domingo, 16 de julho de 2017

POEMA: VIDA SEM SIGNIFICADO



POEMA
VIDA SEM SIGNIFICADO

Sou uma vida sem
Significado.

Um pouco de um resto.
E que BEM LÁ...

 ATRÁS FICOU!

E o que restou?

Vagante e inebriada
 fome laureado pelo o prêmio da discórdia 
com o seu coração errante.

Dormentes
 luares murmurantes com seus
 ardentes frios delirantes.

A fustigar misteriosos
 sonhos que se levantam em pó de esperança,
 e que na dormência se lançam vazios. 

Cruel mal que NASCE
 envolvendo o nutrido pórtico do desespero.

Desejos que germinam
 batidas que se arraigam pelos os lábios
 sem esplendores. 

Latejados punhados
 elevados de saudades... E foram isso que
 do peito brotou.

E que belo cárcere 
nas tardes imensas das solidões profundas, e que faz suspender e depois descer aos pés o seu mundo DE DORES.

Atroz olhar 
que entre as grades do tédio acusa o peregrino 
que só sabe chorar.

Inconsciente mundo abstrato...
 Mas tão real! 

Luta cansada 
que sempre procura a sua  DERROTA.

Súbita mancha de
 um ar que olha o mórbido riso onde 
aflora a dor escura.

 E com a sua rutilância absurda.

 O monstro da repugnância
 da sua ânsia. Pois me afaga a fera que ao meu lado anda e mora, e na secreção infame ela só sabe 
gritar meu nome. 

Oh, volúpia rítmica
 de um ser na perpetuação inconclusiva 
do seu viver! 

Como é o ser?

Ceva-se
 a simultaneidade dos contrastes do coração 
que fomento bebe a serenata solitária.

Intensa
 e fúlgida prática a se erguer no 
desespero da alma.

Grande figura 
quebrada na recomposição do 
aspecto humano.

Braços esticados
 e cérebro restaurado para a configuração 
dos pecados.

E onde se acham 
milhares de peças para montar um 
corpo dilacerado?

Pois o tom
 da voz se eleva no afrodisíaco rubor de um rosto encantado.

Poderoso é 
o espontâneo abrir dos seus olhos que depois
 se deixam fechar para o choro.

Silêncio!

Mergulha-se 
cheio de ardor dentro dos seios que
 aquecem E DEPOIS ME MATA.

A oferecer o veneno da discórdia.

E se rasga 
e se emenda na alma o desprezo da
 PAIXÃO.

Que belo calor 
a canção e a extrair o doce 
do coração.

 Cortejo escolhido pela a força 
da paixão.

Atropelado fôlego 
que na sua instância difusa não reconhece
 a música do SENTIMENTO.

Uma superfície 
fictícia onde a intensidade de um sentimento
 ingênuo se oculta.

Tópicos e artífices
 que não alcançam as metáforas e não penetram nos sentidos do AMOR.

Obscuras construções
 sentimentais sem a remissão suprema da amizade.

A vida sem significado que o próprio 
AMOR DEIXOU.

DOR!

Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 16/07/2017

Um domingo sem movimentos.

18:23

domingo, 2 de julho de 2017

SOPROS FILOSÓFICOS


Sopros filosóficos
(criatura humana no seu desumano. Ou será desumano no seu humano).
Acessar o alçapão da discórdia,
 e no estigma da sua idolatria fazer adoção fervente dos lábios que se embebedam do fogo que enche o coração, e onde a insigne fraterna da perpétua memória enlouquece o sangue que palpita vida, e que mesmo preso na marítima doçura das manhãs une os pontos de adoração ao AMOR.

Colar os ouvidos nos sons do coração 
e se deixar flutuar pela a sonoridade do espírito, e na sua força transgressora obter a identidade dos seus voos celestiais, extraindo assim todas as passagens ilustres para obter uma a uma as suas canções, e dos símbolos das seções de todas as páginas suas que faz sonhar o coração voar na sua bela paixão.

Porque as cores do AMOR cheiram e a sua
claríssima tonalidade é uma exposição consagrada, e onde os raios inéditos dos primeiros desenhos do seu SENTIMENTO, e que também ao  luar se abrasa com o sol das suas aventuras, e justamente na junção dos lábios que se beijam em busca de um 
sopro prazeroso.

