quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

AMOR À LUA




"É SIMPLESMENTE
 AMOR"

 Incontentáveis
são os caminhos dos seus cânticos,
 e no louvado prelúdio do seu hino
evoco a sua dança que ecoa na 
beleza do meu coração. O violáceo
 dos ventos dos seus dedos, 
ornados de maciez esplendidas 
com coroas róseos de 
desejos me toca. 
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Assim eu sinto
O brilho do seu reflexo que 
ilumina as torrentes liquidas 
da harmonia dos seus 
subterrâneos braços que me 
puxam para 
dentro de si.
4 (1)

Elevada, surpreendente 
e nascente na percepção 
dos belos pensamentos.
 Cheia de fenômenos que 
articulam a criação dos
 doces e sublimes
sentimentos.
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Um raio se rasga, e recebe 
o profundo silêncio de um olhar
 azul,e a sua luz no seu céu de 
estrelas, consulta o coração, reiteradamente a sua 
passagem, 
e recebe a consciência 
do seu 
guardião para abrir a boca
e falar:
93 
“É simplesmente amor,
 porque 
Eu sei que eu te amo,
Amo-te tanto que
sei
Que o belo amor com o
Qual eu te amo
A ele me entreguei, e o teu 
amor eu me dei,
E passei o amor
 que em ti
encontrei,
E sei que o amor teu é meu,
E o meu também é teu”.
E fico atônico
 quando olho 
as fases da sua face cheia 
de enlevos sensuais. 
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Às vezes fico tímido e 
introvertido na universidade de 
beleza da minha amiga íntima, 
mas as suas evocações místicas
 me arrastam a admirá-la, o seu 
ardente poder, e no meu seio, o 
meu delírio absorto de amor por ela cresce. 
Sedento a volúpia dos olhares. 
Ardentes arrepios que treme o fogo
 febril da face que sente a presença
 do coração em suas mãos, e
 na boca a claridade do gozo da
 fantasia que pulsa e identifica o 
gosto que repousa nos lábios e
 penetra fervilhante, dinâmico, 
efetivo e nascente de movimentos, nadando na visão transbordante de viração sublime, e silêncio nas 
expressões dos olhos antes 
de tocar a lua.
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Eu sou o amante apaixonado, 
amoroso e cheio de significados
 no afeto da minha língua, e na 
garganta se apresenta o prólogo do espetáculo que se manifesta com 
as suas coletâneas de beijos e 
abraços na alma que não cessa 
com os seus gritos.
Tenho que fazer uma transição 
interna, e programar a mim mesmo
 como o seu sol, esforçando-me a 
mudar  minha rotina cotidiana 
durante o dia, e alcançar a noite 
da minha lua que é quando 
ela sai a passeio.
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Sai dos meus olhares
 transbordantes
 de emoções, um doce tributo que 
a boca anuncia ao místico profundo
 da jornada por uma busca ao 
amor, expandido pela a força 
do seu sorrir.
Ela inspira canções de louvores e exaltações a si mesmo, e ao 
espírito que se lança nas suas 
alturas e toca o seu semblante.
A sua luz têm escadas e o reino 
unitivo da sua purificação faz o 
amor no meu espírito voar, e nesse
 transe o coração me arde, a luz 
me guia e vejo a lua todos os 
dias na minha vida, e nesta
 transição eu sou agora o seu céu,
 porque o meu dom ela também
 adota:
o amor. 
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Percebo o corpóreo do seu 
sublime, e busco a sua voz na 
atmosfera de adoração dos meus 
olhos, que sentem os mínimos movimentos do seu perfume que 
perscruta o fluxo minucioso do seu
 corpo, e que se molda conforme 
os meus olhares.
Por acaso vejo apenas o ocaso 
da sua miragem?
As ressonâncias das sensações 
da sua alma é o recanto límpido e 
azul do meu espírito, e a gestação 
dos meus pensamentos revela por 
que "Eu"
guardo o princípio da sua 
homogênea
Alma e espírito.
Exterior e interior e a vejo 
sempre doce!
Submetido ao meu poder, o 
seu belo aparece regulador nas 
plenas formas de criador e aluidor, 
e exaure o que não se estanca 
na visibilidade que antecipa o
 caminho do fenômeno dos seus 
sinais.
Aprende, ó mestre! Aprende a 
reeducação que gera a razão, a 
leveza no ser que se torna em uma
 festa para as lições do coração,
 e magistral é a face de luzes 
triunfantes no amor que se 
dirigem ornamentados de poéticas 
para o sentir do espírito! Que sai 
do seu vazio e mostra a sua riqueza.
O meu mundo estar em ascensão! 
A transfiguradora harmonia da verdade
 no cálculo do meu ser é o infinito supremo poder na potência consciente do 
meu "Eu", que busca o seu aplauso, 
e a força que promove a prece
 sagrada do verdadeiro 
amor!
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Ah! Que coração misterioso se 
oculta ao fechar dos olhos? 
Agarrando-se na celebração de um mundo que faz romper a fricção 
dos vários sabores de desejos na
 alma?
Meu peito está fogoso, e me 
deleitam as glórias que crescem 
