dos sonhos no seu leito constante de transmissões de emoções.

Porque os teus corporais são inconfessados fantasmas

dramáticos, e as promessas dos teus ditos são rastreadas

pelo o congelamento do amor frio que apaga um sol

escaldante, e acende depois uma estrela fugidia do teu gosto

absoluto.

É meia noite e a tua estrela fugidia resplandece!

É a lua? Ou é a morte?

Com a sua forma de anjo!

Fronte de bronze que atina o chumbo!

Da escuridão que faz raiar a aurora!

Anuncia seus olhos ao cisne que chora!

Incenso endeusado do sagrado?

Jardim de areia e quem me ouvirá?

Pedras amontoadas e sobre elas gotículas de sal que

tempera o meu assento.

Luzes solitárias que me fletam. Olhares dirigidos para

um ocaso e sobre a vaga errante uma alma que transita

cheia de vida.

E quem me ouvirá?

Mas eu continuo a te olhar.

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Ah! Por que me perturbas?

Eu só vejo as areias que me queimam os pés!

E uma pedra rica na sua interioridade!

 

Leblon

o transeunte pela a minha alma e tu te perdes por não

saber onde me encontrar!

Pois dentro das tuas areias

vejo apenas o teu mar e nele queria entrar.

Devoras-me, ó amor! Nas tuas flores e figuras místicas

e não me quebre os teus vasos, pois as minhas mãos estão

cheias dos teus perfumes e não mais há lugar para as

minhas lágrimas.

Olho a dimensão das construções deste imenso universo,

entretanto sou maior do que ele, pois dentro do meu seio

cabe a grandeza de amar e o teu mar é tão pequeno, mas

consegue me afogar!

Um coração que se rende a tua sedução e não se furta a

transitar nas emanações aéreas dos sonhos e triunfar entre

visões e névoas de recordações, do delirar ao palpitar nas

estremeções que faz chorar o peito.

Aqui nada é palpável! Pois as fantasias não têm gozos

e quem brilha nela é o coração que se afoga, e suas vozes

não mais exprimem triunfante a força que desmaia e faz

vôos se tornarem tão radiantes.

A tua jóia é a ferramenta que abre o festim atordoado

dos meus olhos, e a glória do amor de um parnaso enche a

metade do luxo da minha alma, e a outra metade arranca

o teu cordão e aplaude a Babel da tua língua que

desmorona aflições por não me entender.

Por acaso a pedra que me sustenta me entendes?

Que caiam os teus beijos na minha boca, pois o teu vinho

me cala, e febril me enlaça a perturbação da tua alma

feminina que mesmo sendo violada te dou outra nova

morada.

E nela serei embalado, e beberá a entrega do meu sono indisfarçável

no colo santo dos teus braços.

Entretanto são as areias que aquecem as meus passos!

Uma síntese de relação breve eu tenho com as lembranças, e dentro delas

não consigo afagar teu corpo e a tua alma, pois o termino dos seus

espontâneos não há nitidez e nem sensações, e nem há prova da unicidade

do amor, sem fé e sem razão para construir o meu corpo de ressurreição.

Leblon

quem é o santo?

Calar a minha boca é uma espécie de afecção, e sem a

minha voz não posso nomear, empelar e rutilar o céu

infinito e taciturno que se ergue quando soam os

meus gritos.

Onde estás a minha Cleópatra?

Eu desenho os teus traços e adentro nas fendas de

luminosidade dos teus sorrisos e flagro a atmosfera dos

movimentos dos teus lábios, e também passeio nos

movimentos das batidas do teu coração, recriando os

sentidos cronológicos e lógicos do teu espaço dentro do

meu coração que se lança no degustar da tua

companhia, porque contigo,

Eu alcanço o inimaginável, e no relevo das luzes dos

beijos que muitos fecundaram os meus sonhos, as minhas

asas voando recolhem estrelas dos teus olhos, enfeitando

com o doce todas as palavras para presentear aos teus

ouvidos uma alma delicada, sem deixar escapar um só

ruído do bater da tua língua, saboreando, tateando e

cobrindo de olhares a tua alma doce, arrebatando o

mar de rosas.

