terça-feira, 29 de março de 2011

CITAÇÕES A UM AMOR

         A SAUDADE DE UM    ENLACE E REFLEXÃO DAS   CITAÇÕES CELEBRES DE
UM DOCE  AMOR…
                                                                   chuva_gif É um sacrifício olhar os momentos passados da minha vida e saber que perdi todas as batalhas, inclusive, o auxílio a mim mesmo, que se debate no vale seco de ossos. Um belo princípio de plena certeza para o meu futuro, isso por que, os olhos daqueles que nos observam deixam os males crescerem e nos levam as suas práticas e seus delírios!
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       Reenvia, ó espírito! Reenvia a possibilidade de ligação imediata e articulados dos alígeros sonhos; pois em mim, as afecções da alma se derramam! Ah, vórtices de ilusões! Qual será a providência que tomarás pela a minha libertação? Ah! Interpretai as práticas do meu interior e a mim confia a tua confidência e o teu bem maior! Emprega-me e usa-me no teu suntuoso monumento e com o teu chamado, adota-me soberano aos teus ouvidos!
imagesCAKKGW01  Faz celebrar dentro do meu seio as tuas preces e nas tuas cerimonias, congrega-me ao templo da tua purificação!
Ah! O que posso fazer se a luz não chega e eu não consigo mais abrir os olhos? A minha alma se extravia e a minha essência contempla a vertigem dos meus olhos! A vida me suscita variados obstáculos! Os sonhos me enchem de desejos e o açúcar de um beijo me agride! Ah, frondescência dos meus toques, espalhados pelo o cair de um olhar indefinido que mergulha nos pensamentos agigantados de um espaço indefinido, Une-te a mim e faz a miscelânea da tua praticidade e restauração do espírito na minha busca!
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        Ah! Súplicas dos hinos de amores exaltados que sempre vêm aos meus lábios, permeia-me com a tua misericórdia e com o teu perdão e beleza o meu jardim; onde eu me agonio e no seu império de tristeza, um menino, que se perdeu e não mais floresce nele a sua ingenuidade e inocência! Excede em mim os voos do teu alvorecer, balbuciando com doçura e com carícias alegres, o sedento do teu frescor e a redenção do teu refúgio! Ó potencialidade das normas fundamentadas no sentimentos, aguça sobre mim o teu olhar e retoma a providência das infinitas trilhas que nos levam ao sintoma do fóssil rico em essência, com a sua capacidade de medir com grande medidas a imensa e vasta dimensão de um prazer que eclode na espera do coração!
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        Oh, emissor do brilho! Ó reflexão romântica que evidencia no espírito a sua constante alegria! Vem! Vem e faz aperceber na face a luz da emoção da tua obra, porque é nela que tu te


revelas com o teu sentido cheio de artes e com evocação para o além das nossas fantasias e delírios! Ó venalidade! Grande é o teu primeiro refúgio e os teus vestígios perscrutam dentro de mim e é como um príncipe que espera como herança o seu trono e o seu cetro!
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         Realiza em mim a tua visão perfeita e o desdobrar do teu ascender, por que a minha boca não é muda e o meu coração anseia o templo, onde se orna e nele permeia com incensos de odores sublimes! Oh, odores que apraz o poeta inigualável! Vem em forma de corpo e visível aos olhos e revela os teus disponíveis sabores, por que, com minuciosa curiosidade e fascínio, as minhas narinas se ocuparão com o ensaio do teu mover e o teu auge maravilhoso!
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Ah! Que culpa tem o coração em querer amar? O êxito da sua beleza estar no agregar dos seus olhos e no seu resplandecer e nas identificações das características do amor, transformando assim, as trevas em luzes! O meu espírito é um cálice das iridáceas com as suas flores aromatizadas, aonde sobe as minhas narinas o seu cheiro e o seu ardor! Ah! São nestas crises que fala o meu coração de formas delirante, mas lúcido é, por que, eu sou manipulado a sonhar com a violência do fogo de um espírito, transformando as evocações dos meus ardentes desejos! Fecunda-me com os teus olhares, ó divina donzela!
imagesCAPDAR1M      Oh! Que opressões me abate e sou forçado a um poder, impossibilitando o meu maior desejo para o cumprimento dos meus ensejos! Meus olhos volvem na escuridão e as minhas mãos palpitantes descem às profundezas a procura da sua pérola! E tu, ó doce manjar! Onde te ocultas? Pois o teu cheiro palpita na minha alma.! O teu dardo que é forjado no fogo sitia o meu jardim, onde os seus elementos são estímulos deliciosos a minha língua! Não estranhe, ó doce fruto da minha espera! Não estranhe, por que eu apenas quero amar...!