nos meus olhos, com os seus 
efeitos dissonantes que perturbam
 os significadores de prazeres que
 são aplicados no coração, e que 
sente a mágica da luz que aniquila
 todas as formas de impedimentos,
 e se entrega ao sentimento.
Lança-me o teu fogo, por que eu 
creio na sua fênix, pois a síntese 
constante dos seus desejos 
abranda em mim um instante 
absoluto de beleza e paz, e na 
recitação das suas fontes de 
vida que integram a sua ordem de plenitude sensível da inocência, 
eis que me torno uma paisagem cheia
 de flores.
O teu mundo cria as posições do 
amor por dentro de mim, e as 
minhas mãos  conscientes 
reformam e talham a utilização 
dos seus movimentos em mim.
Como são esculpidas as tuas perturbações na minha alma? 
E depois são exibidas nas 
trasnoitadas e nuas do romper 
da aurora dos delírios que 
alcançam o silêncio cúmplice 
dos proibidos impulsos da 
loura face?
Oh, Céus! 
O que dorme dentro de mim, 
pois quando se desperta é cheio de apetite pelo o sublime? 
Uma febre ardente de uma 
colheita que alude o estado de 
insônia de um espírito, e que se 
ajunta a Orfeu e metamorfoseia o 
celerado coração, querendo 
abarcar a inaugurada calmaria de
 uma festa circunstancial que 
dentro de mim se levanta!
Unge, ó minha lua! Os meus olhos
 e faz habitar o teu mundo no meu 
febril estado de êxtase!
Rangido da tua Trinidade.
Entre ressurreições de fogo.
Diante das águias que levantam
 voos.
Ao ritmo do fôlego.
E me olha!
Entre gritos e choro!
Agita meu peito toda hora.
Um alento no meu ombro recorda.
Oh, que ela não possa ir mais embora!
Agora denoto
O melhor de nós dando o excesso 
ardente da densidade compreensível
 que nos alimenta.
Devo ir embora?  Não posso me 
agarrar na tua pele porque coisas estranhas acontecem! Por que eu 
sacrifico AS RAÍZES DA VERDADE, concebendo a criação de uma compreensão no desvelamento de
 um ser que sonha, dedicando as
 suas lágrimas as obra efetiva do 
belo mundo de delícias!
Medito na percepção de uma lua 
que me arde a alma, trenspassa o 
céu absoluto dos meus sentimentos
e me faz a entrega do seu “Eu” 
para mim mesmo!
A noite traz a interpelação de uma 
voz que se dirige para o seu ouvinte invisível e o saúda. Devo metalizar
 a gestação da sua arte corrente na vertente espiritual do meu corpo, e 
OBTER ACESSO LIVRE as fantasias irradiadas de explicações que se 
envolvem e explicam a sua força
 atuante, elevada no campo roseiral
 do Ser Arte na troca de afetividades eloquentes.
Ela permanece no meu altar 
elucidada, e por ela oro em 
adoração e veneração, pois
 está em movimento à configuração
 do ser, e a partitura de uma bela 
sinfonia flutua para a abertura 
de um homem, e que transcende 
essência sublime com o instrumento preciso do seu "Ser", o coração a 
sorver os momentos deliciosos de
 procura do afeto celestial por 
dentro de si.
Quero ser manifestado pelos os 
abertos da sua beleza que 
encantam o público dos olhos, e apropriam às mãos a consagração
 das palmas divinas em louvor a ti, 
pois os seus modos são os 
predicados do deus Apolo 
na sua adoração dinâmica, 
musical exemplar de integração 
que se mostra em toda a sua 
força de purificação, e do 
equilíbrio na harmonia e razão da perfeição do amor, pois é nele que 
vive a juventude, e com uma 
flecha de ponta de ouro me sujeito ao seu  AMOR, mesmo que eu chore!  
Coloca-me em um lugar apropriado 
e faz a consagração dos tributos existentes em cada gesto 
do teu respirar.
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Oh! Em cada verbete
 veementemente escritos no 
diário dos seus olhos fragmenta o 
criativo passar dos fluxos da sua
 luz na boca! Inexplicável é o gozo articular da língua que desvenda
 os sentidos existentes na sedução fulgurante do mergulhar girante dos
 seus signos no viajante dos meus pensamentos!
Contínuos, misturados com
 odores de essências, e a deriva,
 o apaixonado, às avessas, mostra 
o mundo desconhecido para um
artista cheio de vertigens, e cria
 uma cópia do amor para perpetuar
 o fundo do seu íntimo delicioso.
Eu sou um rosto atormentado na
sua pureza pelo o imaginário de 
um discurso, cheios de 
declarações estonteantes para os
 ouvidos sensíveis!
(e quem me ouvirá?)
A LUA?
Apropria-me o consciente dos
 seus limites, e neles quero me
 perder, espalhar a fragrância do
 meu espírito, e no centro da sua 
beleza arrancar as minhas roupas
 e ver fluir no meu corpo o seu 
folheado tesouro, dispensando na 
alma, o leito instigador de prazeres.
Os seus conteúdos, os seus riscos,
 seus espetáculos, suas glórias e
 lugares altos que são carregados 
pelo o seu fogo ardente e 
aromatizante. Observam os meus 
belos olhos, as suas peregrinações 
pelo o seu encanto
e a sua formosura, atingindo a 
superfície sensível do meu coração enamorado.

Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Eu sou ainda de Brasília
Sem data,sem horas e
sem nadica de nada mesmo!
UFA PARA O EDU!

sábado, 9 de fevereiro de 2013

SENSIBILIDADE E AFEIÇÃO



174
A VISÃO DE UMA 
PERCEPÇÃO

  O fogo 
divino que nasce

no coração de uma alma faz

acender os seus olhos, e a sua

 boca prova os ardentes voos

que enfeitam a sua flor sorridente.

Asas de anjos pulsam na música

 dos seus sentimentos, e o seu

rosto recebe a claridade.

A luz

que move o seu espírito, e em um

 belo brinde faz juras secretas aos

desejos e impulsos

dos 

seus beijos.

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A lâmpada
 nos meus olhos se acende,
 e o meu corpo se torna iluminado, 
pois dentro da minha arca o perfume 
se debate sobre as pétalas 
da sua 
própria essência.
E mãos esperam 
tocar o murmúrio mensageiro
do seu cheiro
 que faz emudecer o 
coração, onde a sua voz 
se faz conhecida à alma 
que espera receber a
 sua fragrância abrasadora,
 e que recorda os beijos na boca.
Que ainda permanece 
aberta para receber tantos eflúvios 
da língua molhada de mel
sorridente, entre os
 dentes que prendem 
a sua 
delícia.
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Subir tonteado
 com agilidade nos 
momentos fragrantes 
de ousadia na sua bela 
forma trabalhada, erguido
 e transparente o 
crepúsculo da formosura 
do amor ardente!
E quem me guia?
“algo” 
anda por dentro 
de mim!