E as minhas lágrimas de felicidade é o sol

da tua matutina brisa que te refresca.

Apenas eu, a pedra, o mar e a solidão!

Mas ela está aqui!

Desnudar uma erupção que reina e a delícias das suas

chamas, apagá-las com a boca molhada e fazer crescer

o fogo no íntimo de um frescor das esfregações dos beijos

que se rasgam na volúpia invasora! Inebriantes e dançantes

dos teus olhos, equilibrando as paisagens criadas na mente

e nos afagos que murmuram ansiosas pelos os tragos do amor que

enlaçam os braços abertos! E sentados no horizonte às

recordações que imploram por mais levantes.

Oh! Agitação interna! A fresta do teu céu se abre e eu

vislumbro o conflito do meu coração e os seus sentimentos,

pois a gestação do teu universo desce e teus anjos recolhem

maravilhosamente as primícias dos frutos.

Onde estás a minha árvore? Onde estás o seu fruto?

Perseguir os sonhos românticos e atravessar o seu invisível,

e no seu processo ideológico agir e pensar na emanação

do seu personagem, vitalizando os seus desejos.

Lembrança no azul da alma e esperanças tristes que levam

a pomba forasteiro a fugir. Os meus desejos transpõem o sono gentil

que guarda a lua da aurora com o seu hino elegante, e

saúdam os sorrisos luminosos despertando a súdita formosa

de manto cândido no trono festejado do sereno perfume, a

cintilar límpido e vaporoso. Efeito translúcido de um etéreo

aroma das canções que se sentem no abrir do peito,

festejadas pelas as escutas do espírito que baila na fronte

da amada. O fumegante incenso que viceja o crescimento

da aventura na prece inquieta e ansiosa do hálito de fulgor

da imensa Hosana do éter do anjo que exalça a rósea

lira que faz adormecer e sonhar com o amor.

Oh! A planície vem com o êxodo do sal das águas e

eu devo enterrar essas cartas nas areias e distrair as

minhas lágrimas e fazer suceder depois delas os meus

sorrisos!

Ou devo atirar ao mar os baluartes dos meus sonhos e

lançar a sua chuva nos golpeados instintos de amarguras

que enlaça a minha alma?

Infindáveis e febris anseios são correntes e os olhares

deste vasto mar são cegos, pois o refluxo das suas águas

toca apenas os meus pés e não vem me conhecer por dentro.

Bebes-me, ó mar!

Vem nadar dentro de mim!

Vem sentir o que é o amor e isso acontece quando estou

cheio e as pálpebras se embebedam de uma imigrante

néctar filtrada pelo o púlpito coração que se enrosca para

espremer de si mesmo a sua própria delícia.

Pois a sua expiração é irresistível de perseverança e a

predestinação dos seus eventos é suscitar vida nas orações arrependidas

pela a sua inocência. Rompe a sua

transgressão e circunscreve nele os botões que exalta

o seu novo vestido.

Oh! Esmorecem tingidos pela a pintura dos lírios o

cismar dos teus lindos olhos que vagam envolvidos pelo o

aroma que assola o licor balsâmico dos seios, cheios de

afetos, e transforma a minha tristeza com a tua chegada.

Em raios escaldantes de místicos prelúdios que inspiram

meus suspiros a pipocarem como balões coloridos, e raios

de esmaltes que provam a minha boca! E trêmulo infiltro

por dentro de mim ramas cintilantes das tuas flores que

espargem a mansão dourada dos beijos silenciosos, e que

se abrem e clareia a meiguice da calma com suas madeixas

esparsas, sombreiado o principio de um enlace dos anéis

dos lábios que alumiam onde eles deverão ser selados!

É a tua boca meu amor?

Vem me amar!

Vem conhecer o que teu coração desconhece!

O feio é tão belo!

