sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A FLOR, PELE E COR




“A roupa que

 cobre a pele o coração

devolve com os seus

 olhares e

 efeitos
cheios de volúpias” 

Ando tão à flor da 
pele e quem
 ME VIRÁ AFLORAR?
Os sonhos
 do meu mundo infinito, e o 
celeste das revelações dos 
 meus 
lábios, pintados
 com a aparência
 do céu eterno, 
cheio de atrações
 que descem pela a minha boca, revelando
 meus desejos e a floração das 
marcas dos meus dentes nos meus lábios. 
A COR 

do belo se desenha

 à flor da pele e

 os seus soluços intuitivos

afeiçoa o

espírito que com ares leves

 respira,

dilatado nos voos 

do coração,

 encadeando desejos

que são

lançados na bebida do mover

 da

glorificação que 

 banha A PELE.


E gira o coração
 nas luzes das asas da pele profunda. mistura de sonhos e fantasias que acessam o perfume do corpo e OS SEUS VÁRIOS MUNDOS, gerando no seu interno ESPONTÂNEO 
o êxtase. 
O esbelto rompe a rosa 
que habita na pele que arroja fogo, conteMplado em devaneios vaporosos, em mãos indiscretas que DESPERTAM as lágimas que rolam nos lábios cheio de batom que se desmanchaM em solenes VOLÚPIAS que no coração 
foram
 plantados.

Inquieta-me a abertura 
da tua boca, e na liberdade da tua língua 
eu sussurro estendido nos acontecimentos
 íntimos do meu coração, e o teu batom
 parece-me que fala:
“Olhe-me moço e também olhe a moça.
Parece-me que ela me morde
Sou bem vivo nos seus lábios. Sou
Fogo!
Ela me prova e tu me devoras?
Não saia daqui sem provar
A língua da moça que tanto me morde
E dos seus desejos ela não acorda
E sobre mim seus sonhos dormem!
Olhe moço nos seus lábios
 como eu te provoco!


A FLOR NORTEIA SEUS LÁBIOS
 COM SEU BATOM. 
O AROMA DOS VINHOS DA SUA 
BOCA SE DERRAMA.
Formosa! 
Olhe teus olhos cândidos! 
O pousar da pomba que teu aroma sonda.
Um arrepio causado pela a coroação dos teus lábios evanescente de 
erotismos, e na sua dança permeia
 o espírito que sente insônia,
Perde os sentidos.
No silêncio revela
O olhar queimando a pele.
No transe erótico da flor.
Regida por um cortejo de amor.
Ondeante e entre os lírios
Apascenta no seu assento o seu doce.
Sem regras.
Na fonte primordial das suas instâncias
Fleumáticos e aliados a influência
Dos olhos
Da boca
Da língua
Envolvente e sedutora!
Encobridora, mas reveladora.
Da chama trêmula,
Que sustenta o batom.
Nos lábios teu o erotismo e muito amor!
Oh! O prazer é temporal!
Mas como queimam seus potentes períodos de ardores!
E são aderentes aos lábios molhados,
Que se movem suavemente, e descobrem sensações novas e febris
Sentimentos.
ASSIM,
“Creias, pois tu me pertences 
e não vai mais me escapar, por que 
o que é meu eis que volta para os meus braços! 
 Farei derramar sobre ti o 
meu óleo e ungir 
esse teu retorno para  os meus afagos”!
ACENDEM-SE as 
SUAS LÂMPADAS.
O evento que nomeia
 dimensões, interpretações  e reside 
combativo, dinâmico no realizar do seu
 processo no ser e no conceito do humano, promovendo a exposição de um espírito
 oriundo das instâncias simultâneos 
do fogo, revelando significações de 
um interior que perpetua o círculo 
do mover 
dos seus passos.
Devo aplicar um belo corte no 
meu diamante e obter em suas variadas 
facetas um ângulo de admiração da 
minha lapidação, e depois crivar 
a sua gema,  dividi-la em duas partes 
exatamente iguais:
EU E VOCÊ.
Mostrar o seu valor extraindo os valiosos 
elementos para a concretização da 
sua realidade nos sonhos dos seus elementos.
Oh, prazer arrebatador! 
Forma explicita de dar e receber os profundos desejos intensos das suas maravilhas.
Devo usar a abordagem dos seus conteúdos 
e deixar a minha voz transitar no óleo da sua pesquisa, e no cântico lírico urdir o seu íntimo, e buscar os presentes vertentes 
do seu interior!
Que clara objeção nasce no elucidado da tua língua? A tua musica é sedutora 
e emocionadamente eu rodeio as 
 composições do teu mundo com seus efeitos ingênuos que me rodeiam, mergulhando nos complexos do teu belo 
e na subjetividade dos trechos da tua alma, incorporando em ti o silêncio 
de um campo que quer ser alcançado pela a sensibilidade da criação espontânea 
dos seus radiantes atos.
Não faltam licores, e a bebida do teu ventre
 fala de toda a beleza do teu 
corpo que testifica 
as verdades do seu  doce!

