domingo, 1 de novembro de 2015

AMOR E POEMA




Amordaças-me
 e o teu fantoche transplanta a
 sua garganta. e o seu esboço
impreciso me mata!


Entretanto contigo sempre
 danço!


Pois se arde nas suas chamas, e nelas emerso o olhar captado pelo o fascínio, e na sua Via-Láctea se vaga na aquietação da sua lua.

Longe, mas perto, e também secreto nas travessias dos segredos por onde todos os meus dedos 
escrevem.
E SEMPRE SE DANÇA!


Aliena-me o humor da revolução de uma ordem, e que na sua pressa a gestação da sua arte me faz chorar, e o seu teor floresce.


Porque o cravo da sua rosa a lisonjeia, e a açucena do seu céu são pérolas adoradas e convertidas, e também guardadas pelas as coroas desatadas dos meus gemidos.   


- Subtende-se que
ninguém me entende!

Será porque eu falo 
baixo!

Mas se me olhares eu
sempre danço!

E o prazer da sua glória sempre vos dá as mãos para o agarro das suas asas, e com dádiva e galardão a alva cristalina menina que atiça o mar desatado dos meus olhares.

Porque inquietos são as disputas dos meus olhos na particular conversação do amor.



O seu prólogo é místico!
 E a bela adormecida em suas plumas dorme adernada na sua Veneza encantada.

Almejado Tom inédito de uma luz com o seu gesto de vigor a se derramar nas enseadas dos 
olhares.

Correlações de combinações de apreciação de uma carruagem que leva a noiva invocada a uma alma calada.


E TODOS OS MEUS SONS SÃO DIFERENTES!

TUDO É UM ENCANTO!
O ócio infinito 
que busca produzir os
charmes dos enlaces.

A eficiência dos seus veredictos com finas mirras exóticas, e com as dobras de enfeites para os seus seios.

A retocarem o brilho que nasce com o auxilio dos olhares doces, e que seduz o alvor das joias de todos os seus sentidos.


Cala-se o perfume, e se funde na vontade do odor, bailado e ao luar do sonho de um amor. 

Sussurrando quebrados os lábios sedentos, e como conchas a beberem da flor perfumes que exalas emoções e delírios, tolhendo prementes olhares que invadem, e que depois cerram as almas nas raízes profundas do romântico, e sombrios e elegantes são os seus frutos concisos que nascem nos rodopios de uma dança. 


PARECE-ME QUE FALO TÃO BAIXO!


Incorpora-se a razão que comove a emoção, e os seus efeitos apazigua o mundo não fixo de um prado mimoso a ejacular a vida.

Porque se colhe amostras de lágrimas frias e benzidas por beijos puros que constroem os jardins de um amor perdido, e enfeitiçado a sorrir o coração que se rende as obras das fábulas esquecidas DAS SUAS HISTÓRIAS.

Privilegiar o belo gosto nas palavras que pulsam, saltitam no dorso dos seus poemas, e assim arrancar a elevação fragmentada do coração que se choca no exercício do seu pensar com as lágrimas, e que nas suas sequências de soluços suas mãos são levantadas no propósito vertente e lúcido da paixão para fazer voar a alma.


Colorir célebre a percepção do gênio da imaginação, e nos moveres dos seus signos se manifestar cheio de amor para dar.

Analisa-te nítida a suprema luz que acendem meus olhos, e alardeia a turbulência dos lábios no musical comprometido dos seus sonhos, porque a arquitetura da minha alma é uma geometria apaixonada, e as proporções das suas carnes é um vínculo eterno a sussurrar na grande saudade.A introduzir no Parthenon o mundo romântico da sinceridade.

Eu não sou apenas
 CARNE!
As ligações 
nas artes das intuições 
sempre veem em cada página 
da amizade, e sempre fundo
 a trajetória da edição dos 
seus suspiros, e que muito, 
e nos seus percursos, a 
delicadeza dos registros 
da sua vontade é um 
reservatório de lágrimas, 
e com suas projeções no 
edifico da minha alma.
Eu sou mais AMOR!
Saltar!

Quem me aparará?
 
Pois a verticalidade na sequência arquitetônica das minhas narinas remetem as construções genuínas de uma história que no seu cenário de paixão tomba pela a sua amada.

Fantasias das Verdades?

Onde se oculta o seu 
andaime?



“A argamassa que incita o barro da “METADE” daquilo que é a semelhança da minha imagem”?





“As teorias das residências dos sentidos que se enfadam com a demora da fada”?



“As irradiações dos gestos nos olhares enamorados”?


 Ela nem percebe os sinais que deixo nos seus rastros! E ainda gravo na minha alma o seu embalo.

PORQUE

Calibrados são os lábios que esperam, e sempre a se dispor de uma luz que invade todo o seu  espaço.


Intensa vibração, e onde um dos seus lados vive a sonhar, e o outro a ansiar pelos os fusos dos espirais do cosmos musicais dos sons do amor na sua física forma de se doar.

E fisga-se a graça da Vênus que fala aos cânticos de luxos das liras exauridas dos suspiros, aninhados na luz eterna do olhar, e que têm sede das graças nascidas no altar da flor que fecunda o céu da existência.

Pouco importa

 se a ela falo que estou enamorado.

Ela não 

entende a minha língua, 
e ainda fala que estou
 ultrapassado.

Talvez seja porque falo baixo e sempre torto, e pouco abro a minha boca.


Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 01//11/2015

São seis HORAS
 de uma manhã de domingo 
onde não consegui dormir.


DEVE SER AS FÉRIAS QUE
 VÊM VINDO!

Nada de tons mesclados sobre a pele e sob a alma.

OU então: sobre a alma e sob a pele. Tanto faz!