Postular uma mediação sensível
 entre o cheiro soberano de um perfume ímpar e a mistura dos olhares femininos, e que esses transitam por todas as pálpebras fechadas, e depois aprovar do seu elo submetido
 ao seu odor.  

É UM SONHO!

Certeira e bem evoluída imagem que 
abrange um período solitário. A somatória das dores em um critério absurdo, e onde as suas elevações doídas causam o movimento de loucura na alma humana, e onde a apoteose dos seus gritos descamba e circunda inundado de sofrimentos. A tecerem sobriamente o sentimento que em trânsito vegeta para um mundo de espanto.

Quantas dores marchetadas 
dentro do coração, e que sinistras nos seus ritos esmagam 
os brasões da esperança!

Assoviar a arte absoluta e deixar que
 nela perpasse o tributo colaborador da honestidade, e no efeito encantatório dos seus passos ardentemente beber a certeza que o seu pórtico é um cortinado troféu que encanta os olhos, e que o intermediário que se aloca no seu conceito de admiração arranca os belos apupos das mãos que se entrelaçam cheias de amizade.

Resignada a raiva na face transluz
 a luz, e que no vestígio da sua sombra sempre elabora a volúpia solitária, e onde a morbidez e o vício é um espetáculo gracioso a soberba do coração que através do seu próprio gesto de amargura não disciplina os seus sonhos.

Somente eu amarro às costas o 
saco da desilusão, e mesmo assim aponto para o céu a elegância do meu gesto de desespero, e exibo a lua o belo movimento virtuoso do meu olhar enamorado, e mesmo na dor fecundo um riso para tornar visíveis as lágrimas que me afoga por dentro.

Que belo esboço da alma humana!

 A teoria sem conspiração de estranheza 
e com suas linhas de conceitos duvidosas! Identidade de tensões e denuncias contra a si mesmo! Porque o menino chora mas continua a fazer o mal para alimentar o “Vitupendo das suas carnes”, e as afecções dos temas da sua alma se tornam o desejo absoluto da vontade. É onde a consciência do seu todo já não mais acusa o principal membro pecador do seu corpo.

SOU CRIATURA!

Provocações que suscitam interlocuções
 entre o olho direito e esquerdo, e onde também se diverge a luz das pupilas, e que também onde uma boca faz careta, a deitar-nos a língua cujo membro no passado fez declarações de amor, e hoje ambígua discursa sem medida o complexo imediato da sua ruína.

Oh, meu Deus!
 Onde ficou perdido o meu raciocínio? Será que a minha percepção é cômica? E conflitante o áspide da minha ironia? Risos incongruentes com pulsos contraditórios? Turbulento clima propício à instauração do mau humor? 

Que belo antimundo dissonante, 
ambíguo e exótica temperatura do seu ambiente, e onde a estufa da sua maldade é o ambiente exato para suas crueldades. Moléstias que se alastram nos meios das pilhérias, e que com os seus chistes de anedotas arrastam um corpo, e que depois mata a alma.

As forças que foram ativas e que 
agora se mobilizam. Uma visão perspectiva que agora se ausenta ampliando então o diagnóstico dos ritos hierárquicos. Inacessível revelação de uma figura que se consagra a si mesmo, e que afigura no fundo de um coração profano, nos olhares ocultos onde dissimula
 a falsa amizade.

Emergência! Emergência!

O golpe agudo 
da consciência acusa o profano, entretanto as suas afecções são acentuadas nos seus instintos e rompem 
a inocência. 

Vulnerável momento de insanidade,
 e que na comunicabilidade de uma insensibilidade se constrói inúmeros conjuntos de abalos, e onde a sua potência projeta o ser a quem ele realmente é.
QUEM ELE É?

