domingo, 9 de dezembro de 2018

A MINHA ESTRELA MAIOR



SONHO E REALIDADE


A embriaguez dos impulsos
 do seu perfume onde a sua música transita no lírico fenômeno da paixão, e onde também a bela aliança dos sonhos alimenta a esperança. E sobre grandes e variadas, e ainda míticas roupagens novas, eis que se expandem os beijos. Porque a sede imensa de estar contigo causa calafrio ao meu coração que se agita, e a música no seu solúvel enche a porta dos olhos que te procura. Pois fluído é o sensorial do teu perfume que mesclam os meus íntimos sonhos. E ONDE também doce é o momento saudoso quando eu te vejo, e ágeis os ruídos dos meus sussurros que clamam e pulsam por ti. 

E voam a se contorcem 
no ar as pupilas que se abismam com tanto 
amor assim! 



E hoje te vi assim e pude
 contemplar teus belos olhos verdes.

Estremeci e perdi o siso 
assim abalando todos os desenhos do meu juízo. Apaixonei-me pela a tua face, e hoje também sou enamorado da tua alma.

 Sempre fito o sol em
 busca de aquecer minha pele, e vem à memória o brilho do teu rosto. A minha alegria é ouvir teus sorrisos, e a alça da minha ansiedade é poder te olhar, enchendo assim a taça dos meus olhos, molhando o pincel do meu amor no ardor que veste teu corpo, onde o intérprete do meu coração são os calafrios que sinto quando te vejo.


Oh! Essa eloquência que é um arranque!
Cubro-te de flores e versos!

Mais a figura mais bela
 é a minha amada na janela. O meu desvario me atraiçoa e meus pensamentos me pega pensando nela.

E como eu te amo!

Talvez seja um desvario,
 mas é delirante, pondo assim a covardia de lado e falo do afeto que me consome, aclamo sempre pelo o teu nome, e como Otelo:

- Matando-me morro depois de te beijar!

Ah! Angel!



Receba-me e deixe afrouxarem os
 nossos olhares! O refúgio das alegrias saltita 
a espera de um só teu beijo.

- Vem!

Incansável tarefa em lapidar
 os contornos dos pensamentos, mantendo às vezes branca as páginas que não se dá ao conhecimento, e assim multiplicando às escondida, os gráficos que se arrastam sombrios e sem diligências. 

Fisionomia cega marcada 
pelo o seu tempo, tateando e sem aptidões nos seus movimentos, desenhos inscritos na palma da sua mão que aperta a sua consciência.

A dinâmica da introspeção do
 coração, e onde se tece na alma as resoluções bordadas dos preceitos das suas doutrinas, e onde o seu altíssimo assovio já não mais desperta.

- SERIA ENTÃO, ANGIE?

Os diálogos dos olhares que
 sofrem mutações constantes, e que em cada piscar segredam uma razão, e que como bumerangue volta suas relações para o cotidiano, onde sua dramática intimidade frágil circunscreve na sua solidão os afrescos íntimos das suas ardentes lágrimas, e que em desordens fragmenta o verdadeiro amor da sua história. 

- DEIXE-ME GRITAR!

Apreciados sentidos que se enroscam 
na veneração maior de um olhar, e que atiça o caráter ideal de um artista, e na sua poética figurinista se insira o ponto de partida, e que a cada dia traz mais brilho, e o seu mito causa voos ao espírito, gênio que na evidência dos seus impulsos invocam avatares, recepção além para a visão entusiástica, e que nos seus grandes altares, e bem centrado, canta a sua bela alma de artista.

Que belo artificio!

 Pois o seu metafísico atiça 
as peça míticas do seu lírico, e que nos meandros das manipulações dos seus sorrisos se prende com astúcia a dama, e que na sua justiça teórica fica a MOÇA olhando e se perguntando:

- Quem é esse homem? 

