domingo, 30 de janeiro de 2011

INTREPRETAÇÃO DE UMA SAUDADE

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            Há um ruído estridente que ensurdecem os tímpanos, onde se precipita no seu interior, um som agudo, percorrendo o silêncio do coração que permanece exposto a evolução do seu choro e do seu tão constante abalo! É preciso compreender o sentido dos seus gritos que se acomodam no seio, Desempenhando um giro pelo o corpo interior…até causar, aos olhos… um longo eflúvio de lágrimas, transmitindo assim, as inundações que nos invadem a alma e causa o molhar das pálpebras doloridas!
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      Há um eclipse dentro do coração, deixando uma parte do nosso ser submerso na escuridão! ora a doçura, ora a um estado sofrível da procura e recordação! É preciso esperar que as lembranças retrocedam e venham docilmente para encantar o coração! Tarei-me, porque sou um saco de saudade e tenho que descontar o peso das minhas lágrimas, elevando-me ao peso exato do meu corpo! Os escândalos do choro e gritos, onde me arrisco a privar À  liberdade QUE estar em mim, isolando-me no descrédito conceptual dos meus campos prementes e doloridos! Ah! Cantamos o conteúdo da alma com o seu espírito reto deste alfa até ômega!
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          Ó liberdade Dos meus enunciados! À minha exatidão é sentir o itinerário do correr do teu conceito e do teu ardor iniludível!
Questiono a elaboração agora tão tardia da razão da saudade no meu peito e a sua recusa no meu espírito… isso porque almeja o meu corpo a legitimidade que é alcançada pelos as instituições dos prazeres que sempre querem realizar o seu desiderato com o fluxo do seu sabor e pelo o toque do contato de dois corpos!
Ah! Exprime nos meus lábios a expressão do teu interior e a bela simetria da tua completa beleza! Que doce saudade invade toda limitação dos meus sentimentos… onde me é possível denotar o seu andar na minha vivência!
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      Oh! Que bela característica notável da comunicação que vem em forma de lampejos! quero tornÁ-las infinitas! Ó saudade! Concerne-me o domínio da especulação e exploração dos teus sentidos e a tua relação em mim será estendida em diferentes níveis de interpretações pela à minha língua!
          O meu espírito não extrai a passagem obliquo da dor, mas eleva-a a supremacia da ternura radiante!  Reenvio a ti uma nova carta aberta aos teus ouvidos, onde o vento a arrebatará e levará ao teu conhecimento a causa dos  meus sussurros excitados e do pensamento do meu ser que muito se arrasta no teu perfume que sente meu nariz!
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      Oh Deus! Revela a ela a insuficiência da sua ausência na minha existência! Ágape! Há uma linha crepuscular e mística e eu quero nomeá-lo de amor! É o sentido de uma luz da metafísica de um dom que dar a continuidade do seu caminhar pelas as emoções que fluem! O olhar do artista é visível sobre o poder que exerce o fascínio da sua obra! Ó meu sonho consignado! Ó sensibilidade onde seus elementos ativam o balançar das imagens dos pensamentos! Fundamenta em mim o original único do teu sabor! Fixa em mim o teu gosto, estagnando o levantar desta força que em mim reside! Ó razão da identificação daquilo que é correto e sublime! Cerca-me e transfigura na minha face a tua percepção genuína!
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        Ah! Coetâneo dos meus perfumes! aproxima-te e torna em mim as sucessivas recepções açucaradas da vitória na minha boca! Liberta em mim todos os vestígios dos teus sabores e das tuas afabilidades! Coloca-me na sobreposição do vínculo profundo da solução… porque meus olhos já denotam a possibilidade de conflito entre o sussurro e o murmuro! Ah! Coerção! Dá-me o direito do teu corrigir, porque meu seio a repreensão entorpece meu espírito! Inarticulada está à minha língua, evitando o sacrifício do gosto! Que belo monólogo interior da minha alma goza o seu maior esplendor! É a minha identidade… onde começo a ensaiar o verter das suas primeiras lágrimas!
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        Ó sofista que é a semelhança das ideias e a concretização do saber! Suspende-me e fala com a tua língua maior e modelada a interpretação dos meus signos linguísticos! Encaminha para o meu seio a significação do ardor de uma saudade! Ó súbito despontar, sabes que no meu coração estar gravado os jardins suspensos da nova babilônia, onde apenas as mãos puras conseguem usufruir dos seus perfumes e ornar os seus olhos com vestimentas doces! Já não me é possível ocultar a olhos que me olham a tamanha saudade! Torna-te visível no instrumento que é a minha boca, no seu falar… as emoções que se transformam em gemidos inexprimiveis!
      Ela me veio coroada com a sua auréola sem estrelas e menos elucidativa... Usando novas palavras com belos significados e tentou ir ao infinito susceptível do meu perdão... Entretanto, olhei-a e perdoei-lhe... Mas à minha asserção foi: “Não há mais em mim a relíquia do amor que votei em ti um dia... porque o teu compreensível é a frequência constante em ti da instabilidade do amor do teu coração!” Partimos onde ficou somente a saudade! Ufa! Não sei até quando durará, como Vinicius: “Que seja eterno enquanto dure...”  Assim é um ensaio de uma saudade por dentro de mim...!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A MOÇA E SEU AMOR

