quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A PERCEPÇÃO DO VOO

A SEMÂNTICA: AMOR
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Rasque os fenômenos da minha pele... O teu retrato que foi gravado na luz dos meus olhos... Acenda-o!
Ah! Minha alma! Consola-me! Estou perdido e não mais consigo ver o teu paraíso… Por que se foram os teus colibris, e nos teus campos solitários, não mais fecundam os sonhos que plainavam nas tuas campas, nos teus bosques. O teu perfume não sobe mais as narinas, e feridas foram as suas asas...
Ah! Minha alma! Consola-te também!
Indômitas irrupções nostálgicas... Remanescentes!
A difusão energética… Súbita e impetuosa de um olhar de fruição e aflição, nos paradoxos de vulnerabilidades da sensibilidade, percepcionada com metáforas, metonímias, ilustrativos para o predomínio da luz da alma, que na sua visão epistemológica, do ser, dentro da luz do dispositivo do grito, quer experimentar e observar as suas retinências, nas evidências da face que se consome, quando exercita seus sorrisos...
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Ah! Minha alma... Quero o maioral dos amores!
Amar-te-irei com a língua superior a dos anjos...
Com a forma crescente no instrumento imprescindível do grande coração; eliminando as ruas raízes profanas, substituindo assim, os seus assentos frios, e iluminá-los, pelos os fachos do conhecimento único do amor verdadeiro. Acentuá-lo a uma nova instituição intelectual, normalizando dentro do seu paradigma, o teórico predomínio visual da intuição dos seus olhos, que se acenderão na galáxia das constelações do teu ser.
A minha boca estar cheias dos teus profetas e os perfumes prontos a explodirem... E quem me ouvirá? existe alguém sensível que possa me provar? Quem? Desafio a lógica dos corações humanos com os seus sentimentos.
Quem receberá a primeira gota? Por que o ato da sua doutrina acrescentará a misericórdia, construindo o escutar sensível...
Oh! Faz coroar os mais altos e elevados propósitos, encravandos nos meus lábios, as sublimes confecções dos beijos ardentes, iluminando a atuação da minha aliança e as movimentações dos períodos dos meus desejos...
Oh! Ações das forças inspiradas pela a ascensão dos sonhos!
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São pródigas de interpretações as avaliações que faz a boca do gosto, e que desarmam as informações que correm na mente de um amor sentido...
Os traços românticos da minha personagem... Meus olhos evidenciam a existência de um lugar sensível, e a sua ação, faz-me notar o ato pulsativo do espírito, que se desloca por dentro de mim, rufla as suas asas e com a visibilidade cognitiva do seu ardor, define os lugares por onde deve meu espírito passar.
A lâmina atravessa o campo de imantação das forças dos meus sentidos, e o meu corpo, participa da emancipação dos abalos, e nesta inconstância, eis que me apregoa a velha águia que do alto grita:
- “Vem voar comigo e beber do vento que alimenta as plumas, no teu caso, os sonhos...”
Oh! Onde estar o meu dispositivo do voo? A razão dos ensinamentos significativos dos sentimentos? Eu devo olhá-lo, aplumar as asas e me lançar na beleza do seu olhar? Nas delícias dos seus suspiros e fazer cindir, dentro dos seus beijos, que o meu primeiro voo será celestial, produzindo na pele, a razão da ação que plainam nos meus olhos e faz a sua habitação na minha face...
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“-Vem voar”- Também fala o colibri que se ausenta...
Provocas-me... O céu também me pertence! Qual é a tua ênfase, ó colibri? O teu significado? Ilustra os teus voos à necessidade do meu espírito? O teu recurso são voos apenas... Gesticula o teu corpo e não faz transbordar a área mais sensível dos alicerces da plainarão do espírito, a sua sutil sensibilidade de coração, que sente as múltiplas formas dos voos?
E certamente nenhuma mudança acontecerá, ó colibri, por dentro de ti! Apenas o vento a tocar-te!
 “ – Vem voar comigo...” – Pediu a divindade ungida com os seus ornamentos e nos lábios, um fervor de desejo e festejo.
Oh! É o coração com os seus processos... Os seus atos e as suas ações! É a força que se dobra na sistêmica fortaleza das alumiações da vontade e faz explodir a potência sensorial dos juízos abalados, desalojando-se do mundo limitado, fazendo romper fortemente, as insensíveis anulações do espírito, e dos ecos dos espetáculos, dos efeitos da sensibilidade e da fruição do odor existencial em si...
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Ah! Revela a ti a necessidade do intento das tuas asas, em querer sacudir-te?