 Buscar uma identidade que não seja falsa,
 e sob a sua égide usufruir dos poderes de criações exemplares, e nos contratos firmados da sua sabedoria ver o seu mundo em movimento superior, e bem presidido dos seus eventos divinos, e na plenitude conservada e estável do seu campo límpido obter um vetor ímpar, e que obedeça a um justo olhar soberano, e sem falsidade, e assim tecer depois o caráter perpétuo da bondade que é capaz de fazer confidências sem mentiras. Porque não foi retórica a resposta da ignorância da tua língua, e nos caos da arbitragem das sequências dos juízos da tua corte foi infecundo o falatório da TUA BOCA.

Sublime sensação vigente e de 
conceito excelente. A transitar por dentro da gente, e sem rupturas e acusações ao um coração que tudo sente.

É MALDADE!

A face de uma confissão que 
na interrogação do seu reverso chove angústia mentirosa, e onde os elementos da produção das suas falsidades produzem argumentos tão pobres e banais, e que buscam confundir o belo inocente que presidi os contratos que foram firmados em cada parte das verdades 
do seu corpo.


 E como emanam secreções de
 insensibilidade profundas em cada réstia dos passos
 das suas mentiras.

 O conjunto dos seus sentidos com
 todas as visões profanas, e que não respondem pela a porção mais importante do espírito, e que vegeta submissos aos efeitos de um mundo que somente conjuga falsidades e mentiras.

O avesso da trajetória de um sorriso
 que não guarda em si o movimento artístico da verdade, e que ainda se rodeia das futilidades, e onde a sua metáfora desencantada amarela os seus dentes, e que depois caem pelas idas e vindas das suas IDIOTICES, e onde também o contexto das articulações de todas as suas mentiras se inscrevem nos desastres medíocres das suas infidelidades.  

Oh, inanimada Vênus dos meus sonhos!
 Principio das volúpias onde a força determina o bravo do néscio! Porque me golpeia, e também ziguezagueando o casulo onde me escondo? E GIRA SOBRE MIM etéreo caos das memórias sem fim! Inquietações duradouras e bem lendárias das tempestades sustentadas por um imenso cálice de magoas! É onde engole a mente que rufla os leques mágicos da santidade!

Por que voas atrás de mim? 
Pois no envoltório período que passo como lavra é
 mais doce do que ser humano?

Essencial e desarmado o olhar aparente
 das razões nas desolações sobrecarregados, e que são momentos plantados da tal infelicidade. Irredutível figura assombrada e mortífera curiosidade que se cruza com o imperceptível 
desassossego extraordinário.


E como dói sem fim o 
engenhoso estado de um fado que chora na vivacidade mortífera das acusações de uma alma sem felicidade.  

Divino céu elevado de firmeza pura 
onde o albatroz voa rompendo os ares, e além dos espaços que permanecem nos pensamentos ele rasga potente o seu tempo, e as ondulações das suas emoções extravasam as palavras dos versos, e onde se equilibra o vivo do riso, os afrescos estilizados das suas memórias, os gestos sem máscaras de todas as suas vitórias.

 A palpável vivacidade da personagem que
 alimenta o vívido ardor dos seus seios. Uma dualidade homem e amor, correspondência ritmada do projetor ao criador, e que no principio rege o nascimento, e com belos ritmos e símbolos que versificam os lugares dos olhares, e bem subterrâneos se convertem e se ramificam depois pelos os lábios o outono QUE FLORESCE o AMOR.

Oscila o equilibro dos pilares
 da existência onde nas suas correspondências a analogia se baseia apenas na aparência do mundo, e assim se subleva a revolução da espera que se agita dentro da ironia. 
É onde ficam VAZIOS os sonhos da vida.

Que bela tentativa de resgatar
 os argumentos que foram manifestados na inocência! O protagonista foi frustrado e recostado a consciência picada por um fatalismo desejo que não corresponde com a verdade. O ciclo que se opõe à vida e tece  resíduos de infelicidade a calada alma.

Os fulcros efetivos da efetividade
 que se deslocam pelos os sentidos, e que na fruição do jorrar da sua simpatia se tornam uma ação de encantamento, e que predominantes e bem elevados, cheios de entusiasmos com suas matizes apaixonadas, impulsionando o espanto para fazer jorrar o elã do pathos, e que faz despontar depois todas as expressões de admirações que brotam dos sorrisos.

OH!