domingo, 27 de março de 2011

DOCES OLHARES

imagesCA99CM0D      Quantos anos se passaram e eu aqui distante! Eu aqui errante,
a noite sozinho… à praia!
Quantos refúgios nos lencóis de pratas!
No dorso de um grito sussurrante!
Eu que não sou nada! Apenas partículas de um desejo que avança, e dentro do meu seio, o seu intento alcança: na alma um sonho e no espírito uma aliança!
          Ah! O espírito dominante surgiu assim que às suas mãos com suas atribuições compreensivas e suas especialidades me tocaram! Assim que ela lançou à sua mão macia e perfumada a procura da minha, juntamos-as e caminhávamos de mãos atadas em uma linda dinâmica; onde optamos em dividir, aquele momento! Os nossos pés descalços andavam sobre a areia da praia. Traçávamos silenciosamente um breve acender de sonhos!  Ah, Belas fábulas e frutos imaginários de uma fantasia bem estilosa e cheia das traduções irrefreáveis dos meus infinitos desejos!
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   Por que tu és o fruto irresistível! O substancial dos episódios e ensaios dos meus sentimentos! Vem com a tua torrente e faz encher o meu espírito que respira dentro do teu corpo e o ruído do teu fogo, não tenho pressa em apagá-lo! Oh! A evocação do teu ardor é a ressureição dos préstimos da minha alma a ti, por que tu és a geradora dos impulsos alegres que palpitam no meu seio! Quero me banhar nos murmúrios dos teus lábios, onde resplandece o sol gentil e gracioso! Por que a nascente dos teus olhares circundam a cintilante imaginação das águas que enchem os meus lábios de prazer!
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      O meu amor é uma origem sem as barreiras da visão de um coração humano que pressupõe suas correspondências e suas regras às suas verdades e à sua existência! Foi-me acessível, através daquele olhar, sentir a hierarquia dos meus desejos e os meus atos foram elevados, além de submeterem os meus olhos as gotículas de lágrimas como consequência exata do modelo homem infantil, portanto, o primeiro confronto, entre o meu amor e a paixão que eu sentia naquele momento! Subverteu a figura de uma mulher em uma deusa exemplar e radiante.
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   Tenho que subverter  também o seu perfume e substituir o meu pelo o dela, porque assim, focalizo melhor o seu espírito feminino e não apago os seus rastros que se fará por dentro de mim! Oh! Que belo proémio que se organiza no meu seio com os seus diálogos, explorados pela a voz que ao meu lado soa como um conjunto de formas trabalhadas e eu me desprendo da ilusão e à minha percepção naquele momento alcançou os perceptos da minha amada! Apego-me na esperança do porvir providos de fins e sentidos ao meu coração. Eu arrisco a dizer que ela era a recorrência do meu primeiro romantismo. A arte privilegiada do sentir, tocar e viver, sensibilizando assim, o mundo particular de compreender o que sente o coração e o que vive o espírito apaixonado.
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  Por que o meu olhar recaiu para o mar proveitoso, onde ele nos retorna com o seu sintoma de amor, e o brilho deste amor é emissor apto para se deixar fluir nos sorrisos a continuidade do seu sabor, onde suscita, intensificando na alma, a forte referência da descoberta do extrair da doçura! E eu passeei anônimo na identificação de um olhar minuciosamente curioso e cheio de encanto! Ah! Que belo espírito procura uma alma feminina; onde ele inspeciona com entusiasmo genuíno a leveza dos seus sorrisos e a grandiosidade do flertar dos seus olhos!
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   Ah! Quão visível era na minha face a concentração do espírito dinâmico dos sorrisos! Abriu-se nos meus olhos o sujeito criador, possibilitando assim, através dos meus risos a combinação cifrada, metrificada das forças múltiplas que manejavam a minha mente, fazendo com que eu conhecesse aquele mundo variado com os seus próprios sentimentos! E eu flagrei nos seus olhares a percepção igualmente viva dos seus secretos sentidos que se comunicavam, quando me dirigia os seus olhares! Atei-me a autora as coerentes interpretações do compreender, isso porque, enquanto estava eu com ela, foi designado em mim um levantar estrondoso de admiração!
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      Há momentos de graças em nossa existência e os seus instantes temos que aproveitar o ensaio do seu renovo presente na decorrência de uma companhia que tanto nos enleva a mente. Há uma evocação que engloba a fortificação da reconciliação, estabelecendo a paz ao espírito lírico e doce!
      Ó Deus! O mediador que é o coração se levanta com a sua arte e se curva mediante a obra poética do círculo romântico que emana dos notáveis suspiros, levando com o seu espírito as memórias da imortalidade dos sentimentos humanos!
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     Eu sou legitimo e faço jus aos excedentes sentidos que não mais pertencem ao mundo real! É incrível! O uso do magnífico sobressaltar dos ciclos fecundos que me invadem a alma e cujo  pacto é a felicidade! Um fenômeno! Uma manifestação extraordinária que sucede supreendentemente na ação dos meus sentidos sentidos! E naquele momento eu estava sujeito ao fluir e correr das ações do amor!
Sinto pisar meus pés descalços no céu...
Colher as belas flores de pétalas esparsas
Receber como presente um grande laurel...
Com o leite deste amor a dirigir meus passos...
Atar-me nos nós da beleza dos seus lindos laços...
E, enquanto eu caminhava, pude perceber e sentir: “ Ela era a própria concretização da minha procura e a delícia dos meus desejos!”
   A noite vem e com ela o doce sabor: suspiros e  fantasias que se deitam aos pés de quem espera. Colhemos somente as lágrimas na esperança do seu refluxo de felicidade ao coração.