É um aroma subir nos empenhos das tuas virtudes e santificar a sublime fonte dos teus suspiros. Precipitar-se nos precipícios luminosos das cordas eternas dos teus olhares, e nele fazer vibrar o cheio primor dos teus olhos. Na arte das traduções dos teus lábios; lançar-se entre as folhas do teu corpo, procurando te esconder comigo nas suas ramagens... Verter nos teus voos harmonizados longos eflúvios de ais saudosos. Admirar-se da elevação da tua boca, gozando assim, o seu sereno abrir e ver a exposição da tua língua, analisando na minha face o sabor do meu gosto...
Desmaiar diante do céu dos teus olhares, agitando o teu coração que se recolhe, em buscas das tuas criações ingênuas, mas equilibradas, pela a rigidez da escolha dos teus lábios, que se entreabrem para receber o fogo.
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Oh! Que voo atroz me convida a buscar os teus imagináveis pensamentos? Mostrando os teus voos líricos e a existência que confere na tua boca, os diálogos proféticos de arrebatamento!
Nasce na tua árvore o admirável fruto, e o seu exótico, será levada para o Éden dos amores, onde a sua pratica será revestido de dóceis suspiros, que rolam dos teus olhos e balançam as folhas dos teus sentidos...
Enflorar na tua pele, os orvalhos do meu coração, que suspira no ardor das tuas asas rendidas, volvendo-me nas fibras do teu corpo, a minha alma voando contigo... Cingindo os teus seios e soluçando nas carícias dos teus anseios...
Fazendo palpitar nos meus dedos, a pulsação do teu perfume melindroso e no meu ser se esconder, e eu te espremo, e o teu hálito me molha...
E Tu me dizes: “vem voar...”
Nos respingos da tua saliva... Na onipotente ornamentação dos teus lábios, com o teu batom que te dar vida... Bato na tua câmara em busca da luz que anima a tua existência...
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Oh! Voar! Demonstra a personificação da tua intencionalidade... Dos teus desejos, intensificando na tua boca, os conflitos dos tremores, para a organização do teu campo romântico.
O lapso oral dos teus discursos têm as reflexões do meu gosto e quando me olhas...
Retiram de mim o teu vocabulário de ais ardentes...
Aborda os teus desejos que fluem visíveis na tua face...
Faz o percussor dos teus olhos na minha pele, buscar lugares sentido pelo o teu coração, onde a sua persuasão, faz a comunicação da tua ânsia por dentro de ti...
O significado do meu ser significante é a dialética do teu inconsciente. Que faz a subversão do meu sujeito, na ardência das tuas cartas, enviadas ao teu espírito, de clamor pela a minha estadia por definitivo na tua alma...
As formulações dos teus esboços são gravadas pela a técnica dos teus dentes que te corta os lábios, onde o teu principio se completa: os sonhos que voam além do teu prazer e te causam completas intepretações, que a obra mulher em ti é alcançada...
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A dinâmica do teu olhar, quando se apercebe do meu doce, te faz dialogar contigo, construindo assim mais um sentido em ti...
Ah! Voarei contigo e nesta tua bela paisagem, anunciarei os elementos dos teus ciclos de mulher e a origem do progresso dos teus olhares sobre mim... A textualidade da luz do teu ser trará referencias da transparência das citações dos teus prazeres...
Oh! Eu quero ouvi a tua alma ranger os dentes no meu espírito... Apertar o seu coração e inquietar a morada da sua consciência! Derrubar as representações dos seus gritos, escritos nos seus desejos, e fazer compreender, as representações dos seus sussurros, por que as vozes serão o ponto significativo aos seus ouvidos, da ação do curso dos delírios do teu eu mulher, que falas e deixa-o tonteado na sua instabilidade, fazendo ressaltar no seu trono de prazer, o pacto consente e inciso, que ele promoverá ao seu coração, a ardência significante e bem alocada da tua língua no ato penetrante do teu beijo.
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Proferes, assessorada pela a tua inocência o mexer dos teus olhos que me amas! Proferes a profetizarão da tua linguagem e neste momento, no teu nível consciente, a posição de interlocução dos meus lábios que também confessarão, com olhares, gestos, pulsações e sinais de ais que também te ama...
Inquieta-me e borbulhar do pavilhão dos meus sentimentos, porque a cisão da tua voz por dentro de mim fará subir a multiplicidade do teu ato, e descreverá os sinais que tombam em mim por ti.
 - “Vem voar comigo”... – Assim me chamas e me convidas.
A tua voz soa e no predomínio dos teus olhares em mim, a luz da tua marcha atua nos cânones dos meus olhos. Na transição dos teus movimentos flui a sensível satisfação do teu elo instrumental e essencial aos prazeres das oscilações da tua pele... Ela quer se mover e ser tocada no supremo subjetivo da tua valorização particular, o teu eu de mulher, para fazer a cristalização do teu trono superior de beleza, e das confissões que querem ouvir os teus tímpanos...