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      O mover em mim é involuntário e eu não posso sentir um odor que sempre me remete a ela! Apesar do meu distanciamento; torna-se necessário a reflexão dos meus pensamentos em memória aquela a quem tanto amo!  Inclino-me perante a benevolência dos meus sonhos que excedem às minhas esperanças; por que há um odor, e todos os dias, no poder da minha vontade; procuro sensibilizar a grandeza do meu amor ao relembrar-me e ainda poder sorrir… Talvez isso signifique que eu ainda a amo!E ela depois de um certo período do seu solstício, retornou e estava tão linda e doce, com o seu olhar convidativo e cheio de paz e disse-me:
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        - Vim buscar os teus ardores e tuas suavidades; por que preciso do teu amor! É diferente e sinto que sou amada quando abre a tua boca, exaltando o teu amor por mim! Tu ainda me amas? Se sim, crava-me o sabor do teu olhar no meu corpo e as tuas frases que tanto me suscitam prazer e doçura! É preciso que o meu coração se sinta amada com a tua forma; onde o simbolismo do teu espírito é o amor singular; ornado com o selo celestial da eternidade! A tua aliança é teu fôlego de vida e para que vivas é preciso que as verdades em ti sejam teus próprios suspiros!
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          O céu repousou! As estrelas cintilavam como se dissessem:
- Fale a ela! Fale a ela a grandeza do teu sabor! Fale a ela, porque também viveremos com a beleza do teu amor!
E o arco-íris apareceu como o concerto das suas verdades falando:
- Eu sou testemunho por que o meu sinal vem deste a fundação do mundo e às minhas sete cores são sete vidas que não morrem, enquanto existir amor assim…!
E o zéfiro da campa sussurrava:
- Como é bom amar...! Sou frio e quente e mais ardente no juntar de dois corpos! É bom amar! É bom amar! Amai-vos, por que visitarei as fantasias do clarão dos vossos pensamentos! Amai-vos e me torne ofegante as vossas narinas e vós sabereis também que há fogo em mim! Eu derreto corações em  lágrimas genuínas!
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- Então, tu ainda me amas? -  Quis saber a bela moça.
    Olhei-a e vi exposto nos seus lábios a vontade de um beijo! Um gotícula de saliva saia e a sua língua brincava na sua boca, e o mel jorrava dos seus olhos! Eu lhe disse:
      Eu sou a incógnita infinita de um vácuo, onde interrogo a instintividade dos meus sentimentos! Mas o amor tem as suas praticidades e deveres! Eu apenas conheço uma e é justamente aquela que ainda não chegou ao coração humano!Não sou estranho, porque aquilo que o teu coração sente e deseja, ainda não foi colocado na tua língua e o seu frescor  é permanente e não  faz amover, pairando diante dos teus olhos e com tanta vontade que a tua boca os coloquem para dentro, suscitando assim, a divina celebração que tanto anseia os teus sonhos femininos!
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     Cobre a tua face com o teu véu, mas deixe exposto os teus lábios, por que o pólen alegrará a tua visão; fazendo descer aos teus lábios o melhor dos sabores! Somente os teus ardentes lábios sentirão o meu gosto e à minha destreza! Ah! Inúmeras vezes eu volto os meus pensamentos para dentro de mim mesmo e pergunto aos meus múltiplos tremores que são captados pela a sensibilidade da minha pele se realmente o que se passa no meu interior é fecundo e cuja dominância se estende, deste ao meu olhar até aos abalos que são sentidos, quando, suavemente penso em ti, e, se em mim suspendem-se castelos e sonhos, é porque… Eu te amo ainda!
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     Ah! Certamente eu oscilo e me lapido como um diamante para fazer sustentações eloquentes de belezas aos teus olhos! E só tu é quem podes cortar à minha dureza e à minha graciosidade; porque em mim as tuas lembranças são assíduas e o teu perfume forja o duro aço quando me machucas, voltando eu para ti em profusão de sorrisos e meiguices.
     Eu colho quando contigo estou, através dos efeitos das minhas palpitações o ato de te olhar e compreender que o órgão do meu respirar é a sutileza do teu calor; onde à minha intuição se aconchega e sorve todos os princípios gáudio do alimento que estar exposto diante dos meus olhos!
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         Oh! Que belo banquete me ascende ao espírito! O meu opúsculo eu escrevo no meu coração e dele retiro as linhas de ouro para traçar diante de ti a força do meu amor! Ah! Luz inacessível! Mas eu te acendo e te busco, porque no meu exílio, atrevo a penetrar dentro da tua alma feminina e dizer que ainda te amo e cada sutil toque teu no  próprio corpo, é como se fosse um vagalume a iluminar o caminho que levará as minhas mãos até a ti, cavando os sulcos que ornam e dão formas todo o teu corpo!