domingo, 20 de março de 2011

DOCES E SABORES

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     Já não há na minha existência uma saída
Uma fuga, onde possa me levar ao um exílio
Aqui onde habito não existe nenhum auxílio
Apenas o fluir de um sabor que no meu ser só palpita


Já não raia a divina madrugada, apenas lágrimas…
O correr desvalido do meu eu interior fechado
Há um vazio nos olhos e no seio apenas mágoas
Que faz bater um coração com seu olhar aluado

Já não me cabe ofertar a mim mesmo o  doce odor
O sonho que um dia permaneceu ao meu dispor
O gosto e sabor de um grande suave amor

E vivo a olhar o vento frio e que pasmado
Tenta me falar daquele que grande eu o sou
Olho-o e apenas vejo um leve sonho tresloucado
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      À minha demência é derramar nas terras férteis dos pensamentos, os olhares que ansiosos, se agregam… na espera de uma matutina brisa!  Ah, como são doces e plenos de voos os sabores aplausíveis que se alocam e andam sorrateiramente em mim!
    Oh! Que doces crepúsculos brilham nos ricos altares; onde se deslumbram… as luzes votivas de um amor!

O séquito dos meus prazeres se abrem em cortinas de seda e com à sua tenra macieza que denota a expressão dos lábios se abrindo; onde eles se dispuseram em ordens a uma vontade e à sua bela arte do venerável prazer de um gosto que é executado no contato soberano em outros lábios… mas, mesmo estreitamente, ainda é possível deixar uma passagem, mesmo que para sentir pela a sua brecha o seu leve andar carmesim voluptuoso!
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     Ah! O índice veio escrito como um belo folclore, através dos teus sorrisos e teus segredos que foram desvendados por mim! Arrebentam-se os ecos que saltam do meu seio os seus triunfais e súbitos gritos que se arremessam desconhecidos nos influxos das neblinas opacas dos meus olhos! Entre as produções das lágrimas! A voz que eu ouço é o intérprete e carrega o original perfume… que vem transplantado em forma de suor o seu verdadeiro sabor… que se declara a mim no seu sentido e na sua lógica; onde o seu cheiro proibido pela a susceptibilidade da decência folga nos meus lábios o confronto da investigação do seu sabor que é examinado, miudamente, pela a minha língua, sentindo assim, nos meus lábios o divinatório e originalidade de um prazer e das suspeições de um amor!
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        À minha índole se precipita impetuosa e fervente na abundância de um gosto brilhante; onde o seu sumo é a paciência esplendida e indomável bem aprimorado de um ser que festeja e dentro de si é traduzido o brunir exaltado daquilo que é necessário para emanar o fogo maravilhoso que absorve e atordoa a formosura de um desejo e andejo de um beijo!
        Medita-se e transfere a solução do momento que se atreve a cada instante sorver, inundar, invadir e causar as máximas eloquências de um gostoso fruto que se expõe às vistas e ao gosto!
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      Ah! Quem me fantasiou com aparência gotejante de uma flor exposta aos orvalhos, onde as gotículas retêm o seu perfume? Ora, é algo jovial, divertido e uma festa, onde transita o alegre espectro de uma deusa, tentando encontrar em mim… o seu templo, onde ela investiga a derivação dos meus secretos olhares, descobrindo assim, na minha face, onde também se estampam os risos e uma alma que abriga o seu luzir e o repouso da sua altivez. Ah! O espírito estar acima das luzes do firmamento, onde em seus epiciclos, às febres que o marca… às suas atitudes o faz ri e o toma como um sereno de alma enamorada!
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    Fértil e florescente é a visão da donzela disfarçada em suspiros poéticos e saudades! É ela vestida de pérola, onde o corpo sem lassidão se joga as primícias! Ah! Doce almiscarados olhares da minha vida! É flutuante e sapiente, ó cândido amor! O particular uso do teu ofício, a beleza e a saúde do teu deitar, por que… és tu que trata da educação e da acepção do teu sabor nas línguas! Ah! Espelho celeste que possibilita em mim o teu andar e o renascimento das virtudes com as leis do teu discurso à minha consciência! Sou dominada por ti e o meu caráter é o teu sabor que repousa nos ensaios originais dos teus monumentos; onde me traz o conhecimento do teu curso… das tuas leis e as ordens da integração do teu ascender sobre mim!
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   Ó volúpia que perpetra o sentimento que se une ao essencial de um espírito corajoso e forte! Vem com os destaques que vinculam no teu interior as razões evidentes do teu bem-estar… a força e a serenidade do prazer da tua doçura! Oh! Perpassa o teu vigor que alcança sistemas influentes e correntes da tua relação com o extremo da minha paixão! Abre a tua passagem e inclina o teu impulso perturbador em mim, tornando-me cúmplice do teu vício ardente!
  Inextricável és tu! E de ti não quero sair e nem ser arrancado, por que indistinguível é a tua presença e deslindar do teu complexo eu não me permito… por que o teu signo é uma arte que ensina o homem a ser criança e que se amamenta no seio de um coração equilibrado e que perfaz a perfeita marca do teu brotar na mente!
     Oh! Doce espírito! Visita-me esta noite, por que o meu leito estar perfumado e as pétalas do meu amor revoam embebecidas no seu ardor!

