segunda-feira, 21 de setembro de 2015

REAL E SENSÍVEL




REAL

E

SENSÍVEL

As linhas visuais
de uma Musa que preenche um coração, alma e espírito. Sobrecarregada de forças de atração, medidas pelas as emoções que pulsam desejos, sentido pela a sintonia dos olhares que vibram o seu absorvente de inspeção, e com um dimensionamento de absorção nas rotações aplicadas da sua sensível pele, e que tudo sente e mescla as suas fantasias doces e
aromatizadas.

Penetrante
é a sua força que comove e enfeitiça o íntimo, e que promove grandes festas no ínfimo da fragmentação dos olhos. Pois desenfreado e crispado de sonhos é o coração enamorado que na sua luminosidade pertinaz e leveza faz com que o seu visitante se torne mais apaixonado.


- Abra-me os olhos e depois... 
Fechem-nos!

O repouso
carregado e relaxante das suas tonalidades sentadas à beira dos olhares, e na exposição entrelaçadas das afeições, e que nas suas posições de gestos espontâneos concordam com a sedutora consciente de seios provocantes e insinuantes a estampar a atenção da
alma.

Célebres
delícias enunciadas e persuasivas na voz presente que transmite uma doce cortesia na previsão alternadas das reações em misturas do seu timbre, e que faz a coloração da íris na lente de aumento dos prazeres adocicados.

Reduzir
os espaços de uma visão e no seu oceano enriquecido por influências das suas águas de emoções, e nelas poder mergulhar e se nutrir com o desconhecido de todas as formas dos seus gozos, pois a sua inspiração é a confissão do seu centro de riquezas incríveis dentro do seu solo e no fundo profundo e imenso do seu mar.

- Abra-me os olhos e depois...
 Fechem-nos!

POR QUE...

Expandir e possuir!
Penetrar mordendo o prazer a ouvir gemidos de sedução, extasiar o coração, fervendo loucos os ardores, entregando o seu calor aos desejos, pois se enroscam sem deter a força esplêndida que tomba e chora na imensa iluminada vitória, e nas suas trincheiras se alcançam caminhos de sonhos e esperança pela a sua memória.
 ARES QUE SE FENDEM NA CÓPOLA dos beijos, ululantes festões a saltarem ligeiros e escumados de grandes primaveras de enleios, a criarem entalhadas todas as formas exuberantes de loucuras destacadas, onduladas e com plenas saliências nos seus dois lados, opulente e transparente e também febril no seu mais delicioso estado, e sem receios os braços apertados, e que da cabeça aos pés dois nós cegos um só amarra.

Pois se esculpem
enlaçados os divinos astros que batem palmas, entre pincéis de minúcias, e esbraseados também rabisca o lápis, e no torneio dos advindos sabores não planejados, e bem antes já se vê seus cobertores atropelados pelos os festivais das flores que se abrem divinamente com todo o seu córtex dos amores.

E ascender
aos céus às esferas feras que urdem as tramas que descem e sobem nos volveres dos olhares do arroubo exasperado que estruge a voz dentro dos seus olhares fechados.

- Abra-me os olhos e depois...

 Fechem-nos!

E AGORA?

Fechem-nos... E abra meus
Olhos!

Desmedidos
se escancaram na submersa flor. A se engolfarem vivos e convulsos e embocados nos impulsos dos vulcões para a construção de lavas que nos seus vórtices acessam a arte de esculpir a carne, e no abrir e fechar das suas asas, e sobre a sua terra se enterram suores e lágrimas das graças infindas e férteis que sustentam seu perfume incendiário.

Exulto e apalpo os risos...
Impalpáveis? 


Retenho-os
seus fluídos dos climas afoitos das afrontas dos seus delírios...

Ei-la!
Efervescer
seus rastros de hálitos nos lábios que alcançam as nuvens que soltam seus ruídos, prendendo saudações de festins das suas luzes e dentro das suas sombras soltar meus gritos!