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     Não sou eu que vivo no teu amor, mas é ele que vive em mim! É contínuo, criador e necessário as experimentações dos pensamentos! É um mundo alto, feitos por elevados momentos e cada vez mais, a cada experimentar do coração, tornam-se artistas, poetas, filósofos e a sua autenticidade, é um mundo onde me abre o seu enigma e me dar a sustentação aos sentimentos; preenchendo assim, o vazio que se formava antes! Mergulho com asas elevadas no teu gosto e o teu ardor é a minha delícia, que atravessa o passado para frutificar o meu futuro! Ah! Instaura-se um império ilimitado de sonhos que são os instrumentos da nova esperança! É o dispositivo aceso que acesa o coração, dando-lhe a rotação exata do seu andar. Perscruto o invisível, sondando com à minha língua o teu gosto e teu belo fluir e tudo isso é vida! O meu amor não se esgota, por que ele é efêmero e de sabores variados a cada experimento da boca renasce um odor diferente e sadio, aos olhos e ao prazer e nunca se esgotando! Nele se encontra unidos, o seu sabor, o seu cheiro e a sua vontade… São indissolúveis os seus ingredientes e as suas significações é a própria vida.
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    E o seu juntar sempre se sucede uma aventura absoluta, fulgurante e excitada, sem modelação do próprio amor que aclama cada vez mais por ele mesmo...
Como excita e me entorpece a satisfação do abrir das tuas inquietudes que são fecundas ao meu espírito! Me abro para receber e depois me fecho para saborear o seu odor e não permitir que ele se esvai por um momento incluído sem imaginação! Ínsito estar os secretos hábitos dos meus desejos! Jorrando do meu coração a concepção controlada pela à luz da introspecção que faço no meu silêncio! As profundidades que são gigantescas, são luzes que me sustentam e as suas convicções captam o fluir do calor do teu ser mesmo estando distante.
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     E o amor penetrou nos calafrios das emoções daquela que amo e disse, através do toque que ela sentiu pelas as palavras. Ah! Assim falou o amor:
- É óbvio que o fenômeno vem do meu amargo e é amor...
São raízes profundas do aspecto de mim e que são evidência e assim ele é …
Analises que batem e pulsam e não são desconhecidas porque nele brotou…
E por mais que penetro nele não mais saio deste doce labirinto que se formou…
Meu coração é infinito lido e relido e tão perfeito...
Articula em mim o amor e nele o meu calor…
Que profunda união constitui o meu sabor com o seu ardor...
Mas se eu sou o amor e quem ele é...?
Ora, é a própria doçura que dentro de mim formou..!
Continue moço a falar-lhe da minha grandeza e quem eu o sou e para onde eu vou…"
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   Ah! Alcançável pelas às minhas narinas é o teu cheiro; onde provoca metamorfose ao meu mundo interior, surgindo o inextensível do efeito da tua visão que me rodeia! Há um vínculo do meu amor em ti; onde se desdobra a dependência de um individuo e ele se espelha no conceber dos teus sorrisos e na explicação mútuos deles, quando eu te olho! Há um amor inigualado em mim! É a paixão que rompe no meu raciocínio; onde são dirigidos a ti manifestos de alegrias, como fusão vital da sua espontaneidade! Não há limites em mim, porque existe uma grande força que se ocupa, em posições variadas, a tecer os seus abalos e tremores! Os inconscientes são profundos em mim e não se esgotam!
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       Há dois domínios que me seduz em ti! Quando respira, jogando o teu hálito perfumado na minha boca e quando sorve para dentro de ti o ar que foi respirado, por que tu me fazes entrar na tua alma! Ah! É essencial e iluminadora a capacidade sagaz da razão emancipava a discriminação dos meus olhares que não se abstraem da sua diversão eloquente e da sua visibilidade, para a vivência da elucidação dos seus mistérios! Desejos e abalos que são alcançando pelo o progresso do andar do meu olhar pelo o teu corpo! Eu alcanço lugares inacessíveis e a bela geometria do teu ser atribui a mim significados de um céu que investiga a inédita tradução do meu fretar!
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        Um mundo ligado à constituição dos meus sentidos! Tu és um desígnio explícito e propiciador do inexplicável e implícito em mim; onde à minha exaustividade é contemplar o privilégio do meu constante regresso pelo os sinais dos desejos que me ocupam a mente e também me arrastando em busca da comida que me alimenta! Eis que grita! É tremendo! É constante e ingente a germinação das inquietudes do teu doce que ecoa na saudade; reinstalando em mim todas as tuas formas no vivo romper dos meus sonhos! Eu conheço o timbre da tua voz! Ela é feita pela a recessividade intangível do mel colhido ainda quente e impressivo dos seus favos! Interminio é o teu horizonte e o impossível é o céu gigantesco do meu amor que cabe em ti e nos leves minutos de um beijo!
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        Tens o domínio incessante dos meus suspiros; onde navegam nas águas profundas das minhas aspirações e também onde eu vivo conforme a fixação dos teus limites! Infinitamente exerce o teu domínio e fascínio sobre mim; por que tu me equilibras, impondo em mim a constante elucidação da supremacia da tua perfeição! Quando eu te olho o meu silencio evidencia o ecoar, dominados pelos os significativos uivos que captam somente os teus ouvidos! E eu, eu me perco no fogo e quando te olho faz-se jubilo de engrandecimento por tua existência e também por te amar tanto assim!
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           E a moça olhou no seu corpo e viu que já estava bem vestida e alimentada disse:
- Como é belo o ouvir e o sorver das tuas palavras que enchem o meu ser! O meu coração tem sede de ti e o meu espírito não cansa de se fartar com as tuas delícias! Como é bom ser amada e adorada!