Escrito está a minha confissão nos
 elementos da minha angústia. Nos passos alargado dos meus pés, e entre a cabeça e pernas, e na produção dos movimentos da minha língua, através do contato dos toques das minhas unhas, e no superior plano dos argumentos das minhas palavras.

 Porque não são provisórios em mim
 os contratos das causas "Mortis" dos estados vazios dos olhares, e que esses fingem suspenderem o armistício que fora alcançado com muito esforço pela a minha alma. Isso porque o transeunte que sempre me acompanha nas minhas viagens tenta no seu movimento perpétuo me atirar no mundo da conjugação da sua DOR, e ainda eterna, e enlaçando-me no seu tempo sem caráter, incógnita lesão, e onde na sua transação se publica um dilúvio de lágrimas. Sagazes fluxos que não reagem às ações de erupções do choro da alma. Porque o nível da matéria declina no seu cárcere, e o átomo que abre a passagem para a respiração das narinas morre lentamente dentro da prece laica de uma boca enfadada.
É que no cérebro existem duas metades!

A penitência dos níveis sombrios das
 maldades, e bem consoantes na formação exemplar da sua unidade árida de amargura. A atuar com o seu material no articulado universo das suas mentiras. Contradições imemoráveis das suas falsas alianças fantásticas. A explicar falsamente a origem de um sentimento macabro COM O SEU trovejar de cólera e bem entre pedaços de loucuras.

O louco a ceifar em si mesmo as suas próprias ligações.

Um corpo entrelaçado com as tatuagens vivas
 da vida, e que na emergência do pouso da ÁGUIA, o vidente lança o vínculo da sua carne no esconderijo para que a ave não sinta o visível e tocante odor da sua carne, pois a percepção da ave voa no estatuto vivo e loquaz de toda a extensão dos olhares, e o fenômeno de significação da sua vontade ela leva no bico.

O bruto selvagem silêncio da morte do seu mandatário.

Alcançar integrado a eles as grandes sucessões
 dos sonhos, e que na vigência os seus tresloucados axiomas, entram-se no seu camarote e ficam à esmo pintando as suas fantasias, e bem dentro das suas ilusões vazias, encalham-se padecendo sombriamente sem fôlego da grande utopia que se alarga na mente ardida.

A totalidade imediata de uma lógica 
que se esbalda com o universal mediador do coração, e que no seu modo rigoroso traça para si mesmo o doce, e enquanto se dissolve depois o sal retirado da sua ligação particular com o mundano, e bem aconchegante para assim não se tornar oposto o seu mal.

Ah! O eu Percebendo o momento 
sensível da parcialidade da sua consciência. A reconhecer o senhor dos movimentos soberanos, e que faz confidências ao perambulante desejo que sofre fricção da sua vontade, e assim espalhando o calor absoluto para fazer chamejar o luzir da matéria pelos os ardores eloquentes dos seus atrativos beijos.

BOCAS PROMETEM PRAZERES!

Porque teu nome está em cada sílaba que
 pronunciam meus lábios, e os sussurros dos ecos do meu AMOR são retráteis no silêncio da minha boca. Folclórica imaginação que tomba nos atritos da consciência para falar que te ama, e que no autêntico disciplinar de uma língua se confidencia a sua bela
 e doce paixão.


Pois o instinto pinta o modelado
 ardor cheio de energia, e que bem disciplinado garimpa o complexo dos impulsos dentro de um coração apaixonado.  E assim se deixa perturbar com os olhos enamorados.

O modelo das metáforas que são
 agregadas nas características sensíveis e inteligíveis das misturas dos sentimentos, e que na construção do seu campo amoroso traça as suas belas figuras românticas, construindo assim o seu belo psíquico com a fantástica visão do realismo do seu céu com o seu arco-íris.

Porque a identidade e a multiplicidade do 
AMOR se quebram em pequenas unidades, entre abraços e beijos para depois formular o seu uno, e com o seu andaime alcança a intuição que se composta com a sua bela química, e na instauração das qualidades da divina alma que abre a sua porta de comunicação, projetando assim a sua delirante república de eventos sentimentais.
 
  Pobre Tristão! Cadê a tua Isolda?   