segunda-feira, 14 de março de 2011

AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS

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Ah, insustentável! É o correr de um agir com a sua forma concreta e atualizada de um poder que se move e de um ajuste que faz correr o próprio querer pelo o interior do seu mexer, onde a sua ação é uma potência distinta e que faz acontecer a sua ação modificadora e a sua suscetibilidade; nascendo assim: o poder de ser dominado! Há uma nódoa ruidosa. Um objeto que me aprisiona, silenciosamente no fascínio de um encanto!
É o sal que aos meus lábios marcou!
O seu desígnio e pelo o seu grande sabor!
Uma bela ferida, e que rápido andou,
Nas lágrimas do próprio sal que é feito o amor!
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     Eu PUDE VÊ-LA PELA  ÚLTIMA VEZ! A sua face estava radiante e ousei no meu silêncio aclamar a Deus e seus anjos pela a dor que explodiu em mim naquele momento. Houve uma manobra pelo o deslocamento em mim de uma réstia de saudade! Ela andou esvoaçante e me feriu com o seu cortante escudo que antes me revestia e também o meu coração e  que me servia de abrigo!
- Eu trouxe o meu perfume para que se lembres de mim!
     Assim disse ela já me entregando o pequeno frasco com o seu suor e o seu cheiro. Abri-o e levei as narinas e assim que senti o cheiro do bálsamo que emanava prazer, a paixão ressurgiu…! Brotou, persistindo no meu seio enquanto eu a olhava!
Não percebes que sujo do éter estou?
Tenho andado com os meus risos esmaecidos
Cegando a visão do coração que tanto amou
Ah! Saudades dos beijos tímidos desfolhados,
Pelo o mexer da tua língua que em mim deixou!
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  Foi lançada outra vez nos meus olhares, onde ficou atrelado, ampliando em mim, o velho enredo de um saudoso amor… Ah! Olhei-a e pensei que ela podia compreender os meus desejos e preencher a laguna do campo que ficau vazio deste o momento da sua partida.
Suscitá-los seus impulsos é atribuir a mim mesmo o respirar e o sentido da minha existência! Eu movimentei o meu espírito, e quando a vi, fiz variar em mim os prazeres; por que estavam à minha disposição as variações, sendo submetidas pela a ação dos meus olhos que pairavam, olhando abismados aquela que pela última vez veio pessoalmente me dá o seu adeus e deixar a lembrança do seu amor!
Oh! Não percebes que em mim a noite
Descem estrelas, lua e fantasias
Ai meu Deus! O que de mim seria!
Se eu não usasse teus passados beijos como aloite!
  E agora…! O que faço quando a saudade vem em ais no seio da noite?
 