       - Fale mais, ó poeta moço! – interrompeu o vento – Fale com mais ênfase os fundamentos das tuas sustentações que estão impregnados na moça! Eu faço as curvas e refrigero o coração e também sinto necessidade deste belo amor…! Vamos poeta moço ao desdobrar das fantasias que tanto pernoitam os sonhos!
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                Ah! É a linguagem que dar significado à minha vida, informadora dos meus tremores e expressão máxima dos meus sentidos! Uma voz que se fixa ostensiva e com uma definição infalível; produzindo em mim, o conserto dos meus erros que se passam dentro de mim...! Isso acontece, porque o teu significado transmite ao meu interior a sustância da essência positiva, gerando no meu intimo a grande descoberta das infinitas combinações disponíveis dos sonhos que gozam os meus pensamentos! Elevo-te como contemplação do meu sol, onde sou prisioneiro do acesso à luz dos teus olhos e onde recolho cada feixe delas e as reponho em formas interiorizadas  e como também elementos genuínos da minha transposição para os teus suspiros; onde palpito e grito e gemo pela a constante mudança da minha habitação para o teu suave rico corpo!
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       Enobreces-me o instrumento decisivo da minha vontade e o meu coração estar desprevenido de males e maus intenções de paixões maléficas! O meu espírito se submete apenas ao controle dos impulsos verdadeiros, sacrifícios que se fazem quando se ama! Eu te amo e isso enrijece e instrui à minha referida concepção que melhor do que te amar, é amar-te eternamente! Ah! É a razão de tudo em mim, porque eu estou na razão de tudo e neste tudo tu ocupas toda a parte do meu eu que estar constantemente em ti! Ah! Que transgressões complexas das significações e dos diálogos e das configurações das minhas revelações que faço perante a ti! Entendes o que falo a ti? Entendes-me e celebra com o morder dos teus lábios o enunciado que te serve para a ressurreição da tua vaidade e do teu belo espírito feminino! Eu sou luz intuitiva e penetro, porque o verdadeiro para mim estar vivo e é uma fruição ao meu juízo e aos conteúdos dos líquidos que escorrem da minha face! E Nos altos dos meus sonhos mais altos, percebo e comprovo não há nada igual a ti... Infinitamente está situada no topo de tudo aquilo que anula às minhas indiferenças e o meu instinto te difere e te conduz a austeridade e participação da preferencia do juízo ímpar do teu amor que sinto por ti, ó minha alma!
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        Ah! São lágrimas da exposição e da concordância do amor que por ti sinto! A tua presentificação é a iluminação dos meus festejos e dos abundantes e consumidos beijos que enaltecem os meus lábios! Não finda em mim a tua graciosidade e os circunscritos dos meus pensamentos me dão o direito de constantemente olhá-la! Um simples impulso que vem de ti me remete à oportunidade de me engrenar e conhecer o apogeu de tudo aquilo que é possível e impossível em ti! Por que as tuas formas abrem as possibilidades de mergulhos nas técnicas dos teus modos e manipular todos os teus desejos e ir ao encontro do desconhecido que para mim é um mundo sempre a transmitir mensagens doces e eloquentes de “vem para mim e me consuma”! Ah! Assim é a cosmovisão do meu mundo que em ti habita e me convida! Não me retire àquilo que me é exclusivismo: liberdade de sonhar e poder voar no presente, quando estou contigo e também futuro, quando comigo permaneces...! Eu compreendo o gosto da minha preferência por ti e a palavra que me obrigar a proferi e te sustentar diante dos meus olhos!

