domingo, 24 de junho de 2012

ARTES ÍNTIMA



    
A boca canta
as notas que confessam
 o mundo dos oráculos do AMOR.
Aquece-me a tua luz.
Assentado diante de ti:
Aspiro, respiro os versos da tua língua bela. Que exprime através dos seus olhos o brado elevado do teu céu que o meu ser veste. Coberto de doces castros os teus olhares recebem... Sedentos louvores áureos que teus ouvidos bebem... Melodias, cânticos... Harmonia que ao teu redor te eleva... Aos ares de uma boca que te exalta e também do teu licor se serve... Sentado, olhando-te... A fada de asas do mármore sagrado... Que corre no vale do amor e aplaude o perfume que verte... Que entoa um hino divino pela a face tão bela... O amor nas cenas dos teus olhos se embebeda...
Querubins te enlaçam... A prodígio flauta celeste soa... É a minha boca! Enviando melódicos suspiros... E nos teus soluços te revela à mulher sensível... Que aos meus braços se entrega... Ah! Sou eu amor quem te alegra!
E, disse-me a tua boca:
“ – Moço meu... Nada fale... Apenas beba-me ...”
E como amo a tua presença que os meus olhos aquece.
Pronto! Enchi a taça, e agora descerá pela a minha goela!  
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Ela enlaçou
 com o seu lindo braço o meu pescoço ao mesmo tempo em que eu com a minha mão recolhia as suas lindas madeixas de cabelos, tornando assim mais visível o templo da minha contemplação, mas nada falei, apenas sussurrei. Foi quando ela falou esborrifando seu ardente hálito na minha face.
- Eu vim te ver!
Habitar e suplantar as forças de sobrevivência de um coração que cumpre o sublime respirar da minha existência... É preciso ouvir e sentir a corça suspirar por águas. É preciso fazer a mistura dos pigmentos que ensinam as aplicações das cores e transformá-las em um tratado de descodificação do seu próprio EU.
Eu procurei colher à metodologia de uma produção de informações simultâneas que te causasse, ao seio, os tremores eloquentes de ardências; similares às batidas de um coração, ou, quem sabe, mais forte, palpitante.
Eu fiz a minha obra e manipulei o receituário dos seus níveis mais sensíveis, e o exclusivo do seu espaço  te alterou, disseminando por toda a parte do teu ser o meu prazer.
Tu és o aprendiz! O estudante de espírito maneirista. Tenho reações e os juízes críticos da minha sensibilidade se levantam para o exterior a procura da reação de domínio para determinar que o teu interior é o lugar adequado para as minhas explosões e determinações.
Devo burilar as regras de um mundo que vivem em constantes inspeções? Avaliando o seu processo de verificações íntimas?
Eu te dividi em dois e para formar o teu todo é preciso manter o equilíbrio e harmonia diante dos meus olhares. Eu sou a tua regra e faço a provocação reprodutiva da disseminação pelos os teus instintos das minhas visões.Portanto não há vida em ti sem sem a minha existência, e para que eu viva, é preciso que me respire.
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Eu vim
 fazer o meu ensaio e também saber se em ti ainda existe o meu enlevo e, vendo-te de tão perto, apercebo-me que os teus lábios ainda estão remexidos, sendo aplausíveis ainda neles as denotações das amostras dos estilos dos meus dentes que ficaram cravados, onde na sua colagem, foram incorporados à circulação ordenada da seiva do meu licor.
Posso ainda ver a origem da minha obra: o meu batom encrustado e o suprimento de introdução na tua língua, minha saliva, onde nos cantos da tua boca ainda existe a sua amostra.
Eu ainda fluo na tua língua e através dela me deixo ser experimentada; alcançando assim, a fusão da linguagem que se ocupa simplesmente com o desarmamento dos seus tons e elevações, reencontrando-se com a ligação do seu elo e o seu sistema proporcional aos tremores das suas ardências.
Vim terminar a obra inacabada!  Abrir o caminho para um segundo acesso, e na clareia dos teus olhos, reunir o conceito doce do meu beijo, e essencializar dentro de ti, o enraizamento dos meus vínculos que erige a terra que não é estranha cujos descendentes, aplaudem a minha ousadia no determinado instante em que eu me desloco pelo o teu ser.
A arte efetiva do cardo sobre o teu campo. O leite de uma fonte elevada ao céu te norteia, vestindo os teus pés de formas diferentes, onde a dança da minha alma lança suas luzes para que celebre a minha memória eterna em ti.
