terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

REMINISCÊNCIAS AMOROSAS



REMINISCÊNCIAS 
AMOROSAS

Talho meus sorrisos
 na canção com sua bela melodia, e que ainda grosa do ébano estrelado à lua que o rodeia enamorado. Pois suave e forte a bela mariposa se aplaca aos meus os pensamentos, e bem inclinada dos seus sonhos fantásticos voam os fachos acessos da Minerva que prende meus cabelos.


 Um perfume gotejante que se fende,
 estremece e mexe com os ares melindrosos de um Colibri QUE PAIRA nas mil vontades do seu cheiro fresco. Pois a candura da sua amante ENVOLVE brilhante nos seus olhos à mistura da Virtude com a sua Formosura, e assim semeado o gesto sagrado de quem ama.

E as flores dos favores
 do sentimento crescem. E A PELE DO HOMEM ferve... E entre a cor do frio e o silêncio da paixão... Aproximam-se os olhares que gotejam serenos as palavras QUE PINTA O AMOR.

Já que o amor não fala comigo... 
Eu falo com ele!
Que belo aceno com sua
 densidade de luz a tocar a circulação de um coração, e que fervilha no seu mais fundo segredo as frequências do seu abalo. Um universo insinuante de emergentes e susceptíveis convulsões do amor. Pois os fervores das suas chuvas e trovões ascendem talhantes em cada devaneio do ser. Cortes cognitivos nos enigmas inéditos da música que eleva a alma, e onde se inclina denso o charme. Instrumentos miscigenados de beijos e afagos. Pernas entrelaçadas e braços amarrados. Um diário que embala as confidências que falam as bocas. Consolo que  impulsiona os deslumbre das luzes dos olhos. Um palco norteado pelos os vendavais eloquentes. Inebriados pelo o derramar das palavras todas meladas pelo o mel da linguagem do amor. Tópicos e fenômenos personificados pelos os “uivos” da paixão, e onde somente um significado.

- AMOR E AMOR!
A disposição lógica
 do conceito poético no espírito fecundo da boa vontade do amor, e que preserva o clima tocado pela a compreensão de um coração que se abastece da plenitude que impulsiona a força que brota no belo poema, e onde a fusão do seu ritmo compõe a metáfora da vida.

Oh! Oferece-me 
o teu cálice frio e perfurado pelo o amargo da solidão!

 Complacência emudecida da tua agonia que sempre me presenteia, e com negras flores o dolorido desespero vazio, e onde se estende sua cicatriz nos espinheiros. Um dissabor da ânsia no seu fértil delírio de espera. Pois o peito espera à ínfima figura que goteja dos seus lábios a alfazema. O laudo movimento da luz de fulgor que sela a boca, e que na escala da sua música arrebenta os acordes da intimidade.

Ó AMOR!

Vem fechar meus olhos! 
O mergulho da tua luz no escuro do prazer! O grande cataclismo na vasta boca que devora! Vida imortal que bebem os lábios sua vitória! A verdade! A verdade da substância que abastece o homem! A centelha INVISÍVEL que mata a fome!
Traga-me o fluido energético 
que se agarra aos meus lábios, e que espalha pela a boca o seu gosto, e que ainda cresce arrastando toda a língua aos murmúrios eloquentes. Pois se dilata diante dela o coração que trêmulo saltita. Quero me atirar ao seu pescoço e reluzir a sua face com o óleo do meu amor. É na vertigem dos seus olhos que sucumbo. Atrelo-me a uma fantasia de desvario, e onde me enleva a criatura das minhas fantasias.

 Alma pura e ondeante
 que me cerca e espreita o monte dos meus anseios. E com seus místicos sentidos abala o meu perfume. E as guinchadas das suas vozes como flechas se lançam na cópula amorosa dos meus eventos. Ardente desvario sem contenção do seu ritmo quente. 

E ESCORREM GRITOS
 da minha boca enamorados. As erupções do amor atravessam meu corpo. E na orla dos meus lábios as ardências dos beijos apaixonados.

ASSIM EU CHORO!

Fino e belo o aroma 
singelo que invade a face tempera meus olhares, e cingem seus cabelos com anelos os siderais círculos de sorrisos que enfeitam seus lábios. Místicas auréolas com seu esmalte em relevo. Um belo trevo com o seu êxtase vital cheio das graças dos mimos que se estampam pela a sua face. Olhos coloridos com o supremo astro da luz que no seu festim brinca na sua doce festa. Verde imenso com o seu incenso a saudar o seu cheiro.