 Recolhe pedras 
de antimônio, ônix e ágata
 para extrair as 
combinações de cores,
 e com misturas de óleos, fazes 
as tuas essências aromáticas de 
odores e fragrâncias 
diferentes.
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Para
Contornar de diferentes cores os 
teus belos olhos, alongando-os, e 
fazendo provocações com as tuas 
pupilas, e te assentas no incenso 
bêbado do meu hálito!
Perfumes concentrados escavam
 nos frascos 
feitos de marfim das
 tuas caixinhas perfumosas,
 e nos recipientes, vasilhames,
 cântaros 
dos meus olhares, tritura 
em preparação, o meu coração que
 sente
“algo” 
se mexer 
em mim!
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Move-se e anda
 por dentro 
de mim!
Pois o pó de mirra enchem
 os teus sapatos, e o teu
 corpo untado com o 
bálsamo gorduroso 
desliza
 no meu íntimo, e volátil 
faz ferver os teus passos, 
despertando o amor 
pelo o “algo” que 
transita dentro
 de mim!
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A elocução do
 “mimico”
 na oratória silenciosa 
do amor fictício, mas 
que desencadeia vontade 
pela a 
palpitação dos 
graves efeitos de
 desequilibro no agir
da “vitima” que ainda 
sonha em receber do 
garoto nu as suas 
flechas.
Ah! Formas avulsas!
 A tua aurora sempre
 é nova, e embriaga o
 coração que como 
incenso  vagueia impregnando
 as narinas!
E, “algo” anda e circula
 por dentro 
de mim!
E suspira no 
arrebatamento dos impulsos da 
excitação mágica do 
romântico 
efetivo.
Avança e alcança a
 ânsia de um mar que 
banha a nau que navega
 no coração, e a sua alma,
 as minhas mãos não alcançam, 
e transforma
 as acumulações de 
desejos em um portador 
de emoções. E neste 
percurso não embarco 
na sua incandescência, 
e esse “algo” não para de correr com 
suas cenas enunciada 
baforadas 
de perfumes.
Em suas mãos
 admiráveis voam 
odores variados.
Deixem meus pés livres 
para que eu possa se movimentar 
volante nas noites de sussurros, 
entre sentinelas que 
debilita o meu corpo.
Elegíaco é o ego que desencadeia as glórias sentimentais da 
advinda benevolência 
que faz voar o coração, mas o meu sangue aloja
 gera atritos e guerras,
 e alternadas as cicatrizes, ora 
pequenas, ora grandes
 no minúsculo espaço da minha 
pele que 
palpita vida.
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Lembra-se 
dos seus ardores?
A alma se muda, e o seu precioso 
olhar viaja, entre sonhos, canções, 
e no 
éter brilhante que tecem
 as suas estrelas.
E quem és tu?
Pois ávido é o desejo 
de uma necessidade com outra
 via de  prazeres extasiados!
Por que me sondas?
Teus atos são múltiplos 
e infinitos de perfeições
 na razão absoluta dos
 seus compostos, pois a 
extensão da
 sua mistura
 não se corrompe, e no 
seu substancial são 
vivos os seus sentidos, 
e a sua vontade de 
potência. 
Qual a tua parte
 que se move no meu corpo 
que é 
sensitivo dos teus 
movimentos no 
meu espírito?
Alcança-se a iluminação
 das influências mágicas 
de um espírito intenso, 
e iluminado nas 
paisagens brilhantes 
do seu silêncio, onde 
o seu cenário de 
combinações ao ar livre,
 são os pensamentos
 que flutuam a procura
 dos recursos variáveis
 e infinitos na 
multiplicidade que se
 desenrola
 pelo
 o seu interior.
Hoje farei soar a trombeta
 do meu juízo final. 
E anunciarei
 o drama de uma força 
em uma fusão de 
subjetividade de um
 grito!
Há um belo campo Elísio 
que se movimenta diante