A gentileza da minha intenção e intuição tecem reflexões nos movimentos dos teus pensamentos, e em constantes diálogos, tua língua circula ansiando pelo o hálito da minha boca.    
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E nos teus
 olhos a diversidade de interpretações dos teus pensamentos quando me olhas.
Oh! Inalterável! Excelência tão constante é o que exprimo, e o movimento que programo com a minha língua é somente um: eu te amo! 
Por que teus encantos ardentes faz beber meus lábios no teu seio, onde tremo e sinto o céu que me adormece, e o coração entre mil suspiros de sonhos vive os momentos frescos e doces do amor em movimento.
Abrirei o lugar da minha ocupação, e absorverei a significância das consequências da sua inalação, abrindo...
A águia que sobrevoa o penhasco, e nela se lançam os sintomas da sua sensação... Asas bem alçadas anunciam a sensação de um vento que no seu nascimento projeta a delícia de uma oscilação.
Dialoga a penetrabilidade em transe no horizonte da gênese do espírito. A influência dos momentos que foram especulativos a visualização da cisão no signo dos teus lábios.
A sensação exprime o vivo da minha alma gentil. Moções do palpitar da vida
de um gosto no belo lumiar de sonhos que se rompem, e nos seus ares ínfimos, deixam aflito os festejos dos meus suspiros, como plumas que se agitam no veloz corcel arados dos meus olhos, com suas trombetas anunciando o pranto da matéria orgástica que se volta súbita, inadvertida pela a minha sensibilidade sem controle, pois o que penso é na força da persuasão do mexer dos teus olhos, fazendo nascer um céu florido, latente, pulsante, e eu me deixo ser aberta pelo os teus braços fortes: doce lago onde me afogo; morro e depois volto para o encanto que me aquebranta. Na imobilidade do ser que sou, exprimo com gestos infinitos, dentes mordendo, saliva brotando, furor de brilho adjacentes, paralelos perfumes que inundam o coração, queimando como o incenso, na alegria do desejo, disponibilizado, devaneando diante da lâmpada que abrasa o odor que me roça a pele. Seios, lábios, bocas, cabelos que evocam a santidade, flutuando a alma que chora deleitosa, aconchente no castro abrigo das Miríades dos fermentos dos meus gritos que ascendem o trono dos clamores de ais ardentes da minha boca.
Eu sou o teu particular! A primordial nos sons da tua música O mérito do ranger dos teus dentes e no teu fundo íntimo, orna a arte íntima das criações das paisagens exuberantes. Arrebato e depois apresento a ti as estrelas que foram sondadas, tocadas pelas as tuas mãos e nesta tua embriaguez, marco-te com meu perfume, o cambalear bêbada da tua força...
Eu te cego e busco depois a tua lucidez no êxtase dos meus beijos.
O visto íntimo de um homem com a sua dor cairá nos coros dos acordes que possuem imagens, sons cheios de ritmos. Cadências que se desvinculam da sua boca, transformando o magnifico solo magistral da sua música em ais ardentes e existenciais a minha vida arrebatadora.
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Agora saltarei
 sobre ti erguendo os meus olhos no mel da providência. Sonâmbula e no silêncio… Ansiando pela a luz glacial da aurora da fantasia. Que nasce do sol da febre dos meus desejos. Arquejante, gritando nesta serenata da tua boca... Exposta aos arcos do meu hálito... Que corta e abranda as asas dos nossos voos santos... Nos vastos eflúvios das nossas lágrimas... Que tecem nódoas aromatizadas de salivas que se unem... Molha o peito que me encosto... Ânsias de flamas explodindo... Incendiadas pelo o meu coração quebrantando... Que sorri dormindo, sonhando, ativando os sons dos soluços e ri a alma soluçando... Que mede a volúpia do assédio: queimando, tombado nos clarões da minha mente humana... Gemendo no vinho que se derrama... Nas névoas de vibrações das bênçãos que eclode no óleo da minha pele... Borbulhando o vaso de leito de pérola que se espalham no lourecido pomo do gosto da boca... E eu te morderei de novo a tua língua... Fazendo gemer o mar que em ti circula... E os lírios enluarados de aromas e unções do meu perfume te consomem... E outra vez deixa a segunda marca em ti In memoriam aos teus lábios... E na terceira visitação deixarei o meu missal brilhante… Na elevação constelada dos teus montes! Permaneças assim… Calado, porque sou eu quem te encantas!