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Ah! Deves saber que em ti não se esgota a obra do teu ser. A qualificação exemplar que adstrita na lâmpada do teu olhar soberano e único. O objetivo do teu voo é o contato de proximidade da função do teu corpo, em assimilar os efeitos dos ardores, para atualizá-la ao teu nível mais sensível, tornando-te uma sistematização ímpar, no teu ser que se promulgará mais mulher... Mais ardente... Mais doce e cheia de profusões de tematizações eloquentes, para te tornarem doces e encantados os teus sorrisos...
“- Como estão as tuas asas, cansadas?” – Pergunto-lhe...
“ – Oh! Não! Não paramos, pois Consigo ainda e devo alternar nas flores e frutos dos meus suspiros, e no mais alto nível das minhas energias, das minhas forças, por que vivo estás o meu alimento, atingindo no âmago da minha vida, o alargamento do teu eu infinito, envolvendo a conexidade do meu eu mulher, nos fenômenos de atrações dinâmicos dos teus movimentos conscientes, engrandecendo-me nos períodos de dormências do amor que flui em mim por ti...
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Os meus indutores, as narinas, estão acopladas nos estímulos existentes do teu organismo, e a minha digestão, começará pelos os meus olhos, efervescidos pelas as mostras das tuas visões exemplares...
Ah! “Sinto que a minha deficiência estar sendo afetada, seduzida pelos os voos dos teus toques, e a minha pele, é agora uma cadeia cruzada de hálito da tua boca, que pulsa e faz com que eu retorne as primícias dos meus ardentes sonho...”
Pergunto:
“ – O que vês amada minha do alto pélago dos sonhos?
Contenta-te os teus olhos com tantas belezas e gira em ti as estrelas das tuas criações líricas?
Responde ela:
“ Oh! Tonteias-me as sensações de clarezas e à distinção que tens os meus olhos do fluir do espetáculo que não se esgotam nas expressões da minha face. O que sinto é o meu mundo original, e os seus utensílios disponíveis nele, é a prática que anseia meu coração.
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Como é possível recolher-me dentro de mim e, enquanto te abraço, o eterno elemento da minha sensibilidade, o amor, no seu plano superior, cava por dentro de mim, a estética adormecida, a subjetividade feminina, que causa inquietações a minha língua, e os meus olhares em ti, são postos, onde se fixa a minha estabilidade e dissolvem as dúvidas que tenho do amor... Obrigas-me a te dar uma resposta de consideração e afeto. O meu rosto é só liberdade! O meu olhar acolhe a qualificação representativa de amor dos teus abraços, que são fortes e doces, fazendo-me segura em todos os meus atos e se o meu semblante cair de tristeza, sei que serei receptivamente recebida, com os teus sons, olhares de amigo, autenticidades das tuas palavras de efeitos sensíveis, manifestando em mim, os afetos e percepções que sinto na minha alma quando contigo estou...
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Vejo a interação vinculante das minhas qualidades feminina na sua sensualidade, e meus sorrisos são mais quentes e apaziguam as minhas dores... Alcanço a minha redenção e me vejo possuidora do cetro e trono divino, porque a figura do meu poeta me molda e sabes a minha necessidade... É divino o inspirar que te causa a minha divindade, onde do meu inconsciente alcanço, com as minhas próprias mãos, as medidas da minha grandeza e as viagens que faço por dentro de mim. “Agora compreendo quão grande eu sou e como, todos os dias, poderei renascer, tal como a Fénix, é nos teus braços...”
Os meus sentidos são emotivos e são revelados, quando esboça nos teus lábios o lírico e se comunica comigo, usando-me, assim as revelações explodem emotivas, pelo o meu eu e o meu coração se concentra, nos tufões de arrepios por todo o corpo, deixando-me mais viva e vulnerável.
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Lúcida e sensível, transporto o meu sol, que me aqueces para todos os lados do meu corpo. Estremece e palpita as garras suaves e perfumosas, arrancando o meu coração, e nele, o fulgurante sereno perfume, de mãos incandescentes que se eleva na comunhão secreta
dos meus lábios, que se calam, mas gritam cheio de dádivas supremas, pelas as pérolas que me enfeitam, e o cintilante diadema que me colocas a cabeça... Quando falas comigo, o ímpeto da minha saliva faz explodir na minha boca, perfumes desconhecidos e eu colho, quando falas, as sensações, tal como um beijo na boca, e absorvo a umidade no meu vestido, que molhado, suscita no meu corpo um mar de prazer..
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Pois bem, então voamos e já que estamos sobre um lago, olhe lá para baixo e faça da superfície das águas o teu espelho e diga-me o que vês lá em baixo...