Que belos prodígios com suas tantas
 mil maravilhas! Será esse homem decorativo? Pois ele também se desloca nas verdades e mentiras! Pois o demiurgo da sua consciência lateja às escondidas, e marcante é o teatral da sua ilógica, e que sem intervenção da salvação, Nele a cada dia se torna mais louco o seu juízo.

O acento é a temática da sua preguiça,
 mas aflito, mesclam-se mentiras, e o cômico do seu riso tem subidas e descidas, e onde os moldes vitais dos seus suspiros são ilusórios gritos, intimidade física e frágil onde a velhice da sua solidão ronda o coração, e nem tão renovado, mas não lhe falta criatividade para matar um doce espírito enamorado.

- Diga-me de quem eu falo?

O estigma da sua vergonha arruaceira,
 falida compaixão, um falso fogo cardíaco no gerador corpórea da sua ilusão, ebulição do sangue, e que sem noção enche o corpo até afogar o coração, mola propulsora para fugir com a sua vergonha.

E que belo ardente esboço corrigido,
 mas sem mudança de um humano! Martírio com a sua descriminação na sua estética que não recupera a fenomenologia do seu espírito, linha sem reflexão e onde não capta os ecos que se entrelaçam e morrem antes da sua chegada aos tímpanos.

Que desdém, e que ainda vem cear
 comigo neste casulo infame da humanidade? Algemas que se lançam e que prendem braços inocentes, e que envolvidos em risos os seus conselhos de hiena ressoam inocentes, e sem nenhum eco da compaixão, pois é pura falsidade os seus preceitos, e onde o seu maior mandamento.

- OH! É A REALIDADE!

Não percebe que mudei o meu discurso!

O ar me escapa e através das
 comoções da minha própria alma me assento entre dois monstros desta existência, porque me torturam todos os beijos que foram enfeitados pelas as minhas lágrimas de felicidade, e que frente a frente com aqueles olhos eu me rendi a sua santidade.

Fúnebre grito! Suaves e melancólicos
 sonhos onde o ogre os devora! O virtuoso suplício a olhar no cadafalso o laço da sua morte. Pois perturba a consciência o ritmo do seu alarido, o tremor dos nervos da sua matéria e o sangue da sua miséria.

E ASSIM...

Desenrolam-se os adornos e os
 anéis, sendo OS MESMOS ainda apertando os dedos. 

O cordão a sufocar o pescoço 
e a consciência se escondendo dentro de um tolo, e não mais são privados os pensamentos tortos que ejaculam falsidades, pois em cada lacuna existem feridas abertas, ícones e símbolos recônditos por sob toda a terra, e tão fértil é o chão que encobre a “besta fera”.

Que imensa luz crua que no
 curso da sua aceleração consome o homem! Os prazeres de volúpias e grotescas curvaturas nos berços, e onde o gozo é feito de falsos beijos, e em revoados gostos acéticos de ensejos, fulgurante, louco e indeciso amor traiçoeiro. 

Não sei o que me dói 
mais, se o olho direito ou esquerdo, não sei se é uno ou múltiplo aquilo que vejo, e nem se tem reta, curva ou convexo o meu desejo.

Será que ainda falo do amor?

Que bela investigação filosófica!

Pertinentes e errôneas consciências, 
e que no seu princípio, e ainda com sua teoria de campo cósmico afugenta o sensível ato da misericórdia, e o seu gravitacional, e muito guiado por paixões vulgares onde à proposta da sua elevação mentirosa escarra um cérebro sem flexibilidade, larva induzida por uma falsa inocência amarrada no seu rabo.

E como se articula a manifestação 
de um inumano estranho a si mesmo, e onde a sua índole com suas diversas formas  são arbitrárias.

- É muito estranho!   




Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 09/12/2018

12:17



EIS QUE NOEL JÁ VEM COM SUAS HIENAS

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

UM POEMA PARA ANGIE






UM POEMA PARA 
ANGIE
Atração que não é instantânea.
 Tremulante e silente a visão da luz dos seus olhos verdes, subindo o seu fulgor, fascinante magnetismo, e como vem voando no lume do seu perfume, e que inebriante tanto chove flores, e assim enchendo as suas pupilas enluaradas, intenso vermelho cor do fogo, perceptível olfato onde seu odor encontra a natureza preenchida de tantas cores, efeito de uma contraluz que seduz a sua própria luz. 

 Sensações de deleite com atração 
que instaura o público musical de um coração. Porque sob o influxo do seu perfume, eis que se desperta todo o fluxo de estímulos por dentro da minha alma.

Entoadas de estrelas que saem em
 cada poema da sua boca. Métrica andante de o belo fluir dos seus lábios que balança o mel. Longevidade do renascimento do bálsamo ardente do seu olhar que transita no simbolismo aviltado de um pensar. Som e luz nos elogios voluptuosos a se erguerem no hálito quente e ardente. Porque dentro de ti a disciplina jovial de uma musa sempre a sonhar, E ASSIM elevando a mulher exemplar.


 Não é ilusório! 

A epígrafe que envolve o coração,
 e que sempre se insinua a sua bela forma de cantar! E que enlaça os seus discursos maravilhosos. E que ainda alude à constatação de uma crença na sua bela eterna fórmula de pensar. 

O sentimento profundo e determinante 
que espanta a cegueira e o medo de amar, e verifica os fragmentos de um ângulo sempre reto, e que no plural dos seus sonhos sempre produzem a exposição do elemento que dá a voz para o grito da sua libertação. 

E o meu conjunto temático é:

- Te beijar e te beijar!

Oh!
 Clímax de uma nova identidade! 

Profunda imersão nos suspiros,
 e assim evocando o que não é análoga 
a sua informação!

 Existente aparato da informação
 do código que faz a minha língua falar. E como é interativo o dispositivo do seu belo olhar! Isso porque a expectativa da construção do ar das suas narinas é interessante, e o seu referencial paisagista é um jardim que se chama 
AMAR.

Magnificência emoção acolhedora,e
 que na vertente criadora da beleza da sua face vivifica o romântico estado do universo maravilhoso 
do meu sonhar.

Que belo mimo o toque da prosperidade
 no ventre do berço dos seus lábios! Graça divina da força a exercer o matrimônio da saudade! Pois a nova língua tem arranjos de felicidade! E onde também os olhos que amam enxergam uma nova realidade! E não uma babel feia e bizarra a predominar suas maldades!

E que belo diadema supremo 
a ostentar o enfeite que me deixe a pensar! Milenária graça da música com o seu verde a desvendar o reino escondido sob o manto dos olhares!

Acalenta-me e multiplica meus sorrisos!

 Enche o tonel do meu coração
 com a timidez dos teus olhares! As comoções das convulsões temporais do vasto mar AMAR! Acalenta-me e deixe em mim teu fogo queimar! 

Devo por acaso esclarecer a mim mesmo
 aquilo que sinto? 

A expressa linguagem que não 
somente abstrata, e que rege no pélago da minha alma todos os seus maravilhosos sinais? O amor que restitui dentro do seu aval de comunicação a tese do seu nascimento! A brotar no seu elucidar do que é “ser gente”?

Enleio perfumado e 
farto a encher minha alma apaixonada!

A identidade explosiva de um ato,
 e sem o seu disfarce, a exalar as articulações das acelerações mirabolantes, e renovadas mutações sensíveis e cheias de afagos. 

Dinâmica crescente que
 na metrópole da sua faculdade não atrofiam os dispositivos da sua bondade, e o meu discurso extremo não é de solidão, é amoroso e cheio de satisfação, instinto sim, exigente, mas totalmente sedento da união, e não existe incompletude na minha eterna paixão, porque os dizeres da epígrafe do meu amor transmitem correlacionados os afetos de entendimentos, e não se frustram no seu solitário, pois o seu respeito advém do encontro dissolvido da beleza de amar com o fluir fecundo do viver.