Carlos Alberto
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silêncioelágrimas
Meu Deus! O moço ficou cego? Usa óculos agora? ( kkk)
Brasíla, são 23:05
Domingo e agora dormirei... Coitado do MORFEU...

terça-feira, 12 de junho de 2012

O CAMPO CONGNITIVO


A VISÃO EPISTEMOLÓGICA
DOS
COMPLEXOS 
O amor abstrato no ser
E o real do abstrato
“ser”
o amor

A glória da tua voz invade minha alma
Sinto o bálsamo airoso das tuas lágrimas
Estendo meus olhares para o átrio da tua face
E o seu brilho de resplendor minha alma enlaça
Todas as vezes que te olho as forças exaurem
Parece que flutuo no sideral do espaço
Que nunca mais desvaneça em mim essa força
Aconchegante que emana dos teus macios abraços
Pois,
Ó alma harmônica! Infinitos são teus ouvidos!
Teus lábios que modula a canção de mel!
Grandes são as constelações:
EU – Sonhos...TU – Céu...
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Ó bela estrela
 onde me deleito!
Os olhos no teu primeiro céu do amor.
Seguem luminosos os feixes de resplendores
No oriente leito dos doces licores
O véu na tua face esconde o deleito
A coroa que me cinge e adormece o seio
Apregoou em mim teus doces rutilantes
A beleza das tuas formas assim delirantes
Meus olhos palpitam pelas tuas flores de fragrâncias
Ah! Nas minhas narinas teus odores alcançam!
Alço minha face altiva nos teus encantos
Tudo em ti é doce, celestial e santo!
Nos voos dos meus beijos teus lábios se derramam
É fogo que a minha pele o seu poder aclama
O supremo prazer da delícia me guia
A rara formosura que minha mente cria
Minha alma enleia pelas as tuas delícias
A porta dos seus desejos que a boca guia
Quebro o arco do cupido, pois a alma inquieta.
Amores profanos! Assim não serve!
Lágrimas ardentes pela face descem
Oh! Quem eu amo? Eu amo a ela!
A fada que veio e suspirou na minha janela!
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Eu dou constância
pública ao meu coração dos atos que faço e das coisas que vejo. Influo as alterações de delícias dos meus olhos na disciplina filosófica da significação pragmática de um instinto, que se aguça no núcleo da preparação da boca, e na sua leitura prévia, indica aos meus sonhos, a partícula particular com detenção reflexiva de sabor palpitante.
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O local
para as explanações dos seminários que assessoram o espírito é a vasta campa dos desejos, teoria e prática, onde analiso as suas obras simbólicas e significativas nas recepções de conectividades dos sentimentos.
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A estética
do campo com os seus signos linguísticos, e as relações receptadoras de equilíbrios amorosos, estabelecem contextos programáticos na obra de arte do amor, e nas suas linhas diacrónicas, descritiva e com inserção dos métodos dos seus sinais na vertente do coração; e os seus pendores adocicados, causam elevações admiráveis à mente, e, quando penetrei silenciosamente na disciplina do sistema universal, com efeitos transcendentes, compreendi o esgotar dos meus olhos e a secura dos meus lábios que foram tomados, e exigiu dos meus atônicos olhos, a contemplação de um abstrato que fluía por dentro de mim e que, entretanto, não estava no meu corpo, e sim, apenas na matização de um sonho que voava ausente.
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Eu vi o campo
e o tradutor que comigo estava! Ele plantava várias espécies de licores na terra que brotava rica e bela.
Leccionar a matéria desejada do amor na disciplina dos eventos de prudências temáticas, a boca, é transmitir os fios condutores sonhaticos ao pélago da alma, e essa leva a proposta de esquematização do livro profético do amor ao progressivo enlace do corpo, que queima e arde no somatório jogo de ânsias e volúpias.
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“– Vedes meu bom
moço, como são belas as maravilhas e delícias recônditas deste campo”!
Trago-te aqui para que veja com a tua língua e saboreie com as tuas mãos o seu perfume que se levanta majestoso, e os prodígios dos seus ricos tesouros são expostos na voante marcha dos seus fluxos angelicais e divinos sorrisos.