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     Ah! Excelência! Traduzo à minha virtude e determino os meus passos e procuro temperar-me, mais precisamente, revelando o teu caráter e o comportamento emotivo que se faz quando eu permito que andes por dentro de mim! Agradável e também insaciável é o desejo que cresce sem medida! É uma batalha contínua, onde se desenvolve uma voz que sonda meu coração. Arrebate meus anseios e consegue produzir à minha obediência a ti! E eis que o meu antigo leito estava com os seus olhos bem acesos e pude contemplar o seu belo batom que incendiava minha alma.
Podes eu sofrer sem o meu coração?
Dei a ti, ó amor! E tu não retribuísse o vosso
E agora, o que faço com aquilo que não posso?
Fazer parar o seu efeito e a sua ação!
Ora, se nem eu mesmo sei onde estar  escondido meu coração!
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   Tenho que me adaptar aos meus novos sonhos e desejos! Sair dos conflitos e dos limites que impõem os antagonistas do meu prazer, causando os obstáculos que impossibilitam os meus voos e o intento do meu prazer de dissolver o nascer das asas, trazendo apenas as intenções medíocres, movidas por um ideal contraditório aos meus sentimentos!
- Mudastes o teu perfume? Pois me parece que nele já não mais denota a ingenuidade e o prazer! – Perguntei-lhe, enquanto o temporal começava a se formar dentro de mim.
- Sim! Respondeu-me aspirando da sua pele seu novo perfume. E um novo sorriso ascendeu-lhe aos lábios. – É um novo amor... - continuou ela - E gosto das suas variações em mim... Só que o teu foi mais puro e sublime e eu não quero que se esqueças de mim... Por que eu saberei que alguém me ama!
Podes acaso a pele não emanar o líquido?
Das narinas que aspirou o seu sabor?
Podes o coração que um dia tanto amou
Não viver o sonho que a alma cantou
E se podes, por que então a cotovia assim me abandonou..
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   Ah! Eis que começa à minha via crucis! Tenho que assimilar a canção lírica conforme o gosto da minha língua! Há um intruso no novo odor, por que no sobressalto do meu coração; escaldam as suas lágrimas! Percebi a influência do movimento de uma garra de unhas afiadas dilacerando o meu espírito. Discuti comigo se eu tinha forças para mudar as leis do cair das lágrimas, ficou evidenciado que não, porque, fechei os meus olhos para absorver as últimas niquices e mimos de outrora. Falei com sons sonâmbulos, porque acordado, eu ainda , quem sabe, poderia dormir e retornar por um momento, na trilha da fantasia e ao estágio criativo do meu último espetáculo sentido nos meus múltiplos prazeres passado!
Pouco importa se o meu sol não aparece
E se na campa as flores não mais crescem
Mas há ainda um colar de esperança nos versos
Que o enamorado aos  seus novos sonhos tece
Ora, virá um dia o lume que incendeia
O triste coração  que vive envolto em cadeias!
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    Ah! Existem duas mescla de línguas em mim! A primeira participa do clima demolidor e revolucionário que foi instaurado pelos os movimentos bem comportados e eloquentes dos meus primeiros beijos, na estreia também, dos meus primeiros sonhos; onde a sua transparência soou profundamente na longa escala da ascensão dos meus movimentos, os quais, as suas crises me levou a uma nova palestra de um novo amor! E eu… Naquele momento, quando pairava a olhar o meu primeiro e último amor, também me permiti ficar alheio à dor que me invadia e em um duelo enunciativo, as epigrafes frágeis das palavras já não mais sustentavam aquele que queria vida. E o seu perfume já não mais causava em mim o imaginário, originário da agitação e das inquietudes que brotavam em mim, restringindo se assim nos meus pensamentos o poder do seu fascínio que exercia aquela mulher no meu hábito habitual e único que é amar. Onde mergulhei no seu escuro.

