Por que em mim o diluvio arrasa...!
Queimam-se gelos, é tempestade!
Faz-se ausente à minha metade,
As lágrimas frias vêm e me abrasa!
Por que em mim há tanta água?
Vento e furação me devasta!
No meu peito a dor nefasta!
Esvazia o fogo causando mágoa!
O que há em mim? O que eu faço?
Fogo e frio é a única lágrima!
No espelho procuro e não me acho!
Por que são vazios os meus passos...?
Já não sustenta mais minha alma!
Não há vestígios dos meus rastros...!
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