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Oh!
Apontar com os olhos onde devemos cravar nossos sinais, é quase impossível, porque queremos todo o seu belo e os olhos choram de gozos nos arremessos do nosso flertar. É uma enchente de fertilidade para a língua que se apronta para deslizar no seu gosto! Hálitos se levantam e ficam na vigília, fluindo o aroma da linda aurora, onde pousa o colibri palpitante! Pintamos visões nas asas da imaginação e retiramos doces prazeres do fluído da fantasia.
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Ela
só se mostra para aqueles que o procura. Observe como se enchem de entusiasmos os nossos olhares. A impetuosidade da inocência nas substâncias que se penduram nos raios angelicais do espírito, designando as propriedades suscetíveis da sua matéria diferenciada, com princípios de razões e laços de diversidades, unificador aos seus primeiros contatos, com os seus ritmos, suas emoções. É a alma coletiva na sua coerência lógica, no seu instante revelador da essência em liberdade. O instinto do deleito das revelações prolongadas dos movimentos giratórios nas nossas almas.
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Oh!
Um subtil vapor infinito que envolve o som misterioso da flauta! O sagrado céu harmonioso que envia suas estrelas e dentro delas suas melodias que festejam no sidéreo dos olhos, o fulgente astro! Sobe no grato aroma da nossa boca e na língua deixa seus rastros! Circunda o seu perfume em feixes tonteantes e causa-nos desvarios, subindo com seus aromas andantes toda a medida do nosso corpo, porque assim, faremos um cobertor para toda a pele. Faz exalar na alma bêbada os seus suspiros que modulam convites, e que seja nossos ouvidos o templo das orações dos seus gritos de ardores!
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- Como é belo!
Exclamei atônico e sorrindo.
É a nova aurora em puro fulgor do seu doce! Que linda excelsa pétala e faz tremular a minha boca! Balança meu coração; causando inquietudes aos meus suspiros que atravessam minha carne com o seu ar refrescante! Na minha pele floresce o seu óleo, desfalecendo os meus sentidos que se fartam dos cimos da sua embriagues. Destiladas são as lágrimas deste tesouro que transborda o cálice de ouro, enfeitado com suas benignas flores! Oh! Boas-noites! E como pulsa o seu fulgor interno e se estende no vento do seu aroma que me prende!
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Auxilia-me
porque pulsa no seu esconderijo o anjo que me acerta a flecha! E o volume das minhas forças já não me dá sustentação. Cinge-me o seu sudário molhado de licores, e a névoa da sua beleza já se condensa na minha alma. É impossível descuidar dos seus cortejos, e a chegada dos exercícios dos seus expoentes instrumentais, já são visíveis no meu ser!
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Oh!
Abalas-me os seus translúcidos desejos e chego emitir sorrisos nas veias do meu coração! Sou submetido a um novo fôlego e os meus olhos se volta, estendidos em lágrimas de admiração para a leitura rítmica dos seus sinais.
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Densos e sóbrios
são os estratos múltiplos na minha memória pelo o estender da sua visão que me liga até onde meus olhares alcançam. As fábulas da garganta das suas águas vivas em mim, e o zéfiro forte, faz cair às trombetas do seu fogo.
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Oh!
Descreve de novo a trajetória tradutória do seu gosto na minha boca, porque quero retornar às suas asas e reiterar com os meus beijos que estou amando-a profundamente! Cobiça o meu coração pela o claro e brilhante celeste sopro que se agita no fruto dos meus olhos! Agita-me o céu sem nódoas no consolo albergue que enleia minha alma. Inclino-me a servir a arte dos ritmos do seu coração e produzir no pergaminho da minha pele os céus dos seus cânticos. E nas consonâncias harmônicas dos sons da sua música, simultaneamente, cantarei e dançarei para ela. Sou embuido pelo o solo da cítara. Que educa meu coração, e maneja o tecer das melodias dos seus instrumentos na significativa  fabricação de doces na boca.