 dos meus olhos, e o seu 
visual age 
de forma instantânea, com 
força 
íntima, e intensificadora
 no meu interior que 
tanto me oprime com 
suas linhas elevadas e 
cortes profundos no seio 
da alma que suspira.
Oxalá!
Eu sou 
dependente do abstrato, 
mas imprimo nele o meu real.
Devo me mover na 
tessitura gradativa da 
minha música e produzir 
as minhas cenas. 
Por que não ouves a mão discreta
 que te leva doces flores abertas?
As leis das luzes têm limitações, 
e o seu brilho interior filtra a sua 
energia. Eu despejo 
grandes porções, ora pingados, ora contínuos
 de lágrimas, borrando 
chão que sustenta os 
meus frios pés.
Os gestos
 é o instrumento intuitivo
dos meus lábios, assim se abrem 
as portas de uma revelação com 
instruções 
que molda e ensina o 
olhar cuidadoso a buscar 
o mais profundo do eu inconsciente.
O simulador de um
 desenho se aplica com
 a sua tinta fresca na 
minha memória, e 
painéis gravados são picotados das
 imagens 
que vêm, e eu tenho 
que juntá-las e montar 
o seu quebra-cabeça.
(ou o meu).
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O método captura
 a atuação dos sons
 trêmulos que ressoam 
em cada tecla do meu instrumento,
 e a sua densidade caminha
 transportando os 
crescentes interativos 
de sons do grave ao agudo, 
e o aparecimento abrupto 
do aumento do seu 
volume me constrange.
Eu posso arrancar dos 
meus lábios a minha 
própria música, e nela
fazer valer todos os 
meus sonhos, entretanto, tem-se 
um ritmo, e a 
escala maior produz a 
marca incessante de um diálogo 
em “flulato” para o meu saxofone apaixonado!
A flauta faz um solo melódico, 
promovendo a construção de 
um trecho evidente de sensações nitidamente bem 
delineadas, e a diluição 
do desempenho do seu dinâmico
 na frequência
 dos batimentos do meu coração gera
O astro que emerge na agonia 
e que flutua, e
esfria a penumbra da 
minha alma!
Desejos disponíveis 
no ser? 
Que são construídos no vibratório
 coração que estimula a evolução dos olhares, e a transformação
 do seu disponível se comunica e se mesclam
 entre si.
De onde vens?
Assim pergunta o grande ocaso 
que avança, e se manifesta conforme
 a partícula que conecta o
 seu emotivo na euforia
 do telepático fluir de dormência que
 habita
 na alma.
Ergue-se o aprofundar 
das formas do pleno 
astral que circula mirabolante
 na boca 
que cessa as tramas ardentes.
Quem é a inteligência 
viva que se move na 
razão consciente dos 
meus estímulos, e
 causa nervosismo ao 
meu corpo?
Que fogo interior transita
 na fragilidade sensual
 das minhas formas 
sinuosas com gemidos
 altos, e escandalosos 
são os impulsos da sua 
empolgação?
A incidência
 irradiada de intensidade
 dá às mãos as 
gesticulações de ideais
 que buscam o simbólico,
 e instintivo é o fluxo 
que cria no ser a nova morada de
 pulsações
 que se arrastam, ora dispensas,  
ora reunidos 
nos movimentos do 
coração.
E quem és tu que se movimenta
 dentro de 
mim sem a 
inseparabilidade do sentimento 
efetivo de equilíbrio do sonho de 
excitação da imperfeição 
do meu medo de amar?
Eu me encanto com 
o seu nascimento, e 
com a nostalgia da sua
 face que provoca na alma
 os comandos que precisam da sua 
ordem, e dos seus 
desejos graciosos para os meus 
sonhos.
E o seu olhar me espia!
As suas intermitências 
eu vigio!
Estar escondido?
Quem és tu que rouba 
eu de mim?
Vive-te em mim? Porque
 não te mostra?
Apenas abre-te e deixa
 a minha porta
 semicerrada.
Eu te sinto dentro 
de mim!
E fecha a porta e 
retorna a 
ser mascarada!
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E “algo” 
anda por dentro de mim!
É o espelho vivo da
 minha aliança. 
Mergulho nas suas ânforas,
 e banho a minha face 
para modelar os meus olhares e 
 justificar os 
meus sorrisos!
E se move o seu amor 
na abundância profunda 
de um infinito cheio de segredos, 
com 
transparências das vozes
 dos corais, e a pureza 
do seu movimento 
purifica o equilibro da harmonia
 da arte que enchem as sombras 
das almas de faces ressonantes, 
perfumes 
dos orégão cheios de 
estrelas de respirações, movendo o sol, 
e o 
esplendor da sua 
constelação de 
expressivos recursos ao intérprete 
do momento 
que sonha acontecer.
Produz os seus sons e
 utiliza o desempenho 
sonoro dos recursos dos 
meus “ais” para ampliar
 o grau de controle dos 
seus movimentos.
Oh! Que cena 
emocionante no meio de 
uma tempestade, e dentro dela 
um coração que se equilibra entre 
raios e trovões!
Céus! De onde parte a 
sua suave voz?
Oh! São conjuntos de 
signos e enigmas que se fecham 
em um olhar vertiginoso! Que se 
desloca na significação 
de um jogo situado na temporalidade
do meu espirito?
Oh! Voz constante de enunciados! 
As minhas lágrimas não são ilusões,
 e eu permaneço no seu
 meio, e na sua ausência
 fico disponível, 
resgatando o lugar 
dentro do meu coração 
onde ela mais toca!
E caminha nas múltiplas graças 
dos meus suspiros! Nas rajadas 
íntimas dos meus sussurros, e a 
minha língua é consciente
 do sabor que flui do seu mover 
em mim!
Espalho-me no 
irresistível sopro que 
sopra dentro de mim!
São intuitos, 
significadores, ingere-se, 
sensibilidade e confessa ainda!
Oh céus! 
Como são puros os 
acúmulos das suas formas 
mágicas de evocadoras 
fontes vindouras de forças que se aproximam do coração!
Seus passos por dentro
 de mim se comunicam comigo, e transmitem mensagens codificadas 
que norteia a minha
 emoção, e a aparência 
do meu rosto se torna 
resplandecente. Sucumbo
 à tentação de morder 
meus lábios para sentir 
seu gosto, e nas 
inimitadas direções da minha 
sensibilidade!
Eu busco o seu céu anil 
de forças para decifrar
 a alma sensível que me tonteia,
onde contemplo flores de um jardim 
com assovios e olhares
 melosos.
É marcante o fascínio 
de o seu mover em mim, 
pois proporciona a alternância de 
todas as partes do meu corpo, e 
neste minúsculo 
pedacinho de terra no 
meu interior, cercado de sonhos e
 fantasias eu 
sinto o contato físico de “algo”.
Oh! Meu coração 
se borda e movimenta os atributos
 celestiais de 
um seio ousado que 
avança com alternâncias 
de gemidos e gritos de 
“ais”
 incessantes pelos os meus ouvidos.
“Algo” 
estar vivo e anda em mim!
Eu o reconheço e me sinto possuído,
 e ele me arrasta
 a acessar lugares insondáveis e
 jamais 
tocados pelas as mãos humanas, 
na sua 
liberdade eufórica e 
pulsante de vida.
Que belo elo de voluptuosidade nasce
 na simples aproximação
 de um beijo aos meus 
lábios?
O meu sentir humano é legitimo, 
e variados são
 os seus ramos, as suas técnicas e 
os meios da 
sua linguagem por dentro
 de mim! Como cortejo os sopros 
dos seus frutos! 
A dança profunda da sua
comunicação, onde  estima
 o fluir da substância 
dos sentimentos,
 suscitando inflexões dos seus atos, 
e os meus 
diálogos com esse “algo” 
são visível quando vou 
para o leito e sonho com
 os espetáculos das suas batidas, 
aliando a minha música com as 
combinações de pinturas
 que são convocadas 
para embelezar o visual 
dos meus eloquentes
 sonhos!
E cabe neste pequeno 
corpo belas descobertas luminosas, 
alojadas no esconderijo que se 
mostram nos símbolos 
dos fluxos dos meus 
olhos,
 na organizadora análise
 da minha boca que integra
 o seu doce, e sua beleza 
na pintura temporal da minha pele 
que se 
enrubesce pela a temporalidade 
dos seus abalos. E como é puro 
beber das suas próprias mãos o 
meu perfume!
Serve-me, ó noite! 
Serve-me 
na concha dos teus seios
 o néctar que desliza 
pelas as 
tuas pétalas!
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“Algo” 
 se move e anda por
 dentro de mim!
Ó doce percurso de voz sensível! 
Espirito invisível 
que se constitui no meu silencio! 
O espaço da
 tua eloquência no meu íntimo 
esboça o 
sentimento puro e 
genuíno!
 A educação da tua representação 
por dentro 
de mim gera inéditas imagens 
estilísticas de adornos a minha face
 que cria gestos 
expressivos de sabores!
Correntes de comunicação que 
vislumbram a beleza 
que cerca o coração apaixonado.
Oh! Sensação do sublime! 
Prazer que suscita imaginária
 e desejável presença daquilo que
 agrada os ornamentos 
dos olhos de uma alma 
que desfila na matéria 
a sua beleza!
Deus!
Não é questão de 
sofismo e ilusões sem razões, 
é o raciocínio da 
investigação da fé na revelação
 de uma fonte de ações em um 
espírito humano!
Elava-se a sua música e
 na pintura da sua arte
 se aprecia o envolver expansivo da 
sua cor. 
Que violento desequilibro
 na exacerbação do sentimento
 de luz violenta
 e óleos escorregadios
 nos movimentos das 
curvas que são traçados 
por dentro de mim!
“Algo” 
estar dentro de
 mim, pois a sua textura
e o predomínio dos seus símbolos 
são visíveis em 
cada sentidos do
 meu ser.
O agir de um impulso
 que repousa nas caricias 
atribuídas de
 sentimentos éticos, e
 que para enxergar 
melhor, precisa tocar a superfície 
ardente do
 seu nascer!
Pender e debruçar
vagaroso na dança dos 
seus suspiros.
Na espuma inflamada
 do céu da alma.
Cadente na fronte de
 uma flor sobre a relva descalça.
Ouvindo o borbulhar 
da 
seiva que estremece 
a calma.
Ressuscitando o súbito 
amor vivo nos frascos dos abraços.
Corrente de quem se 
ama e prende o amado 
nos seus laços.
Refugio de um coração, 
onde dormem os perfumes
 entrelaçados.
Recordações das caricias 
do entardecer dos nossos divinos
 enlaces
Mordendo a flor que 
geme
 no seio que nos ampara.
Dois corpos vivendo o amor no seu 
mais puro e
(castro)
“Algo” 
estar dentro
 de mim!
fotos-mulheres-jan-scholz-02
Eu busco 
desesperado o “algo” que articula 
no meu corpo a continuidade dos
meus suspiros.
Invocá-los?
Arrancá-los e dispensar 
os seus juízos nos 
movimento que faço 
sobre mim mesmo, capturando 
assim o 
seu coração que é coo-extensivo
 com as práticas ardentes dos
 meus
 “ais” no “algo” 
que anda por dentro 
de mim?
Oxalá!
“Preciso vestir o nu dos meus 
olhos e selar os meus lábios para
 os eventos que hão de vim”.


Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Paga-se uma consulta cara e a médica fala:
- Moço coma batatas.
Ora bolas! Compre-me também um bode doutora!
Ufa!
E hoje tive febre.
Eu sou de Brasília e odeio o campo
 da esperança!
Ando tão calado e isso me inquieta.

São 23:10
09/02/2013