terça-feira, 28 de dezembro de 2010

CÂNTICO À MINHA AMADA

                                                                 Com a
Simplicidade da língua que ama

Meu amor tem gosto e formosura!
Ah! Quem me dera! Ó realidade!
Mas em mim são doces verdades,
Tantos sonhos que no peito oculto!
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      Ah! Amada minha! Eu estou aqui e venho aos teus pés me derramar como o mais suave dos perfumes...
Quero o aconchego do teu seio e nele repousar para te contar todos os meus segredos...
Quero me abrigar no calor dos teus braços e beber das fontes das  correntes das tuas delícias...
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Quero  sorver todo o teu manancial, porque assim será saciada em mim toda a sede do meu interior...
Quero, ó amada minha! Quero ofertar a ti todo o louvor dos meus lábios e também todo o meu sublime amor...
Eu quero ó amada minha! Quero te tocar e te sentir...
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Por que prazer maior não há...
Eu quero amada minha a tua companhia e o teu fretar; porque o maior prazer para mim é te olhar e te amar...
Ah! Vou me derramar também em manancial, porque assim voarei nas asas do teu espírito...
Eu sempre estarei aqui a louvar o teu doce nome...
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Exaltarei o teu amor, porque ele
É a minha própria alma
E também  é puro e santo!
E voarei ao teu santo átrio,
Tocarei o teu espírito, porque assim nascerei de novo para te amar!
Eu sou o belo vaso do teu azeite e nunca serei quebrado...
O meu coração respira o perfume do teu jardim...
Para depois exalar o suave odor que vem de ti...
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Águas cristalinas jorram da tua boca e do teu hálito...
São profundos bálsamo da tua essência que agora também habitam em mim...
Por que em ti há uma fonte para saciar à minha sede e matar os meus desejos...
E como a águia o meu desejo é voar e aos teus pés chegar, para depois ao céu te arrebatar... Ah! Amada minha! Assim como no jardim as abelhas anseia pelo o néctar, à minha alma suspira por ti...!