Oh! Deambula ainda o estranho
 em busca do PERTURBADOR  e na sua consciência um miradouro com as suas 
tentações que celebra a sua matriz verosímil.
Há um grau de deformação
 no espelho dos meus olhos, mas sob o efeito da adoração, as cartas volumosas 
elaboram a tradução de uma alma
 sensível e agregada, mas que é autentica e 
une as suas epístolas nas veias da 
sua boca, e as sela com a saliva 
elevada e cheia de espera.
É dentro do seu silêncio que
 a sua ingenuidade tem morada, e nela fixa os seus limites insondáveis pela a imaginação humana.
Múltiplas maneiras
 se revelam as expressões particulares da arte ilusória, entretanto é a própria essência 
 tentando transformar as ilusões
 em sonhos, e esses últimos em mágicas 
convicções reais de um poder magistral que é moldado pelas as mãos de um
 coração que faz uso da 
sua pintura, da sua música para esculpir os movimentos de manifestações dos 
sentimentos, nos sons e danças dos seus desejos.
 São nesses atos de criações que o 
espírito devolve oxigênios
 à luz dos fenômenos da sua respiração, que anseiam os pigmentos da matéria do 
esboço do seu prazer.
Confeccionados e comoventes 
se abre a fonte do ser, e na interpretação dos seus vastos céus, o criador vivencia
 o deslumbrar dos seus sonhos no
 seu dia de maior festa, quando
 a dádiva lhe oferece o seu seio para
 o seu descanso. 
Ele sonha e atinge o clímax da sua beleza.
Sedutora e traduz
O céu que inspira a graça
Mãos que tocam as suas luzes
Coração aceso e belo sonhos azuis
Seduz?
Mas eu me volto para ti e eis que,
Eu escuto a sua tradução 
porque meu corpo está imerso nos 
vivos-múltiplos e sensíveis toques, provocando outros sentidos eloquentes, unificando 
os seus gestos com os pensamentos em movimentos, passeando nos seus anseios, organizando as reflexões efetivas em plena 
sensação homem-fantasia.
Escuto e defino
 a analise da mágica 
 contemplação dos seus olhos escutando
 a alma rara no instante que se morde os seus sentidos. 
O aroma eterniza o meu espírito cheio de mil possibilidades de voos e os desejos são símbolos úmidos de lágrimas que se apresentam no vento do meu hálito, e ouvem-se cânticos do
 teu batom que ainda fala:
“A pomba cintila no ventre dos
Meus lábios:
Arfante,
Voando,
Buscando,
Sentindo.
Captando a tua luz e fazendo articular 
a minha beleza, e na visão do teu espetáculo nos meus lábios, participo das
 suas obras, é na nitidez dos seus resultados 
que faço cingir por dentro de mim 
grandes espaço para desenvolver os teus movimentos.
É noite! Um espetáculo!
Uma cena e o foco das tuas luzes 
atraem, envolto pela a sua magia.
Simultâneos são os combates do meu 
 mundo quando te olho, eis que suscitam novas produções, novos aromas da efetivação 
da lareira dos acontecimentos do meu fogo. Apropriam-se na ocultação dos meus 
pensamentos as menções da tua terra com os teus traços fecundos, gerando uma nova arte
 no processo dos meus olhos. 
Eu sou vivo e ardente e bem sei 
que já sentes a minha 
marca de desejos 
na tua face”!
O meu ÓLEO
desliza na tua boca, e se inscreve no teu coração, e duradouros são os círculos das curvas 
de um corpo a transitar pelo o 
 seu interior, quando esse arde
 assim que me olha.
O tímido designa a sua 
significação, e o visual da sua gradação observa circulante a atmosfera do seu “eu” vivificado na circulação da alma que 
projeta o impulso da sua alteridade, e sem resistência, eis que estabelece 
a flexibilidade do sal que tempera a pele, e constantemente busca o seu 
deslizar sobre as folhas umedecidas 
de suores doces.
Por que não me provas?
Sou insolente e na
 infinitude dos

 meus mistérios.

doce mergulho na grande

 volúpia

 do meu ego

Meus sabores nunca

acabam, POIS

 sempre me ENTREGO.
Aos levantes dos 
saltérios e seus
 REFRIGÉRIOS

MINHAS PUPILAS se ABREM

e logo se

 fecham

para receber

O fogo do momento que em

 desvario me leva

Com o incendiário

ardente da

 ponta da tua flecha

o orgástico bálsamo 

fumegante do

 corpo me eleva

Entrelaçada em

convulsões de

 prazeres espero

Estrelas que dos MEUS

 SEIOS

 sedentas descem

Inerte e afoita tua doce boca

 sorrindo bebe

E quando o sol se torna mais

ardente eu me entrego
Cheia de ARDORES e um 
resplendor secreto

Por te me banhado

com o teu

 perfume completo

eu espero,

Pedes!

E com o meu batom a 

tua boca

 tempere

te pego e com o meu

sinal te fero!

E as ninfas da valsa
 e dos balés dos meus 
OLHARES se esvoaçam nos 
perfumes do batom que se 
derrama.


 E no mundo das tuas visões 
entro, e em devaneios 
asfixiante pelos os meus
 dons PROFÉTICOS que te 
rodeia com 
volúpia, a corrente do meu 
fluir te detêm e 
cego e surdo se movimenta para
 o retrato da minha
 constelação.
No SUBCONSCIENTE me ocultas quando me 
olhas, MAS vejo o cântico 
lírico nos teus lábios 
que tremem e se mordem 
quando me olhas.

Como pedra de bolonha na sua

 intensidade.

Uma luminescência que com o

 contato da tua boca ela

 transborda florescência, e no seu

 fascínio manipula as suas

 intenções! 

VEM agora e me pedes!

Darei?



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Obrigado a todos e um feliz

 natal!

“Passarei um belo período

ausente, e como

 Quincas Borba deu

as batatas, agora só me resta

bananas”.

Vamos a elas então!

Brasília, 07/12/2012

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