sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A FLOR, PELE E COR




“A roupa que

 cobre a pele o coração

devolve com os seus

 olhares e

 efeitos
cheios de volúpias” 

Ando tão à flor da 
pele e quem
 ME VIRÁ AFLORAR?
Os sonhos
 do meu mundo infinito, e o 
celeste das revelações dos 
 meus 
lábios, pintados
 com a aparência
 do céu eterno, 
cheio de atrações
 que descem pela a minha boca, revelando
 meus desejos e a floração das 
marcas dos meus dentes nos meus lábios. 
A COR 

do belo se desenha

 à flor da pele e

 os seus soluços intuitivos

afeiçoa o

espírito que com ares leves

 respira,

dilatado nos voos 

do coração,

 encadeando desejos

que são

lançados na bebida do mover

 da

glorificação que 

 banha A PELE.


E gira o coração
 nas luzes das asas da pele profunda. mistura de sonhos e fantasias que acessam o perfume do corpo e OS SEUS VÁRIOS MUNDOS, gerando no seu interno ESPONTÂNEO 
o êxtase. 
O esbelto rompe a rosa 
que habita na pele que arroja fogo, conteMplado em devaneios vaporosos, em mãos indiscretas que DESPERTAM as lágimas que rolam nos lábios cheio de batom que se desmanchaM em solenes VOLÚPIAS que no coração 
foram
 plantados.

Inquieta-me a abertura 
da tua boca, e na liberdade da tua língua 
eu sussurro estendido nos acontecimentos
 íntimos do meu coração, e o teu batom
 parece-me que fala:
“Olhe-me moço e também olhe a moça.
Parece-me que ela me morde
Sou bem vivo nos seus lábios. Sou
Fogo!
Ela me prova e tu me devoras?
Não saia daqui sem provar
A língua da moça que tanto me morde
E dos seus desejos ela não acorda
E sobre mim seus sonhos dormem!
Olhe moço nos seus lábios
 como eu te provoco!


A FLOR NORTEIA SEUS LÁBIOS
 COM SEU BATOM. 
O AROMA DOS VINHOS DA SUA 
BOCA SE DERRAMA.
Formosa! 
Olhe teus olhos cândidos! 
O pousar da pomba que teu aroma sonda.
Um arrepio causado pela a coroação dos teus lábios evanescente de 
erotismos, e na sua dança permeia
 o espírito que sente insônia,
Perde os sentidos.
No silêncio revela
O olhar queimando a pele.
No transe erótico da flor.
Regida por um cortejo de amor.
Ondeante e entre os lírios
Apascenta no seu assento o seu doce.
Sem regras.
Na fonte primordial das suas instâncias
Fleumáticos e aliados a influência
Dos olhos
Da boca
Da língua
Envolvente e sedutora!
Encobridora, mas reveladora.
Da chama trêmula,
Que sustenta o batom.
Nos lábios teu o erotismo e muito amor!
Oh! O prazer é temporal!
Mas como queimam seus potentes períodos de ardores!
E são aderentes aos lábios molhados,
Que se movem suavemente, e descobrem sensações novas e febris
Sentimentos.
ASSIM,
“Creias, pois tu me pertences 
e não vai mais me escapar, por que 
o que é meu eis que volta para os meus braços! 
 Farei derramar sobre ti o 
meu óleo e ungir 
esse teu retorno para  os meus afagos”!
ACENDEM-SE as 
SUAS LÂMPADAS.
O evento que nomeia
 dimensões, interpretações  e reside 
combativo, dinâmico no realizar do seu
 processo no ser e no conceito do humano, promovendo a exposição de um espírito
 oriundo das instâncias simultâneos 
do fogo, revelando significações de 
um interior que perpetua o círculo 
do mover 
dos seus passos.
Devo aplicar um belo corte no 
meu diamante e obter em suas variadas 
facetas um ângulo de admiração da 
minha lapidação, e depois crivar 
a sua gema,  dividi-la em duas partes 
exatamente iguais:
EU E VOCÊ.
Mostrar o seu valor extraindo os valiosos 
elementos para a concretização da 
sua realidade nos sonhos dos seus elementos.
Oh, prazer arrebatador! 
Forma explicita de dar e receber os profundos desejos intensos das suas maravilhas.
Devo usar a abordagem dos seus conteúdos 
e deixar a minha voz transitar no óleo da sua pesquisa, e no cântico lírico urdir o seu íntimo, e buscar os presentes vertentes 
do seu interior!
Que clara objeção nasce no elucidado da tua língua? A tua musica é sedutora 
e emocionadamente eu rodeio as 
 composições do teu mundo com seus efeitos ingênuos que me rodeiam, mergulhando nos complexos do teu belo 
e na subjetividade dos trechos da tua alma, incorporando em ti o silêncio 
de um campo que quer ser alcançado pela a sensibilidade da criação espontânea 
dos seus radiantes atos.
Não faltam licores, e a bebida do teu ventre
 fala de toda a beleza do teu 
corpo que testifica 
as verdades do seu  doce!