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Nos vergéis
do seu ser sinto a entusiástica fonte inspirativa! Chora o sacerdote, e engradece os sacros altares divinos, entoando com os seus lábios o céu ardente que  incendeia e causa arrebatamento a  alma.
Belas são as lágrimas de descem feitos diademas para coroa aquela que é merecedora de clamores e exaltações soberanas dos meus olhos.
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Pleiteia
essa simétrica paisagem o teu coração? Imagines-te agora neste advento juízo, inaugurador da harmonia de translação dos eventos palpitantes da alma? – Assim ele me pergunta e continua:
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Ouça
o hino que vem do céu, pois a sua força é definida na luz do olhar que incendeia toda a constelação do ser! Olha como a potência dos efeitos da sua causa aumenta os movimentos perpétuos dos lábios; causando choques a um corpo que não mais consegue ficar em repouso, pois a sua dinâmica e suas regras só aumenta o apetite da boca. Não existe velocidade nos seus movimentos, são bem lentos, porque assim, lubrificam as equações incógnitas dos seus termos e arrasta a sua força de A para B e de B para A em um conjunto de beleza sem o egoísmo, em um impacto elástico, e a totalidade das suas superfícies se completam com o símbolo da luz concebida pelos os seus atritos.
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Ah!
Parece-me que choras! Ouves tu os cânticos que vêm do alto céu? São essenciais para fazer a somatória do perfume do sonho do espírito! Por que infinita é a superfície do campo e o seu sensorial quer ser revelado na intuição geométrica dos seus dois “olhinhos”
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Não existe
subtração e nem inversos das somas dos seus corpos. O cálculo da sua operação precisa ser exato, em justas medidas para que a originalidade da concretização das suas operações, seja dividida em partes iguais para os dois.
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Ah!
E o impacto tem que ser dinâmicos e bem definidos nos lugares de mudanças, corpo e espírito.
Os impulsos
precisam ser apropriados, esculpidos de modos que sejam eles sempre o principio celestiais dos encantos preestabelecidos no harmônico mundo do campo, pois a lei da sua energia é que movimenta a identidade do eixo que se funde, derretendo-se a busca da perfeita ciência da explosão, simultaneamente das lágrimas e risos.
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Tens ainda
moço língua para morder e saliva para encher a tua boca? Derramar-te no sólio da pluralidade dos adeptos dos teus desejos, pois as interpelações locutoras dos diálogos íntimos suscitarão a perplexidade de abalos, ao defrontar com a raiz da tua boca sedenta por água basificada de delícias e ardores.
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Ah!
Exclamo
Ouço frequências com capacidade de prescrever em seu dorso os calafrios da minha sensibilidade! O coro angelical que canta o seu profundo compreender na minha alma causa êxtase.
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Expressa
em signos linguísticos a entonação de cores variadas do seu campo. Sua estupenda força estabelece os fenômenos dos seus sopros agradáveis por dentro de mim, e eu sou submetido aos seus atributos de prosperidades. O meu desejo é doar e receber nos gráficos da pele, as variações das suas fórmulas e o significado estonteante do seu licor. Ela gira na sua análise explícita e parece que me chama para iniciar os seus ritos e a temática do seu erotismo. Seus montes aromáticos ecoam líricos cânticos e o seu incenso purifica e averigua o primado palacete do seu enlace.
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Meu Deus!
Averiguo agora o tom da minha voz, e sinto o selo das labaredas de fogo afogar-me nas suas águas de refrigero! Oh! Quem precisa entender o que falo agora! O que basta é que eu entendo os meus próprios hieróglifos embalsamos nos convites dos  olhares. Quão formosa é a delícia que jorra dos seus seios! Aprazíveis cachos de um incenso doce que purifica a minha respiração. Não vestirei mais a minha túnica, pois ela se comove e fica a espreita do cair do orvalho na minha boca. O estandarte de boas vindas do meu assento jubila-se com as pétalas atiradas pelo o vento para o começo do evento.