 Vejo uma mulher onde na sua mão direita segura um determinado pote de aroma, cercada por várias essências e que suscitam ao seu redor um redemoinho de emoções, pois vejo que chora. Ela desliza na pele um óleo, e  que lhe sobe as narinas, um vapor que cobre todo o seu corpo. Uma substância aromática, e agradável é o seu cheiro, parece-me que emana das flores que nascem pelo o seu corpo. As substâncias voláteis do seu ser arrastam da sua boca, um líquido tão precioso e cheiroso, que daqui posso sentir seu odor. O seu fluído é supercrítico de densidade, leve e oscila na quente temperatura do seu corpo. A difusão dos gases que explodem quanto toca a sua pele, parece-me que se encravam, e seus agentes de aditivos, introduzem nos seus lábios, a caramelizarão do doce, sofrendo assim, alterações nos seus olhares, onde percebo que se entrega e se admira da sua beleza. Ah! Como é bela! Quem é ela?
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Respondo: Oh! Não vês através dos vivos verdes olhos teus, o cristal que reflete a tua imagem? Não pereceres os círculos das tuas primaveras de amor? Címbalos soam e rompe a valsa que transita no teu coração ardente e convidativo? Inconfundível nos mármores. reflete a Afrodite, sobre os veludos serenos das flores? O nítido espelho recolhe a tua simetria... A incandescência das retinas são ferrões que na luz se encrava o amor... Com seus beijos elevados, iluminados pelos os toque e clarões do amor... Oh! Não sentes que ela é você, quando o teu verdadeiro perfume é devolvido ao teu corpo... O sopro da presença da mulher em sua ascensão invade o seu ser. O seu perfume que borbulha e faz círculos de ouro, envolvendo a tua personalidade hábil em espalhar seus odores por todo o teu corpo...
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- Tenho fome... - Disse ela
- Abra a tua boca e coma... Mas não mastigue. deixe ser derretida pela a tua saliva, depois me fale se foi saciada a tua fome... Depois ela falou cheia de beleza e singeleza:
- Oh! É algo divino! Estimula a saliva receptora da mistura das sensações gustativas, onde o paladar da minha boca sentem até o cheiro da sua delícia. Os meus receptadores sensórias denotam um ingrediente sublime ...A minha papila gustativas e gomos gustativos informam ao meu cérebro uma substância volátil[ate com concentração intensa de potencialidade, e suaves odoríficos. E os seus estímulos vimíneos são intensos e vibratórios... Que delícia o ressonar alternados do alimento que me colocastes a boca! Atua no meu organismo e no seu processo de identificação, conhece intuitivamente o alívio da saúde que passa no meu ser. Eis que me olho para dentro de mim e faço despertar as celebrações e os ritos dos complexos de fortalecimentos que me enche-. O meu psique é despertado pelo o sabor do alimento, a percepção profunda que nunca mais terei fome, é perceptível em mim agora, o eterno pulsar de entonações delirantes que equilibra a minha fome...Oh! Assumo a exaltação poética que camuflada nos meus olhares, expressa os diálogos manifestados e sentidos de visões apoteótica, e que de imediato, percebo a ação do teu alimento, ingerido pela a minha boca, afinal, o que me destes de tão delicioso assim? – Quis saber...
Expliquei-lhe:
Comestes um pedacinho do teu mundo e que se escondes nos teus momentos de lágrimas. Assim é o teu alimento, entretanto, com os afãs dos dias, nem percebes a doce comida que em ti habitas.
  Extasiada falou:
- Ah! Queria voar mais alto! Nos altivos reinos de conquistas, de céu imenso e  movimentos de formas invisíveis e sensíveis das flores dos beijos de vontades, por que me sinto fortalecida pelo o néctar que me foi servido por ti
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O fluxo da minha alma em ti flutua
O meu beijo que beija a tua lua
O coração que no teu perfume urra
Olho-te e a minha fala da boca não se desnua
Oh! Rogo aos teus pés o éter do vapor
Da língua que lambe os lábios nus
Ó meu amor! Ó coração disfarça a tua dor!
Deleitoso, arde e efervesce na tua seara.
A primeira luz serena na tua face
O fogo da aurora e que sem disfarce
Nos trêmulos olhares meus eles se acham…
 Ergamos o teu memorial nas estrelas luzentes dos teus olhos... Nos purpúreos sorrisos da tua boca... Entre aplausos febris de odores gentis te elevamos ao egrégio prodígio da luz consoante, nascida pela a beleza das correntes da tua alma ditosa… Voar, assim queres tu… Penetramos no átrio do teu corpo… Nos sussurros dos teus gemidos e celebramos, exposta a mesa, a grandeza do teu nome mulher e levantamos a ti um altar genuíno, onde serás celebrada pelas as legiões dos anjo, com os cânticos que emanam das tuas narinas, e bebamos do licor da tua saliva que jaz a porta do teu e o meu desejo…
Quando o sol nasceu nos meus lábios... Partiu-se logo que
brilhou... E uma migalha restou... Apenas uma réstia de saudade
que a sua boca na minha deixou... E as estrelas que nos meus
olhos restaram... Caíram todas pelo o ardor dos lábios que as
tocaram...
E para um novo céu todas elas se mudaram...
E o que em mim ficou...
O sabor do teu batom que nunca mais me deixou... E na ânsia dos

