domingo, 1 de setembro de 2019

DORES OCULTAS





DORES OCULTAS

Uma metapsicologia 
organizada no psíquico do AMOR. A análise com belas referências que se encrustam no pélago da alma. A busca das formas para as disposições dos olhares. Ergueres dos sentidos, palpitações em formações, as projeções na pele para a trajetória dos calafrios, memória corporal para o enlace alucinatória da carne em chamas, transferência dos pulsares dos sonhos, fantasias e ilusões na análise de uma regressão onde todos os seus fragmentos constitui uma história. 




O estímulo de contração,
 e que no exercício da sua corporeidade atina o organismo do desequilíbrio, e que sob a consciência do espetáculo da vida conduz.

OLogosao um voo,
 e onde quadro por quadro se quer pintar todas as suas tatuagens.

Por que olha o corpo, 
sente-se a pele, embaralham-se olhos e o acontecimento ativo e reflexivo capta o enigma que transmuta dentro das minhas pupilas quando eu te digo:

- Eu te amo!

AMOR EM ECLIPSE?

E se assim é? Quero a custódia dos fios da modéstia deste TEU amor!  Da cortesia do teu olhar de esplendor! Pois pasme... Sucumbe-se e solte o lume dos teus olhos que para ti o amor chegou! O mar em vigor QUE INSTIGA O FREMIR da sua cor em forma fabulosa de licor! A ASCENSÃO dos beijos faceiros que se aglomeram na amplidão do sabor!
 
Um peregrino enamorado 
De profundis Dores na carne.  E no seu dócil viver solitário. Convalescente crepúsculo na visão do seu exílio e dentro de um poema onde chora a alma. Paisagem abissal do silêncio que cogita a soltar seu grito n roseiral. Salmo interlunar com o seu Mártir a folhear as páginas azuis dos seus sentimentos. Eterno guia das estrelas no templo oculto do AMOR. Orações nas noites vencidas de um delírio da febre, e que espera a visita do dueto: as antíteses com suas metáforas. Ânsias, às vezes, amiga na celebração das mãos que seguram os lírios. Imaculada catedral onde na sua luz celestial inocentemente se respira. Construção com seus belos degraus, e onde os signos de aquisição da corpórea razão dos meus diálogos revivam as concepções fies.     
  
Que bela atividade consciente 
de um afeto, e que sob a pressão da sua nova fórmula, é extravagante, e sim em realdade, e na esperança e fecunda integridade. E como avança o gênio peculiar das suas ações, dos signos dos seus atos, das considerações iniciais e finais no seu belo relacionamento efetivo.

Que belo sublinhar
 de uma consciência que se entrega a uma conduta ética no seu grande arraial do amor! Preceitos destinados a alvejar mentiras e assim conduzir a inocência exemplar do seu modo de pensar!
POR QUE
A tese do fechamento dos meus lábios com a sua boca cheia de delícias, e onde o desenlaçamento de apenas três desejos: olhar, tocar e se fartar, gerando assim o belo entrelaçamento do tema superior do ensejo no afã do prazer, e que a metáfora dos seus pensamentos criam movimentos prazerosos, e não mais me encontro na prisão, preso nos falsos dogmas do amor, na sua teoria de impactos cauterizado pela a solidão, enraizado nos falsos olhares da dor.

EU SIMPLESMENTE TE AMO!

POR QUE
O vestígio do teu batom nos meus lábios é a prova da arte velada das marcas inauguráveis leves mordidas dos teus dentes, e que atesta a vivaz loquaz de nunca se quebrar uma promessa quando se ama. Pois sob os efeitos sucessivos das tuas lembranças as conexões sensíveis da minha boca é a própria verdade inaugural da determinação do doce dos teus beijos, e que a sua validade é eterna, pois perpetuará todas às vezes que a minha saliva, sublinhada com as forças das lembranças, espoará o primeiro riso dos seus lábios, e que ainda na narrativa do seu frescor se derramará como um idílico poema diante dos olhos, e que na sua sobrecarga de fidelidade do seu primeiro verso constará o tema exato do poema da verdade.

O QUE É O AMOR/

Maravilhada
 transformação da evolução de uma exterioridade com novas elaborações fecundas para um coração tão românico?  


 Abrangente claridade 
na intuitiva arte que elucida as belas composições dos sentimentos? Olhos abertos e fecundos transes cheios de raciocínios, e que na mágica dos pulsares dos sonhos a divindade magistral do alvoroço Amor cantam as suas fábulas no peito enamorado?