Oh! Deambula ainda o estranho
 em busca do PERTURBADOR  e na sua consciência um miradouro com as suas 
tentações que celebra a sua matriz verosímil.
Há um grau de deformação
 no espelho dos meus olhos, mas sob o efeito da adoração, as cartas volumosas 
elaboram a tradução de uma alma
 sensível e agregada, mas que é autentica e 
une as suas epístolas nas veias da 
sua boca, e as sela com a saliva 
elevada e cheia de espera.
É dentro do seu silêncio que
 a sua ingenuidade tem morada, e nela fixa os seus limites insondáveis pela a imaginação humana.
Múltiplas maneiras
 se revelam as expressões particulares da arte ilusória, entretanto é a própria essência 
 tentando transformar as ilusões
 em sonhos, e esses últimos em mágicas 
convicções reais de um poder magistral que é moldado pelas as mãos de um
 coração que faz uso da 
sua pintura, da sua música para esculpir os movimentos de manifestações dos 
sentimentos, nos sons e danças dos seus desejos.
 São nesses atos de criações que o 
espírito devolve oxigênios
 à luz dos fenômenos da sua respiração, que anseiam os pigmentos da matéria do 
esboço do seu prazer.
Confeccionados e comoventes 
se abre a fonte do ser, e na interpretação dos seus vastos céus, o criador vivencia
 o deslumbrar dos seus sonhos no
 seu dia de maior festa, quando
 a dádiva lhe oferece o seu seio para
 o seu descanso. 
Ele sonha e atinge o clímax da sua beleza.
Sedutora e traduz
O céu que inspira a graça
Mãos que tocam as suas luzes
Coração aceso e belo sonhos azuis
Seduz?
Mas eu me volto para ti e eis que,
Eu escuto a sua tradução 
porque meu corpo está imerso nos 
vivos-múltiplos e sensíveis toques, provocando outros sentidos eloquentes, unificando 
os seus gestos com os pensamentos em movimentos, passeando nos seus anseios, organizando as reflexões efetivas em plena 
sensação homem-fantasia.
Escuto e defino
 a analise da mágica 
 contemplação dos seus olhos escutando
 a alma rara no instante que se morde os seus sentidos. 
O aroma eterniza o meu espírito cheio de mil possibilidades de voos e os desejos são símbolos úmidos de lágrimas que se apresentam no vento do meu hálito, e ouvem-se cânticos do
 teu batom que ainda fala:
“A pomba cintila no ventre dos
Meus lábios:
Arfante,
Voando,
Buscando,
Sentindo.
Captando a tua luz e fazendo articular 
a minha beleza, e na visão do teu espetáculo nos meus lábios, participo das
 suas obras, é na nitidez dos seus resultados 
que faço cingir por dentro de mim 
grandes espaço para desenvolver os teus movimentos.
É noite! Um espetáculo!
Uma cena e o foco das tuas luzes 
atraem, envolto pela a sua magia.
Simultâneos são os combates do meu 
 mundo quando te olho, eis que suscitam novas produções, novos aromas da efetivação 
da lareira dos acontecimentos do meu fogo. Apropriam-se na ocultação dos meus 
pensamentos as menções da tua terra com os teus traços fecundos, gerando uma nova arte
 no processo dos meus olhos. 
Eu sou vivo e ardente e bem sei 
que já sentes a minha 
marca de desejos 
na tua face”!
O meu ÓLEO
desliza na tua boca, e se inscreve no teu coração, e duradouros são os círculos das curvas 
de um corpo a transitar pelo o 
 seu interior, quando esse arde
 assim que me olha.
O tímido designa a sua 
significação, e o visual da sua gradação observa circulante a atmosfera do seu “eu” vivificado na circulação da alma que 
projeta o impulso da sua alteridade, e sem resistência, eis que estabelece 
a flexibilidade do sal que tempera a pele, e constantemente busca o seu 
deslizar sobre as folhas umedecidas 
de suores doces.
Por que não me provas?
Sou insolente e na
 infinitude dos

 meus mistérios.