SEMPRE EXALTO A MINHA AMADA!
Oh! Cenário deslizante!

 Textura tocante do conjunto 
sensorial! Pois mais uniforme são as graças dos seus olhos! O verde da sua visão que investiga a ascensão absoluta da colisão do arco-íris com a grande constelação da sua beleza!

 Eis que balançam 
nas tuas belas retinas todas as coletâneas dos sonhos. Fontes profundas das melodias, e onde as belas canções discursam o seu ritmo, o seu compasso nas músicas ritmadas.  

Auge intenso destas tuas 
retinas de sentimentos, e que cria o meu silêncio, profundo e arrebatador, face que manuseia o doce licor, ardente e serena forma de esplendor, pois ofegante é o impulso da cor dos teus olhos, o instante que eles se fecham para abrirem depois com as vivazes cores. Inquietude do impulso das faíscas coloridas a lançar seu fôlego de amor. A alumiar com o seu fogo o simétrico rosto onde eu o tenho como louvor.

Pois o espanto em ti me 
assalta o coração, e o impulso do outono dos teus olhares alivia minha tensão. Um poema que escorrega pelos os teus olhos, transitivo e bem escrito, E ASSIM deixa a luz no meu coração entrar, e assim não paro de te olhar.

Que magnetismo!

 Frenético suplício a rir
 nervoso do seu olhar translúcido que não para 
de gotejar!

Vibrações em formas de sons,
 e que no fechar das pálpebras não param de sonhar! Pois transpira a luz pelo o teu olhar, e sedenta a cor atrevida a brincar com o seu luar.  Delícias das pulsações que nos seus eventos querem me tocar!

E em movimentos os discursos sofrem 
mutações no seu sono-luz, pois o ardor nasce, e em fogo convertido, o coração bate, e grande incêndio se alastra, e abrasa aprisionado no peito o amor que por ti tenho alcançado, e me banho nas belas prendas dos teus verdes olhares, gemendo e bem atropelado pelos os seus desvarios, e sempre a querer te olhar cada vez mais! E já posto, e bem esparso todo o teu sol dentro de mim tens alojado, mágico universo com seus místicos iluminados, atento zelo embriagado do desejo em tocar com a ponta da língua cada um dos teus beijos.

Porque cintilam tranquilas
 fosforescias verde, e inclinadas as tuas pupilas de fada brotam flores douradas, e que se vestem com a cor dos teus lábios.
Oh! Princesa do meu belo conto de fada!

 Porque quando olho para 
teus olhos verde mergulho nas profundezas da tua íris, e assim eu me atiro convulsionado pelo o perfume da tua pele, nas piruetas infladas dos teus sorrisos, saltando nas gargalhadas ínfimas do teu paraíso, nos aromas de áureos incensos a evaporarem do teu hálito, fascinante luz purificante da obra dos teus olhos que se derrama como cativante aliança.

Que vivos pilares!
 Misticismo som sobre os pantanais dos meus lábios! Orvalhadas montanhas de desejos sendo escalados!

-AMAR E AMAR!  
  
Tradução, versões e adaptações.

Oh!  Que grandes efeitos 
avançados e bem polidos das imensas notícias soberanas dos desejos!  Largo e fundo o teu mundo que aquece a cada segundo o amor que liberto.

E BEM PROFUNDO! 


Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 08/11/2018

20:39 

      


Suspender-te entre mil faces dos laços do amor!
 Profunda, extasiada primavera a exaurir suas flores, enchendo-te dos seus perfumes... 



terça-feira, 2 de outubro de 2018

SOU EU!









Sou Eu!

EU SOU O SER NA DOR
 DO AMOR.
“Astro e estrela,
 e bem na sua luz e sombra, e sempre a olhar o signo com seus episódios de beijos e desejos”.

O pilar com o seu paradigma
 sensível na sua subjetividade consciente.