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Sob o compasso
de uma dança o meu corpo se mostra entrelaçado ao prelúdio de um beijo. Remete reflexos radiantes o ouvir da sua maré, onde a insônia dos meus olhos apalpa o inaudito testemunho da sua matéria, a pele que se rasga evanescente de amor. Seus sons têm traços que denota a sua corporeidade, permeando a dança dos meus sentidos nus na minha imaginação, e na sua fragrementação, Céus! Eu grito!
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   Sim!
 Eu ouço a canção que vem lá de cima! São torrões cristalizados de potências de açúcares. Os acordem se derramam e nos meus ouvidos, ó meu Deus!
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É
a sincronia do método dos olhares a programar a síntese de um encanto, aludindo a interpretação da concepção imaginária, a tecer momentos importantes e íntimos na composição da corrente do amor.
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Enceta-se
agora, neste momento em mim a fecundidade marcante das circunstâncias flexíveis de inflexão existencial do prazer nos meus olhares, e que processam os relevos orientadores da guia dos meus lábios, veiculando neles o trânsito das suas fluorescências nos rasgos de intensidades dos meus desejos.
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Oh! Seus
olhos passeiam, e dissimulado fica meu corpo apetitoso pela a sua exuberância, onde a lua se inclina e depois desce, e lá vou eu fazer confidências amorosas, onde se rasga o véu que faz a separação do templo dos olhares humanos.
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O mote
da elegância são os meus sonhos guardados, e depois se escoam soltos no livre espaço da respiração. O lugar onde se celebra triunfos. A grandiloquência de um espírito que é o seu próprio general.
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Aos
céus se enviam melodias, coral de anjos que cantam. Sons sagrados leves que festejam a habitação na sidérea altura. Fulgente aposento adornado de perfumes que se ergue no peito que encosta, nos olhos que desejam, nos lábios que beijam, e no corpo o fogo ateia, exalando fragrantes incensos de hálitos que murmuram no órgão da boca que se mexe, se come, se morde e se embebeda das suas delícias.
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Eu
ouça a canção e o seu vinho é virgem! Êxtase palpitane que embala o perfume da cânfora que transborda! Estremece e faz vibrar o trono excelso que sustenta meu corpo, com ais soltos que se arremessam e o eco os traz de voltam aos meus ouvidos mais doces, molhados e propícios a se afogarem outra vez agitados, na alma troante dos unguentos do bosque que me acalenta. Que arado impetuoso céu essa deusa campestre pertence?
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Resplandecentes e vivos são as flores do campo que apontam em devaneios, glórias sentidas nas douradas seivas dos seus suspiros! Como transpira ofegante a força manipulada pela a ardência que controla os instintos, e faz os pensamentos interpretar com a sua língua a ordem sensorial que é quebrada, rasgada, lançada na introdutória pele humana.
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Que
mastiga a sua significação, alcançando sonhos íntimos de um realismo em ação. Brota do utópico, ativo na construção de uma busca, que se liga na sua consistência a uma tradição, cheia de retrospectivas paisagens, determinando, ordenando a união dos sentimentos para uma visão de um único mundo. Agregado, unidos, juntos, faz brotar, jorrar, emanar o irreal para o real. Fantasiosa, alarmante, se cruzam as vozes que vêm e passam nos ríspidos gritos de agitação, enlouquecidos prisioneiros das plácidas visões em um leito, adicionando posturas dinâmicas de um conjunto exposto às obras do AMOR...
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Deus! Eu ouço o canto lá do alto! E suplicam os meus lábios pelo o perfume que embebeda o seu orgasmo!
Eu não mais sairei deste campo harmônico.
 