          imagesCAWYZEQ9- Vou indo e se por acaso, amanhã no meu levantar, a solidão  bater, retornarei aqui e recolherei outra vez os perfumes! Aqui eu sei que sou amada  e desejada por uma forma que a mim é desconhecida mas tão admirada! Respirou, encheu-se da sua renovação e partiu cantarolando:
- Eu sou amada e adorada! Meus olhos se exaltam com tanto doce que me fluem aos lábios e habita no meu ser! Eu sou amada e me sinto flutuar com este renovo que arde no meu seio e me causa rubor de ingenuidade!
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       Já se faz um imenso rio e em nós a tempestade!
Causa ardor incessante eu me perco e também acho
O tempo é eloquente e no silêncio corre o riacho
Vem! Vamos amor já é noite e se faz tão tarde!

Estende-me a tua mão minhas lágrimas afaga
Sorva o sal que marca as curvas da minha face
Bebamos o licor do matrimonio é nosso enlace
Vamos brincar como duas crianças nesta plaga!

Entontece-te o teu rosto pela a meiga suavidade
Vem e transborda a eloquência dos meus passos
Vem matar em mim aquela grande saudade...
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             SONETO
É ilusão real, mas na vida imaginária é um sabor
Um espetáculo da mediação de um belo sonhador
São suaves momentos aprazíveis de um doce amor!
Das condições que emergem absoluto do ser que sou
É contínuo o fervor da memória no meu sentido
É a presença do impossível que em mim se faz vivido
É a dependência em tudo aquilo que eu tenho crido
Que ainda é possível amar  o desconhecido
Infinito, provocante é o banquete que tenho sentido
Cada ato que vivo eu realizo a matriz da minha vida
E até hoje o sentimento não me tem feito pervertido
Tudo estar salvo e a essência em mim se realiza
Fecunda aquilo que se perdeu e na luz volta-se o brilho
E o sonho no meu coração brioso ingênuo se concretiza
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Meu segredo é violar os teus dons. Causar a perturbação dos teus olhares. Subtrair a tua doçura que é dominável pelas às minhas intimidades; quando, agrupa o teu corpo ao meu; Possibilitando assim: o fluir do teu invisível às intimidades das razões absolutas de cada ponto dos nossos corpos que permitem sustentar infinitamente o fundamento do fortíssimo princípio do ardor que ascende ao fogo! E a nossa sentença é desvincular do seu esconderijo os fortes abraços da intuição que alimentam os olhares que acessam os prenúncios dos nossos desejos! Ufa! Quase me falta o fôlego!!!
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    Obrigo-me e também o meu coração a seguir… passo a passo, um novo caminho; onde incluo nele a espera para não contrariar os meus sentimentos! É verdade, inegavelmente, que travo um desfecho que não me é lícito, principalmente aos meus anseios e desejos! Há uma exigência pronta a ser escrita e proferida; mas tenho que emudecer os meus lábios e não proferir este dito! O meu silêncio será aflito e cabe eu vivê-lo e dele retirar o máximo da minha sobrevivência! Espreito o cair na minha memória do amargo do meu último confronto! A esperança é ainda o destino de um homem que nas ínvias luzes é condenado a um último suspiro! Meus sonhos ainda são palpáveis e não mais tenho coragem de interpretá-los, por que sinto rebentar as implicações que são incomodas e abusivas dentro de mim! Mas, assim que ela partiu, depois veio o verão! Quisera eu receber as suas dádivas, a sua contemplação! É verdade que fiquei com o belo moço Eduardo sorvendo nos acordes as reminiscências dentro de uma saudade e, quando o olhei, vi uma nódoa de lágrima e percebi que ele tentou sussurrar algo e eu disse:
- Apenas dance Eduardo! Feche os olhos e se deixe ser agraciado com aquilo que ainda estar por vim...! Ufa! Que a vida seja bela pelo menos até quando durar o fechar das nossas pálpebras…!
     Se, por acaso, a bela moça tivesse olhado para trás naquele momento, ela veria que no galho, bem segura, cantava uma cotovia com a sua simplicidade e sua bela plumagem cinzenta e com pintas escuras ‘Como é bom amar”
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Não vá ó doce aroma! Pois o amanhã!
Pode não mais o seu sonho despontar,
Aprenda que o sabor do mel estar,
No coração de quem já aprendeu amar!
Atenta-te e permanece com aquele que te faz voar,
E no fechar dos teus olhos te faz também sonhar!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