Ah! Horas de ANJO!
Pois fluido o luar 
te desenha na mente eloquente de quem em ti tanta pensa! Sonoros cânticos emocionais que se curvam nas grandes liturgias de um coração que te ama!

ANJO eterno!

 Flor emocional que 
no vinho romântico esgota o absinto. E que se agita nas suas belas gargalhadas de piruetas envolvida em mistérios! Teu cenário é divino. Estrelas enfeita tua face, e nos cílios teu perfume se derrama, enche tua boca de uma fleuma, poemas e canções nos teus lábios são eternizados. E ascendem pelas as tuas mãos a chama da paixão!

Radiante viço
  deslumbrante com ardor aveludado e bem ondeado pelos os teus risos de amizade. Maravilhoso torpor que não se apaga e assim me deixando por ti mais apaixonado.

Ah! Horas de ANJO!

Abro harmônicos por ti
 os sonhos aéreos com os seus cânticos ao luar. A alegria de te olhar! A láctea claridade que flui à surdina os diluentes clarões de belezas que não cansam de te enfeitar!

Balançam as formas dos 
gemidos, e escorregadios são suas ramificações de calafrios. Magnífico corpo  que na sua agitação dinâmica e volátil tanto SONHA!




Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 16/02/2021

17:05

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

DEDICATÓRIA AO AMOR




Dedicatória ao Amor
“Porque no seu ocaso, respirei do seu horizonte, e dentro do seu jardim, o seu incenso que nubrou com imenso perfume o meu coração, e o seu arder dentro da minha alma fecundou no céu das suas lembranças o odor dos seus campos, pois sua névoa balouçando me ensinou a música do seu belo cântico..”

Brilha seu leite raro e 
fecundo com o seu eco que se ouve ao longe. A vibrar sua copa onde bebe seu néctar um anjo. E o trovão do seu unguento ribomba, pois AS PÁLPEBRAS se agitam, e o hálito dos suspiros se balança. Delicado berço inesperado onde os lábios se pintam e sua essência alcança. Fluído fiel e sensível a colorir a face brilhante. Ágil e agudo som que nos seios se levanta. Murmúrio de trovão com a força do seu êxtase onde a alma canta. 

E OS VERSOS TORRENTES E DIVINOS, imutáveis dentro dos tímpanos seus ecos avançam. Artifício perpetua das suas vibrações que no pensamento o seu laço se apronta.

Aéreo, emudecido vila dos seus ciprestes com suas sombras na hora certa.

É mistério! 
É mistério ouvir o seu silêncio, e no seu distinto nome beber seus unguentos!

Que doce prelúdio 
dos seus violinos com liras azuis de bravuras a expirarem dos seus incensários os licores gracioso que borbulham! Pois os seus açúcares das suas fantasias fervilham alegres dança, e nos anseios da esperança, e ainda suspenso por encantamento, em cada um dos seres se encontra o seu coração humano.

Como transpiram mel teus lábios! 

Um roseiral úmido 
ONDE UMA LEVE SACUDIDA o revoar das suas asas revolvem 
os lírios que nos olhos se plantam.

Dos teus lábios a delícia se abre,
 e as suas luzes claras de volúpias banha sua flor aromática, e entre lírios e pétalas, o seu misticismo é diluído na corrente áurea do hálito. 

Um odor de alabastro onde nos seus rastros o seu mundo nos faz chorar de felicidade. 

Que belo nascimento que ordena e avança a justaposição poética dos olhares que se entregam, e entre os vocábulos do AMOR, a declaração sensível com a descrição de um apego QUE BRILHA AS PUPILAS do hino corrente da beleza, porque do fundo do seu céu vem uma trombeta com seu arco-íris que veste o benefício de um perfume que tanto incendeia! 

E assim semeia os teus beijos com a tua boca sempre de nova aurora. Joia atraente e preciosa onde na elevação do seu diamante está gravado o consciente da sua razão, pois a luz dos teus olhos cheira a um perfume de sedução de onde se degusta as volúpias que se espalham na palma da mão.

Gloriosos, eternos sonhos em raios de luzes se abrindo.
Luar ao mar e tua face se refletindo.

E eu te olhando e sorrindo!   


Que belo musical cheio de significado! Genuína graça de um ritmo com seu arranjo que faz dançar a alma! Eclosão da melodia esculpida pelas as letras poéticas que faz saltitar o coração! Acordes bem vestidos com frescos alabastros, e onde no seu sol celestial fulgura a emoção!  E assim estremece a harmonia no conteúdo de uma música feita oração!  