Carlos Alberto
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Brasília, 13 de Junho de 2012
Faltam cinco minutos para uma hora da manhã e o sono me deixou vê-lo na sua virgília
 
 
 

sábado, 9 de junho de 2012

SIMETRIA

OS VOOS ALÇADOS
 DO
AMOR
( a simetria no assimetrico)



O meu eixo
 corpúsculo é torto, e as partes do meu todo não contém as disposições do tamanho exato de alguns seguimentos do meu corpo.
 Nada em mim é simétrico. Entretanto, tenho no espelho do meu espírito, sinais que não se modificam, e a sua codificação revela a vivacidade do enigma de uma chave a procura do seu orifício... Abra-me o coração e sinta a tua simetria mais doce e viva a procura da conformidade do plano central da tua alma. A tua simetria dentro de mim é a minha lei contínua de conservação dos meus olhares. E o meu espírito é exato na interação da simetria, e o seu movimento é uniforme ao meu coração, e circulares aos meus olhos. Anéis que lanço e tento alcançá-los para ornar o meu pescoço. A tua simetria exata levo dentro do meu pélago e em todos os suspiros emanados da minha boca quando te vejo.
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Oh!
Parece levitar na áurea da minha alma! Ladeada por flores e cânticos jubilosos, onde teus movimentos são pendentes dentro do meu âmago, criando a tua simetria no meu ser!
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Os teus elementos
são perturbadores e nos instantes do meu silêncio; o vento da memória da tua sedução, o crepúsculo das noites ardentes, as luzes sobre efeitos de neblinas vêm no meu alcácer real e capta as minhas insignes e o ínfimo perfume da tua imortalidade.
Barrinhas (1)
Transporto-me
quando te olho a maior das dimensões, buscando o segredo absoluto da tua essência diante do meu olhar inquisitorial, e, extenuado caio com resplendores de glórias aos teus pés, exaltando, ardentemente apaixonado, o místico amor que me faz viver.
Barrinhas (1) 
Pois
os meus olhos especulam a tua alma e fluem neles a beleza por onde respira o meu espírito. O teu evocativo sinal se enverga no símbolo do meu peito, onde gravei teu nome com intuito de sangrar minha própria alma, se, por acaso, deixares-me sem a túnica dos meus sonhos.
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A investigação
 do teu nível sensível pelos os meus olhos faz jorrar a matriz filosófica do belo, que encontra os seus intervalos de delícias e sorve das suas fontes primaciais de disposições os seus doces.
Barrinhas (1)
Natas
 de estímulos e ordens epistemológicas da tua alma, pois, olhando-te a face vejo um anjo que me rodeia com técnicas artísticas e cânones estéticos que emanam construções da arte não talhada por mãos humanas, e as suas fontes são inseridas na composição, coordenação e equilíbrio dos meus movimentos, por que os seus símbolos movimentam os fenômenos da minha intuição e elabora teorias concretas nas sensações de lições da minha alma.
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Por acaso
 são as minhas lágrimas as expressões do meu rosto? Na minha face estão descritas os fios de êxtases provocados pela a corrente sentimentalista de um amor?
Barrinhas (1)
Sento-me nos
 primeiros degraus e a arte do sol que aquece o meu palácio imaginário, eis que me saúda cintilante, e as correntes de ar visitam o meu instrumento de medida, que faz a contagem, dentro do peito: o coração, palpitante, submetido ao controle da pulsação, ressoando a sua lei temporal, e a dinâmica da sua criação com os seus batimentos, completam o ritmo da língua que não se cansa, inquieta, passeia, ora subindo, ora descendo em busca do teu doce.
Barrinhas (1)
O vento sopra
 e ateia o fogo e os lábios apertados se fere na lâmina do gosto, dando voz a minha carne.
Ah! Eu vou dizer tudo!
 A complexidade no ser o torna mais volúvel aos sonhos e aos voos alçados pelo o espírito que alcança sinais e dogmas cravados na flor da pele.
Barrinhas (1)
São ecos
 que arranco do pélago para dar sustentação a minha alma que fecunda o lírico amor sonhado, e faz a sua predominância no brilho dos meus olhos que suscitam afã pelo o doce.
E eu vou te dizer! É tão simples:
EU TE AMO!
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Agora faz
 explodir o meu coração, pois o sentimento progressivo está presente na evolução dos teus olhos. Os seus atos, a sua particular visão, a intuição fragmentaria das suas partículas, a sua concepção, reforçam as alterações dos meus olhares que o infinito amor se revela resistente e faz brotar nos meus lábios os seus suspiros, acentuando a minha voz, e acessíveis a essas investigações, é o meu espírito que analisa o codificador e os sistemas das fontes dos seus conteúdos.
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Pois o verbo
 manifesta beleza e uni os espontâneos cânticos de amores vibrantes às múltiplas emoções dos respiros que se movem vivos. Um Eros personificador de um desejo incoercível e ardente. Uma lâmpada que ilumina cada traço da face e pode ser sentido quando se aperta os dentes, ferindo os lábios.
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É a linguagem