Atrevas-te a ver o outro lado pelas as frestas dos meus

olhos doces!

A viabilização de uma liberdade emancipativa na

energização dos manipuladores dos açucares é que me fez

entender as suas luzes, e dos ricos arsenais das suas

graças a fervilharem a sua vocação no primeiro olhar que

desnudou admiração e louvor pela a fascinante captura

da entrega do poder para outras mãos.

Eis a formulação da ordem exposta e significativa

dos meus abstratos que evoluem e faz nascer à idéia

platônica e sensata para a multiplicidade do atar de dois

laços no eterno da sua existência.

Amarras-me porque eu soltarei a tua imaginação!

E que jamais se separe!

Oh! Solo fértil! Impulso que é gradativo conforme

a produção dos olhares, dos gestos, dos toques,

metamorfoseando o sangue frio em ardência e aderença

do seu licor de produção para o seu centro dinâmico de

circulação de profundos gozos.

A minha felicidade nasceu nos dotados talentos da razão

eloquente da tua vivência, e nos domínios de purificação

do meu ser, e na programação dos meus gemidos pude

compreender que eu não mais posso viver sem você.

Céus!

O que eu falei!

Devo enterrar as minhas cartas

nas areias ou devo jogá-las no mar?

Reflexivas de alegrias e subjugados foram meus lábios

que no brilho das fantasias incendiou o seu coração

e sondou tempestuoso o delírio de uma consciência

cheia de sensações.

Faço meus atos de fé e o fluxo da água viva se desloca

no transito do meu coração, e sobe o seu cheiro santificados de virtudes

que se engendram na recepção da índole, e que

causa alucinações aos olhos espirituais dos sonhos que se

agitam na meditação nostálgica inserida no

infinito do otimismo que ainda espera.

Céus! Devo buscar razões na pedra que me assenta, e

entender que a sua interioridade não é vazia, e que o

mito do descanso que ela me propícia é mais divino

e santo no compreensível

do meu mundo?

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Oh! Não fuja, ó desejo!  

A tua existência têm exaltações, e o misticismo do teu

liberalismo explicam as descobertas dos mistérios de sentidos

inquietos e sonhadores na imaginação envolvente da

decolada ornamentações dos prazeres.

O período precipitado

do meu verão tem incredulidade e a sua bobagem seca o

amável avanço do amor, e a construção de um sensível

equilibro se perde na ambivalência despercebida das

formas insinuantes da intuição que quer se aprofundar

nas raízes românticas.

O fixo e o infinito de um impulso criador assola a

grande vastidão do meu espírito. Por que

O teu código é uma atração de maravilhas de

segredos que desvendam licores tão doces.

Eu queria uma só noite fascinante no vivo lendário

dos teus dentes e suplicar por vida se debatendo na tua

boca e me afogando nos pesadelos da loucura escura que

louvam os meus anseios.

Perdido, palpitante, ensandecido a se misturarem nas

carícias latejantes e pulsantes das agarradas áreas da

minha pele de praias vazias, dedos dedilhando os fortes

passos do vulto de um fôlego de uma escuridão que se

debate pela a vida, camuflando os suspiros flamejantes

nos ritmos intensificados e exaustivos das narinas que pouco

respiram.

Quem é o meu guia e o essencial pleno de responsabilidade

da minha sobrevivência?

O mar chora e não vem beber do meu refrigero!

Ou quem chora sou eu? E dele não bebo com medo

de me afogar?

O mito do meu coração têm significados, e os seus contos

de fadas desempenham diversas explicações dos ciclos das tempestades

que abrange a visão das forças invisíveis que o

cercam o mítico mundo dos seus afetos, e eu abordo as

questões nos argumentos de existências da sua estética e

das suas teorias sagradas, e nos dogmas do uso celestiais da

alma que se ocupa com a imortalidade que apregoa os

ideias concretos de belezas sensíveis.

Onde está a árvore desta praia? Nenhum coqueiro se

ocupa fazer sombras para o meu descanso!