 A BRINCAR com um organismo 
animado, e que na sua sustância perceptiva e permanente: o equilibro do prazer que é “Ser Gente”.
   
 Reconstruindo o universo
 do seu âmago, e que no desmoronamento dos seus sentimentos, a sublimação da reforma do seu afeto veio na visão de uma prece. 

Infinito na sua compreensão 
e doce intérprete nas “coisas” do coração, distinto na linguística da alma e aplausível nas revelações dos olhares, e bem onde o aproximar das imagens verdadeiras ejetam a força para a abertura do portal dos seus pensamentos.

Oh, divina consolação!

 A língua que conversa no 
arquivo do silêncio! Caminho livre com o seu glossário cheio de permissões! Tempo e sons na força crescente da sensibilidade onde se instauram conscientes e consistentes nas diversas ideias de uma alma!  

A alteridade que percorre
 toda a obra dos olhares, e nas diferentes modalidades do fluir do seu gostar, explode unicamente o seu imaginário dentro do colapso da retina, e bem onde se manifesta os registros de todos os sonhos: o amor que transfere o seu laço de amizade, e que no pulsional do seu afeto tenta se declamar, e com a voz melosa e diferente o proporcional imenso do chiste recôndito do seu “AI” de AMOR.
A corporeidade da razão 
dentro do seu sentido mais estranho, e no seu impossível e diferente, a indiferença, e não no todo da sua forma, mas com pouca instrução do seu conteúdo, instituído por um universo com seu poder limitado, o imaginário na identificação de uma visão que espalha diante do seu espelho imagens, e onde as projeções assimilam no seu corpo o sujeito narcísico, e onde também o seu maior espetáculo é o paranoico objeto da sua própria beleza. O apanágio na elucidação dos seus teoremas com linhas tortas e gráficos elevados.

A atenção da elevação escrita
 do entendimento que brota seus versos onde enaltece a alegria, e que nos seus momentos de delírios aprisiona sua grafia, e com emoção transmite o mal que aprisiona seu coração.

A orla florida com sua força 
visualíssima a completar sua obra poética. 

Desenhos transcritos do coração 
para compor a canção. A luz que desponta dos olhos para a comunicação. A explodir no ar a química do Amor quando o alquimista mistura suas essências. Memórias e citações com suas guias e notas de salvação, e que nas entranhas das suas emoções os eventos de liberdade ocupam todos os espaços das suas largas asas. Ruídos dos braços que se fecham para irem cada vez mais alto. Um congresso de sensibilidade a sustentar um doce poeta apaixonado.
Ela é um encanto de mulher! 

Tenho tanta saudade!

As vestes de um personagem amedrontado,
 e que no delírio da sua súplica ninguém 
o ajuda.

 Uma pincelada no conjunto
 da sua obra onde borboletas brincam ao redor da mutação de uma chave. Um linguarejar sem consenso dentro de um domínio proibido. Um espaço de tensão onde as flutuações das emoções é uma escala baseada no medo. Pois a intromissão dos conteúdos indiferentes perturba uma consciência, E BEM onde essa seca pendurada no arame a sua ignorância, e onde se vê talhada em minúsculos versos à perdição da sua alma.

Ó VITRINE da doce equilibro das 
formas sensata do amor!

 Vivaz disciplina da congênita
 aliança dos poemas! 

Arquitetura com o seu espaço
 musical, e onde seu vocabulário consagra a elegância dos olhares. Vozes diversas que conforta o som estridente da sua espera, e onde seu modelo se desloca no afã confortável dos sonhos, eloquência de um quadro intelectual que morre aos poucos, e que a formulação do seu romântico tomba na ignorância dos temas das suas confidências.
O trânsito sensível da sua imagem
 pelos os meus olhares, e onde o deslizamento de um coração age com seus vários efeitos de multiplicidades, e que no exercício dos seus suspiros se sucumbe ao perfume fechado da sua bem amada mulher,e ainda despoja a alma, cria uma abertura na composição dos lábios, efeito cristalizado no corporal da face, lógica mudança da pele a sustentar o pólen da amizade, circundantes e coletivos sorrisos com suas roupagens de saudades.

