quinta-feira, 19 de abril de 2018

DESENHOS EM RELEVOS




DESENHOS EM RELEVOS


Encantatório e singular
 do inefável senso a caçar o tesouro que flerta com a liberdade.

 A corrida deslumbrante das
 mil e tantas ilusões na formação de uma só fantasia. Gravo-a no meu braço para viver a 
sua realidade.
- É A VERDADE!
O sonho com o seu espetáculo de cores, sons e formas para montar a trilha da sua lírica doce música.

Círculo de energia que mexe com as emoções, e que no seu PAIOL mais alto faz chover delícias.

A CONTEMPLAÇÃO INTUITIVA da vontade que escala a visão do turbilhão do pensamento, e que rola no gênio infinito do seu verdadeiro AMOR.
E ladeado por sílabas doces e portadoras de um convite vivo para viver a vida dentro do seu AMOR.
SEMPRE TE DESENHO 
E te bordo ao meu lado, e no abalo do teu respirar... É o momento que fecho os olhos para sentir o fluir do teu perfume, e bem no HÁLITO DA TUA BOCA abro os meus pensamentos, e que me entrelaça com o teu vapor ardente, e ainda se alarga e brilha cada vez mais.

Pois as composições dos teus olhares criam diante de mim inúmeros sonhos enigmáticos dos desenhos recônditos na alma, e onde os seus significados é um reinado absoluto que reina dentro da saudade.




SONETO

(M)

Enfurnam-se e saem aos pulos da boca os risos
Luz dos olhos a saltitar e fica de sobreaviso
Deslumbra na penumbra anil dos lábios o grito
Tanto deixa no coração seus sonhos inscritos

E sobe o meigo vapor voluptuoso do delírio
Um vinho suave que irradia como doce ninho
pedaços de prazeres a invadirem o caminho 
Amplitude, imensidade infinita e BELO lírio

E contempla em cima da vontade seu absinto
Passageiro adormecido daquilo que se sente
Refletida ilusão dedicada a um amor ausente

 E transpondo a alma a grande vontade vence
 A finíssima sua luz áurea que nunca se ausenta
 O enamorado coração a viver sua omnipresente
       Que belo poema agradável!
E bem onde a sua metáfora coroa o influente rosto que tanto me enlaça, e que passa a sua transmutação para o meu corpo que também enamorado se acha.
 Pois sou prisioneiro deste amor que no seu extenso campo se estende colossal arraia de beleza, e nas suas redondezas flutua a serenata que embala meus seios trêmulos. Rendas de beijos acesos afogandos suspiros como se fosse uma bela e grandiosa noite de Romeu e Julieta.
E na formulação do seu perfume se voa no lume da sua essência, e ainda se leva nas mãos o cartaz com a epígrafe do seu nome gravado que se mistura na minha alma. Sonhos e impulsos de formas espontâneos onde se cava nos seus corporais CELESTIAIS o bálsamo da divina providência.

Enigma dos seus ruídos que ativa o fluido do silêncio para assim voar pelos os seus contos de fadas eloquentes.

Ah, colapso eternO!



Assim é o meu âmago a se infiltrar nas juntas do som para o desenvolvimento da sua história SENTIMENTAL!
Uma terra fértil onde vagueia os SONHOS no realismo, e das mais profundas inquietações das suas zonas inconscientes provém os extremados versos, e que tanto abraçam cada palavra proferida pelo o verbo de um poeta enamorado.
O grito essencial
para fazer voar pelo o íntimo o espírito de luzes vestido.

Porque se acopla no dorso do seu olhar o sol que arfa, estrelas que namoram o fluir do seu futuro, pois estremece ao som de uma flauta o fechar das pálpebras para sonhar com uma alma doce e apaixonada.

DURMO E SONHO COM A 
MINHA AMADA! 


Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas




Brasília, 19/04/2018
19:50


"...que todo o índice que vivi com ela, deste o primeiro beijo até a última carícia mais sensata, tudo se acaba...! 

domingo, 1 de abril de 2018

AO AMOR QUE VEIO E VOLTOU






POEMA


 AO AMOR QUE VEIO E VOLTOU
Súbita consciência com picadas 
e efeitos diversos, e onde a sua pressão inflama os desejos, e as áreas com as evidências dos seus torrenciais prazeres se acumulam na vontade.

É onde se manipula
 o azeite dos beijos que se fendem 
em êxtases.  
E gira nas pupilas o entreter de um 
coração.

 O belo arco-íris que dá vida. Pois consciente em mim estão todos os teus vestígios, e docilmente o roçar do teu vestido. O crepúsculo alegre dos teus sorrisos. A alma comovida que pinta COM RISOS a vida. Pois se escuta a olhar na tua face os segredos que dançam.

O corpo e emoção que pinta a canção.

A ESCADARIA
 QUE SOBE ATÉ TOCAR TEU CORAÇÃO.
PORQUE MUITAS
ânsias têm a minha alma ocultada. Tamanha é a distância do balouçares dos suspiros, e empardece-me o poente dos meus RESPIROS, mas sempre ando a olhá-los, e por ti estão todos vivos, e nas garras de uma solidão eu tanto grito. 

Onde estão as mãos
 que desfaleceram todos os meus sentidos? O horizonte que na minha mente fora invertido? A fulguração do AMOR que encheu a paz do meu espírito? A musa, a diva e signora que um dia me acariciou e me deixou de bem com a vida?
  - QUE ATREVIDA!

POIS SE ESMIÚÇAM 
as emergências do mito da saudade. 

Amante figura que
 no meu peito planta a volúpia dos seus braços incandescentes, e na exaltação do seu som o coração sente, bate e treme, e na tradução do seu Ai se debate e depois se rende.
 - SAUDADE ASSIM RESPIRO!

 Carícias foram trocadas!

Formosa rosa a
 olhar o céu sereno, e entre lírios e açucenas flores,e bem na horta do amor rodeia a mente cheia de um incenso.


Pois 
ao queimar as substâncias
 os dois compostos aromáticos 
se fendem.



 Arrebatando pedaços
 de sementes para plantar o perfume que nunca mais se ausenta. Pois em trânsito está o olhar fecundo em busca dos seus beijos ardentes. O mundo intenso que acendem os pensamentos. É ONDE SE ENCAIXA a saudade que na sua comemoração inocente deixa o seu sabor eterno PELO O INTERIOR QUENTE.

 E estoura no doirado céu 
o balançar dos olhares na serra dos querer. E como brinco com os teus cabelos! Afago sereno a música do arraial dos teus lábios, e na procissão do nosso silêncio te acaricio no descolado perfume que te molha com urgência. Maravilhoso, imenso sol a se levantar do teu colo. A atmosfera que pinta o teu toque, e no pulso de um momento vão ao chão os bramidos do fogo que brinca de uma forma e FÓRMULA.
OH, FRENESI!

 Cores da eternidade 
que bebem os espetáculos do meu pensar!

 Símbolos vivos
 que não se confundem com a claridade.

 Isso porque eu a amo tanto!

 Responde-me,
 ó címbalo que atina os tímpanos!

 Pois cheios de assentos 
estão meus lábios! Fecundos devaneios rodeados pelos os eventos que enrijece o peito molhado!

 E me arrasto ainda 
sem juízo a alcançar o fruto da liberdade, e mesmo que meu sorriso seja castigado, EU AINDA RIO e não entristeço a glória que borda o desatino delicado de cada dedo QUE PINTA O MEU FADO.


- Por favor, sinto frio! Abraça-me! Ou então me abrace!




Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 01/04/2018


07:11