domingo, 26 de dezembro de 2010

AS REMINISCÊNCIAS DOS TEUS BEIJO

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Eu já te vejo e exposta aos lábios meus!
A unção do teu espírito de um doce beijo!
Unindo a mim o esconderijo do teu desejo!
Fantasiando as emoções dos sonhos teus!
Já te exponho diante dos olhos que choram!
Ao simples contato da tua pele cheirosa!
Há em ti a maior flor e sempre mimosa!
Cerca o meu jardim! Vem ó mulher ditosa!
Dizes-me que também em ti a saudade…
Desatina no teu coração e te faz chorar!
Dizes-me que assim como o meu olhar…
O teu também não se cansa de me procurar!
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Ah! Mar grandioso e vasto! Agitado pelos os ventos do meu pensar! Sou naufrágio, quando começo a pensar em ti! Quando me ponho a balançar os estatutos intermináveis da tua razão! Ponho-me a trilhar o mais ardente, visionário e infinito caminho da tua nobreza, por que... Porque eu reconheço em ti a tua solidez que gostosamente persuade os meus lábios a se tocarem, sentindo assim o teu gosto que é profundo e também encarregado de declarar ao meu coração, a persuasão dos teus reflexos eternos, que se expõem como um um lúcido saudoso ai, as tuas lembranças! Torno-me o teu amante, por que restaura em mim as novidades e os fundamentos primorosos dos gênios das tuas reminiscências no meu peito!
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Exprimo-me diante de ti e diante do teu mundo maravilhoso, por que eu sou o namorado apaixonado e totalmente entregue ao teu odor! Que abnegou a si mesmo para fazer as tuas vontades; onde a tua luz é eficaz, quando o meu coração trêmulo e solitário, foge do seu abrigo e dirige o seu olhar para aquilo que é fonte da sua existência e brilho dos seus olhos! Elevo-me também, por que  o meu coração tem calafrios que  faz subir nas suas pontes levadiças o seu ardor e sensibilidade!
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Quero expor com clarezas e objetivos, os exercícios que faço para me sentar diante de ti e poder sentir o teu belo gosto e a tua incomparável forma de ser! Quero ser conciso, onde as minhas lições serão somente a tua verdade! Quero ter a mais íntima e precisa relação contigo, porque és tu que atinge os princípios dos meus sentimentos, dando-lhes tremores e abalos! Não vou fazer investigações e nem acepção do teu fluir, mas calar-me-eis diante o teu maior conhecimento, por que no meu silêncio, verei refletido na minha face o amor da tua sabedoria e o transpassar do teu gosto para o meu espírito, que lança a sua língua em busca da jovialidade que faz o amor.
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Ah! Saudade! Assim posso definir o meu estado! Os teus beijos! Ah! Este belo processo inicia a motivação avassaladora, sem nenhuma interferência dos meus pensamentos; isso porque, eles têm a necessidade de implodirem-se com os meus lábios, deixando a sua marca e o seu doce; fortalecendo no meu espírito, a minha dependência, centralizado pelo o óbvio, que é o seu açúcar e a sua polidez que passeia nos meus olhos e no meu pensar!                 
             Demonstra-se em todo o meu corpo a dependência habilmente manipulada pelo o calor e a suavidade das  tuas expressões, quando, fecham-se os nossos olhos, sendo introduzido pelas as nossas bocas um espírito consciente, determinando assim,  a união dos nossos lábios, ligados pela a nossa saliva... O desejo de nos consumimos cada vez mais, retirando um do outro, o seu folêgo e as forças para repassar um ao outro! E em um grito extasiado, onde balbuciarmos as confidências, quanto ao seu sabor e praticidade de se doar.
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     Reconheço nos meus lábios, o entendimento e a existência do sabor sugestivo e sensual, que leva a minha imaginação a se excitar com os princípios sensíveis e ativos dos refletores, que suscitam do seu interior saudoso e provocante; quando a minha mente, percorre a grandiosa chama que faísca a sua essência! Ah! Que inefável perfeição são o ungir, a justaposição de bocas e lábios unidos, uma dentro da outra, causando assim ao coração, a perfeição das providências das razões e nos lábios o frenesi de um afeto, onde se exprime a sua sustentação soberana de um gosto que muito se conserva, transmitindo ao espírito, um enlace eterno ao seu corpo, quando... Ligeiramente o mesmo espírito recorda e a língua sente o seu profundo gosto!Levanto e me ergo às alturas grandiosas! Ao nível maior dos sintomas experimentais! Faço fluir o fogo perceptível somente ao coração, que se contorce e silenciosamente, oferta os seus louvores, suas exaltações e as emoções que brotam ligeiramente do seu ardor! 
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     As percepções que são visíveis na união exemplar dos lábios que gotejam o seu viço é a sua tão ardente loucura...! Ah! Elas me derretem! Eis que a carruagem de fogo que arrebate e leva a vida para os céus se prostra diante de mim; reluzente, maravilhosamente provocante e bela!Volvo o meu espírito para dentro de mim, como em busca do meu refrigero, Daquilo que contém vida e substancia eminentemente celestial e sucessiva de íntimos sabores; onde a sua ansiedade é sempre retirar cada vez mais a sua ardência e o seu belo e gratificante sabor; por que na sua alma, aclama as lembrança dos beijos! Por que estão em todo o meu corpo, em cada uma das suas partes: a  sussurrar pelo o seu fluxo e seu influxo; quando dentro de mim penetra, causando a expressiva união maravilhosa de corpos e almas, dando-me a imortalidade!
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         Eu sou testemunho da minha língua e o meu coração, dos meus apetites e do meu querer expansivo! Eu incluo nos meus pensamentos, um mundo de significações do meu Eldorado! O triunfo perfeito que tanto seduz o artifício da minha ânsia! É o meu patrimônio intacto que ainda resta diante dos meus sonhos e da minha excelente presença de espírito!
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     Revelo o meu segredo, por que é o meu suspiro que percorre no seu apogeu todas as vibrações, que são susceptíveis ao meu olhar e ao meu corpo, que muito reclama a sua presença!
            Ah!  Teus beijos! Alcançaram em mim os seus designíos e os seus fundamentos! Irreversível agora é o meu quadro de espera! Meu tremor reconhece em ti, ó castros beijos! Uma porta aberta, com a sua bela simetria nas suas formas e na gravação do meu nome em frente da tua dependência! Que desígnio engloba em ti os contínuos deslocamentos que faz no interior do meu ser? Ah! São os teus atos emergentes e com as tuas sublimes doçuras, por que... Todas às vezes que aos meus lábios vem a tua fecundação; eis que voltam mais esplêndidos e cheios de prazeres exorbitantes, onde eu me ajoelho e reclamo, quando parte me deixando órfão da tua dependência!
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     Meu coração anseia te tocar! A minha alma,
Tem sede de ti, ó amada!