meus olhos que choraram...
Já não mais sei quem eu sou
Ou se sou a dor que o amor no seio deixou... Ou se sou o amor

que sentindo a dor se fechou...




Carlos Alberto
albertoesolrac  silêncioelágrimas
Este será o meu último postar. Levarei um novo periódo ate recolher as minhas pérolas peridas... Obrigado por todos que aqui visitam...
Abraços...
 


“ Não mando beijos porque meus lábios são asquerosos e o hálito da minha boca fede a humano...”

sábado, 11 de fevereiro de 2012

COMPOSTO LÍRICO

                                              AMOR E BEIJOS
“Aplume a luz da tua lua nos teus olhos... Faça o teu silêncio e deixe os seus reflexos, na tua pele, revelar os seus sinais”
              Avoz dos cânticos...                 
 
   Amor e Beijos
 Folhas e pétalas que ornamentam o coração, para que esse se abra, como uma coroa espontânea, onde as suas vibrações serão levadas pelo o vento do hálito, como lume, fazendo despedaçar o amor úmido e único. Que escorre pelos os meus olhos, e a sua lira interna, faz vibrar as suas cordas, agitando o último perfume seminu, que vagueia no tímido olhar do poeta que pranteia...
Do moço que sonha...
Não durma, ó pálido amor! Não durma assim...
Ressoam lânguidos e níveos os sons dos teus beijos...
  A minha boca suspira nas virações dos seus afrescos...
O meu beijo te saúda! Toca-te, apertando as veias da tua alma!
O seu sangue é quente e floridos são os seus pastos, com elucidações que te fará ainda maior, quando também me apertar a língua...
Ah! São preces! Laços de galanteios e selos de felicidades, que se ungem nos lábios para se fazer calar a boca, entretanto, a língua se move...
Suspira...
Dança...
Debruçada nas fantasias olha a fonte que corre.
              “Eu tenho sede do beijo...”
Move-te, ó língua! Por que o meu beijo nasceu para ti! Faz-te girar e acender a satisfação do teu método em se enroscar na introdução do sabor... Prepara-te para o ataque e com os teus dentes fortes, seguras a tua presa e faze-a girar nos úmidos convidativos da tua delícia... Olha nos olhos… Faz inclinação da tua face e cola os teus sintomas nos ardores das maravilhas. Teus desenhos é uma moldura, onde o teu quadro exposto à boca, o teu coração se encherá... A tua visão exibirá o sabor que se entregará aos teus atos...
O teu odor é a pura brisa da respiração que se agonia aromaticamente, com os traços dos teus perfumes...
Com a convulsão da tua força...
  Insinua, ó língua! Arranha a cortejada face do clamor da boca, que espera o vinho suave do teu aroma, por que a tua embriaguez, causará o fogo, que mordiscará a tua instituição saborosa e ardente, e o lóbulo da orelha se entregará aos músculos da tua porção...
A excitação das glândulas da tua carne...
Teus olhos serão abertos e verás...
Nos seus pistilos... O símbolo indissolúvel dos fragrantes goles de açúcares, que serão derretidos pela a luz da tua alma, e as estrelas dos teus anjos te arrebatará da tua consciência, onde romperás em lágrimas extáticas, e o seu langor atravessará...
O arquejar do teu espírito...
Ah! Sublime, doce e inconfundível educador, instrutor da multiplicação das expectativas que nos distraem, e inspiram as construções dos murais fortes das tuas formas, por que os ciclos da tua concepção são eclipses de gritos de atrações!
Flutuação da alma dos olhos...
Fluxos da luz que possibilita os olhos, interpretarem o corpóreo das tuas sensações e emoções que nos tocam a pele...
A vertigem temporal que se faz no interior e a perpendicularidade dos lábios, quer seja na vertical, horizontal, focalizando a escultura angelical, e em um nível alto, os pés interceptam a morada dos anjos, que voam flutuando no seu interior...
   Circunscrevem na consciência, os eixos de direção única, e na sua organização de visibilidade, interiorizam-se...
O código da tua regra na entrega do Amor e Beijos, onde o teu escultor talha, com o ponteiro na boca, o primeiro corte adoçado com saliva, que a grande obra não terá fim e pelos os dentes do evocado, são gravados a efígie do beijo instaurado...
Teu sistema liga os canais dos lábios e nos seus poços, viram espumas as tuas águas e a seiva ornamenta o teu perfume que explode da tua junção...
Oh! Deixas que eu te conheça, amor e beijos! Ativa a velocidade da minha língua, por que o êxodo apressados dos teus ardores virão para a passagem...
Da minha boca, onde no seu espaço se encontra o jardim envolvente do teu gosto e delícia.
  Eu cairei hipnotizado dentro do teu espaço envolvente, por que o teu elemento é o império de intervenções que
Cala a boca...
Utilizam tuas contrições na mente para explodir o teu gozo...
Geram intermitências dos anseios da febre ardente dos nossos males e nos fazem, momentâneo, explodir por dentro o o teu belo singular, cravando para sempre o teu selo...
Os teus gestos e sinais são revelados apenas ao coração, que sustenta a coluna da tua linguística como sussurros e múrmuros, que se acham perdidos por dentro da gente...
Oh!
Deixai-me dentro da tua alma me senti e no meu espírito a sinfonia do teu gosto emitir!

- Cerra-te os olhos e dorme filho das minhas entranhas, por que chegarão noites que os teus olhos não mais se fecharão: “a febre da quimera da tua alma se expandirá pelos os sintomas do teu espírito, e tu desejarás o retorno da tua meninice...”
   Lembras-te Juberto do meu concerto e do novo nome a ti dado por mim...
Maria Selma de Almeida Silva
               Oh! Como sinto saudade de ti!  


                     Carlos Alberto
albertoesolrac
 silêncioelágrimas

Domingo, 12 de Fevereiro...  Uma hora e alguns minutos e eu não durmo... Pra quê?

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

UMA EPISTÓLA DEDICATÓRIA


A arrebatada             

Oh! Um pórtico se abriu! Um grande templo se formou!Eleva-se um espírito assentado nos alpes, e no cimo do seu império, os aneis de brilhos raiam… É dentro do seu coração que deve ser julgados os prodígios da sua alma! Oh! Encantam os sentidos! O descer sobre ela do renovo, e vertendo os cânticos do seu coração, chegam os periódos explicativos dos seus sentimentos, onde são convertidos nos seus olhos, as pérolas do seu renascimento, e como uma folha solta ao vento, ela voa nos gritos das tempestades do alimento que trouxe o anônimo espírito.
O cultismo pela a tua boca do malabarismo da tua língua, expressou aliterações, cadências e ritmos, fluindo brilhos sonolentos, onde fez adormecer os teus olhos e atrevidos, os teus lábios altissonantes, em pontos de voos altíssimos, e em duas instâncias, o teu corpo se partiu...
 Uma por querer ser arrebatada...
 Outra, por querer ser possúida pelo o sujeito da transitividade que ocupava em ti a tua subjetividade. O gênero do dircurso que fazia teus ouvidos adormecerem... A voz da transpiração, elevações reconheceram as modalizações no teu ser, colocando-te, não mais no simbólico, e sim, na representação do teu real, fazendo romper a expressividade dos teus sonhos que foram rearranjados, pelas forças das ações, que agora, emanavam dos teus atos de amor.
Ela enxergou a suprema razão do seu viver dentro da minha alma. Andou pelo o seu coração, o desconhecido, o estranho, o inóspito, o inteligível subiu a passeio pelo o seu espírito, quando ela cruzou com os meus olhos serenos, e nesta observância, eu pude perceber que ela sentiu a brisa que escoava o seu céu, e que naquela hora, estava propicio a se levantar do seu outono e ser levada pelas intempéries do sono, que nas suas deambulações, suspirava ardente de desejos.
Ah! A sua emoção foi insubordinada ao seu controle e a expressão do gênio criador do amor romântico, fez movimentar nos seus olhos, a linguagem de inteligência, que se expandiu pela a sua boca, e os complexos de rupturas, saltara-lhes aos seus olhares que plainavam na minha face. Oh! O seu estado emocional foi durável, por que eu percebi cronologicamente, cada mordida que dava com os dentes nos seus lábios! O seu sentimento foi afetado!