COMO MATA E MATA!

Que bela configuração agregada 
da mobilidade dos laços dos seus braços! Vertigens que se alegram e se penduram e experimentam o êxtase que corre e voa, e que faz levitar a carne, evolução da memória que se abre, alada ascensão da bem-aventurança. Intuição que banhado pelos os olhares flutua cheia de charme.

Oh, desvios que rechaça o imaginário! 

Ardente evolução do AMOR 
que sempre bate no peito apaixonado! Metamorfose transfigurada, fulgurante com forma de um CÉU deslumbrado! Imenso fenômeno de quem só sente quando se prova do seu beijo molhado! Intempestivo, vital lua etérea com a sua grande extensão transformada!
Apaixonado por ti eu me acho!
E surge a figura deslumbrante da mulher! 

Ordem e essência! 

Vivencia alegre e imensa
 inspiração! 

Presente formação dos poderes
 no coração, e assim "EU"transeunte DENTRO deste amor ausente, e que mesmo assim, e na ética do seu sentimento, EIS QUE avanço na busca da expressão da face do seu jardim. Campo conceptual de vivência onde se aprende de forma viva, absoluta e intensa, e que mesmo solitário das suas lembranças me sustento, e bem atento sempre me lanço nas suas normas em busca de sobrevivência.

Condensar no campo dos olhares 
a sua bela imagem eterna, e na distinta lógica imprevisível dos meus soluços te acenar. Sussurrar no gozo do espanto, e na transferência sutil do meu grito PODER ME lançar impulsionado pelos os sonhos que sempre te busca, e com os seus lapsos de loucuras te dizer: 

Eu te amo! 

E abordando o registro 
da tua face NAS PUPILAS DOS MEUS OLHOS, e que tanto faz meu corpo tremer, e assim vestindo de rubores os grandes calafrios da minha pele. Vibrações iniciáticas na oficina do MEU ESPÍRITO onde transmuta a criação da paixão.

Nomeável pulsão a despedaçar
 as fantasias, e no seu imaginário ativa o mundo sensível, e com a consistência significante do seu real.
Olho-te e quero agarrá-la,
 abraçá-la e beijá-la de uma forma única, e assim saindo do invólucro que me gerou quando para te olhei.

 Fluxos de emoções 
compartilhadas por cada piscar dos meus olhos, e isso porque está escrito nas minhas retinas a descrição enlaçada da unida arte de te AMAR.

Falas feitas desenhos
 de aprendizagem COM DIVERSAS SENSAÇÕES ELOQUENTES, impulsionando o coração, e que o seu humano, e bem na sua bela criação de AMOR, eis que nasce nova teoria que se lança no mistério da vontade de beijar.     
  
      Oh! Mundo subterrâneo onde 
a sua aparência se oculta dos olhares humanos! Sob a crosta da maldade vive a bela imagem que converge o mal no bem, e que atua no fenômeno lúdico da insensibilidade, e a ótica daquele que se diz “mito” tem relações de anormalidades, e na sua secreta vivência a sua oficina configura área de perdição, e onde todos acham que ele tem bom coração.

Interações oriundas dos pecados
 bem entre lágrimas enviadas no adeus de uma amada, e o discurso de um bom sujeito que chora por ter sido abandonado, e entre a análise de um enunciado se quebram as suas farfalhosas asas.
SERÁ TUDO APENAS UMA PINTURA 
ABSTRATA?

A RAZÃO ABSOLUTA DO MEU SER ESTÁ MORTA.

 E SOB A CRISE
da infinita tristeza não mais se concilia 
comigo a minha alma. 

Pois febril é o espírito
que se agita no ar fechado de um suspiro, e estagnante o seu olhar que nas névoas das discórdias aterra a cisão do deleite do seu corpo, e que seus dias consome o filósofo que chora na planície do seu desgosto.