Tu és o meu jardim e sou dependente do teu calor!


Tu és o meu seguro abrigo e os teus passos eu sigo e não te deixarei!


E eu sou...!  Eu sou aquele que te busca, que tanto procura o teu suave amor...!


E eu vou te buscar, eu vou me entregar e me derramar, 
Seja onde for... !
Tu és o meu jardim e sou dependente
Do teu odor... !
          Ah! O que me resta se eu parar de sonhar? O que fará o meu espírito se... O seu propulsor eloquente, retirar-lhe os seus vestígios e as suas marcas do seu seio, onde lhe sobe o incenso e o faz flutuar! O que dirá o meu olhar, quando as suas lágrimas fugirem das pálpebras e não poderem mais lubrificar a sua felicidade!  É por isso que eu ouso...!



Eu ouso abrir o meu coração e o faço... Faço-o a 


Andar na superfície das águas e com ele eu vou..


Vou muito além... Aos cânticos de adoração!


E também deixo fluir em mim a exaltação


Que tanto tenho por ti...


E me deixo tocar... Tocar em mim a tua essência... Porque assim:


Posso morrer para depois ressuscitar!


E com danças, pulos de júbilo de alegrias os meus lábios...


Te engrandecerá... E o teu nome será maior
Do que o meu respirar!


E eu...! Eu nunca vou deixar de te amar...!
São soberanos dentro de mim,
Os teus gestos, olhar e até o teu modo de andar! E, eternamente... Eu vou viver! Por que nunca vou parar de sonhar! E no altar... Eu seu que um dia,
Um dia eu vou te tocar! E quando esta junção chegar: os olhos, o coração e o espírito jamais de ti vão se afastar! Afinal, é impossível sonhar contigo e não beijá-la! Queres tu, depois das minhas confidências, uni-te a mim...? Venha, ó doce musa!






        Ah! O teu beijo! Uma bela fonte de óleo ungido, ligado aos lábios; onde as enfermidades, se por acaso, existirem, transformarão em prazeres de um fenômeno, onde se denota, o seu sabor: os ventos, os trovões e as tempestades, para depois aparecer nos olhares um belo arco-íris, com a sua miríade de estrelas acessam, piscando, como se nos convidassem a unir de novo os lábios para provar novamente os diferentes líquidos que se renovam a cada toque sutil dos lábios! Ah! Apropria-se de mim e me perturba o curso da força de um sabor que vem flertar comigo!


             Teus beijos são faíscas! Provocantes, exaltados, revigorantes, onde as tuas insinuações me remete a um paraíso acima do céu; por que descem pela a minha saliva... E eu me torno... Apesar do minúsculo corpo... Maior do que universo... Onde no simples espaço de te beijar... Cabe toda a constelação que eu crio na unção e união de duas bocas, onde os hálitos varrem as nossas fantasias para o nosso interior colossal! Ah! Os teus beijos...! Assim os são...! Vem,ó doces beijos...!



   Não consigo medir com os meus olhos a sua maior grandeza e extensão, mas posso sentir pelo o meu desejo como é infinito o seu prazer e a sua beleza! É um enigma, por que... Trago nos meus lábios a sua ardência e o seu palpitar que me sucumbe às centenas de vezes, quando relembro! Respiro apenas por minutos o grande, o imenso ar da vida humana! Basta coração! Inconcebível é a tua forma, os teus sentidos e os teus impulsos no meu espírito! Ah! E no meio  das tuas variedades de sabores infinitos, e dos teus provocantes atos, a minha alma é um pedaço de um subterfúgio de sentimentos, que estabelecem em mim, as suas próprias convicções da sua existência, incumbindo os seus ensinamentos de imenso grau superior da sua evolução, que permanece nas suas chamas ardorosas e cheias de prazeres celestiais! Ah!  Teus beijos! Uni-me a ti, causando assim em mim, sérias vibrações, por que... Eu manejarei a minha língua, fazendo brotar uma doçura semelhante a ti, derramando perfumes deliciosos no seio alvo daquela que brilha diante dos meus olhos, como o sol escaldante que nos ativa o calor, e também como a lua que nos convida a repousar nos seus cobertores! 
     Ah! Que inefáveis são os teus suspiros e o calor exposto da chama que te consome! Há nas curvas que te remete ao delírio, um belo ensaio dos teus atos e dos teus gritos... Que sucumbem nas trilhas do teu arquejante corpo... Que te cobra a febre ardente... E que se oculta no calor dos teus beijos! Atreva-te  a despir dos teus olhos, as exclamações que são levadas pelo o teu desejo até os confins dos teus mais recônditos segredos! Ah! Mulher! Ouse-te a se infiltrar na tua pele e descobrirá o fogo que nunca se apagará dentro de ti...!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O TEU OLHAR