QUE DELÍCIA DE RENOVAÇÃO
onde na organização dos seus sons pulsa mais forte o espírito nos movimentos do hino que eleva os sonhos no seu deleite infinitíssimo.






Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 31/12/2020

15:13

sábado, 7 de novembro de 2020

CÂNTICO AO AMOR





CÂNTICO AO AMOR



AUSÊNCIA

Sinto minha alma triste e tão doente
Sempre embebecida nas reminiscências
Por mais que pago minhas penitências
A saudade vive em mim sempre presente

Como dói essa dor que não se ausenta
Já não rirem meus lábios docilmente
Vivo preso à amargura sucessivamente
Falsa alegria que ainda me alimenta

Nos fúteis momentos vazios assim passo
Preso e convulsionado na sua frieza
Cravado na sua cruz meu corpo se acha

Estou perdido e não sei o que mais faço
Vivenciando período discreto de tristeza
É a ausência da sua presença que me mata

vOA SOB A UNÇÃO DO SALTÉRIO
 O VERBO CÂNDIDO DA ALVA LUZ DOS TEUS OLHOS. dOCES MANHÃOS PURAS E INOCENTES DO FLORESCER DA INOCÊNCIA QUE ENCANTA A FACE ANGELICAL DO HINO JUVENIL QUE TE abraça. A AURÉOLA QUE ORNA A TUA CABEÇA, E QUE NO SEU RÓSEO BRINCA A sUA LÍNGUA. A OFERTA DA BONANÇA GLÓRIA NA HOXANA QUE TE CERCA. oNIPOTENTE CANDURA SUBLIME DE UMA ESTRELA QUE CINTILA, E TAMBÉM ONDE RABISCAM ALVEJANTES E GENTIS as FIGURAS DO AMOR QUE SE ENLEVAM E BORDAM A CADA ÁREA DA TUA PELE.

gRANDIOSA CALMA DEPOIS DE UMA GRANDE TEMPESTADE QUE SE AFIGUROU NA MINHA ALMA. sAGRADO AZUL MAR TRANSPARENTE QUE AGORA ME ACALMA. fLUTUO ABRASADO NOS MAGNÍFICOS RAIOS ONIPOTENTES QUE ENLAÇA A MINHA PAZ.

- eSTOU APAIXONADO!

lINDO AMANHECER ESPONTÂNEO
 DAS PÁLPEBRAS ONDE SE ESTENDE DESTE AOS ANDES O SOL DO NOVO HORIZONTE. cORTE DE ASTROS COM SUAS SAUDAÇÕES DE IMPERADOR DIANTE DA SUA MAIOR FONTE. pALMAS DE GLÓRIAS COM SUAS COROAS QUE ORNAm OS PÍCAROS E MONTES.

Que belo anjo esse que dedico
Os meus pensamentos todos os dias
A Doce Rosa cativa que me ilumia
o sonho, o DEVANEIO, o idílico!

 Quando olho dentro de mim é vivo
seu perfume que banha e me vigia
 e quando longe de ti é nostalgia
 afã do sentimento sempre efetivo

  quando em ti penso me traz alegria
  Desliza nos pensamentos a fantasia
 estrela interna do céu que irradia

como flutua da tua boca a brisa
Flor embriagada que aguça o sentido
a minha alma na tua está contida

morrer de amor e sussurar 
flutuando na inocência dos beijos, e na procura do seu dócil mundo poder espiar as estrelas que sempre rodeiaM, e assim deslizandos pelos os olhos cândidas estrelas, e quanto mais se bebe do seu perfume mais se deseja vê-las!pois rumoreja o febril sentimento que incendeia.

Rítmicos fenecidos
 dos devaneios e enleios. Sons doces que chegam aos tímpanos, e o óleo da eterna claridade dos teus lábios se funde em um doce grito. Fluido de resplendor que nos céus imensos das alegrias faz ri o sol. Absoluto misticismo com a perturbadora musicalidade crescente e intangível. Desejos íntimos de volúpias no eu das emoções onde cada instância do seu ego faz a solúvel música empinar a dança da vida. Uma antífona no turíbulo onde seu incenso fulgiu transparente o alabastro edênico do amor.

REPITO:

AH!
Como flutua da tua boca a brisa!
Flor embriagada que aguça o sentido!
A minha vida na tua está contida!

Pois os impulsos da imaginação ativa a primavera dos teus olhos. A gravação sublime do teu nome no crepúsculo do amor. A sedução com sua metamorfose íntima e seu volume cheio de admiração.

QUE BELO FAROL A ILUMINAR OS BRAÇOS QUE ENLAÇAM AS MIL VONTADES DE AMAR!


O ardor das palavras 
com o seu cantar vivo e completo. A embelezar o mundo que revela o fogo de um anseio enamorado, e que na sua doce forma e fórmula, eis que mostra sonoros os gritos da grafia dos seus sons, porque alguém se liberta e se lança na dança e se declara a graciosa embriaguez do seu amor.

E chocam-se 
sorrindo os lábios harmoniosos, doces seivas que transportam pelos os seios o ritmar bem dedilhado de uma canção. O sonho se abrindo diante da porta de emoção, ideal místico e adejo que orna os dedos da aventura, e nos castelos edificados das suas fantasias tomba seu senhorio latente de amor, arrebatada transparência cristalizada de uma ilusão que enche o coração, porque a aragem do hálito sentimental de quem ama espalha o odor profundo e flagrante de um lindo som azulado, e com suas finas asas a subir no arrebol do peito, e que colhendo sua bela serenata, eis que canta com púrpuros sorrisos seus lábios, e como estremecem requintados e inspirados seus braços que afagam.

A tua presença é doçura,
 e cheia de enseada de paz teus olhos brilham a afeição fecunda de um sol nascente, a entrada dos teus sentimentos se ajusta a lua que se reflete no mar dos teus pensamentos, e tece o perfume sutil que se impregna de uma luz serena de afago, ampla estrada para o teu jardim abençoado, e onde se espalham pelo o meu âmago os beijos que nos teus lábios pelos os meus foram dados.

Não contida respiração que se afrouxa na correnteza da paixão, inconstância que não cala os lábios, e que secos rangem os dentes de aflição, espantados olhos que assombrosos derrama a unção com o seu vapor ardente, e o líquido do seu perfume que desloca o cristal, e entre ouro e prata cai ardente o colar onde seu fecho fica na minha mão.

Que precioso roupão! E assim balouça o tímido hálito que da sua cadeia que se lança em uma grande profusão, soluçante e risonho feito versos, e que na luz da sua insônia transmuda o ardor do seu sangue, lírios feito com um arco-íris da união, germinando sob o ardor do amor um novo coração.

Teus verdes olhos é a luz que me enche.
Banhado os meus lábios se entreabrem.
E no sobressalto meus olhos se abrem.


Formosa lua que sempre se transfigura no sol da minha vida. Constante estrela que no sublime do seu universo banha a minha face inteira!

Como anseio dos seus lábios os beijos!
Porque eu te amo, e assim minha alma alcança a graça larga e fecunda que transporta de ti para mim o teu gracioso mundo!

Amo-te à luz dos olhares que não se escondem, e com sorrisos e lágrimas de felicidade quero dá a ti o amor profundo.

E ainda te conto sentado no horizonte, e por sobre os montes dos sentimentos sempre ponho na minha emoção a gravação do teu santo nome!
É onde arfa a dócil grácil fonte de um céu anilado com meigas cores, e onde as suas palavras doces formam meus diálogos.

Um arco-íris com teus beijos pintados!
Cultivo as pulsações no meu coração quando para ti olho, e infinitos são os suspiros que tanto colho, porque se agita a metamorfose que ronda minha alma, e a volúpia do teu perfume me sonda as narinas.

Ouves-me, pois em ti o meu etéreo cântico bebe o odor da tua presença, envolvente aparência onde tocam minhas mãos, um acesso rápido instala no meu peito as batidas do teu coração!

Em ti o amor se revela, e tremo e sinto e ainda posso falar:

- Olha dentro do meu olhar! E dentro o amor a pulsar!

Pois aquilo que cala tem medo de confessar!
Respiro o grande verde de um perfume onde abruma e revira no meu seio as lembranças do teu cheiro!

- Que fatal segredo! Ai de mim!
EU sou assim?

Inquieto eu me arrebato! E na minha própria pele cravo os toques dos teus dedos, e assim balouçando as estrelas do meu campo, eis que recolho cada uma e assim hospedo na alegria do meu arvoredo. Uma Alameda dos desejos onde nascem e se colhem os vivos beijos!





Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 07,11,2020
18:OO