doce mergulho na grande

 volúpia

 do meu ego

Meus sabores nunca

acabam, POIS

 sempre me ENTREGO.
Aos levantes dos 
saltérios e seus
 REFRIGÉRIOS

MINHAS PUPILAS se ABREM

e logo se

 fecham

para receber

O fogo do momento que em

 desvario me leva

Com o incendiário

ardente da

 ponta da tua flecha

o orgástico bálsamo 

fumegante do

 corpo me eleva

Entrelaçada em

convulsões de

 prazeres espero

Estrelas que dos MEUS

 SEIOS

 sedentas descem

Inerte e afoita tua doce boca

 sorrindo bebe

E quando o sol se torna mais

ardente eu me entrego
Cheia de ARDORES e um 
resplendor secreto

Por te me banhado

com o teu

 perfume completo

eu espero,

Pedes!

E com o meu batom a 

tua boca

 tempere

te pego e com o meu

sinal te fero!

E as ninfas da valsa
 e dos balés dos meus 
OLHARES se esvoaçam nos 
perfumes do batom que se 
derrama.


 E no mundo das tuas visões 
entro, e em devaneios 
asfixiante pelos os meus
 dons PROFÉTICOS que te 
rodeia com 
volúpia, a corrente do meu 
fluir te detêm e 
cego e surdo se movimenta para
 o retrato da minha
 constelação.
No SUBCONSCIENTE me ocultas quando me 
olhas, MAS vejo o cântico 
lírico nos teus lábios 
que tremem e se mordem 
quando me olhas.

Como pedra de bolonha na sua

 intensidade.

Uma luminescência que com o

 contato da tua boca ela

 transborda florescência, e no seu

 fascínio manipula as suas

 intenções! 

VEM agora e me pedes!

Darei?



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Obrigado a todos e um feliz

 natal!

“Passarei um belo período

ausente, e como

 Quincas Borba deu

as batatas, agora só me resta

bananas”.

Vamos a elas então!

Brasília, 07/12/2012

23: 20










quinta-feira, 29 de novembro de 2012

INCISÕES NA CARNE

 
Flores!
Flores e flores
para o amor!
 
São dádivas!
Incensos que se abrem,e nas suas pétalas reunidas faz vibrar, talhadas em mel, o ouro do seu odor, e o seu aroma não se encontra em qualquer outra parte. Acredite! Isso também é o
AMOR! 
Uma oferenda da purificação de fogo incendiário que nasce aromatizado na boca de quem olha.
Óleo essencial e balsâmico para o sustento da árvore dos desejos! Resina do sândalo com rolos moídos de odores dos seus tálamos para o recipiente da língua. 

 Perfume mergulhado
 no almíscar da luz dos olhos, e no cedro do jasmim da boca que brota na mente.
O teu mel me queima, pois o teu arqueiro me alojou o coração com a essência do teu sabor!
A vela acende-se e o teu
 altar estar posto, mas as flores, as luzes, a
MÚSICA
 e estrelas da tua constelação já não vêm até a mim!
E eu também choro, por que  
 CENAS