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        Recebi as primeiras luzes pelos os meus cansados olhos, fazendo-se penetrar pelas às minhas sensações e emoções, que são a estrada existente no meu corpo, e eis que... eis que  aquela bela paisagem fresca, alcançou os degraus superiores dos meus sentimentos; mexendo e ativando os seus compartimentos que eram inferiores e vazios dentro do meu coração. Surgiu um belo clarão e eu fui levado a parte mais alta dos seus olhos que circularam pelo o externo daquela luz e depois, foram penetrados pelo o seu interno, onde eu me rendi e me deixei ser fecundado, sendo colocado em um altar altíssimo, onde os seus fundamentos e princípios foram depositado no fechar e abrir dos meus olhos, porque assim, eu poderia levar a recordação para o silêncio do fechar das pálpebras, o belo afeto que muito tempo não mais circulava em mim, onde também abri os meus lábios e derramei o seu afã e o seu tão cobiçado viço eloquente; transportando as lágrimas de jubilos para um sólio, onde  elas banhavam o riso que foi traçados nos meus lábio.
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      As fortificações que eu tinha ungido com  as  forças extremas do meu coração, foram derrubadas!  As construções que foram erguidas pelo o meu medo… Eis que todas tombaram diante do meu novo espírito romântico! O meu interior não mais estava cativo às ilusões imparciais e sem a elegância dos abalos sentimentais. Naquele momento à minha língua foi submetida a uma colheita, uma influência exercida pelo o brilho constante que se fazia reluzir em mim. À sua grandeza maior e a sua divina elegância.
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Ah! Que nível alto foram atingidos os meus abalos e tremores! Percebi que aquela luz era uma doce e divina voz, fazendo subir ao meu corpo as suas sensações… Pulsações e uma vontade extasiada de ser dominado pelos os seus movimentos e a melodia que oscilavam nela! Fui suspenso e depois equilibrado pela a influência da força que no seu sabor residia! Naquele momento, nada me constrangeu! Nem as estrelas que brilhavam distantes e nem as vidas que pulsavam perto de mim, tentando  me inibir e também possuir o meu bem maior, porque… Eu estava sendo governado! Portanto: o ar, o meu olhar e as vibrações do meu corpo e todo o meu coração, com os  seus movimentos, não mais me pertenciam! Eu  estava inclinado às revelações modificadoras da providência que mora no seio de um olhar! Cheio de candura e amor que despontava dentro da minha alma… e, naquela momento, eu descobri a bela arte de voar...! E voei…! Fazendo muitas voltas no meu novo mundo! Foram  os meus atos e os meus cânticos, que favoreceram a descoberta, que eu... Eu estava totalmente apaixonado…!
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       Foram tocadas as trombetas e os trovões iluminaram o meu obscuro! Já não mais havia o vazio em mim! O meu cenário foi modificado pelo o amor despertado! E o sol, ao nascer, já não mais me queimará, porque agora eu sou fogo e sou também mais intenso do que o grande astro rei! No meu coração não mais esvaece à sua luz, porque o meu combustível age, vitalizando à minha lâmpada com o azeite soberano do amor!
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        Oh! Que bela estrela eu contemplo agora! Como posso ouvir soar no céu  os louvores exaltados que cantam os anjos! Posso rasgar as veste do céu e penetrar nos seus palacetes e nos seus campos mananciais, onde brotam os vários doces do néctar celeste! Eu devo confessar em voz alta que a desorganização do meu sentimento foi juntando, agrupado e lançado, sendo recolocados na sua efêmera ordem e em mim já não mais há desordem!
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     Aquele olhar percorreu o espaço da minha visão que se expandiu… cravejando meus olhos na sua luz, e ao mesmo tempo… sucessivamente, aos meus pensamentos … que voavam no novo céu que estava estampado na minha face, nascendo assim, à arte de fantasiar, colorir e construir as grandes muralhas para proteger o meu maior e agora ímpar amor! Eis que se fez em mim a entrada do gênero divino do amor, e os meus tímpanos… ouviram os sons de divertimentos e os plenilúnios dos meus sorrisos se enalteceram de gozo e louvor!
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     A honra será também minha, converter os meus sonhos em realizações e ações exemplares! Ah! Cantam hinos de mel à minha boca! Eis que a virtude agora é o próprio olhar que se abastece da beleza suprema! e sobre os teus olhares  se excitam os meus! Guarnecidas pelas as estrelas que despontam, quando  te  olho nos teus olhos e depois fecho os meus,  saboreando  o  seu frescor e ardor, com  doces predileções comprovadas que o sabor dos teus lábios será adoçado pelos os meus! Não tenho receio mais de me enganar, porque… ao teu simples toque…os abalos que surgem são de várias intensidades, onde o seu óleo deslizam constantemente na minha pele, com novo aroma e fluidez refrescante e eterno.
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     Que belo óleo aromático foi arrancado das raízes dos sentimentos,  levado-me à sedução! Já não mais há no meu coração a inflamação da dor, porque o suor de mau cheiro foi esvaziado, retirado, eliminado pela a tua essência e pelos os densos e quentes vapores da tua purificação! Agora eu posso beber da substância aromática que jorra da sutileza dos teus beijos! Portanto, eis que me viro e os meus sintomas foram descobertos quando vi o teu olhar! Todos eles foram manifestados  e arrancados do meu seio pela a força da tua doçura! Tenho agora a irresistível vontade consciente de nunca mais deixar de te olhar e te amar!
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      Eu contemplei o teu olhar e vi a brilhante luz e nela fixei os meus olhos! voando nos seus fachos divinos e com suas asas ela me retirou do baixo e me recolocou em cima! Admirei, ó belo astro! Admirei porque fui retirado da minha insignificância e um trono me foi posto como herança perpétuo, onde agora os meus olhos, como uma lâmpada, não cessam de iluminar a minha vida! A amplidão da tua visão  me concebem agora, sonhos que se espalham na minha realidade! Eis que a tua luz se constitui em mim a onipotência da infinita delícia que agora habita no meu eterno abrigo! Eis que conheci a mais delicada e sublime sensação que se conhece, onde às suas articulações nos sacodem, despertam... e as nossas lágrimas... pingam dentro do universo que foi redescoberto! Paro! Investigo o meu silêncio, porque transformei à minha curiosidade na maior maravilha do mundo! Agora a sua aparência me envolve, e na sua amplitude, faz-se um sinal de reconhecimento com o seu cheiro no meu suspirar e diz: “Agora tu és maior do que eu!” Que belo olhar, porque sua extensão é visível ao coração, à natureza e aos próprios olhos que não se cansam de me olhar!  Assim eu te vi... e a águia, que antes se refugiava no meu coração, se levantou emplumada no seu voo  com suas enormes asas magistrais, eis que, me arrebatou para conhecer a grande velocidade de um simples olhar!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O BELO MOÇO