 O seu raciocínio traçava os juízos nos sentidos do moço que a arrebatava! Na sua memória foram inferidos os mais ardentes sonhos, e na comunicação do seu sensível, ela captou os estímulos internos, cheios de percepções nos braços da sua alma que estava perdidamente apaixonada!
Oh! Que bela fascinação inclinada aos prazeres efetivos e sensoriais aquele moço fazia sentir no seu ser!
Ela foi ao meu céu e roubou o fogo que veio em formas de devaneios e dos frascos do meu sol, ela recolheu o calor que lhe atribuía, ao coração, a atração que exercia o meu fascínio aos seus olhos. O ato absoluto do poder do amor, influiu-lhe odores no seu universo feminino, onde o poder uno diferenciado que ela desconhecia, causou-lhe a correspondência entusiástica, celebrando sobre a sua face, que o amor chegará, fervendo-a, e também a sua subjetividade...
Ela viu as fases da lua! Os movimentos das estrelas, e a sua volta, gravitou a sensação que lhe causou desvarios e longas eloquências de êxtases, pelas as linhas do seu corpo, e nos seus monumentos amplos de calafrios. E a sua alma que era forte; caiu entregue a outro espirito mais viril, e domada, a arte do espírito forte, perturbador, extinguiu a sua recusa em não querer amar o moço. E o inefável por dentro dela, se tornou uma luz sofisticada, onde se fez o ruído e com o agrupamento de vários abalos, tornou-se uma só voz, e na sua alma, fez-se compreender a sutileza de um coração que lhe arrebatara.
Ela desvelou no meu terreno fértil, o espetáculo da sublimidade da sua alma que foi tocada. Ela sentiu assim que me olhou, as peripécias do amor e as inserções dos seus sorrisos foram posto nos seus lábios, que instigaram os entusiasmos que se mostraram na sua face, radiante de desejos e imaginações fértis que eclodiram no seu seio.
Ah! O doce jardineiro derramou tufos de pétalas transbordantes de ardores! No espelho da sua alma, palpitaram as forças das visões que fez empalidecer o sopro do seu hálito, trazendo a mostra, o florescer dos botões de rosas ocultas, sugerindo aos seus lábios, que eles estavam vivos e observava as suas ações.
Ardeu no seu peito, claustras convulsões em linhas ardentes, que marcaram comovidos, o gemer da sua boca, nos lírios antes macerados, que se abriram viçosos, e o seu choro penitente, na estrada larga do seu paraíso, aflorou a graça no seu rosto, e nos lábios, os seus belos afrescos risos...
O ar invisível vagou pela a sua boca, e despiu a lira dos seus delírios, e na flor das espumas dos seus abalos, vestiu a onda do seu mar de imensos suspiros, e nas hastes sensíveis do seu coração, a frágil neve do amor, decaiu-lhe pelo o seu corpo, e tombada de beijos ardentes, comovente a sua pele se vestiu...
 Ah! Alvíssima se abriu a glória da flor magnólia, em milagres no seu fluir, e no cetim divino dos seus lábios, o amor inundou as bênçãos do seu eu mulher.
”oh! De onde vêm tantos doces assim...” – Pensou ela.
Vem do céu que se rasteja aos teus pés! Que abriu a tua boca e nos vagos dos teus pensamentos te sucumbiu!
Nas fantasias que sonhastes para ti.
Nos beijos ardentes que pulsam na tua boca.
Nas lágrimas do mar pulsante que jorra por dentro de ti...
A tua alma foi folheada e nas tuas pálpebras fechadas, fez voarem, gestos serenos dos teus braços, que queriam tocar os beijos violetas de asas suaves, e que penetravam pelo o ardor dos teus lábios o cortante cântico do teu coração, que se deslumbrava por estar sendo arrebatada...
Oh! A voz te torturou incitada, e no teu olhar plácido, dormente, a lua do fogo do espírito arrebatador, correu em brasas, embriagado pelo o néctar do perfume, e todas as águas do teu mar te afogaram, e te trouxe a tona depois, mais cheia de amor se entregou!
Esvoaçou-se por dentro de ti olhares talhados como marfins... Bando de orações que te fazia ri como em trânsito de um mundo para outro mundo mais viçoso. Encantado pulsou no teu seio o soluçar, o luar cavalgou na tua pele e a gravura do primeiro plano nos teus olhares, raiou a liberdade e o gorro do símbolo do amor caiu, mostrando o cetro das razões elementares, lançando a composição no teu “eu” enamorado, e a influência criadora dos meus olhares, sobre ti, eclodiram os efeitos dos atos da bondade de um amor singular.
Oh! Ela dormiu na simétrica das cartas profundas, que evoluíram na fala derretida dos perfumes que cercava as suas narinas! Os sons da harpa feriram o seu grito que desvaliado, soou por dentro de si, aclamando que a luz houvera chegado...
Oh! Filha da alma minha! Fostes atordoadas pelo o ar da lâmpada e a força do teu ser se expandiu, e na ânsia da breve febre veio o teu êxtase...
Sentinelas de estrelas te saudavam, e fez romper as tuas substâncias, e os sidéreos céus de rastros se abrigaram na rutilância da tua consciência...
Foi dentro de ti...
Os protestos emocionados se entregaram… Ardiam na crepitação da tua língua e o emocionado incêndio, fez acessar almas e oceanos em chamas, soluços profundo agarrado, atados nas sensações do teu corpo, assim nascia o apocalipse de delícias, onde anjos viam passarem à dança serena nas purpúreas brasas, a aureroal brisa que te levava ao sabor.
Da missa da tua congregação… Das asas que te fez plainar nos sonhos seminus da tua elucidação.
Ah! O suor infindo desceu pela a tua face... Abriram as janelas dos teus olhos e o incenso abundante ensopou os teus lábios, e as lágrimas do teu choro, raízes profundas no teu ser, compreendeu a semântica gritante dos gritos que abrangeu a tua alma, no roçar de dentes e suspiros de labaredas latentes do amor agora em ti constante... 
Fostes banhadas nos afagos alegres dos dóceis lagos. Coberta de flores de sensibilidades, onde abraçou forte, já mordida, pelos os dentes que se cravaram na tua carne, deixando o sinal almíscar que atingiu a corrente da tua mente e a interpretação da tua face se desmanchou: “ele existe?”