O AMOR
 Abrem-se suas imagens e os estímulos dos seus códices atravessam o seu mundo pragmático, e assim captam os seus mistérios, a elucidação do seu próprio ser na sua sensível ânsia absoluta de se achar.

- E se assim É O AMOR... E então quem eu sou?

SENSÍVEL NO SEU ABSOLUTO?

A FORÇA QUE ELEVA O BEM, e que na escala de cada olhar se mistura a obra sensível dos atos das suas formas nas fórmulas vivas na beleza da sua liberdade. O impulso da razão prática do fenômeno do fino perfume que na sua leveza cria cascatas em formas de espirais nas belas sonatas dos poemas maravilhados. Uma bela paisagem onde a música com seu pulso delirante e seus mil vocabulários amorosos exalta a cor, sabor e cheiro do AMOR.

Voltar a ser criança, 
e no devoto mistério da natureza, e bem assim pintar as belas nuvens da esperança, e nos fluxos contínuos dos sorrisos inocentes, e assim também repousar vigilante no primeiro entorpecente olhar ingênuo, e no seu finito repouso não atiçar o deslumbre inebriante amoroso quando a gente pensa em ser grande. Pois se senta nas órbitas dos sonhos quando a gente não mais quer ser criança.

E tomba!
Que ócio! Que vara mágica com suas aflições de Baco! Um haxixe infinito com suas mentiras a atentar com suas fantasias os sóis das ilusões! Pois as luas emergem todas ornadas e pintadas e bem educadas NAS FÁBULAS DO CORAÇÃO APAIXONADO.
- EU TE AMO!EU TE AMO!EU TE AMO!

Um artista na 
realidade primitiva. Um prazer apenas estético sem a graça absoluta dos vínculos reais da existência.

Oh, montes onde os arqueólogos
 descavam os segredos! Onde se oculta o mimo virtuosismo da arte e vontade? Onde habita o gênio do belo no seu absoluto, e que na sua sensibilidade faz os corações chorarem de arrependimento? Onde se devem traçar as linhas temáticas do belo arfar do sentimento que pulsa a misericórdia? O brilho do Espírito que tanto aclama no deserto? O despertar do campo na sua manifestação intuitiva em todo o seu conteúdo e forma?

 Porque a alma
 cantarola todos os dias pelo o refrigero, e que no exterior da sua matéria o silêncio inunda as tristezas da sua existência! 

Amor!amor!

Ilusória é a consciência 
com sua aparência mentirosa, e que na realidade dos seus atos falsifica a vigência do seu vazio interior, e que na razão da sua ilusão sempre alude com suas inverídicas falas os desígnios do caráter da visão que na sua arte efetua a sua bela inocência. Ápice romântico da harmonia do amor. E que bela escultura no seu olhar com mil desenhos apaixonados!
Desdobro-me e exprimo, 
e que advém do fundo da alma. A ação que possuía razão para aclamar a contemplação que sinto por ti. O meu significado vem do sublime da tua existência, do afago dos teus olhares, da consistência do teu perfume e do instinto do gosto sensível da bela aptidão dos teus olhos. Elevado despertar do belo da tua face onde ilumina todos os trajetos das delícias dos desejos. Pois o rejuvenescimento admirável da vitalidade dos meus respiros goteja pelo o vestir da potência maravilhada dos teus sorrisos, e que no acolchoado leito dos pensamentos chamo contemplativamente teu nome:

- AMOR!AMOR!

O MAR DAS MINHAS MEMÓRIAS!

Mágico transe!
 Sublimidade de um céu que expõem a expressão da magnitude do espetáculo inesgotável do seu belo! Transparentes lentes onde nelas me adorna a imagem da mulher Amada.    

A emanação de um espírito 
romântico a avivar as inclinações sentimentais do seu coração, e que na representação do seu interior, o tranquilo silêncio fecundo do conteúdo da sua arte é uma visão perfeita do sublime no seu mundo exterior, e a metafisica do seu belo é a unidade ímpar e absoluta do ânimo secreto que bate no preencher íntimo da sua beleza, e que a consciência da sua arte revolve a intuição para assim acordar o poético do seu âmago.

Que bela insônia
 com o seu símbolo inquieto e envolto nas memórias onde o manifesto do coração cobre o calor ardente da sua suave e doce vitória!

E CLAMA:

AMOR!AMOR E AMOR!


Carlos Alberto
Albertoesolrac
Silêncioelágrimas


Brasília, 01/09/2019

12:29