Pois ondeando
e infando a pele a juba dos montes feitos sementes a ejacularem incandescentes e corpóreos as formas dos seus
pensamentos.

Porque
corta a estância da graça do amor
que brinca no fogo dos ventos.

E A TONA VÊM TODOS OS SEUS
EVENTOS!

Fechem-nos!
E na escuridão me ache!
Ou será claro?



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 21/09/2015
11:37

Estamos em assembleia.
(ACABEI DE ALMOÇAR)

 Viva a sociedade dos lobos!


terça-feira, 15 de setembro de 2015

PEDAÇOS







Exilado e decadente

o sonho em delírio eterno de
lágrimas.
A vadiar nas noites de mármores.
Ave! Risada...

A UM FILHO


A pagã
do seu campo na plangência das
manhãs frias.

A se desenrolarem secas suas
flores.

E a adúltera

de uma DOR A ILUMINAR opaca
UM céu QUE FOI ABSOLUTO no seu esplendor.

 A TUA Cruz me mata!
Já não consigo
Só levá-la!

O negro da carne a vivenciar a
dependência dos seus instintos, e os tons insaciáveis da sua voz é um corporal chamativo, e onde seus faróis famintos
na rebeldia das suas sombras desterram os fantasmas que enterra a vida.

Que belo individuo gerado entre frases
eternas de amor, e com poemas cheios de orgulhos a se entrelaçarem uns nos outros e bebendo o tópico lírico de um “EU TE AMO”. E no seu discurso de êxtase as 
promessas se derramando dentro da
matéria dos orgásticos, apropriando-se das revelações de inglórias mentirosas e luxúrias naqueles instantes se fabricando.

Basta!
Os chacais, abutres e serpentes!
Um olhar viscoso de piedade!
Uma só carícia íntima inflama!
A sede sedenta da sua fome!


Que curva de aparição
não simétrica do coração que não se
comove, e se sobressalta com o convívio
pulsar da presença fervente da figura
íntima, crescente e asfixiante, triste e centenas de noites às margens das
dúvidas, enlaçado por uma angústia
gritante nas imagens ambíguas!

Quem ouvirá a minha amarga
indignação?

O abandono do meu próprio
 Nome!

As sombras não me ouvem e a
estrela dos meus mimos perdeu a voz.

Porque solitário ressoa o passo de
quem me olha, pendente e infinitamente vazio e com uma réstia perturbadora
de um abraço insonoro.

O ciclo da vida é uma pré-figuração
de uma angústia que se dilata cada
vez que as pálpebras se fecham, e tudo
aquilo que vejo no escuro ele não
percebe no claro.

Perdoará a amada
o seu amado? Por que a amante recolhe
forças para ser pisoteada, e mesmo
assim se concentra ainda mais nas suas mentiras.

Festiva é a superstição mórbida de
um tempo que não avalia a violenta discursão, porque os caos dos meus
painéis saltam ao chão e as suas tintas
foram dopadas, e bêbadas roubam as
canções do meu coração, e esse tomba
vestido de corte boba e a moer as braçadeiras
que um dia o prendeu.

Porque chorar
não é o que não me faz voar, e sim o
peso do sal das lágrimas.

Ah! Tudo é lenda!
E sobressaltado o vazio escreve a árida e súbita vibração, e o seu esmagador se mistura no coração, e o seu conceito é um curioso abstrato de um lugar utópico e cheio de maledicências que se movimentam apenas no seu falso real.

Grandes subsídios
de fantasias atiradas nas mãos e sendo enterradas nas emoções que não procriam as suas verdades.

Porque os cenários mais
profundos não são os sonhos que
não se realizam, e sim...

Os meandros do fôlego
não compreendidos pelo o espírito
humano.

Porque os seus valores
absolutos são extremos e
transcendentalizam as suas
sátiras mais absurdas.

Inúmeras são as odaliscas errantes
e esmaltadas entre um Fausto
desmaiado e um beijo de um Don Juan apaixonado.