CORPORAIS

DO

                       AMOR
136
Eu faço incisões
 não somente superficiais na pele, mas o dispositivo dentro
do meu coração, que é o preditor,
lança-me nas suas
CENAS DE AMOR.
Ocupam-se do meu íntimo as
 imagens circulantes, e elas são visuais e moventes, e as suas apalpações são colhidas no visual estético da pintura
não figurativa, apresentada
no caráter das imagens, criadas pelos os meus pensamentos, e coordenadas pelos os fluxos de representação da minha alma humana que anseia a sua beleza.
Devo por acaso agregar-me diante
de um campo ornado
com a sua pintura
exuberante, e dela retirar a sustentação da representatividade da minha alma humana?
As imagens são
circulantes, e os meus olhos praticam a produção da sua fonte
 na construção da minha
 visualidade.
Circula em mim o seu enunciado, e a sua movimentação
expressa as formas da sua pluralidade na minha memória.
É o amor assim...?
Susceptível de dormências aos olhos, e aos lábios que preparam a espera da junção de mais duas partes para o completo experimento do seu fechar?
Brilha intensamente a frouxidão das suas luzes, e encantam os tons densos da minha pele.
As inscrições da sua grandeza, e as suas operações vivas, nutrem as cores nas aplicações das minhas lágrimas.
Devo dar aos meus olhos a significância de uma imagem, e acorrentar os seus estágios na minha alma?
 Oh, Deus! Amar não é segurança para apreender os beijos que soam como promessas!
Devo aumentar à espessura do meu coração, e dentro dele conservar as conexões dos sentimentos?
Eu fui pintado na tela das suas afeições, e a presença efetiva do seu campo de signos persuasivos e perceptivos me atraem!
São marcações e traduções que são desenvolvidas pelas as expressões do meu corpo.
As suas linhas em
todos os repertórios da sua profunda investigação têm ensaiados os seus atos, e o conjunto das suas adversidades são diálogos de emanações dos seus textos complexos, causando-me a fuga das suas ações físicas.
As suas emanações transportam o emocional espontâneo, e eu estou tão sensível para utilizar as lógicas dos seus monólogos interiores de transição de fases abruptas, onde pune os meus instintos com a sua ausência, porque o seu sol desaparece, e as suas noites se amontoam ardentemente, e eu não sou alheio a ti porque a tua duração enlouquecida me atenta às lágrimas, esgotando o meu humano, caindo-me no teu território, inconsciente,
 confinado-me nas rédeas dos teus sentimentos!
Oh, Coração!
 Ele recorda os infinitos
pensamentos e as relações do exterior, e nesta noite a minha consciência elabora a minha deportação do teu sensível!
Estou com febre e nos teus sonhos deliro! Eu ouço os seus insultos, e preso ao meu corpo as afeições bordam as suas intenções.
Quem fala e quem se oculta dentro de mim?
Sons, relâmpagos e ruídos alcançam as suas significações na minha alma. Não mais há afinidades seletivas por que apenas eu te procuro e tu não se ligas em mim, e a influencia da minha articulação não mais designa o vinculo particular dos teus suspiros.
O teu estado não mais
 ascende sobre mim o florescer dos teus contextos, e esses já não mais vêm com a sua totalidade e nem
 mergulha na minha alma, arrancando as confecções de ressureição
da luz de redenção
da minha espera.
“- Vais me deixar”?
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“ Eu sondei o teu coração, planeando nas tuas
constelações, e no âmago etéreo do teu espírito fiz voar as fantasias eloquentes, ejaculando
na tua pele o transbordar dos afrescos da imaginação dos meus doces delicioso, e através da minha
imaginação, fiz brotar em ti a dádiva do meu recôndito, e nos meus toques na tua alma fiz fluir o
 bálsamo particular dos sentimentos puros. Eufórico no teu coração meu perfume foi derramado, partilhando contigo o meu odor e
 o meu sabor. Fiz-te tocar as estrelas do meu céu, e nas suas imagens cândidas te mostrei o meu licor, e nos seio das minhas visões
te dei repouso, e na síntese da minha beleza fiz o alcanço da
tua língua com a minha delícia, tocando meus fluxos e refluxos, e em movimento escrevi no teu espírito
os meus sinais ritmados! Foi a minha música com sussurros
prazerosos nos acordes da sua harmonia que trouxe vida a tua face e sorrisos aos teus lábios!