                           SEPARAÇÃO   
 
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 Já se faz tarde! Mas na mão à pena...   
Molha à tinta com cheiro de lágrimas...
   Traço perfil sereno de um belo moço rapaz...
    Um anjo? Um deus? É o apaixonado...!
   O seu retrato remete-o a um desgosto...
   A um leve grito de suave procura...
   Anda e busca, abre à sua moldura...
   Lá está a face que tanto ele procura!
   Que suavidade é expressa aos seus olhos!
   Duas pérolas cravejadas no seu rosto!
   As Linhas que traçam os seus contornos...
   É o céu que sempre o fita e o adorna...
   Há uma suavidade em todo o seu rosto...
  Uma paraíso nos seus lábios  ali exposto...
Um perfume que emana de um encanto...
Quem é a mulher que é exaltada no canto..?
Dizei pelo menos o seu doce nome...!
Saciando assim em mim à sua  grande fome...!
Ah! Se o seu espírito pudesse voar nos odores...!
Seria  da sua amada que o corta agora o seu amor?
E ele, pobre coitado! Mísero ainda o chama...
Por que no peito lhe dorme a sua bela dama?
A boca na sua lamuria com os beijos nus...
Seriam então seus lábios ali expostos?
A um beijo…! Um palpitar no seu encosto!
Sua saliva então seria outra?
Mais prazerosa e de variados gostos!
 