Afloram pragmáticas as variações dos tons
Ora age, ora paira é o corpo se instalando para receber
A tensão de um amor que explode no seu conceber
É espaço do sentir que aperta o meu grande ser
Quem ama a tendência é sempre querer crescer
E junto com o seu belo amor seu lema sempre é vencer e morrer!
imagesCAIEUG4R E eu, mais compreensivo com as nódoas de lágrimas que me  invadiam as pálpebras, lancei a mão do seu perfume, estendo-o em uma devolução, onde a carne teimava a não retribuir a libertação do meu espírito. Olhei-a e com voz bem serena disse:
- Eis que devolvo o teu licor por que à minha libertação é promissora de novos alentos e tenho ainda que sorver um abrir de boca mais elucidativo!
Ah! Agrego-me no sabor e odor do teu perfume!
Quem foi que invadiu o meu mundo?
Há um incenso feito do sabor de lumee!
Que no coração o seu andar se aprofunda!
Foi eu que olhei primeiro e vi lá no fundo!
Do meu ser um novo renascer fecundo!
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Ah! Sussurrou ela com lágrimas nos olhos e disse:
-  Abalas-me com a devolução do meu perfume, por acaso também tenho que devolver os ornamentos que me destes? Debruçou-se agora o meu espírito entre a descoberta que poderás me esquecer! Norteia-me o teu procedimento e que faz com que às minhas descobertas sejam o desconfiar que queira me esquecer! Delineia ainda também em mim a formação do misticismo do teu amor! Esta  constatação explora em mim a função critica e rápida que se desloca, extraindo assim, aquele que um dia me amou de verdade! Inumeráveis foram meus erros, mas esta separação leva a falência por definitivo às construções que eram sustentadas em mim, quando eu penso que sou tão amada!
Ah! Devolves as flores ao vento o seu odor,
As abelhas fazem mel, rica essência no sabor
Devolves em formas de lágrimas as dores de um amor!
E nós nunca esquecemos quem verdadeiramente nos amou…
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     Por que o teu amor me inspira e meu ser feminino envereda por suspiros eloquentes e lembranças que traço com o meu olfato e paladar! É verdade que não o amo, mas o teu amor me causa alegria! Como vou encarar as minhas crises se não mais tenho um subterfúgio para dirigir os meus olhos e encantá-los com a luz da verdade? Como posso agora me locomover nos diferentes raciocínios do meu coração feminino? Revalida o teu amor por mim e não permitas que eu caia na evidência de uma dor! Sustenta-me com a tua forma autentica e preserve em mim a beleza de ser amada e desejada!Não podes tomar os ornamentos que me destes, pois são eles a luz do meu entendimento e dos meus olhares que acordam todos os dias engradecidos!
Preciso do teu campo e dele me fartar
Flertar os sonhos que pairam em cada flor
Preciso e quero este teu lindo amor
Por que assim será meu bálsamo aliviador
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    Assim disse eu as minhas últimas lágrimas:
  Ah! Quero exprimir, ó últimas lágrimas! A comunicação intensa da criação da tendência dos traços líricos que ocupam lugares nos meus pensamentos! Tenho que optar por um período e ficar solitário, pesquisando à minha ausência, porque assim saberei que são simultâneos as multiplicidades de perceptivas dos meus sentimentos que permanecem abertos, vivendo uma época de transição, entre as conexões da pele até a percepção dos meus olhos e a sensibilidade do meu espírito. Ah! Tenho que acelerar a explanação das tempestades íntimas, com seu inicio auspicioso, onde o seu movimento estar atado ao impacto dos meus desejos!
Ó celeste estrela que me tens guiado!
Que tens os meus passos guardado
Junto a mim também tens chorado
  E os  meus desejos no teu cálice tens aparado
Misturando-os a saliva dos teus macios lábios
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O meu estado é efetivo de sonhos, onde se aproxima a instintividade da ilusão que se debruça; tentando buscar o seu realismo nas elucidações dos meus sonhos! Escrevo este opúsculo sobre a arte do meu amor e à luz da ciência do meu sentir! Eu vivo para distribuir todos os recursos do amor, cristalizados em um código e fixo-os em diretrizes, onde meus olhos podem denotar o seu brilho e seu sabor! Ah, luminária que conserva o seu mover como inspiração no meu interior! Aplaude-te porque os teus movimentos são doces, suaves e íntegros!
Oh! Revestes-me e cinge minha face com a tua luz
Faz resplandecer o vigor da essência em mim
Toma-me nos teus braços, retire-me desta cruz
Não permitas que eu possa padecer sem fim
Oh! Somente quero a tua luz"!
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      À minha alma humana não vai deixar de ser parte do meu espírito! Invisíveis são os atos de vibrações da potencialidade dos conceitos das suas tendências e o seu grau de velocidade se manifestam nos meus abalos, ampliando assim, a velocidade do meu mundo e das formas que provêm da fonte em direção, evidentemente, das delicias! A gnose do amor que em mim habita, amputo à minha língua o exercício para encontrar um alivio à minha memória que carrega um principio com seus atos que são correntes as articulações, onde meus olhares e os meus ouvidos observam os seus ruídos! Eu mesclo as informações dos atributos do meu amor, por que meu caminho apesar de ser visionário e místicos, é a influencia das necessidades presentes no meu interior
E quem nunca teve os sonhos como alegrias
Quem nunca sorriu com as suas doce fantasias
Quem não deseja a felicidade de todos os dias
Por acaso suspira o coração nos amores frios?
Quem ama quer navegar neste doce e suave rio!
 
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E o mover do seu agir me traz a inocência estímulos mais fortes. Consigo me moldar às estruturas da continuidade dos sentimentos que estão ligados aos intensos poderes do crescimento de um paraíso do novo nascimento em mim!
Lá vem no peito os odores deliciosos
O leite que desce pelos os lábios, ditoso!
Quem será aquele garboso lindo moço?
Que faz e orna belos colares preciosos!
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   Ah! As conveniências para a entrega de um amor sublime não vem de mim e sim, do amor que invade minha alma, isso porque, existe uma voz que fala para construir a identidade e as manifestações que acendem as alternâncias que se identifica no retrato supremo que é o amor. É um delicado e suave acontecimento para expressar no seu leito de ritmos variados o seu toque, caindo assim no gosta da língua e no prazer do coração! Que fascinação é alcançar o ambiente dos festejos n’alma que o seu sabor alcança e se ouve no seu espírito aberto! Doce é ficar no exílio de um amor a ouvir os seus ecos que evocam o etéreo! Há uma névoa luminosa, incorruptível, onde o amor fecunda com frequência, fantasticamente, incitando o novo tempo que começa a resplandecer e andar pelo o meu interior!
Ah! Como corre no silêncio o meu grito!
Suspendo minhas asas e voo no infinito!
Olho e vejo um céu absorto e aflito!
Derramando a sua piedade no meu precito!
 