 Cogitar a eterna felicidade quando 
o respiro na existência é precoce. Entretanto não é delírio sonhar com ela para assim preencher o vazio de quase todos os dias que vêm mascarados. Coração com inúmeros sorrisos malfadados, lutando no cotidiano dilacerado, e entre máscaras e sorrisos de falsidades, e sem imprimir aos lábios o doce cândido da felicidade, e sem despertar o extravasamento dos risos para assim compreender os equilíbrios do espírito. Tocando o belo instrumento de sinceridade para despertar a paixão, e bem aludida da musicalidade e efeitos das emoções.

Cantar o significado de ser a música
 ouvinte de si mesmo, e assim dedilhar o instrumento frágil da alma humana para poder ensaiar uma dança que extravasa as sensações, e que promove a partilha emotiva do seu coração na entregar da sua carga sentimental de beleza, e que no seu universo humano possa compreender as angústias e tramas da infelicidade, e assim não mais perguntar sobre as coisas bordadas de lágrimas e sofrimentos, porque incita à alegria a abundância dos frutos que são estranhos às maldades, e que diante do licor ingênuo pululam pelo o engenhoso coração, e que esse se lança no seu saltar de confissão íntima para o arrebatamento dos risos.
Oh! Que belo dispositivo complexo, e que através dos monólogos quebra meus ossos e esses viram pó! Assombro-me ao lembrar o nome de um provérbio que golpeia a minha língua e faz enroscar nela as preocupações da minha alma!

E como se enche o zéfiro de um frescor!
 
Os vínculos que foram deixados na
 minha face, e bem quando as lágrimas saltaram dos 
meus olhos uma a uma.

 tristemente pintou a música da despedida,
 e o sol férvido da partida da separação brotou insólitas tonalidades na tela da minha visão. Porque as cenas de amor foram reduzidas e nas dores aumentou o aperto do coração, e mal resolvida, e intenso tamanho de um martírio tem apagado a bela luz que um 
dia me deu a vida.

Seguem-me as expressões sem ordenanças
 e sem a acentuação da alegria, e a exaltação em fuga agora é êxtase do vazio onde se desloca atípico um verso que me faz ri.

Hipérboles, paradoxos e sínteses sem 
equilíbrios, sem formas e sem estruturas de um sentimentalismo no seu concreto, e SOMENTE agora abstratíssimo, e onde se mesclam mesmo às escondidas as duas formas do seu riso.

UM LADO ALEGRE O OUTRO TRISTE!

Uma costura onde se cruzam poucos sólidos
 os nós, e onde se faz maior a ruptura, partindo os pontos dos botões feitos de algodão, e bem manchado por uma afirmação de negação. Diversas contaminações sendo fechadas pelas as mãos.
Foi tão forte a DOR!
Acredite!
Tudo isso é um não ao AMOR!

Acometido de um mal e com o seu
reflexo em transe. A desconhecer a florescente primavera que NA VIDA já não mais se faz presente, e assim, ausente, ainda se envereda a se perder nos pensamentos, e bem sombrio na interpretação dos movimentos. Um juiz estático a julgar um coração perdido nos seus lamentos.

PENSO NELA CONSTANTEMENTE.

Um Mar presente do passado a derramar
 sufocante água desesperada, e que sob ela o cisne desliza arfante. A flutuar à luz festiva que ativa o céu, e onde um anjo garboso celebra bem nativo as mais ardentes e belas variantes canções delirantes, e com suspiros feitos MONTANHAS que amontoam na proa da nau que navega no coração do SEU AMOR.

Alinhadas estrelas golpeantes dos perfumes
 que rodeiam os símbolos esplendidos dos olhares que se 
deitam. 

Incendeiam seus voos misteriosos 
que latejam vultos soluçantes das paixões que queimam, e que reinam nos lábios os ardores dos beijos. Acesos desejos que vivem ao som de um abraço e que soluçam em busca de paz.

 A síndrome de um olhar acelerado, 
irreverente, e que é bem alimentado pelos os pensamentos sóbrios, e com o seu conceito dentro da vontade dialética, sem a tragédia, mas com a evolução dos conceitos das doutrinas de forças e belezas dos seus sentimentos, e que na origem da sua ciência filosófica reativa as grandes transformações dentro do seu belo coração. 