O símbolo do AMOR na sua BELA alegoria.

 Dantesco simbolismo com a sua chave mística. 

Extraordinário “ponto”
 de dupla articulação, e onde olhos veem e sente o
 coração.

 Figuras poéticas com seus
 textos de recepção, entrelaçados desenhos de diálogos, conceitos de enlaces dos afetos e luz para a construção sensível da vida em ação, e onde suas estrelas arrebata a emoção, e assim criam as recordações que frouxam os laços dos braços, e a potencialidade da sua comunicação leva lágrimas saudosas. Animismo da corporação nos fenômenos dos sonhos.

 Pois seu 
invólucro é um convite a sua paixão. 

Então resta apenas o choro:  

"SILENCIOSO".



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 02/10/2018

20:06



sábado, 1 de setembro de 2018

POEMA PARA MINHA AMADA





POEMA PARA MINHA

AMADA

O diálogo
que ocorre na percepção de
 um poeta enamorado, e que indaga, e muito ainda, e com os seus lacrimejantes olhos de lágrimas emotivas.

 A submissão de uma 
flutuação LÍRICA, e que tece no seu coração a alegria intensa de um impulso apaixonado.

UMA AURA DE FELICIDADE!



Nítida
 singularidade de quem se entrega
 ao único tema que é o AMOR. Pois a conversação incansável da sua língua é legível na ligação da sublimação da sua alma gêmea.  


A arte POÉTICA ROMÂNTICA 
que trata de uma fisionomia, e onde o seu conceito de belo é absoluto. Porque a finalidade da produção do seu sensível é se entregar a existência do seu belo natural, e onde a vitalidade das suas formas é uma matéria harmônica, divino centro de observação para o repouso de um coração, e que se agrega na sua paixão infinita e cheia de encanto.

A colisão da sua fantasia e 
o talento real do seu amor escrevem o caráter de interioridade do seu entusiasmo, e onde a concordância do gênio de exposição da sua alma arremessa olhares encantados. Pois subordinado, a medida dos seus risos espalham o fervilhamento do ardor que borbulha no transe do sentimento, e que na mescla dos seus “ais” e “calafrios” se organiza a edição de todas as sílabas dos seus poemas.

E que belo vínculo de raciocínios
 onde se completam os conteúdos amorosos, e onde a transitoriedade dos seus eventos convergem em belas paisagens os seus pensamentos de CRIANÇA.   
Exuberante e mesclada construção
 dos sentimentos, e onde no seu eclético palacete dos sonhos, inebriados meus olhos sonham. E sobre a ponte do recinto das minhas pupilas ouso declamar o seu nome, e diversos “ais” passeiam pelo o meu peito, fogo procedente de um mexer constante, e avante o girar tingido da constelação que me levanta, e assim eleva o meu cântico. Olhos abrangidos da arte lírica do amor que fenece a fantasia, e onde  essa anda, e na minha face uma efígie do seu encanto, e ainda tingida pela a cor de quem verdadeiramente ama.

A manifestação do céu da sua alma 
é a companhia gratificante dos meus beijos. Infinito centro secreto da sua misericórdia, contemplando derramadas bênçãos da sua morada na minha alma, plenitude do afeto no seu êxtase de criança, inocência adornando o azul-celeste dos sonhos, ardores tão risonhos, a glória de uma estrela que diante de mim sempre se derrama.

Sou EU o sinal benéfico dos seus olhares
 penetrantes, curvandos aos teus pés os cânticos 
que a ti canto. 

Orvalhos da luz do céu te beijando,
 onipresença do meu corpo para ti insinuando, estrondeando-se com o sugar dos doces dos teus lábios, redentor refúgio dos meus desejos, enraizadas referências ardentes do teu perfume, o pragmático ardor que dá cor a minha vida, pois convulsionado salto inflamado, e até desengonçado com os risos de felicidade, e traço minhas piruetas nos ares, fremente afogado nos seus olhares eu ardo, eu corro, eu morro, e se eu me perder...
 Outra vez em ti me acho! 

  Oh! Analisa-me, ó amor!
Pois o meu amor não é cego!

E descubra as verdades que nascem
 dentro dos meus olhos! O grande salto das trevas para a luz! As noites agora róseas da aurora que me seduz! A interação também dos pensamentos que lança, e bem legitimo, exposição do seu sensorial, e que debruçado nos conteúdos da percepção adquirem as cores vivas do novo coração!

 Oh! E como se anunciam pelas
 as fendas dos sons líricos os cortes das palavras enraizadas de amor!

 A sua dimensão e cores. 
A sensação do seu ardente sol, e como suscitam reminiscências que apanham a primeira aparência dos meus pensamentos, e que em cada intervalo do seu contentamento avança a saudade, e que ainda abre a sua porta para as fantasias, desenhos inscritos com a força das suas linhas que tanto fascina, e onde sua imagem interna sempre me domina, e transcende o corpo com o seu ícone, mediada evocação que nos seus tons baixos ou altos acompanha a canção.

Que belo ritmo dentro da alma construído!

 O ciclo recaído do seu ânimo doce. 
O efeito que produz o sentimento com 
suas saltitantes cores! 

Avassaladora zona quociente, 
infalível e direta do cosmo poderoso, e com a ordem do seu movimento cheio de sabores! Simétrico sentido aguçado dentro de um ritmo, e que no seu compasso modulado sussurra, E DEPOIS fala os seus POEMAS tão apaixonados! O andamento melódico do seu som, e quando esse repousa na instância do silêncio, eis que molhado e belo fica o seu hálito suave e açucarado!
A revelação mediante a mediação 
de um olhar e suspiro. O universo com suas fábulas, contos e eventos amorosos, línguas selvagens, mas doces, esplendor na locução da voz que eclode sem redução da sua doçura, carregada das fábulas, e sobre uma análise que molda seu mundo imenso, um vinco de caráter lógico com fantásticos esquemas de significado vívidos, e que no campo da sua alma vive nascida dos seus olhares a doçura, a alça de um signo que alimenta a corporação do coração.

E como amanhece a nova aurora
 nos lábios! Inusitados versos de beleza que na 
sua face se acha! 

Imortal abertura que faz abrir
 a cortina das pupilas, e que nas suas raízes de bons agrados
 traz à luz a mocidade!

Múltiplas correspondências cheias de
 inventividades a jorrarem dos olhares poéticos, particulares percepções na abordagem lírica das prévias perspectivas do afeto, e bem construída no estilístico plural da alegria, oriundos mecanismos sentimentais que se adentram na concepção ímpar do amor verdadeiro, ressoantes análises dos trechos amorosos onde nos seus índices nascem as deambulações faceiras de um sentido, e com seu paradigma dinâmico e fundamental
 no seu BEIJO ETERNO.
Desmembrar cada pétala do meu olhar,
 e consignar cada folha no encher do teu mel, e no alicerce do teu perfume obter a visão latente de um arrebatamento, emanando nos voos os traços evolutivos do teu corpo, elementos norteadores dos ais dos teus sussurros, toda a tua totalidade em cada variante do meu fôlego, unindo em ti o principio da espontaneidade criadora do AMOR.

Que bela memória coletiva dos olhares
 onde agregam a sabedoria exemplar das verdades!  Um diálogo de dupla percepção onde os símbolos sensoriais dos sentimentos ativam o confidente afã domínio da vontade, pois a íris mística desenha nas águas da sua felicidade as cores, a consagração da fábula do fogo do AMOR ONDE A TOADA DO SEU RITMO ENCANTA CADA DIA MAIS A MENTE, pois a metamorfose das suas lendas incendeiam minha existência.


Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 01/09/2018

16:27