Por que o medo nasce nos ruídos dos
fechares das pálpebras, e os sulcos de uma insônia vêm a galope de uma Amazona
que me toma como gerador do seu
consolo.

Desmanchar-se a imaginação e nos
mantos dos primores das cores da beleza retirar de si mesmo a sua sobrevivência.

Porque os malfeitores não mais choram
no seu calvário, e a sua sensatez se
arrebata em uma senzala de
impurezas.

Quem fechará os meus olhos que
apascenta o sol e fecunda o pastor da minha salvação?
Oh, meu Deus!
A cor do meu campo é mórbida e
nele gira o beijo da consolação que
arqueja na lágrima da
infelicidade!

Eu só preciso de um único
beijo!

Verdadeiro e que não se furte ao seu ardor primeiro!

A minha honra não é gerada da
carne humana, é um sentimento de formosura, fino e bordado, gracioso e 
tecido por mãos únicas, e postergado
pela a inocência de um anjo que reside
na flor do amor sincero.

Escrever a percepção e detectar a
bela navegante que leva o escudo das
emoções nas cápsulas dos seus sorrisos
e não mais chorar.

Um tabernáculo vivente onde a fumaça
das oferendas do seu amor não chega às narinas de quem sempre vem ofertar
suas doloridas orações.
Tudo
foram ensinado e marcado na minha
própria pele.


ENTRETANTO...

Nadar nas suas águas de imensidão profundas.

Encher o pulmão de ar nos mares das suas dores.

Sem voz e tentar gritar e sentir os seus  amargores.

Lento se afogar nas suas correntezas vagabundas!

POR QUE...

Fiz um templo onde o seu insólito
pilar.

Feito de resinas infiéis a esculpirem
mentiras.

Fogos a devorarem todas as minhas belas piras.

Um... Dois e três!
Não sei mais como pular!

Pois suas mordidas concebem
calafrios...

Um ESPATALHO a brinca com os meus círios.

No vício bestial da sua luz cômica e tão fria!

Não!
Esse não pode ser meu filho!


Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 15/09/2015
09:00
Tudo me dói!
E não consigo dormir porque brinco com o meu fantasma!
Um jogo:
"MORRE QUEM VIVE"



sábado, 12 de setembro de 2015

O INSTINTO DE UMA DOR



O

INSTINTO DE UMA

DOR
Prever um conceito
na continuação do método de um
grito, e que acrescenta ao seu eco
exterior, e por dentro de um corpo uma
falsa bonança.

E na sua criação
perfeita o rubor de um medo que
se torna ele mesmo atônico dentro
da boca, e que inicia o seu manifesto
pleno a exprimir a última tese
do seu ardor.

Um crânio

que gera um cérebro de lama, ou a

lama no crânio a ranger gargalhadas

de um vazio pisado e cheio de planos

fúlgidos, e iluminado no mal formidável

dos seus rastros pelo o coração sem
alma?


Estar em movimento

e penetrar bem associado os lugares

antagônicos das alegrias, e assim exprimir

susceptível a corporação de uma dor, e

com criações das fertilidades de que o

êxtase depois virá na Olímpica imersão

de um órgão desenvolvido para chorar.


Ó criações de grandezas!

É onde nos galhos da sua árvore o

- menor -
contrito verte suas lágrimas,
pois a sua porta se abre para fora do
seu mundo, e esse ensina a chorar.

Esbarrar nos sonhos
martirizados e despojados de alarmes
de sensibilidades, e cortar as suas asas
voadoras, e na vertigem da sua
queda viver o infortúnio dos seus
malogros.

Aniquila-me o ardor
de um soluço e a existência do seu

terrível é um animal obscuro que

se afeiçoa ao cotidiano hábito das

lágrimas, e que essas se desgastam dentro

de um coração solitário, e o peso

do seu sal sempre anuncia uma

tempestade.


Uma partitura trágica
de uma música que se envergonha
com a precipitação do seu baixo
timbre, e não mostra a revelação do 
lírico engajado dos seus ideias de
beleza!