Aparências e máscaras?

A negação das forças reativas,
 e com o seu longo niilismo, e ainda sobrecarregado das mentiras, e que atravessam os perigos da oposição fantasma dentro do seu duende, e que se julga engraçado, e bem variável no seu ateísmo que segrega o polêmico preço da falsidade.

Afasta-te de mim!

Estranha proporção te enche a carne!

 E os pedaços da tua pintura 
rupestre caem diante de uma fulguração bandida do teu egoísmo. Isso porque a escolástica que tanto sondou o sistema fenomenológico das combinações do teu espírito se dilacerou, e mediante a aliança que foi rompida pelos os teus pecados, e sarapintado pelos os maus compromissos da tua alma, eis que as denúncias das mistificações negativas da tua mente sofreram desvalorizações, e toda a pobreza do pessimismo do principio teórico dos teus toques enganaram as justaposições dos teus olhares.

E QUEM É A CAÇA?

Abutres em formas de criancinhas?

Especulativos são os elementos que contêm
 falsas imagens nas retinas dos teus olhares, e neles a cisão da dilaceração a erguer preso nas suas muralhas a falsa amizade, e onde se denuncia a polêmica ideia perigosa dos enlaces 
dos seus braços. 

A falsidade dos seus beijos e a 
tristeza do padecimento de um coração que recôndito omite a sua sinceridade.

Denuncio a oposição dos teus olhos
 e a contraversão da tua língua. Porque essa se enrosca nas soberbas. A contradição dos teus lábios, e acima de tudo o ouvir absurdo dos teus ouvidos que mudam os sons externos para alimentar o interno vazio das rupturas das tuas imensas carnificinas. E que soam diante de ti como refúgio da tua miséria.

Enrubescer o teu suspense no prenúncio
 da tempestade do abrir dos teus lábios, e também ainda nas sequências dos enfileiramentos dos teus vocábulos, E TAMBÉM sentir o conflito dos teus pecados, e assim obter dentro da tua alma a passagem subterrânea para tantas maldades.
VIVA A LIBERDADE!

Anátema?
Sangram as tuas mãos!

O múltiplo do teu jogo é o joio
 do delírio! A preposição que nunca se desdobra para assim não mostrar o outro lado da sua falsidade, e onde se introduz nela a falsa ingenuidade para assim parecer ao outro inocente. Pois o mais alto em ti é a ignorância onde sua potência é te escravizar radiante e bem diante da mentira.

Libera-te das malhas e amarras 
que esmagam a santidade da tua existência. Pois volumosas são as heresias que te seguem, e que na enumeração interminável das tuas seitas, a gnose dos teus sentidos descamba venenosa e infinita a ferir a ingênua vida.

Detenha-te!

Mágicas, mistérios e grandes lendas,
 e misturados com os insultos e blasfêmias. Adivinhos sagazes, magos e ateus a desenharem nas suas próprias peles as imagens das suas próprias bestas.  Pois as ambivalências dos seus sentidos vegetam nas mentiras, e  sopram-lhe nas narinas os ares das vaidades, e onde o tema dos seus conhecimentos é a ganância: a falta de sensibilidade, e  BEM dentro da sua moral só cabe os seus conceitos infames e vis.

Predecessores das discórdias e onde
 suas más-consciências rolam alegres por dentro de si a exaltarem as fórmulas das suas críticas de perdições. Atos inverossímeis onde lhes cabem apenas à hierarquia absoluta dos seus desejos, forças das suas ruindades sem medidas. E que bela dramatização do seu pensar pluralista, e onde segregam de um lado a sua mentira e do outro se oculta à ausência da verdade.

Que belas paisagens comandado por um 
vento tórrido, e que as levam sem comando a cegueira da alma.  A insônia de uma fatalidade que se desenha no íntimo, e que abnega a realdade para que se contemple a falsidade. Porque o punho lança com a mesma mão o amor e ódio, e imbuído de uma estética falsa se torna a síntese de um cordeirinho a olhar ingênuo o estilo das grandes agressões que moram dentro de si.

Que malogrado e pérfido sentir de piedade 
que não existe! Um ser condenado na sua angústia e no seu universo de lirismo contraditório, e que se lança desesperado na sua paixão desvairada, e que vegeta no seu ciclo irreal, e com artífices dos seus segredos eróticos, e dentro de uma boêmia miniaturizada sem a originalidade do estilo inesperado capaz de prender 
uma mulher.

Ó coração perpétuo e cheio de licenciosidade! 
Decaído revelação que ainda não se comove das canções que foram compostas durante a sua inocência! Alusões e confusões dentro de um labirinto mitológico, e onde as multidões das vozes atiçam a flama do amor que não mais se acende!

Onde se liga o elo de uma afeição profunda? 
A distância já não louva a caminhada da paz que se volta para as lágrimas, e não mais alcança a primeira demão de um olhar na esperança, e a estranha origem do seu ser que foi escrito no seu espírito se perde dentro do traço da sua identidade. É onde se afigura a decomposição do verme que o completa.

Catástrofe do repouso destruído do teu 
amor que não funda a sociedade dos períodos de paz dentro do teu peito, e que sem caráter interno de amizade do esplendor não cingem as bem-aventuranças para fecundarem assim a beleza eterna que enfeita as graças dos sorrisos do amor.

Que grande zona inconsciente de um 
cérebro onde se fixam pendurados os seus vestígios de medos, e com os restos e ainda falsos de memórias, os fósseis a desmontarem os documentos sem perspectiva de salvação.

Que lindo simpósio efêmero a
 ejacular as suas maldições, e sem o princípio articulador e unificador da soberana amizade que tanto trilha nos verso poéticos a sua constelação superior, e da afeição maior que é o AMOR, e sem o fenômeno da reflexão, tomba-se dentro do seu abismo as derivações dos seus conceitos vazios.

O entremeio da música que chora com 
o seu andamento tão lento. A destreza da sua sensibilidade que se eleva nos discursos das suas palavras com rédeas perfumadas de um sentido que bebe o enrijecer da seiva da amizade. A voz que se inflama, reflexiva e a indagar o palpável das suas intuições. O som que afina a célebre magia que conhece a medida exata de cada ondulação do timbre dos seus gritos, assim ressoar a embarcação sob a planície da sinceridade, e na sua navegação instrui os olhos a se abrirem na sedução eterna da saudade, e sem imprevisto do mal que ficará à deriva nas espumas do mar de angústia.

 O senso de uma preposição que na
 sua lógica apresenta a articulação necessária para preservação da sua identidade, e que sem alternância, e quando na sua multiplicidade reconhece os atos de coerências nas sensações de liberdade. Porque o trunfo para o êxito da grande esperança na alma apresenta a estrutura argumentativa DOCE, e com a discussão exemplar que a prioridade clara do coração é trazer lucidez ao cenário distinto da razão, e que essa na sua educação eleva o grau de sentimentalismo as emoções que se comovem com a semelhança e exatidão da mesma carne que procura salvação.
Oxalá! Quem me ajudará!

Quem delineará na minha face às linhas 
de análises das verdades? Porque milhões de mentiras têm nascidas na mente antes mesmo que eu abra a minha boca, e o sistema dos dispositivos da minha visão tem caminhado dominante até nas periferias de uma insinuação, e as atividades apresentadas do seu sujeito me leva a inaugurar criativas novas posições das suas inverdades que na sua especialidade me rouba a inocência.

Ó inflamada voz que aclama solitária 
no deserto da surdez do tutor da maldade! Quem ouvirá o seu forte timbre, e que na disparidade continua força da sua voz possa levantar a audição que foi perdida pelos os tímpanos gananciosos?

Recanto de alegrias em contínuas 
mistura de sentimentos que se entusiasmam com a condutora de referência que dança com o seu instrumento de criação: o amor, e assim ecoante, a BELA harmonia que surge dos seus lábios enfeitados por onde deslizam desejos e sabores, e onde o dilema da sua plataforma é o salto para os sonhos ardentes das luxúrias dos seus prazeres. Porque vestível no meu corpo são todas as informações das linguagens dos seus pensamentos, e bem quando na contribuição do seu envolvimento a ti entrega a ardência. Eloquente PRAZER da estética a virar plenitude idealizada no inconsciente das rupturas dos desejos.

As relações dos meus pensamentos atinam 
as lembranças, e a mobilidade do meu coração lança na origem do AMOR a profecia de uma criação, e com o seu cânon de ideias absolutas e a apreensivas, e onde choram as memórias que publicam na pele o frio célebre e decisivo para assim fazer a justaposição dos sorrisos e lágrimas.
 Com tenho te buscado! Na multiplicidade da memória!  Nas festas comemorativas dos pensamentos que sempre reatam os urros doces da tua presença. Na claridade da saudade que despedaça os pedaços das minhas lágrimas, e voando e bem deleitada a imensidão das memórias que enchem o meu ser que antes era nada. A locução dos meus gritos que é um espetáculo à luz da índole das minhas verdades.

Mas preciso te deixar senão morrerei!

Que belo e elevado ornamento 
que embala as alegrias da alma! Emoções que suscitam alegres risos ornamentados de felicidade! Extensão de uma ação que germina no peito a vontade.

Tempo faz que EU não sinto!

O bater do teu coração.
 Porque se fecha nos meus lábios a canção, e o meu exílio 
saudoso são as memórias que arranquei das tuas
 belas mãos.

Porque é calmo e não é passageiro o 
amor verdadeiro que guardo agora no meu peito, apesar de nascerem tempestades na intimidade. lanço-me sempre sem trégua na luz do sol dos teus ardentes beijos.

Porque o movimento marítimo traça 
dentro do meu coração o teu codinome. E eu desfolho o perfume que nada pelos os teus seios. A roer o fogo que verga o ferro, e que arrebita a ponta do teu nariz, pois o esmeril define os anéis dos teus dedos. E a lima roí a gravação que encerra teu nome, sustentado múltiplos gemidos da tua boca que encanta. Cotidianas identidades falsificadas e já conhecidas dos teus nomes. Imagens feitos registros dos
 teus falsos risos.

Porque eu entro na tua alma e com 
os meus próprios olhos vejo quem tu és.  Uma selvagem sem reverência. Um mitema recôndito de uma partícula irredutível e bem empacotada com o seu imutável. Dilúvio de dúvidas entrelaçados pelas as mentiras que sacolejam falsidades
(...).   

Que belos versos orquestrados, 
e que não se cancelam neles o sabor dos seus poemas açucarados. A magnitude manifestada nas memórias das suas lembranças com a suave transição do seu belo e ardente romantismo, e que nasce do seu irreal para viver a sincronia do real, e bem com suas ondas soltas e frouxas das variações lapidadas da sua beleza. É onde se guardas belos fenômenos compreensíveis e cheios de dinâmicas, convenções das formulações recém-descobertas das correlações medidas do afeto, anatomia perfeita de um coração humano.

EXISTE?

Validar o provisório e assim o
 tornar um domínio exemplar. Porque Pilatos lavou as mãos, e DEPOIS contemplou as formas determinantes das maldades, e não elucidadas nas faces de quem nas várias etapas do seu insensível pedia a morte, e assim justificar a maldade dos seus sentimentos 
desumanos.

E como ferve o sangue por baixo dos meus pés!
 Porque os consumidores de maldades se alastram, e às ocultas não sabem decifrar quem são os seus próprios irmãos, e a partilha do mal é dividida para a multiplicação das lágrimas que abundam sorrateiramente no vazio do seus corações.
E NEM SABES DE QUEM EU TANTO FALO!
ENTÃO... 
NESTE CASO ME CALO!




Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 02/07/2017

12:42


Mexe-se estendido a matéria enlanguescida.
A ganhar pelas as narinas a existência, a vida.
Diversos elogios melados que LEVES suspiram.
Sofisticados aromas que espraiem respiros.
Flores de doce perfume inconfundível.
Quem cheira seu aroma respira.
Sabor gotejante suave e mordível.
Onde o coração enamorado transpira.
Fresca adrenalina que causa correria.
Sob a luz aromática da fragrância.
O fogo se ateria?
E por acaso se consumiria?
E DE AMOR SE MORRERIA?