imagesCASJBOSN      Veio-lhe à mente uma impressão vaga! Um vestígio de um toque que percorreu o seu corpo, no qual, ele apenas o guardou para si o seu sabor de amargura! O seu apetite tinha se tornado insaciável, isso porque, o seu alimento a muito lhe fora negado. O amor batia nas frestas da sua fantasia e o seu coração ansiava, mesmo na face do seu desespero e no inacreditável, ele ainda sonhava... Só queria que o sentido romântico, com a sua exuberância, pudesse afrouxar nos seus lábios e nos seus mais íntimos desejos! Há dentro dele uma explosão desordenada de forças violentas, inquietantes e ele não mais tinha o amor que tanto sonhara. Foi incinerado e agora ele sobrevive com as cinzas que sempre retornam na tempestade do vento que sempre o visita em suas recordações.
     Será difícil, assim sente o espírito! Dizer diante dos reflexos das dúvidas, dos temores, se realmente o amor que lhe fora arrebatado, causará no seu futuro à sua dor e as suas lágrimas!
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     Escuta… Ó doce coração! Escuta e retornai para o seio  de quem ama, as tuas insinuações e as tuas delícias! Confessa-lhe com a tua própria boca o arrebentar, o fluir  do retorno dos teus alucinantes sonhos, porque fazendo isso, não causará  a tua fuga!
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     A volta de uma dor estar nas mãos e na boca  daquela a quem ele tanto ama! Ela veio até a ele com o seu flagelo e com o seu obstáculo; trazendo a queda do seu trono, onde os seus despojos ela o levou como insígnia  da sua derrota e sabor da sua vaidade. Foram sufocados nele, o seu respiro e os seus olhares. Ele deu por ela um gosto delicado, fino, amável. A elegância da sede do seu falar, a bela e eloquente construção da sua linguagem foram hábeis e saíram com o seu hálito virtuoso, porque ele instruiu à sua língua a criar o belo espetáculo das contemplações de várias combinações de sentimentos florescentes: duráveis, inocentes e brilhantes, que nasceram do vigor da sua alma e de um olhar admirável. Uma doçura magnificente do seu brilho fora adquirido pelo o amor que o seu coração a ela assim votou.
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         A disposição do seu coração e à sua decência, desprezou ela o nu dos ornamentos do belo moço, celestiais e que predominava à sua mente humana, que eram profundos e admiravelmente infinitos... 
        Ele modelou diante dela o seu amor  em uma linguagem bem apurada.  Fez gracejar nela todos os seus princípios de vaidades, por que ele atirou aos seus ouvidos os procedimentos sem vícios e puros do seu coração.
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     Ele foi diante daquela a quem ele realmente amava e fez diminuir à sua humildade! Foi mais radiante, porque quando a ela ele se dirigiu em cortejo, foram perpétuos o seu falar, jogando aos seus pés as suspeitas, as desconfianças quanto a um falso amor.
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     Os seus juramentos não soaram nela como insultos, isso porque, ele bem viu quando ela ajeitava as madeixas dos seus cabelos para que soasse nos seus ouvidos à sua delícia e o seu prazer de uma pura declaração de amor, onde o egoísmo do coração sussurra: "Ele te ama! Ele te ama!" 
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     As luzes dos seus olhos se elevaram e ele pode observar nela um fenômeno de admiração e arrebatante, ardor de prazer, quando, subiram ao coração da moça, a ardente declaração de amor perfeito e a elevação das suas lágrimas, estavam expostas nos seus olhos. Não houve vícios nos lábios nem crime no coração daquele belo moço inocente. Ele queria que ela tivesse diante dos seus olhos, um jardim ornado pelo o belo espírito, à sua virtude e acima de tudo, os seus prodígios e maravilhas incomparáveis, apenas atribuídos aqueles que são cheios de talentos e honras no seu belo amor soberano.
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     Ele abriu os seus lábios, espalhando diante  dela, os odores de um amor ,colocando à prova, mordendo os seus lábios, apertando-os fortemente, com as forças do seu amor, expondo o nome dela gravado no seu coração, deixando ser penetrado pelos os princípios célebres que imortaliza o amor. E com a fineza da sua alma, cedeu aos seus sentidos, ao gênio da feminilidade, ornando a vaidade dela e fazendo brunir no coração da moça o seu orgulho e à sua vaidade.
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     Ele foi tímido e trêmulo diante dela, expondo os nus à disposição da sua inocência e simplicidade. Dos olhos  da moça se elevaram,- onde os sinais da sua face ficaram expostos aos sorrisos de grandiosidade, por ser amada, - o brilho de felicidade por ser tão desejada e cantada pelos os versos do poeta!    
     Ele nutriu o  coração da moça com excessos sólidos e excitantes, porque no seu coração... Foram feitos nele incisões com o perfume e o sal do suor da sua amada.
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     À sua alma foi agitada pelas as inocentes sensações e arrebatado foi o seu coração. Ah! Os seus gritos foram arrancados para implorar diante dela o seu amor e com os seus gestos bem expressivos, espremeu as ações bem visíveis à sua língua do seu grande e belo amor! Ah...! Entretanto... foi inconsequente a oscilação do seu abalo diante da moça, por que foi apenas ele quem sustentou a batalha da separação! Foi ele que lutou e derrotado foi e esgotado não conseguiu suprir em si o alimento necessário à sua existência.
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     Moço, empresta-me teus ares inocentes...
Este amor que  te faz crescer  loucamente...
Que se perde em formas de labirintos no interior da gente....
Que faz falta a boca os seus soltos gemidos ausentes...
 