Por que vais me deixar”?
Perguntou-me
 o AMOR
com lágrimas
ardentes
 a escorrer
pela a sua face.
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Eu vi saltar das suas
 pálpebras o excesso de lacrimejamento da sua fonte, às lágrimas!
Diante dos meus olhos a vastidão mística do AMOR sendo submetido aos diagnósticos da sua revelação. Os adornos dos seus enigmas vinham da perfeição clássica da sua subjetividade na objetividade do espírito romântico. Seus lábios quentes, palpitantes enseivas prendas incendiárias de cadeias de odores que enlaçavam beijos saltitantes na minha mente. Os laivos fulvos do sal das suas lágrimas eu sentia na minha boca, e a descrição do seu tema amoroso me incendiava os pensamentos.
Orações que nas suas alternâncias, na sua voz feminina, citava as sequencia do cair da sua espiritualidade.
E súbito, as folhas
 dos seus molhados olhares doces foram arrebatados, e o oraculo dos seus olhos recebeu, à borda da sua luz, o esplêndido luzente
 fulgor do doce incrustado
 no néctar, suntuoso doce
de delícias molhadas que
brotavam misericórdias.
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  EU TAMBEM
CHORAVA, MAS TIVE ÍMPETO NA FORÇA
DOS MEUS LÁBIOS E FALEI:
Eu aninhei todos os detalhes das tuas figuras na minha pele. Acessei a beleza dos teus dramas, e cuidadosamente abrir os meus olhos para que o teu percurso fosse exato e reto. Produzir a trajetória dos teus eventos, e os teus ritmos em mim foram tão elípticos, não me desvelando das produções dos teus suspiros, e a marca constante do teu intenso nas acumulações dos teus desejos crescentes na minha alma deixaram profundos sulcos de devaneios.
E mesmo assim a minha totalidade não floresceu nas partículas do teu ser, pois em ti não foi localizado
 o sujeito do meu real gozo. Sou apenas ficção dos teus moveres nas tuas fantasias.
O que faz o meu corpo nas tuas insígnias? Só espelhado apenas nos reflexos da vontade da minha pele? Não vens apalpar os vales secos da minha carne?
Eu fui excluído das
tuas referências, e na tua extensão fui enclausurado sem saída, sendo apenas peças avulsas, recomposição para moldar apenas os teus calafrios nas emoções do teu prazer! Forjar com afinco a elasticidade do teu doce para que tu sobreviva no postulado de manipulação dos teus atos!
Amarras-me e desenha o teu mundo de traços significantes, entretanto, a parte que eu respiro são apenas lágrimas!
Devo fumar o opio do teu ar para preencher a pulsão dos meus ecos?
Oh! Torturas-me, pois não te apta pelos os princípios dos meus campos sensíveis, e não consentes a tua história de amor ao meu coração? Fere-te, a mim a tua pele, apenas para criar o enlevo do teu sensorial
 exuberante, e não me permites sorrir com as luzes das tuas ações!
Desperta-me apenas
com os teus presente sonâmbulos, e sou imobilizado para não participar dos toques reais do teu mundo, sem poder mergulhar nos conteúdos das tuas verdades, e na efêmera arte viva dos teus prazeres.
Enigmático é o sentimento do teu espírito, que com a sua mascara instaura a desobediência no seu coração vazio, e a tragédia do seu olhar não mais medita nas ações dos voos das suas asas! Privastes-me do elo transparente do fruto divino do mel, e tenta consolar-me apenas pela a transposição do teu aspecto que mergulha nos meus olhos para que todos vejam que tu és o AMOR e que de ti sou dependente?
E tu me fizeste assentar na tua concepção absoluta, e não me servistes os teus licores.
 Configurou as tuas articulações na minha boca, e me fez compreender as influências do “EU TE AMO”
É O TERMO DA TUA QUÍMICA,
na fusão da tua atração.
Não designou os teus vínculos ao meu coração.
Não ficou em consonância comigo o florescimento do universo das tuas riquezas, e vencido saio do teu mundo, desencantado dos múltiplos espíritos do teu romantismo para me fundir entre lágrimas e olhares tristonhos.
Eu fui estranho nos
fenômenos de explosões da tua construção lírica, e aprisionado nos momentos ardentes que eu tanto suspirei, ansiava ainda com a proposta que tu me olhasse e me deste um lugar no seio tua história, entretanto, permitistes que eu entrasse dentro de ti, e nesta transposição vencedora dos teus objetivos, nem um olhar fraterno a mim fora dirigido por ti.