 da interpretação. A lógica intensa da sensação lírica da música que faz dançar os olhos na mística expressão da imaginação que é submetida aos abalos, calafrios sem limitações, onde o incompreensível é sentido nos sons mágicos que cria o mago profeta, a capacidade de fazer gritar o corpo, sacudir o império da alma ao longo de cada trecho percorrido pela a sua sensibilidade.
Barrinhas (1)
Converte
 a sua fórmula em grandes cargas de sentidos profundos, interpretando os licores íntimos e as múltiplas formas de perfumes puramente orais, verbais a criação receptora da voz poética do gênio que ouve e escuta o ritmo do seu coração e a sua temperatura ardente…
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Os fragmentos
 das matérias com os seus desígnios na sua consciência resplandecente são acessível a minha boca que extasia o receptáculo dos elementos do teu angelical ser de mulher.
Barrinhas (1)
Oh1
Grande alma eterna que atua!
Na imensa terra nua do teu seio.
E como leve doce perfume flutua.
E nele a minha língua anda sem freio.
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A simetria
 da tua face causa desvarios aos meus olhos que te olha. Que doce profusão do néctar e da seiva que escorrem pelos os teus lábios...
Barrinhas (1)
A te envio
 bilhetes de festins enamorados. A embriagues de um instrutor que insiste na persuasão dos teus olhares. Celebrando o circo dos banquetes dos meus toques em ti.
Examino as crises dos efeitos dos meus olhos e através de uma simetria, pois recuo e examino a tua imagem por dentro de mim, onde as ações paralelas dos envios das tuas imagens levam constelações astrológicas da representação de uma cadeia circular.
Barrinhas (1)
Há uma
 produção de visões com forças presente com correlações alternáveis no vulto marcante da figura que caracteriza os traços fulgurantes na minha face, onde o monólogo expõe a especialização dilatada da minha boca que cria a produção salivares e na sua reivindicação, é denotativo o seu gosto na minha boca.
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Alinham-se
uma atrás da outra as designações dos atos das ações nas regiões aéreas e áureas dos meus pensamentos, e ficam felizes quando o coração sorvem as sucedâneas gotas de sequências do suor da minha pele em memória a exposição da tua linda face diante dos meus olhos.
Barrinhas (1) 
Faço-me um
 César em seu delirio, recebendo a coroa do seu trono. Destaco no meu corpo a impulsionadora presença do teu odor nos acessos do meu espírito cuja tensão explosiva, é expositiva até no grau da minha voz quando falo.
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Deixo transparecer
 as tuas correntes com forças decisivas de ações e razões na reação do meu ser, pois a simetria do teu espírito estar por dentro de mim, e a tua forma clássica, expressão da paixão profética sensorialmente visível aos meus olhos, com imensas cenas de movimentos, é uma explosão múltiplas dos teus voos nos níveis do meu mundo de formas sensíveis, e tocadas pela a minha língua na tua pele.
Barrinhas (1)
Eu sou
 o teu porta-voz e carrego a responsabilidade de te manter viva, cercada pelos os ritos dos meus olhares, a exaltação da minha boca em observação a mágica mulher que me rodeia e emana seu licor ímpar.
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Ah!
A tua simetria se oculta dentro de mim, e nela cravos meus sinais. Que belo encanto! A maior joia que te orna é a bebida do ventre dos teus lábios que ejaculam os purpúreos frutos de delícias, e à porta das tuas narinas, sorvem o incenso do Líbano no seu lago de marfim, sentindo os teus lírios seios arfarem de desejos, querendo beber do vinho da vide pura.
Barrinhas (1)
O meu olhar
 se transforma sobre a tua superfície, pois a tua paisagem é a minha realização romântica, onde os anjos da minha boca sopram o teu hálito buliçoso.
Barrinhas (1) 
Eu sei
captar os encantos dos teus risos. As confidências da tua boca.
 Povoam teus altares meus olhares divinos.
O sacerdote que quando te olha entoa seus hinos.
No templo sacro dos teus lábios o doce é divino.
Doce ébano de uma estátua que me olha pedindo.
Ergo-te aos apóstolos que são meus olhos.
Ajoelho e venero o fogo do teu céu genuíno.
Ardente é a descoberta e canta o menino.
E o doce desce dos seus lábios sorrindo.
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O teu
 andar celeste é a dinâmica dos rastros no meu coração; e o movimento do teu corpo, é ação de uma força que faz brilhar as estrelas dos meus olhos, e o sol da minha sobrevivência, aquece o meu interior, enquanto a lua solta as suas faíscas, iluminando a tua paisagem pintada na minha alma. Imóvel no centro da tua imagem giram meus olhos, e descrevo as tuas órbitas complexas. O movimento simultaneamente da tua alma e espírito nos meus sonhos eloquentes. E dentro de mim habita a tua simetria e o fôlego da minha existência.


Carlos Alberto
albertoesolrac

silêncioelágrimas

Agora recolho o papiro da terra seca e nele escrevo os meus sinais, e, quando  desdobrá-lo, o meu pergaminho, eu mostrarei as minhas feridas sangrando diante dos teus olhos.


Parabéns Brazlândia por mais

 um aniversário!
Brasília, 09 de Junho de 2012.
Sábado 13:50