Ah! A procissão do andar pelos os teus lábios foram exorbitantes, fazendo cantar a vibração entusiástica dos teus olhos e a translação do sublime sacramento da tua sobriedade, fez preces de adorações pelo o despertar do teu ser, que se rendeu ao amor ímpar... E o teu profundo sentir...
Cantou louvações de lágrimas harmoniosas...
Vozes de inflexões brandas beberam dos teus cântaros e dos teus olhos abertos foram recolhidos um coração arrebatado… Um céu alto... O sinal da transcendência de uma hierofania do puro poético que te fez contemplar que eras mulher e precisava verdadeiramente ser amada... 
Foi perscrutador o sedento, e a alucinação dos confritos que te envolveu, mergulhados na elucidação do ser mulher, que agora no seu gozo divino, arrebentou o meio de expressão, a sua boca, e se rendeu dizendo: “eu te amo”
A compreensão dos teus desígnios femininos alcançaram no teu coração, o seu artista, e que na viagem do seu sentir, buscou do teu inconsciente, o quão era diva o teu existir... A mulher já não era mais estranha para si mesma. Ela sentiu nos seus olhos radiantes, onde fixaram-se enluarados suores que pingavam, brilhantes cores diversificadas, de sabores que a arrebatava, pelo o encanto da alma enamorada. Alterações, deformações sensíveis sofreu o teu coração, e nos pontos mais subjetivos, eis que o intuito conceptual dos teus olhos, onde expressões neles contidos, foram observados pelas as múltiplas formas de felicidade. Exprimiu por dentro de ti a ânsia de ser amada. Foi projetada em ti a passagem que captou o lago cheio de desejos, ardências e sonhos, e o sol das suas vibrações, movimentou a corrente do ar do teu coração que, extasiado, viu o arrebatamento do teu espírito...