OLHARES E BEIJOS

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Eu tenho também os meus doces segredos…
Como as lindas pérolas escondidas no mar…
Eu tenho os sonhos, também os meus medos…
E anseio uma fresca serenata ao doce luar…
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    Explodiu-se o silêncio nos nossos olhares! Aproximamos-nos um do outro com a candura e suavidade que descia das luzes que ofuscavam gradativamente as nossas faces, e, foi justamente este silêncio, que… no seu espaço, estourou o significado de uma única linguagem que correspondia à representação de tudo aquilo que permanência guardado! As nossas evidências foram assaltadas e, em um choque inevitável... Vieram tudo em nós, somente em nós...! Absolutamente a luz que preparou os nossos olhos para a sintonia do prolongamento da visão de uma pessoa que escolhemos para vivermos um doce amor! E naquela hora... Eis que fomos libertos da masmorra da insensibilidade e vivemos a convulsão do sublime... Do exato... Do ímpar e verdadeiro amor!
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Nasceu assim o sentimento existencial para a representação concreta e absoluta, sem mácula,  para o nosso amor eterno! Transpareceu em cada face os explicativos posicionamentos dos risos; onde nos lábios se sucederam uma lógica que obedecia aos olhos e que compreendiam a estratégica dos períodos de felicidade que naquele momento soaram dentro dos nossos corações; possibilitando assim, a conclusão dominante do percurso da alegria que foi reciproca com a continuidade do bater dos corpos, por que a dependência de um já estava dentro do outro!  E foi culminante a compreensão de um olhar, onde os seus movimentos, foram perceptíveis aos fortes batimentos dos  dois corações que demarcaram naquele momento, pensando: este é o mar em forma de um corpo; onde mergulharei na sublimação das suas águas, em busca da razão absoluta!
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    Um mundo onde um gênio seria privilegiado e luminado, transcendendo assim, todos os limites de uma linguagem inefável, inultrapassável do amor, por que todos os astros seriam chamados para testemunharem… A razão de um "eu" no seu "ser" que é o incognoscível das nossas partes, mas que foi revelada! Ah! Que bela revelação! Que fundamento conduz a suavidade, a completude que esclarece todos os desígnios, quando... Oh! Não tremas amada minha! Por que eu investigo o doce que emana da legitimidade das sucessivas recepções dos nossos lábios, quando... Quando se uniram e sorveram eivados; onde a razão dos sentimentos humanos foi exaltada com um simbolismo de um beijo!
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    Ah! Como se deslocou na minha boca a língua, articulando assim, na tua saliva o seu belo andar adoçante e provocativo aos meus lábios! Com o meu "eu" andou com eficaz na disponibilidade dos meus e teus  pensamentos!Eu sorvi a maciez dos teus lábios e, e quando se uniram aos meus...! Acabaram-se os diálogos e os pensamentos se ocuparam de preencherem o silêncio que se abateu! Ah! Que silêncio? Não! O barulho foi ensurdecedor, por que a nossa imaginação ativava os dois mundos que se fundiam em apenas um! As nossas visões se untaram com encontros em diálogos silenciosos, usando apenas sinais imaginativos, não havendo equilíbrios interiores em nós! Naquele momento de comparência, nenhuma voz em nós se ouvia; apenas sussurros gotejantes e íntimos!
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    À paz de quem não mais sabia e que apenas excedia aos seus prazeres! Os beijos conspiravam dentro de nós a um interrogatório de alarme e de tensão indetermináveis! Os nossos lábios não vacilavam, por que naquele momento, eu e você estávamos fechados e dormindo prazerosamente! Vislumbrando o voar da plenitude de um mundo que já não mais cabia em nós, por que nos dava aparições aos olhos, quando se abriam para verem a divina luz! Ah! Naquele momento havia festa e ela se justificava em nós! Tu te equilibras nas pontas dos teus pés e com uma força indiscutível se agarrava ao meu pescoço, por que naquele momento, ganhava vida! Havia  sons e métricas nas nossas línguas!
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       Corria constante nas salivas um dialogo de receptividade; delimitando as suas recepções próprias ! Que belo monólogo se fazia dentro de cada um de nós! Onde fazíamos perguntas e eram as respostas obtidas pelo o outro com o mover dos corpos que tombavam nas criativas sensações de comparência! Os movimentos das nossas línguas penetravam no conhecimento e sensações da nossa realidade que eram interpretados pelos os nossos sonhos! Não havia individualidade, por que as nossas almas estavam cônscias daquele temporal que explodia ao retorno regresso das delícias que nos perseguiam!
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    Ah! Que bela mistura de duas substâncias espontâneas que ali se agrupavam em busca de uma resposta! Éramos dois, mas só uma identidade! Igualmente em tudo! Naqueles beijos alcançamos os limites da transmutação dos momentos que eram apenas visíveis, audíveis a nós dois! Naqueles momentos de silencio que fazíamos, compreendiámos que nele um entendia os sinais que eram perceptíveis na face ardente!  Ah! Como os teus beijos expelia a elevada amplitude daquilo que estar além do meu entendimento; mas próximo dos meus sentidos e da sua exalta conclusão! Ah! Alma Inexaurível que transmite a influência exata das infinitas compreensões dos meus desejos! E tem sabor e doce nos contínuos significados das revelações que são interpretadas pelo o fluir do calor que nos envolve! O meu invisível a ti foi revelado e o homem que sou rompeu do escuro para te revelar e te fazer calar com tanto amor!
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   Ah! Em mim se revelou a tua voz e o meu espírito se inundou da imanência do teu ser! Os teus beijos transcenderam as raízes dos limites dos meus desejos! Há uma infinidade do teu hálito que impregna a tua presença! Confundes-me com os teus beijos, por que... no momento, eu não sei se estou fora ou dentro de mim! Por que a tua expressão é um sinal indomável do teu e meu gosto! Entontece-me! Oh! Teus beijos são miraculosos! São extraordinários, por que são instalados neles o gosto do compreensível e a luz do entendimento! É um nível explicito de um instante que parece eterno em um ritmo extremamente fascinante!

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     Oh! Coração...! Cujo olhar é invencível aos meus olhos, mas visível ao meu sentir e ao meu gosto! Ah! Quando a beijei, o meu regresso por dentro dela foi uma insinuação que vislumbraram os meus desejos; onde aconteceu dentro de mim, a evaporação do meu suor e o derramar da sua delícia!
Os nossos lábios sentiram o milagre da vida que é infinitamente absoluta! Um princípio determinativo, cuja autenticidade é o sonho que se promete aquela a quem se ama e se cumpre! Que invios sentimentos de imortalidade vivem, quando meus lábios unidos aos dela, abrindo os intransitáveis caminhos e sentindo o extraordinário significado da vida!
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    Ah! Amada! Não retire o teu doce da minha língua, o teu folêgo, pois ele é sugestivo e cheio de encanto profundo! Abale-me e me permitas que eu toque no teu coração e faça te despertar para tudo aquilo que sonhas e espera! Eu sou o teu amado e por ti dou à minha vida, porque, sem a tua vida não há vida em mim, portanto, morrendo... Eu também morrerei! A tua respiração é a causadora do meu ser!
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            E ela, assim que os nossos lábios se separaram, desfalecida, olhou-me com seus olhos cheios de luzes e súplicas, como se pedissem:        “ POR FAVOR, RESSUSCITE-ME OUTRA VEZ… ”

sábado, 8 de janeiro de 2011

CARTA À EMILY

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                 SONETO
Por que em mim sempre se faz grande a madrugada?
À minha língua permanece árida e sempre calada?  Demora a resplandecer no seio meu a nova alvorada?
                        Os teus olhos bêbados que me verem e não falam nada?

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 Ah! Que inenarrável é o perfume da tua afia horda!
  Para o meu corpo sempre os teus olhares se voltam!
  E para teus feridos lábios os teus duros risos retornam!
 És a primeira a se levantar e do meu leito não me acorda!

                                                                          lllllllllllllll                                                                     
 Que sacrossanta adaga se esconde na abóbora da tua igreja?
 Usa a tua arma contra o meu peito e nos teus ensejos!
 Eu me procuro e recôndita nos meus passos sempre te vejo!
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 Que laços insanos te afugenta do teu recinto e no simples beijo!
 Prende-me loucamente amarrados em todos os meus desejos!
 E sempre na tua dependência e atado sôfrego rastejo...!
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     É uma presunção audaciosa da potência dos meus impulsos e dos meus dogmas, querer olhá-la e poder sussurrar, vislumbrando assim, o sair da minha boca dos seus predominantes e dominantes princípios inalteráveis do meu amor que excessivamente grita; embalando-me, loucamente nos fundamentos das inundações que percorrem no meu coração! Ah! Que belo e perceptível odor exceptua-se de um fruto delicioso às minhas vistas! Que honra e habilidade é a concepção imperceptível dos meus suspiros que atende ao meu coração! As nódoas das mentiras?  Não...! Por que sou menino!   Regresso ao meu céu, pois o seu azul é infinito e o conjunto das suas potências não se abalam e nem descamba com falsas declarações de amor...!
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          Permaneço impreenchível, por que há ecos insondáveis, e nas suas manifestações apreensíveis das suas profundidades, há rasgos e estreitos caminhos espalhados em suas formas diversas dentro de mim! Há um sonho... Um belo jogo de diversão; onde capto o delicioso odor que exerce sobre às minhas forças a precisão do seu delicioso mundo!
            Assim eu desfiz diante dos seus bêbados olhares o meu glacial mundo e como resposta, obtive as lágrimas cardosas que desceram pela à minha face, cujo caminho, já marcado pelos os dissabores da tristeza!
           O que eu pude dizer naquela hora foi que simplesmente a amava, por que assim usa as bocas da sua simplicidade e se por acaso, tivesse eu usado de uma linguagem mais poética, aquela que usa os vates, os filósofos, certamente eu seria um louco apaixonado! Um Romeu ébrio a andar  com a sua comicidade e gritando: “Onde estás  a relíquia do meu espírito; com os seus dons, que enaltecem à minha fantasia e leva ao meu coração a fluidez do meu ser e o seu constante voar no céu infinito do amor”
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         Ah! Que ruptura dolorosa! O meu céu não é mais inteligível, por que implacável é o niilismo de uma separação, quando somos rejeitados pelo o simbolismo da distinção que é o amor. São aterrados e atolados as suas plenitudes do seu poder e o seu domínio não mais é elevado como uma fonte e principio de todas as coisas! Assim fui excedido do domínio do coração, manipulando as sensações de um espírito apaixonado que, ousou na sua coragem, e, diante da sua amada, arrebentou as correntes do seu silêncio.
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      Eu fui até a ela com o meu instinto rico e transbordante, e os vi tremer dentro do meu íntimo a violência dos seus olhares, onde excedia dentro de mim os festejos inumeráveis do amor que queria romper com a solidão! Eu vi as extremas forças das lágrimas sucumbindo, batendo umas nas outras para saltarem violentamente, como explosões silenciosas no meu espírito, que absorto, Ainda tentou esquivar-se da sua grande força descomunal e violenta!

     Mas, em meio à grandeza da minha calma e com à minha tão elevada ingenuidade; arrepiei-me, quando explodiram diante do meu coração, as lágrimas que se dilaceraram entre si, assegurando umas as outras a monstruosidade violenta dos impulsos que foram abertos.
             Eu fui o primeiro a exceder às forças dos meus instintos e dos rastros dos meus desejos e fluidos!
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CARTA À EMILY  QUE BRONTË ELA NÃO É…


     ( Uivam os ventos no coração de Heathcliff…! Morre na sua loucura e na sua solidão! E o seu amor, este é arrebatado do seu coração!  Será também assim…? )  


