sexta-feira, 1 de novembro de 2019

POEMA AO MEU AMOR





POEMA AO MEU AMOR
As luzes dos meus sonhos são recíprocas 
e os objetivos do legitimo falar dos seus sentimentos é um espírito consciente, e onde o torpor das suas palavras nas zonas liminares é capaz de abalar um coração enamorado, expressões e conexões nas convecções que interage a sua filosofia no fôlego absoluto da sua existência.

Que grande campo de atuação 
dos sentimentos com sua razão e sensibilidade, e que na infinita variedade dos seus órgãos sensíveis, eis que se torna cada vez mais sua bela arte.

Sensível e subjetivo assim suscita 
a mimese do sublime destino do belo arfar do amor. Suas cores descobertas com sua rutilância completa dentro do seu perfume eterno.

Que utensílio não efêmero
 onde a alma se agita cheia de um sentimento lírico e celestial. Um conteúdo agitado onde na sua espontaneidade

Que arguta compreensão que entende 
o coração, e bem quando se desmancham seus sonhos em orações! Acenos que servem de alimento a AFEIÇÃO, e que corresponde ao preenchimento da sua ressurreição, e sem limite, à intimidade, e com a sua bela percepção! 
Porque Imerso e misturado reside na
 carne à ostensiva morada da espera e esperança, e enquanto na alma abrigar uma só ilusão, eis que a transformarei em sonho, e a liberdade do seu finito corpo viverá a concreta absorção fiel e digna do verdadeiro sentimento AMAR até a consumação dos séculos.

O entrelaçamento entre o olhar e 
a vontade é o complemento de dois tópicos que se unem para o extremo lançamento das pontuações no coração, e onde esse se levanta e molda o advento da alegria, porque se debruçam os sorrisos quando esses são fantasiados pelos os pensamentos que abre o livro dos olhos, e onde estalam os suspiros que se desprendem por dentro da alma, e onde borboletas deixam seus casulos para felicitar o grande amor, pois nas suas hastes o pólen da paixão suscita a promessa eterna da composição que existe no centro do beijo.
Oh, voo de liberdade! 
Tenho febre e a alpista do meu pássaro se acaba, e os seus sons de cânticos se tornam frágeis, e o esplendor da sua auréola, no sibilante brilho da sua glória, agora desvanece a sua história!

Oh, eclipse da música! 
Recortes das suas luzes que me pinta a face! Porque a sonoridade do seu tempo e espaço é a interface do enlace da minha personalidade! Evocações sensíveis e espiritualizadas de um poeta que na ausência do corpo físico sempre sonha nas ações míticas de um pequeno espaço!

Oh, grande extensão da música com suas asas!
Clarão extenso e azul com sua intuição e sensibilidade em cada frouxar das suas sílabas! O esmalte fino e gracioso das suas unhas é de um porcelanato aveludado, e onde a doçura do seu frenesi é um penetrante encanto de carinho nas suas carícias profundas e amor onde se enrola como pergaminho e bebe depois a maravilha da fusão do leite das suas delícias!
Os aromas do teu nome sacolejam 
os desejos dos meus olhos, aprofunda-se a grande volúpia derramada na pulsação articulada que nos vínculos dos meus lábios se alarga o códice dos beijos que se tonteiam, abrangência da paz onde se manuseia o caminho da prosperidade, e assim espremo o espírito adorável que me acompanha.  

A contrição confessada dos enlevos dos
 abraços que se arrastam e manuseiam dentro do coração o lastro da amizade, e assim também recresce indômito a figura alegre dos olhares que se pintam, a olharem o espanto do arcanjo que voa no cheiro de um absinto. 
Asas firmes e fortes pelas as bridas 
gentis do doce hálito. Faceiros ardores que vestem os hinos do arrebol que infesta a divina noiva que espera. E que se elevam os cânticos da minha boca onde se confessam enamorados seus lábios. Trêmulo frio que me alcança, e com a alma ensopada de ternura meus braços te enlaça E TE BALANÇA. Súbitos pedaços de sentimentos que me afaga. Infinito aroma lúcido e dourado que saem da boca que vos fala. Mundo maravilhoso da lua que gargalha na sinfonia do amor. Milagroso prodígio que se vislumbra embriagado nos pilares dos perfumes que orna teu ardente nome feito 
UMA DOCE FLOR.

Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 01/11/2019
19:45