Ouçam!
Ouçam o borbulhar do medo na sua
metade e a morrer na intensidade dos
seus ensejos!

Rodeiam colhidos
os espasmos dos devaneios nas camadas
bêbadas das fantasias dos desejos.
E o íntimo olha e  fala:

- Eu tenho tanto medo!

Uma voz
que se abre dentro de um rochedo,
e com sua boca invisível que impede
os beijos nas formas doces dos
seus conteúdos, e sem acesos as luzes
cintilantes dos seus andejos.

As fricções
dos fios de impactos dos seus lábios
na vitalidade infinita do ambiente
perscrutador do seu hálito que move
os poemas, e que excitam o jogo homenageado
dos seus versos doces na atração da
sua imagem com ressonâncias dos
seus sabores.

  Ó sono vacilante que carrega o
chão que sustenta os meus
pés!

Calejado e expressivo
é o silencio que projeta o que contém
os seus dramas nas criações dos desenhos
da sua face, e as direções dos seus lugares
de descansos já estão habitados por
objetos sem formas e com suas tensões
e coalizões de palavras
fúteis.

É TÃO VAZIO!

- Deixe-me!

A tua escritura
mina dos meus dedos, e o seu fonético
estar nos meus olhos. Porque insólitas
são as palavras que se calam e as suas
aliterações não se movem... Apenas desenham
o nome de quem por ti tanto
chama.

Rompem-se
as celebrações do amor e o defensor
do seu maior tema se cerra apenas em
um frontispício de um livro de dores, e
com suas expressões poéticas dos amores.

MUITAS GRAVURAS e um só título:
lágrimas.

Por que te ocupas
com os espaços imaginários dos meus
pensamentos? 

 Os rituais
do meu descanso não estão à mostra e
o lugar de emanação da minha paz se
oculta nas asas que são pictóricas diante dos
teus olhos!

- Deixe-me ouvir!

As tuas dominações
dispersas na mística alma
humana! 

Por que o
que falta nos teus quadros
é a credibilidade! 


E essencial é o
estabelecimento de uma ordem
coerente nos contextos das paisagens
dos teus sinais, pois em ti são idênticos
os teóricos temas dos teus pensamentos
que se entrelaçam e faz morrer
a tua consciência.


Contempla-te os teus

próprios elogios, porque o teu cordeirinho

berra enquanto tua hiena o cerca, e na

abundância copiosa dos teus deleites... 

Pinta-te

os olhos, e na província da sua beleza

eles te devoram e seguem todos os dias

a contar sua repetida história!


As tuas interfaces que se

friccionam com os riscos de expressões
das suas maldades, e fazem deslocarem
grandes variedades de lágrimas, e a
sonoridade dos teus sentidos deixa o
corpo atônico pela a produção do sal.

Canta secreto
e diferente a volúpia dentro de uma
ânsia que se derrama.

Ínfima raiz
hedionda de um germe que propicia
a sua sombra.

As suas maldições
que torcem e afrontam.

Pois a Geena espera bebendo na
sua festa o instrumento que
corta e sangra.

Estranhos gritos
que perambulam na boca e que no
coração se levantam.
E as suas grandes dores se
apanham.
Ouve!
 Ouve o fervor sublime de um anjo 
que se ajoelha flechado e amarrado por
 uma corda de sentimentos!

  Esgotado, 
mas radiante, e um sinal na sua fronte
 de descanso! 

Olhares
 que leem sentidos reprimidos e
 palavras que pulsam vivas!


Quem arranca o seu 
coração?

Bendito o óleo do sacramento das 
delícias!

 Por que
 o pão da sua dor é o oásis da sua inocência,
 e o seu fogo da divina providência 
sempre brilhará no seu
 silêncio!

Os efeitos
 acelerados e cristalinos da ascensão de
uma nova bela dádiva lhe será acrescentado,
 e na sua face... Quem sabe!
 Estará escrito:

VIVA A FELICIDADE! 
Não chores porque hoje é teu aniversário! 



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 12/09/2015
22:10