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Oh, aquele que um dia me foi castro perfume sem mácula! Tenho que me ocupar com as questões das minhas ultimas lágrimas! É vital para a reconstrução do meu novo firmamento e dos planos das perceptivas dos meus olhos que conferem aos meus lábios novos ardores gotejantes e soberanos! Oh! Assim serão as últimas lágrimas! Por que elas me cercam e me ornam, sobrecarregando as especulações das novas sensações! Oh! Alterações que interpretam a lei da luz dos sábios e da incompreensibilidade de um rótulo que nasce no enigma!
Faz andar sobre mim o teu galopante corcel!
Dá-me de beber da tua essência que é vida!
Orna meu dedo com o teu poderoso anel!
Não permitas outra vez a minha despedida!
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À minha situação é desorientada e incerta, quando penetro no meu espírito e não distingo os seus limites; porque a cada momento à minha fantasia não é mais ideativa e sozinho estou em um abrigo de cômodos, mas amplo e sem o conviver das reações… Por que é indubitável o sentir da transposição dos meus olhares ao retrair dos meus anseios! Que circunlocuções de desvios daquilo que quero dizer! Entretanto, eis que me desvio para tocar a intenção dos meus pensamentos que são aligeiro!
E queima no altar a vela esmaecida…
Uma luz que se abstêm dos licores da vida…
Ah! Ousei! E no seu sonho…! Adormecida…
A língua rompe a delícia desconhecia!
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A terra arde e o céu não mais retém os seus astros; por que se espalham dentro do meu coração a gótica das artes e dos meus espirros românticos! Oh, meu doce convívio celestial! Onde convivi por momentos deliciosos com o teu esplendor e o teu despertar! Em mim reage o modelo clássico, artístico e subjuntivo de um amor etéreo! São atribuídos aos meus sentimentos sequências e sucessões dos movimentos das leis predeterminadas e sem interrupçóes dos violentos e graciosos manuscritos dos sonhos!
Abre-te os lábios e suscite novo aroma!
Diante dos teus olhos o meu perfume ponha!
Cerque-me e do meu alimento ouse e coma!
Penetre no meu jardim e dos seus ardores disponha!
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  Ah! As fluidificações dos autênticos sons começam a se agitarem, a caminharem, traduzindo assim a sua liberdade por dentro de mim! Ah! Doce amor! É o cântico melodioso, como se fosse o primeiro suspiro! É a lembrança da autora de outrora que se fazia arder em mim o seu fogo, e a sua fumaça, era bálsamo do meu hálito! Que aceso raio me inunda às vistas! É o doce do coração e o deixar do seu sentir! É o delicioso aroma que me cerca e são auras que levam aos lábios o exílio do meu primeiro olhar! Quero o expor das produções artísticas dos pensamentos e a linguagem harmoniosa, que se expande, deste o olhar até o sentir e a introdução do método que se intitula amor! Ah, amor! Que seja no seu infinitivo e em todas as suas conjugações: Amar, amar, amar...!
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  Ó céus! - Exclamou ela com o vidro de perfume na sua mão – Não me deixes despida por que as luzes dos meus olhos se apagarão e esgueira para fora o vento silencioso da minha nudez e sem o teu aroma eu não mais posso flutuar em devaneios de climas de gênio lírico! O nu artístico do meu corpo estranhará e me questionará a ausência delicada dos ritmos e da cadência do absinto que alegre o lírio do meu espírito!

2010060810350571_gif Ah! Seja meticuloso neste teu amor por mim, por que ele traduz através das tuas descrições o percorrer do seu caminhar por dentro de mim; sendo uma criação com o aprofundamento da luz que faz com que se criem tesouros no coração; por que a fértil chuva do teu amor demonstram os excepcionais movimentos dos meus olhos que tanto vislumbram com graciosidade o vagar dos teus sentimentos por mim; onde retiro os meus usufrutos! Pelo menos, antes da tua partida, falas que ainda me ama!Por que assim não serão lançados fora o meu odor com os meus movimentos vêm da fixação em mim dos teus olhares; onde são alicerceados os sons que passam pelos os meus ouvidos, traduzindo assim em mim: “ A circulação de uma mulher nos deleito de um espírito romântico, onde se torna público a sua felicidade em seus atos e feitos! ”
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   E pude me ver a contemplar a nova paisagem
Um cetro e um sólio me foram dado como testemunhos
Sobre um pedestal, aberto se esvaziava o perfume
Um livro que será copiado e usado por muitos
Com um selo datado do seu criador e do próprio punho
Onde dizia: - Vês aquele perfumes?
Puro no seu doce sabor e na sua essência, onde o lume
O purifica da sua inconstância impureza o seu frágil sumo
A ele será semelhante àquela que te darei como princesa
Em troca colocarás nela o meu grande prenome: “ETERNO”
O sentimento puro e ímpar que acenderá o “AMOR”
Por que é esse o meu verdadeiro e sublime nome!
Eu disse: há duas mesclas de língua em mim... A segunda virá... Quando as flores desabrocharem e eu voltar para à minha casa, sorvendo o mel que escorre entre os meus dedos!

quarta-feira, 2 de março de 2011

À GUISA DA MORTE

A vida que teima a me derrotar!
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   Insiste-te a  conceder na alma a conquista. A doutrina perdida do teu espírito desumano. A tua identidade sempre muda e há o engano. Dos teus olhos que diante de ti o mal não avista. Descobre-te primeiro o teu sinal inelegível na tua carne. O Cocito que flui desvairado o ardor da tua lágrima. Há uma confissão no recôndito da tua ébrio alma. Agrupa todo o teu ser, expondo-o as orgias... Macere-o! Há a usurpação do opositor ao juízo e tribunal ocioso. Aquilo que me rege o instrumento do controle. Tentando fazer que abandono a distinção do precioso. Entrega-te ao carcereiro com nódoas da tua vileza. Por que sereis maldito tu e toda a tua prole! Ainda é possível suspirar com a tua luz acesa? Se dela emanam tuas chagas e teus ares furiosos! Causando se assim ao meu peito o teu maior mal.Ronda-me e depois me cerca com a tua cruz mortal!
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      O ponto da minha compreensão é: Um breve aceno pelo o dia que virá amanhã, com o seu mal e suas insanidades, porque o meu presente estar construídos com aproximações que são peculiares ao ser humano, tais como: Tristeza e lágrimas! Escrevo os caminhos; utilizando para isso, eflúvios de lágrimas que me invadem as pálpebras, trazendo reflexão à minha miséria e ao meu constante desassossego! O papel é a fonte geradora de uma aproximação do meu ser com a amizade com o mundo! Transformá-lo! assim me ensino a mim mesmo, a dor que é torrencial à minha existência! Queria um odor que pudesse pelo menos suscitar a esperança de um novo amanhecer!
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                                   A dor me atinge e penetra mais uma vez, manipulando de formas variadas e diferentes as suas organizações por dentro de mim!  Prolifera com seus aspectos lúgubres a vasta desilusão da existência. É um belo teatro, onde se abordam exposto ao palco nu e sobre um céu enfermo, os males secretos que vêm e faz tombar o velho fronte sem vigilância!
        Ah! Que conteúdo das visões se proliferam no coração que muito teima na sua inocência? A luz branca se decompõe por prismas e a sua mórbida luminosidade se confunde com os “ais” da minha angústia, talvez a única solução seja tentar, quem sabe, nascer de novo sob um novo céu e sobre uma nova terra!
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    Eu não descuido da minha vida, é ela que se descuida de mim, porque o meu artigo sempre é emitido: “Eu sou humano e propenso ao amor infinito”! À minha linguagem abunda os martírios agonizantes de uma espera que tarda a chegar!
        Que belos espíritos poéticos me revelam através dos seus aromas a ruptura da contribuição e da análise dos pensamentos sensatos e puros? Experimento o zéfiro com a sua fúria, por que são válidos em mim o ouvir dos meus gritos aos ouvidos que me espreitam, para a consumação dos seus risos e a sua déspota!
          Que deidade de língua insana me vigia? Há por acaso no meu sofrimento o mel que te emite vida? Ora, saltam aos meus olhos a observação que queres à minha ruína e à minha metamorfose em um “animal furioso”! Assim como tu és, ó vida!
       E eu calarei os meus lábios, porque, os teus sons, a tua fúria, nada mais significará para mim, isso porque, se eu quiser ainda posso tapar os meus olhos para não te ver e os meus ouvidos para não ouvir as tuas prostituições e maldades!
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                 Assim, todo o teu som cairá sobre ti mesmo, para a reminiscência da tua existência e a posterioridade da tua geração a geração que serão malditos! Deste a fecundação dos teus primeiros suspiros que vieram expostos em formas de pecados, cujo selo… já foi outorgado a ti: será a própria morte da tua morte! E eu aqui, eis que me deito e com os braços em forma de uma cruz, fecho meus olhos e espero a remissão dos meus pecados e o novo nascimento do meu espírito que chora com o caminhar humano! Serei forte até o mal penetrar às minhas carnes e como um câncer, dilacerar-me... Tendo como troféu a ruína do teu próprio existir, ó insana morte! Certamente me abaterá mas jamais deixarei o meu último abrigo: " o renascer de um espírito que ressuscitado jamais será abatido!"    
 


In memory
Carlos
01 – 03 - 2011