O moço chorou! Dentro dele não mais habitam os argumentos providenciais a razão da sua existência! Foram roubados os primeiros suspiros do seu coração! Devo enviar a este belo moço os acordes das " Elegias de Duíno", Isso porque, é preciso recolocar no seu peito, fazendo uma incisão pelo o seu espírito, e soprando nas suas narinas um novo doce hálito poético, porque assim, será retirado dos seus lábios a saliva doce que lhe fora colocado, para que à sua língua não mais volte as lembranças do gosto dos doces lábios que ele beijou! A propósito das odes, é apenas para entreter à sua alma, porque... Ou agora ele morre por amor... Ou volta novamente a viver! Ufa! Sonhos...!
Luzes para o espírito que foge às carreiras com uma candelabro sem azeite nas mãos a uma procura e pergunta: " Onde estar o amor? Faz pelo menos uma insinuação diante dos meus olhos, porque, já não tens mais um coração sensível e doce, propenso a ricos sentimentos! Insinuas-te diante de mim, enches-te o meu candelabro, mas não me deixes te tocar e nem sentir o teu cheiro!"
Ah! Certamente isso zaratustra não falou!
 

sábado, 4 de dezembro de 2010

A BUSCA DO AMOR

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     Eu bem quisera escolher para o meu coração um amor desviado da impossibilidade das dores, constrangimentos e eternos rubores de gracejos impuros! A verdade me levou e desbaratou, dentro de mim, o andar que fiz pelos os confins da terra; tentando buscar a conquista do sublime amor. Uma bela alma rejusvenecida, corajosa! Uma sábia cotovia, altiva e livre das dependências profanas de amores inseguros e torpes. Queria saber com  exatidão o gosto sem mácula e soberano de um verdadeiro amor, por que eu queria depender dele e
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ele de mim, onde pudéssemos  juntos, excluir, assim... as deliberações inseguras e insensatas que se agregam nos corações. Queria depender dele, onde ele seria à minha salvação! Um amor fértil, encantador, com aspecto delicioso que há sob todo o céu, e onde eu... Poderia gozar no seio dos seus suspiros à sua leveza e singularidade tão desejada.
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    Seria o meu repouso, onde eu fixaria todos os meus limites e onde também, os meus gritos seriam exuberantes, repousos invulneráveis da minha alma e dos meus prazeres, onde o meu coração se elevaria as máximas dos púlpitos, das alturas e dos voos celestiais e doces!
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    Não posso nem ouvir a voz de honra e de prazer que emana da razão suprema do amor ímpar, por que os meus olhos brilham e a doçura sai pelo canto dos meus lábios; porque o traje que me vem à mente e na minha pele sobre o amor, é que ele é um luxo, amável, inocente, um império... Onde habita um espírito angelical e sempre levanta as suas mãos e me acena como se dissesse:
imagesCAZWQ221“vem usufruir do meu amor e beber-me com os teus lábios...!”