Vivo penas para te sentir e nunca usufruir dos teus frutos? Deus, isso me doi!
Olha a cor dos meus lábios, quando se abrem, faz círculos 
 de salivas cheia de gosto e dentro delas dormem todos os meus desejos!
Eu sou apenas um
 apaixonado! 
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  Eu também chorava
demasiadamente.
Continuei com
o meu coração tão apertado. Parecia-me que uma garra de unhas tão afiadas sangrava a minha alma.
"Eu te adorei!
 E diante da cruz do teu significado fui fiel em todas as palavras dos teus cultos que foram praticados por dentro de mim! Fui por excelência um adorador
do teu domínio. Supremo na dependência dos teus atos e das tuas funções. Eu te fiz sair do meu íntimo com belas imagens esculpidas, e no alto do teu céu, prestei no teu
santuário, a graça sagrada,a Hosana da tua altura. Teus traços foram refinados e o escudo do teu modelo por mim foi honrado.
As tuas experiências íntimas
 no cenário da minha sensação não se envolveram com os atos da criação do meu mundo externo, e a procura da tua visão pelos os meus olhos foram
apenas faíscas instantâneas que só aumentou o apetite da minha alma, transformando o teu mundo de cores em uma pintura, onde eu tinha
 apenas que olhá-la e fazer a sua representação através da fadiga dos meus suspiros.
Eu agi no teu mundo, mas a tua imagem me foi subvertida, e a atividade do trajeto no meu ser
 na meditação dos teus pensamentos não me deu louros viris e precisos de sua virilidade, e a explicação
da tua boca não causaram fenômenos íntimos de causas efetivas para a renovação da minha saliva que tanto ansiava a entidade
 das tuas graças absolutas.
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  Silenciaram-se
 os campos, e flores
lânguidas se levantaram.
Os perfumes das suas pétalas saíram
confuso, nem frio
e nem quente.
O colibri parou, pois o néctar ausente.
Desfez-se em sal com um
gosto doente.
A chuva se congelou em pedras de incensos.
E não mais fluía vida nos zéfiros suspensos.
Montanhas e vales se tornaram tão pequenos
E o amor agora tão tímido... Não mais fazia
seus acenos.
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Céus!
 Como me doía falar ao
 AMOR, MAS EU FALAVA
PORQUE
EU SOU UM  ENAMORADO!
Eu estava todo
 ornado.
 Juro que sentia meu batom tão aceso! E como eu me mordia, e o meu perfume vivo incendiava a minha pele!
Continuei.
"Eu dei voz aos teus suspiros, fazendo mover o deslizar viscoso do teu sabor, e o cadeado do meu ser foi violado pela a vertigem da tua consciência na perturbação da tua parte obscura nos sintomas dos meus sonhos. Aturdido, embaralhado fiquei com a incapacidade dos objetos de informação do teu sensível, não iluminando a neblina provocada pelo o relato da tua metamorfose que é tão bela, fazendo o meu psiquismo agonizar-se nos teus efeitos incapazes de situar dentro de mim a tua constelação.
Eu fui desprovido dos teus afetos, e submetido agora estou à angústia da tua mediocridade, e da indiferença apática do teu espírito.
As diferentes fontes de absorção dos teus sentidos de significações a mim foram negadas, e o cânone com o mais sublime dos teus trechos,
O BEIJO...
 Céus!
Os seus arranjos cheios de desejos, prazeres e emoções, e que flutuam fazendo fluir a permanência das evocações de desejos, esses não captaram as flutuantes danças, e disfarçadas, apenas suspenderam o ar da minha boca, amarrando o contato dos meus toques, e neste imenso desgaste, mesmo assim eu te falei:
vem me amar
como Vênus a descer da sua concha nectarina! Embriagada pelo o dionisíaco vinho! Dormir como Orfeu nos meus braços! Como um astro a se deslocar cheio de luzes resplandecentes, onde o meu coração de saliva tece um arco-íris com as suas sete cores, fazendo-te suspirar, e a falar com as suas sete bocas:
eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo e eu te amo.
Mordidos pelos os dentes
 da minha e da tua boca. Manchado os lábios de nódoas do teu batom...
 Oh! Como eu quis te provar!
Inibiste-te diante de mim, e a tua interiorização foi narcisista, dando-me apenas teorias da estética
 dos teus teóricos não subjetivos, e também não
 praticados por mim!
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O DRAMA DO AMOR