          Eu fui até a ti e com gestos e jeitos de súplicas, dispuseram eles diante de ti, os seus argumentos à frente dos teus ouvidos e dos teus olhos, o quão estou na dependência do teu amor! Pedi a tua ajuda e tive que me humilhar em busca de uma réstia de refrigero, que pudesse me erguer novamente aos risos; diminuindo assim, no meu coração, o seu constante abalo! Repreendi em mim o medo que subiu à minha face, trazendo rubor, pressentimentos e abalos! Contava com o teu entendimento, já que muitas vezes pedistes para que eu não te amasse e não jogasse diante de ti um amor até então incompreendido e sem o devido consentimento da tua alma.
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      Eu não queria que tu me amasse, mas... Que pelo menos me ouvisse, esvaziando-se assim em mim, as dores que permutam constantemente no meu ser. Entretanto...
     Fria! Assim me recebestes e assim viestes com a tua insensibilidade loquaz e trenspassou à minha alma, onde fui exposto ao ridículo dos meus próprios sentimentos que tanto me acusará depois, por tentar buscar em ti um bálsamo para afugentar a ansiedade dos meus dias e a peleja que faço para guiar os meus passos, sobre correntes imaginárias de uma afeição sem estrutura e sem o devido respeito por tua parte, quanto à beleza de um amor verdadeiro e o seu esplendor, que, aos teus olhos e também ao coração humano, é inverossímil e sem a divina graça genuína.
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        Pedi apenas que, quando houvesse, por acaso, manifestações no meu espírito febril, onde a instantaneidade das minhas lágrimas correria sem o domínio das forças que em mim reside; certamente eu iria respirar um perfume de desespero; porque os meus sonhos estão ligados pela a penetração do teu odor e também fraqueza dos meus pensamentos! Oh! Suspirei inutilmente diante de ti! Exprimi-me através de olhares as condolências dos meus beijos que foram escondidos para que não denotasse neles à sua constante deserção pelo o meu interior!  Foram posto diante de ti e das tuas mãos femininas o senso artístico de um ser apaixonado e submisso aos teus olhos!
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     Reforcei às minhas forças para ir até a ti, entretanto, enfraquecestes-me pela a tua movimentação sem ritmo e sem doçura! Por que foi mais fácil abdicar-te da ajuda e sorver em mim o meu desespero para concretizar em ti o teu orgulho de mulher! Eu te dei a conhecer o meu mundo interior, minhas fraquezas com os seus domínios! Introduzir-te nos sentidos do meu espírito e fiz com que respirasse os ares da minha consciência, onde pudesse sentir as suas sensações, pulsações, percepções e outros fundamentos que eram dedicados a ti! Fiz-te correr nas minhas veias, nos cânticos da minha língua que foram construídos de formas sustentáveis para aumentar em ti a tua graciosidade e ternura! Demonstrei a ti a pintura da minha alma com seus ensejos traçados nos seus lábios e suas fantasias exposta nos seus olhos!
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        Fiz realçar em ti também o teu batom e com ansiedade segui os teus passos até o repousar do teu corpo no teu leito! Desci-te ao fundo do meu espírito, onde te levei ao poço dos meus sonhos, dissipando assim as ilusões, querendo dar a ti uma vida secular e verdadeira ao meu lado. Fiz ecoar as horas no teu íntimo, despertando-a, para que visse a bela sinuosidade da tua forma e a doce contemplação dos teus suspiros! Busquei imergi na vaga determinação do teu eu mulher, para depois, emergir diante dos teus olhos com a substância genuína dos perfumes que bailavam, onde eram frouxos e sem a sua lucidez! Naquela noite eu cessei os dons dos meus argumentos, pintei a tua paisagem e fiquei à mostra dos teus pensamentos.
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     Embuti-me de levantar em ti as fraquezas das tuas dores; dando a elas um bálsamo de suavidade. Não me deixei ser abatido pelo o esforço que tanto fiz para providenciar em ti, as razões, as operações do teu estado moral que estavam abatidos. Cedi aos teus impulsos e por ele fui tragado; mas mesmo assim, não extinguiu em mim a admiração, o belo propulsar que são arrancados de ti pelos os meus olhos e pela à minha alma! Talvez me excedi, fazendo que o meu coração alimentasse um mórbido impulso sombrio por ti na minha mente.
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      Talvez os meus devaneios românticos, afetados pelo o grande sentimento, foram exultados em vãos, mas ainda são estes os belos frutos sublimes e responsáveis pelos os delírios de um coração que ama e a eles se entrega, e tomara a Deus que seja passageiro, e não procure se infiltrar cada vez mais na minha sensibilidade e no meu espírito fecundo.
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     Ah! Deixei que penetrasse nos meus tesouros, nas minhas riquezas ocultas e nada deixei que escapasse ao teu vivo olhar interno! Arrebentei as cadeias do meu íntimo e te fiz transpassar célere no meu canto; onde te ensinei a compor com mestria as odes que cantam os deuses! Fiz-te a única e conhecedora dos meus bálsamos e soltei a minha língua diante de ti; onde os teus olhos puderam denotar na minha face o gotejar da minha pele, quando à minha boca sedenta, palpitante, tremula e tímida te disse: " Eu te amo." Fundiu-se em mim, o mar, a terra e o céu, que, extasiados e mais compreensivos do que o teu coração, fez o céu chover, o mar encheu e a terra se perdeu dentro de mim! E eu... Eu nadei por que fui tragado pelas as águas... Arranquei os meus soluços e com as minhas lágrimas, invadindo o meu íntimo, onde os meus olhos, cansados, tristes e ansiados, choraram e a água da terra cresceu sobre mim, entretanto, ainda  assim, eu não morri!
   AS MULTÍPLIAS ENERGIAS DO MEU ESPÍRITO pronunciaram uníssono o teu nome, onde fui apenas um expectador diante de ti! Oh! As vibrações dos teus enfadados descasos voaram através do ar até aos meus ouvidos e foi melancólico o meu pasmar! Eu não quero que me ame, ora, apenas a amo pela a necessidade da minha alma, não preciso que me ame por que o meu mundo é o maior dos amores! A tua luz incide apenas na obscuridade da minha vida e eu só queria recriar em mim os sentimentos presente nas emoções, quando te vejo! Ah! Entretanto, negastes a ouvir-me! Eu só queria que me ouvisse, isso por que o teu perfume é à minha alma e quando estou contigo me desprendo de mim mesmo e flutuo, por que assim, posso te seguir eternamente, recolocando em mim a  presença que existes e pelo menos... Ora, isso não é mais um sonho tão vazio...!