     Pomposo é o seu espetáculo! Há todo um refinamento no seu gosto, leveza no seu prazer e sustentação nos seus braços; onde o seu odor faz flutuar à mente e depois o corpo; fantasiando sonhos que arrodiam a nossa imaginação...!
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Ah! No amor só se encontra o mar, o tempo, o reconhecimento que é visível aos olhos, isso porque, é um princípio celeste. Um choque contínuo nos olhos, na pele, no coração e até no pensar! É a transformação da alma humana nos desejos de uma primícia delirantes.! É majestoso à sua simplicidade que age com princípios desconhecidos, mas nos leva ao entendimento e as lógicas de um delírio exuberante.
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     O coração no seu choque.... Ah! Discerno ainda que exista o existido e que existirá ainda o originário do pulsar. Uma nova espécie do amor verdadeiro! Nada me encobrirá e nem lançará sobre mim, as incertezas obscuras que não possam mais existir o amor verdadeiro e belo! Este som, ainda continua em mim e perscrutam os meus olhares, por que é a natureza com seus desígnios que me levam aos fundamentos relativos ao amor soberano, portanto, ele continua em mim, porque eu sou uma criatura dotada de instintos com uma acepção particular: posso encontrar através do cheiro as definições sustentáveis ao meu espírito; onde me submeto as ardentes conservações, gerando assim na minha alma, o sensível, o impulso de uma luz desprovida de nódoas imundas!
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     Sempre dirijo os meus olhares para a vasta extensão do céu, procurando uma árvore, onde possa me dar
à sua sombra e o seu bom fruto. E falarei... Por muito tempo falarei, porque à minha vontade não se cala, ainda que a natureza não solte um só ruído, eu abrirei à minha boca e trilharei com os meus lábios, em busca da fragrância e do odor que me arrebate; porque eu me entrego aos excessos da volúpia constantes dos desejos que me sobe aos lábios.

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     Eu não resisto e nem me recolho ao desanimo, sobretudo, porque eu quero escolher os sentimentos: os seus sentidos, à sua formação e poder desta afeição que me causa admiração e constante procura!



     Ele reside em mim! É uma espécie de cadeia que me une aos calafrios, aos tremores, aos abalos e as sensações. É a faculdade que eu tenho de respirar, tocar, sentir e chorar. É uma fonte ilimitada das necessidades que estão alojadas no meu coração, nos meus olhos e na minha pele.
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     Os meus limites são agora tão estreitos, mas ainda escuto com emoções os meus gritos que eclodem todos os dias...
O meu raciocínio é ainda a reflexão própria que fortifica o meu ser, afastando tudo aquilo que me incomoda e me tira o sono tranquilo! Sou o homem, portanto, eu não devo morrer sem identificar aquilo que soa debaixo da minha janela, abrem os meus ouvidos e faz à minha mente sonhar, causando trepidações aos meus olhos radiantes... Vou tapar os meus ouvidos, impedindo assim, que a vida revoltada, ainda me possa roubar a esperança...
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Ah! Paixões são ativas...! Temos que freá-las com as rédeas de ferros! São ardentes, agitam o coração e causam lágrimas doloridas, impetuosa, inerente... colossal... Ah! Ainda bem que eu simplesmente amo...!
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Este é o meu alimento e é preciso que eu fale dele… São necessárias as palavras para destruir, derrubar os obstáculos e para também se conservar em mim, o meu império próprio e soberano! É necessário ao meu espírito, conceber o gosto do amor aos meus lábios, porque ele é juiz de mim e não é possível que um sentimento que tenha uma bela origem e não tenha à sua concretização, à sua honra, por que o seu movimento é traçado pela a reciprocidade de dois corações... sem intenção de prejudicar um ou o outro, é um mérito de respeito e reconhecimento a quem verdadeiramente ama...
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     Enquanto isso, eu ouço os acordes de uma música que me ativa e à sua repetição me eleva e grita dentro de mim: “ Oh, Por favor, deixai que eu possa te amar...! “Assim é o amor e à minha busca será eterna até o cair da última lágrima que ainda me serve de consolo... Ufa! Pelos os meus suspiros! Eia! Pelo os sonhos que ainda habitam em mim...! A busca de um amor estar bem próximo, se não de mim, mas de outros corações que  amam e vivem eternamente felizes... Enquanto isso, bebo o meu café quente que me queima a língua e fico a ouvir Poe com a sua ave agourenta a dizer:  “Nunca mais…!”