acessa meu coração, MAS EU SOU TÃO APAIXONADO! E como falo... É porque TE AMO! 
Machuco-te e também a mim! Eu falo porque estou transbordante de desejos!
A tentativa de compreender a leitura das tuas alegorias originou a melancolia dos meus sentimentos. As tuas sensações estão apenas na fina camada da minha pele, e tu não as instiga o porquê que elas não penetram no meu espírito!
Tentei extrair as tuas
 articulações com o teu mel latente, pulsante de atrativos, mas não fui revelado ao teu interior, e o teu campo cheios de fenômenos é incapaz de atender a secura da minha boca, apenas a tua cisão vive a me olhar, amputando gostos e maravilhas, e como instrumento da tua linguagem choro, pois em mim só gera abstratividade, sem traços fecundos de uma memória viva e doce!
Eu fui
coerente com as minhas ilusões, e muitas vezes inconsciente na minha inocência, ainda assim, aspirava ao nível imediato da salvação dos meus gritos sensíveis, radiosos no brilho palpável da tua verdade!
Oh! Só existe em mim
uma degradação do teu universo, onde possuo a tua entidade fria, mas não posso liberar no meu coração a cumplicidade da tua doçura!
Os efeitos artesanais dos teus beijos coletam na minha boca a água para se tornarem mais formosos, e me fazer explodir de vontade pela a sua estadia definitiva nos meus lábios.
No subterrâneo da minha vontade a tua produtividade cresce, entretanto me impedes que eu saia do externo do teu seio, colher o teu fruto laborioso, e conceber nele as marcas da vontade dos meus dentes.
Tuas ações são parciais no meu espírito, e o luto da tua espera em ofertar os teus atributos é tão enigmático.
O olhar da tua descrição no meu seio se fecha, e a meditação do teu vazio são lendas! Fecharei meus olhos e dormirei até uma nova gravura, exercida por uma doutrina da verdade, seja posta na minha língua, e dela saborear o seu governo que exercerá fascínio tão eloquente.
Estarei sobre outra influência, esperando a imersão do real na clarividência de todos os meus sentidos, sem precisar fechar meus olhos e esperar os teus sonhos chegarem.
Mergulharei neles, nas suas conexões, florescendo a competente luz da sua redenção, movimentando o meu corpo, e nos seus elementos sensoriais, fazer que eu prove
do modelo utilizado pelos os meus braços, carne e osso, e em cada porção do seu aconchego, sentir as protuberâncias das suas linhas, e a intensidade do ápice dos gritos em toda extensão da minha vontade. Unidos na sua pele, deixando-me solto para talhar no seu livre arbítrio, a maquiagens das tatuagens nos atos perceptivos e sensíveis que tanto me encantam os olhos.
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  E agora?
ABRIRÁS as tuas novas asas, e no fogo sensual do teu gozo, sobre o casto olhares dos meus desejos, com gargalhadas de fogo ardentes, trinfuntes no meu coração eloquente, com seu esparso perfume, no alto ritmo das batidas do meu coração, vivendo esculturais monumentos de emoções, e na sua convulsão, pousar na inundação dos teus seios cheios de delícias, e neles beliscar com suaves mordidas, que nascem nas noites calmas dos teus olhos, desfolhando os beijos e colando-os nas pétalas dos teus suspiros, os seus licores esvoaçando, diante dos teus olhos a luz do sol dos atalhos dos meus dedos, um clarão que queima a tua boca, mas somente o prazer sentes. Viver o céu palpitoso do teu doce com o cravo que desce cheio de bênçãos, e o seu leito a ti estende.
OH, AMOR!
Mudarás?
Então as tuas novas
asas me estende!
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Estou trêmulo!
Apesar de tudo que
falei eu não consigo
viver vem você!
AMOR, ardência absoluta de uma
 essência que jamais será extinta até mesmo pelo o coração mais frio, por que 
No corpo que vivo pulsa o ensejo
Habito em peles e
Nos seus beijos.
Faço ecoar e pulsar o
meu profundo desejo
Gozar deste corpo sonhos,
 e nos
seus cortejos.
Meus gritos de delícias
 nele despejo.
E vejo rumores
de mordidas, assim
Fortaleço.
A alma que dorme com
o seu fogo aceso.
E indefesa,
A súdita vira
 PRINCESA!
 
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
 
"Eis que aqui germina a flor.
Devo alocar-me e esquecer este natal.
O FILHO VOLTOU!
EU ME ESCONDO!
 
Brasília, 29/11/2012