Os meus olhos escutam a voz e sobre influencia dos seus

sons soltam grandes ecos de lagrimas, elevando a

capacidade do seu nível mais alto ao meu coração.

Meus olhos estão cegos e se apegam ao ídolo da

escuridão e aos rituais fanáticos e místicos das replicas

vazias de bocas emudecidas que não praticam a

sensibilidade sentida do seu original.

E aqui estou e a vida se liga,

Equilibra nos materiais de bons agrados à ordem do

cosmo que cogita sentir os atrativos de emoções dos

meus pensamentos.

Leblon 

não me conhece!

O mundo não me conheces!

Somente a pedra sente e chora os meus afetos.

Onde está a árvore nesta praia deserta onde eu possa

me ajoelhar e elevar as minhas orações para confortar o

anjo que me detêm diante de uma arte orgulhosa que é

a solidão!

Cairá da árvore uma bebida angelical?

É arte praticar a mistura dos frascos

solitários e não fazer

a língua se deslocar para receber os seus fluxos?

Age o vivo em mim com a sua indiferença e não

aborda a obediência da salvação do meu coração que

segue reto nas incandescências do amor, e submisso

orienta os mensageiros dos sentidos a tocar um só fruto,

e adorar os seus juízos, e obedecer as orientações das

peregrinações das emoções para o meu espírito, que está

a espera de uma ceia divina com as reencarnações dos

sorrisos para evoluir a total alma que plaina ainda na fé.

Tu fazes parte do meu logos, e devo obediências à

aliança que comanda e produz forças superiores no

mundo das meditações da minha alma que desterra

os meus desejos e aviva as delícias dos prazeres do

amor no privilégio de todas as suas sensações exemplares.

O Homem não morre uma só vez?

Entretanto parece-me que mil vezes foi abatido a minha

vida, e o meu espírito tem fugido do meu fôlego e não

completa o seu circulo de vida porque tem medo da morte

da minha carne.

A pedra é tão sensível e chora!

E da árvore não brota o fruto puro!

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Abraças-me e deixes o amanhecer extasiado se aperceber

do meu licor que vem do eterno e escorre para o céu de

um leito risonho que toca os corpos frementes, e dá

prazer aos anseios dos lábios que se esquentam para fazer

o doce descer na eterna austeridade dos sonhos, pois

os meus olhos enxergam a imaginação caprichosa que

testifica que eu ainda tenho vida.

Eu ainda nem fechei os meus olhos e já distingo

uma luz semelhante à aurora celestial no seu instante de

alegrias, e no Oriente o fogo com um traje que colore

a minha imaginação. Um encanto resplandecente e

digno de espetáculos ao coração que glorifica o novo

renascimento, e na marcha da luz divina que inunda

e traz a preparação dos efeitos do cimo glacial dos seus

raios cheios de júbilos, e tocantes, eis que se abrem o

paraíso.

Se tu me ordenas eu me fixarei em ti, e tudo poderá

acontecer quando a mim tu te entregares, e será infinitamente

bom a criação de um oásis cheio de atrativos e pulsares

onipotentes e benevolentes que permitirão que eu respire

definitivamente dentro de ti.

Eu sou o senhor do teu assento e formo a força ativa que

domina a encarnação do meu desejo, e no altar do teu

coração, em forma de fogo adoras o livre ar que salta

dos meus olhares que domina o teu mundo sem o

livre-arbítrio.

Devo apalpar a pedra e examinar cuidadosamente o seu

silêncio, e na sua aparência tentar suscitar a minha

própria vida.

Devo enterrar as minhas cartas nas areias?

Ou devo jogá-las no mar?

Eu sou um homem sem ordens! E o conjunto do meu

universo oscila nos princípios metafísicos e intuitivos de

um coração solitário que como uma pedra nada fala.

Os meus sonhos são criados com sucessões de efeitos,

e neles eu mostro o cosmo a um artesão que acende os olhos

deliciosos dos meus desejos, e diante de uma face os estímulos

se fundem em um clímax de fantasias.

O auto da graça dos impulsos mais altos escava o seu

ninho e tece um vestido de orquídea com clamores de

lágrimas e ventos perfumosos de um hálito desejoso.

Gritos e soluços te saúdam, e na sua cogitação bordam

os aplausos que te recebem com esplendor.

Oh! Faça a coloração do teu vermelho batom, e

deixe uma freqüência cheia de aparência do teu êxtase,

porque o seu espoliante fará reagir os meus lábios,

e com a pigmentação da tua delícia,

Destaca surgindo a minha face.

Entre turbilhões de sorrisos ardentes.

Marcas feitas pelos os dentes.

Volúpias sagrada da tua graça.

Abrasando a sede que viceja.

Beber extasiado o elixir dos teus beijos!

Quem me dera!

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Enxergo asas e o mágico sagrado cântaro que mergulha

na minha paixão e se enche de aventuras, e se armazenam

nele as substâncias aglutinantes de murmúrios divinos,

vigor autêntico da fonte que manipula a memória ativa, e

que canta e faz circular ao encalço do sabor a sua atração

prendedora. Um mundo inserido no seu corpo, espalhado

na carga da sua pele os sabores que aclamam por um

punho firme para desvendar os signos emotivos da arte

de construção de um sonho, pulsando vida e latejando

o coração lendário onde habitam as emoções e as

pulsações do seu mundo.

Oh! Afiada é a nítida oração que se curva, e no seu

último suspiro sepulta as suas cartas nas areias para

viver o seu último sono.

Uma alma intensa que é constante na busca de um

olhar vibrante, tentando encontrar estrelas que produzam

forças e flores com abundâncias de perfumes, e que

possam movimenta a borboleta que por sobre

ela flutua.

Graciosas as águas do mar vêm aos meus pés e saúdam

com júbilos o febril olhar do amor que banha a

minha face,

Por que bendito é o olhar nascente que restitui a calma

ao espirito, fazendo-o pulsar vida!

Basta!

Não afogue as tuas cartas nas águas,

enterre-as, e a pedra onde te assentas vigiará o altar

nascente das tuas emoções, a deusa linda do teu pranto,

o aroma suavíssimo que cinge a insígnia do nome amor,

e que se alimenta de ti, e o encanto mágico, requintado

de uma face serena que aclama por amor.

O ar requintado que vem de ti

É caçador de um colo da verdade!

Dádiva do vinho elucidado, pois

Azul é o teu coração perfumado. O jardim que anima

frágeis beijos que sempre emudecem o teu espírito que se

entrega a voz que vibra radiante. A sedução do fogo que

incita a luz que se inclina e vem até a ti ouvir

pausadamente e cheia de encantos, os devaneios dos

teus seios.

O prazer dos sonhos que onde surgem o desabrochar das

pousadas brisas nas flores caridosas dos ouvidos que se

entregam com tantas delícias.

E a voz corrente que ecoa.

É a ansiedade que suspira a boca.

Leite ansioso rangendo o hino.

Bramido torrente que ressoa.

A brisa do oriente expande ardor.

E todo jardim suspira com clamor.

O róseo efeito da pele feito lira.

Arpejam canções que geme o peito.

Cintilantes olhares se cruzam esparsos.

Sombreiam nos lábios o clarão do anjo.

E as tuas cartas deverão ser enterradas, porque assim,

existe uma possibilidade de nascer, brotar e florescer

mesmo nas areias o verdadeiro

amor.

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Eu acordo entre flores e lágrimas, e duas almas se debatem dentro da minha carne.

Uma divergindo do meu mundo, e a outra com olhos sensíveis se dirige para

o seu conquistador e faz elevar as suas orações. É a audácia alcançada

pelos os sons ardentes que pulsa vida.

Não ouso me calar senão eu mesmo me esquecerei e o meu santuário cairá.

Não sei se estou desperto. Não sei se vivo dormindo ou sonhando,

ou se os meus combates estão apenas nas sensações e percepções de

uma ilusão mental na minha própria consciência. Mas sinto olhos

que me olham e mãos que me afagam, portanto, não será fantasia tudo

a quilo que sente o meu coração, e também não é um mundo de aparências.

Ele faz parte de uma metade da minha criação que ainda prova de

um vasto estoque de sensações deliciosas.

Retorno ao meu santuário e aos atos de maravilhas que viajam atentos,

cheios de belos tributos, e eu procuro buscar e compreender as soluções

práticas e teóricas para ter o domínio total do meu arco quando arremesso

a flecha para atingir o seu alvo.

Eu vejo o homem real com traços tão simétricos que fluem do seu

interior como um ouvido secreto.

Quem é o objeto ativo dos meus olhares? Com idéias

particulares que

provêm do seu interior?

Bebo a feiura do belo que extravasa uma pedra

que se abisma da sua própria companheira.

Modelo o critico significado da minha estética que é conhecedora de

uma sensibilidade que espreita o campo dos seus sentidos, e circula

o irreal em busca de uma realidade concreta, e que se apropria

da essência do seu ser para a fecundação precisa de um transplante

consciente que laça o testemunho de beleza de um corpo que suplica

recôndito no seu esconderijo.

Age enrustido o aço que está fadado a me causar uma decepção, pois

as afirmações de autoridade do testemunho da minha vontade estão a um

passo da busca que embala os seus pés para correr para o ídolo da

indução dos sonhos destruídos.

Eu devo enterrar as minhas cartas nas areias ou jogá-las

todas elas no mar?

Opúsculo à luz é a minha audição, e os ruídos da minha tristeza

são caracteres de cópias falsas impressas em uma tábula de pele

envelhecida e furada por onde ofegante ainda respira o espírito.

Ó copias modificadas! Os teus jejuns não fazem a apropriação

dos juramentos celestiais do entendimento que fortifica a alma, e a faz

apreender o objeto mediador do campo sensível do magnetismo

de um sonho romântico!

O meu coração conserva o passado vazio e o seu legado abre as

fronteiras do meu ser, e eis que um vento afinca as unhas nas minhas

carnes, e eu sou enganado pelos os argumentos de raciocínios que vêm

do seu exterior, e a sua pressão salta a vista de quem me olha, e a

minha cisterna já começa a brotar um bálsamo tão preciso, mas que

será esquecido até por quem me conhece.

Eu mesmo.

Estou sob uma tese de interrogação, e a explicação sugerida é que

eu também me tornarei pedra e pedra também semelharei.

E ela me olhou tão abrupta e gritou com veemência:

- Não me toque!

Não foi a pedra, ou foi?

Eu descobri a iluminação que se fez súbita em um artista lógico

que sentiu o empuxo das suas queimaduras, e se mistificou no pélago

do meu ser a sua seiva antes dourada agora negra.

Devo fugir?

O observador escutou uma força e depois a interrogou, e as suas leis

e efeitos não foram constantes, e sem domínio a força de exploração

não se expandiu no campo de um olhar suave e que escorregava na

doçura dos lábios para obter estabilidade na face que reanima cada

fechar dos olhos para sentir a respiração do

Eu-Vivo.

Encontrar um lugar na cadeia doce e desconhecido do sábio que

adapta a sua rainha a auxiliar o seu andar,

Pois os meus sonhos são realidade, é agora são palpáveis e eles mergulham

nas areias

ardentes em busca de paz.

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  Induzir o passado ao seu retorno e fundar uma realidade

que possa penetrar nos estratos mais profundos do método do meu

intelecto, e nele fecundar com transitoriedade um admirável mundo

cheio de estrelas. Fenômeno visível à flor da face, entontecendo os

olhos e fazendo cair suavemente às partículas de brilhos na atmosfera

de um céu que se prostra diante do meu coração, proliferando,

carregado de concepção artística, obtendo assim a refração das

gotas de luzes que traz o arco-íris a alma recôndita, ajudando

a visibilidade do espírito aos olhos humano.

Observar as paisagens sensatas e registrar novos aspectos doces, e

diferentes, privilegiados e suaves para um coração que tudo sente e

tudo vive nas formas e cores dos sentimentos.

Uma lâmina me cortou e do meu sangue coletou as afecções para

solucionar o vazio do amor errante que chorava desesperadamente.

“E tudo foi feito”

As vistas do perplexo gênio

que se sucede nas investidas análises do meu oxigênio fazendo a

sua síntese me banhar em águas turvas e profundas.

Viável e inteligível o meu coração experimentou a variação de um

plano que estava em repouso no meu ser, e submetido a uma

experimentação dolorida pelo o ciclo de uma indução no seu

período fértil e não espontâneo, e dispersivo atraiu o ferro da minha

angustia e eu o aceitei como verdadeira e cai dentro de uma

decomposição ardente.

Eu não sou mais eu.

Os princípios da minha psicologia se debatem no ente imóvel

das recordações que apreende o meu sensível mundo e não

me deixa respirar.

O meu corpo um dia foi extenso e se exprimia pelos os

estímulos dos toques.

Em uma bela manhã enquanto eu a olhava e fazia declarações

de amor ela repetiu mais uma vez:

- Não me toque!

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 Entretanto nela ela me amarrou! 

Por isso eu nutro a bordo do meu coração um desejo de possuir o

símbolo da sua flor que bebe a seiva do prazer, e o seu excesso extraordinário

do seu mel que faz pulsar a minha vida.

E agora o sol dentro do meu coração acordou o guerreiro, e que sairá

em busca do seu alimento, e rastejará no seu íntimo os primeiros

olhares da criação insensível que o machuca.

outra vez a sonolência.

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LEBLON

QUATRO DA MANHÃ E AS LEMBRANÇAS DAS NOITES SE CURVAM COM OS SEUS

TÍMPANOS ATENTOS. POUSA NAS AREIAS E DEVAGAR ENTRAM NAS ÁGUAS

SALGADAS DE UM MAR.

Saem todas molhadas e vêm dividir comigo o meu assento e

nada falam.

Asas molhadas?

Sem voos?

Mantêm a sedução com olhares contínuos, e em um nível de excitação lançar os

gestos de amor carregados de fantasias no meu espírito.

Expectadores elegantes porque na sua íris elas me verem nos fundos

dos seus olhos.

Anelante desperta desdenhoso o meu seio palpitante.

Exaure em mim o que não é bastante.

Se para o muito necessito de mais.

Jogue aos meus pés todos os teus diamantes.

Pois combalido ao teu altar me prostro.

E depois nada será como antes.

Por ti é só espera e o que resta?

Um coração que não mais me serve!

A alma perdeu o seu espaço e flutua sobre um signo estranho,

e preso dentro de

mim uma língua que me banha em um exílio involuntário.

Desmanchar-me em lágrimas?

Dentro de um pulso sem fôlego e morrer de amor?

Eu não ouvi o orador quando pregou sobre a cólera das perturbações

das emoções, e

da flor que pelos os meus olhos foram visto, e selou no meu coração os

espinhos e me

levou para a eternidade dos mortos.

Serei pedra e devo enterrar as minhas cartas

nas areias e não jogá-las no mar?

Eu sei a língua dos anjos e tenho amor, mas nada sou.

Só permitem que eu seja aquilo que agora sou.

DOR.

Estranho! As lembranças

Parece-me que também insinua um

NÃO ME TOQUE!

 

Carlos Alberto

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silêncioelágrimas

 

Brasília,  12/05/2013

Domingo

21:00

 

 

“Saudade é tão doce e faz chorar!

A senhora Maria Selma que me deixou um rasgo no peito,

e na sua ausência eu me completo com as lágrimas de saudade…”

JAMAIS TE ESQUECEREI

FELIZ DIA DAS MÃES!