As visões tomaram conta da tua alma, fazendo com que ouvissem os ruídos das folhas de consolações, que brincavam na tua pele. E sondou o teu espírito que... Voou nos extremos do infinito dos teus sentidos. No inatingível das claridades dos teus gemidos.
Os aspectos te circundaram e,
A análise transgressiva, vocificados nos seus ouvidos, articulou, aprofundou as instâncias da tua linguagem e o dialogismo ampliou na tua língua o gosto, que veio para te reconciliar e te fazer sentir que o amor arrebata e que te faz mulher...
 E a mulher em ti vagou...
Nas máximas alturas siderais... Nas serenatas das lâmpadas dos teus olhos... Nos ardentes lampejos dos teus desejos...
Nos acessos gotejantes dos beijos... Nos vapores deleitosos, alternando os teus lábios, ora gotejantes, ora deliciosos...
O céu sorriu com os teus beijos e desfalecida, caia a tua adolescência feminina...
No teu olhar foram denotadas as cicatrizes das cítaras imaculadas... Da maravilha do astro que cintilava em formas de pétalas, lançadas como coroa no cimo da tua cabeça que se curvava, para receber o título de alma florida e seus ardores...
 E cantou a lua dentro dos teus olhos:
“Uno o teu seio comigo, por que dentro de ti subo e a flor da luz fulvo clemente do meu raio, faz-te cair o pranto suave, que abafas os teus sorrisos e brinca com o êxtase da delícia que cai dos teus lábios.”
Cantou o sol sorridente por sobre ti:
“Aqueço o teu ser e faço soltar o azul dos teus gritos pela a tua pele, fazendo soar o alarme dos teus sentidos, que me escalas e vêm se esquentarem comigo, e também os teus calafrios... Por que os meus gestos em ti...
Ordena o teu coração...
Consagram os altares dos teus apetites...
Faz abrir a tua boca, onde anjos se rendem aos orgasmos dos teus suspiros...”
As ações foram tocadas, manifestando o mundo significativo para a representação dos teus sinais realísticos, artísticos, impulsionando para dentro de ti...
As tensões ativas dos impulsos que abriam a porta dos teus sentimentos, fazendo a mulher jorrar os dons, os ritmos dos pulsos temporais da tua alma de mulher, cheia de vitalidade e enunciados, que transitavam pelo o fogo da tua pele, consumindo-te e levando-te ao consumismo de ser arrebatada e colocada na estrutura máxima de outro corpo, que ardia pelos os fenômenos, atribuídos às sensações eloquentes, que se alojavam nos pensamentos, nos olhos, nos lábios e na carne que palpitava ardentemente pela a febre do desejo de ser consumida, possuída, tocada, para a proliferação do líquido da boca, onde em cada nota, enchiam-se de textos argumentativos, e citações particulares de ardências e tremores...
 Oh! Exaltam os teus lábios… A bebida do teu novo ritual, que te devoras e estilhaça na tua pele os sinais dos meus bálsamos, e a sintonia da sua atmosfera, faz com que tu curve a cabeça, fazendo especulações dos seus efeitos, por que a tua alma agora tem paz... Tu confessa o absinto da sua delícia, e dos seus fenômenos que possibilitaram as explicações para o teu organismo sensível e de existência evolutiva.
 No teu espírito nasceu a incorporação do doce, e não mais envelhecem teus olhos e faz crescer a fluição dos sintomas que agoram se despertam por todo o teu corpo. Bebes agora desta evolução e dos incandescentes viços de néctar que agora te apregoas. Peregrino pelo o teu eu feminino, e faço o autêntico registro, que nas lapidações dos teus lábios, sintes as composições múltiplas, e essas propensões, foram situadas dentro da  tua alma, onde agora ouves o derramar do perfume do seu cântaro...
O mar se inclina e a frouxa vigília das tuas lágrimas, vaqueiam no céu de lume, desfalecendo teu coração, que agora dorme e sonha, nas asas concentradas do teu próprio perfume, que se espalha no teu corpo transpassado de setas de flores, alvejando e fazendo tombar a mulher que em ti vive...
Oh! Pelos ares luminosos veloz voas, e nas vastas extensão dos teus sopros, sintes o arcanjo que és, fazendo estremer o infinito da lira da tua voz que canta e celebra:
Nasceu a formosa mulher das várzeas, mares e harmônico olhar e agora será o Éden, pois voltará outra vez, com a tua nudez, e olhos não perceberás que estás despida.
" Eu sou a voz da transição, o teu arrebatador! Na minha boca afloram candelabros que faz cegar os entendimentos do amor vazio... Os meus são perfeitos e que se libertam da penumbra do incriado e te faço ouvir a minha voz benevolente, por que círculos de fogo eu sou e os meus impulsos se faz arder... Por que pétalas chispam das minhas lágrimas de gozo e do meu alto, a minha águia observa e faz descer no côncavo do coração as minhas estrelas, onde a flama das suas línguas se alastram ágeis, eloquente e dança, deste o teu tornozelo, até ao fio dos teus cabelos, onde faço acender os fachos de luzes, fazendo-os descerem até a tua língua, onde recolho depois, o ímpeto do teu prazer... Risco por toda a tua pele as minhas sensações e faço gravuras do teu orgasmo na tua face, e em reverência a ti, derramo o enérgico prazer, fazendo caber em ti aquilo que estás prestes a acontecer: a explosão vertiginosa da mulher com suas explorações sensuais... Torno-te enferma de sensibilidade, para provar dos teus campos e buscar a essência insondável que adormece no teu seio... Faço-te entrar na minha intimidade e nas tuas intenções inesquecíveis...
Os meus perfumes secretos te consome, e a sensibilidade subjetiva da minha consolação, faz aparições aos teus olhos da minha voz, quando te chamo e tu te entregas a mim... Oh! Caias em trânsito, e traduza através do teu coração, o gosto do meu perturbador, que te incita a extrair do teu corpo as delícias...
Sou eu quem procura, mas és tu quem me encontras... E os meus eventos, não se furtam aos desejos do teu ser, que ouve o encanto arremetido dos teus belos olhos quando me vê...
E no teu seio virginal de flores, perfumes suspensos.
Irradiações fúlgidas do teu coração que sente
São claro sonhos das tuas fantasias que se assentam
Nas aleluias das cintilações dos meus incensos...


Oh! Sou moço e cabe uma consideração final: ”és tu quem me incita o belo...” Será que eu estou amando?
Mas inquiriu-me um urso enquanto eu dormia:
- O que fazes aqui?
- Ora, durmo! - Respondi... 
Retrucou ele furioso:
- Sai do meu palacete e volte para a tua caverna!
Ufa...! Tenho que voltar para o mundo... Eu quero hibernar, onde?


Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas