quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

OS ÚLTIMOS SUSPIROS



OS ÚLTIMOS 
SUSPIROS DE UM AMOR
 DOCE E FAMINTO

Os sentidos... A cavidade da luz... 
Os impulsos dominantes das suas tarefas que se convertem em suspiros... 

Os visuais das suas mensagens que chegam ao coração... 
Pálpebras a queimarem solitárias e 
tristes...

 O abrir convergente do seu espanto que 
grita...

  A exposição das sensações que correm nas áreas de estímulos dos seus lábios e que sentem o sal das lágrimas...

Um mundo interno e infinito que agora tanto 
chora... 

A meditação viva entre silêncio e lágrimas.

 O acesso por dentro de um “EU” onde não mais existe uma superfície sólida.

 Tudo é liquido!
 Mas apesar do sal suas lágrimas são doces.
Não brotam
 flores os seus últimos suspiros, e que no solo fertilizado das  dores estranhas a instabilidade dilacera a alma.

Dispersas
 as flores convulsas em um trânsito não resgatado de uma luz que se esvai pela a influência idearia de um incêndio crucial na índole de um poeta.

Os beijos
são perturbadores. E a intimidade enigmática expira as cartas endereçadas a um coração que muito, e paciente reafirmou em si mesmo a beleza da justaposição de um ardor.

- Como?

Salta,
 a saber, o que se apanha o prodígio do berço nas manhãs claras, onde o viço do corpo é uma rara alma que sempre responde:

- Quando?

Pois se
extasia e ampara o dia que sempre se enfada com “Aquilo” que vem, e que lentamente passa, e o concorde dos ouvidos exultam os acordes de predileções que desmaiam.

- Quantas saudades meu bom amigo!

A mística
 voz que escolhe regida de transmutação. A quem se entregará para que o hálito do seu perfume caminhe na canção?

Porque 
quase tudo é transgressão, e as suas imperfeições são conscientes, e no calabouço da alma torna expressiva a face moribunda de quem exala os últimos suspiros.


O delírio 
pagão de um trecho de ruptura na consciência, e onde as vogais da manifestação célebre do “ai e ui” nas raízes das imagens, e que saltitam banhadas de exalações sombrias do medo.

 A exumar o traço da morte que o rodeia.
Logrado 
é o poema que estabelece uma sensação doce, e que nele se instala a tal felicidade.

 Inefável 
emoção formal e com diversas expressões de amor
 no fluir das suas lágrimas.

A confirmar 
a sua mágica tarefa de sorrirem os lábios sem o amálgama emocionado de um cálculo pujante de uma mentira.

Eis a minha razão:

Porque 
o meu joalheiro ainda não fundiu o meu anel de libertação.

E A SUA FORMA OVAL É PARA O MEU CORPO!

A hipnose
 de um beijo não foi respondida, e o retardamento dos seus fluxos refreiam as ações dos impulsos das suas aventuras.

 Isso
 porque a sua paciência é temporal e a mortalidade da sua evolução é o gênero da violação da sua inocência.

Pagar
 os tributos dos organismos que rondam a miragem dos suspiros com grandes lágrimas, e assim apelar por um atalho patético e inseguro. Uma esperança que sempre se ri, e na urgência do seu falso abraço abocanha as cartas de maturações das suas velhas recordações.

Intrépidos
 pensamentos vêm ao âmago, e a impressão silenciosa das suas curvas é sem paciência.

 Pois aceleradas as suas tempestades perturba o sedutor extático que se alimenta das drogas de gestações utópicas, e assim atrofiando a aceleração da respiração do homem-poeta no poeta-homem.

EIS A MORTE!

As armadilhas
 sem saídas. Os temporais da matéria a percorrerem com os seus raios sarcásticos os sorrisos. A sua atração que se eleva embutida de falsidade no desastroso paraíso humano, e entre drogas e castigos absolutos de perdições exemplares. 

Os 
presentes exorbitantes com os falsos olhares de inocência QUE SE ENTREGAM nas mentiras do coração.

O visco
 da luz do seu olhar prende, e a distração da intenção dos seus limiares faz apaixonar, e o mar dentro da alma escorre livre e a confessar que o coração estar pronto para amar na sua maior dor.


A PRIMORDIA DE UMA SOLICITUDE SE ACUMULA na intuição determinante do amor. 

E AO REDOR ESTÁ TUDO ESCURO!
Negar 
as posturas dos propósitos dos olhares e não mais se deixar enraizarem na pele da alma seus riscos.

 Soltar camadas místicas de segurança para depois respirar a liberdade das narinas, e se rasgar crucificando por dentro de si mesmo o seu próprio eu.

ONDE ESTOU?

Balbuciar
 concebido e crivado de uma comodidade não evasiva, e que doente e atordoado tapa os sentidos de um rubor amotinado, compulsivo e febril.

 Pois a alcoviteira sempre bebe o néctar da vida, e dentro de um frenesi de manchas de um charco mergulhador e vilão sem nome.

Oh!
 Onde reside a melhor parte do humano? A ventania da renovação da alma? 

 O mestre é a esperança da arte que procria
 o amor?

ONDE ESTOU?

 Pois honrosa é a manobra engendrada dos seus moveres, e  a Frígida das suas cenas sempre sugere traição, mas o cortejado pintor é firme e ímpar na corrida intensificada do langor da inocência, e nos emaranhados abraços dos vários beijos ELE não se entrega as correntes ansiosas e indomáveis dos seus vários sabores.

 Porque basta apenas um par de lábios para evocarem as delícias dos conjuntos da alma e assim soltar as enganações vis do coração humano.

Uma voz
 sentida e nunca alternada nas correntes dos hálitos ONDE SEU AR BANHA os lábios, e onde também o seu diagnostico inclui a beleza do amor.

 Diáfana luz das graças a andar altiva nos círculos dos olhares, pois se desprendem pétalas, e que depois dançam e se lançam, e que se prendem, e que nos belos sinais efervescentes de uma viagem cavalga sem pressa nos lampejos meteóricos dos suspiros, e que transportam a constatação do seu amor exemplar e único na sua maior e bela e doce divina forma de entrega.

“UM AMOR DOCE E FAMINTO A EXALAR OS SEUS ÚLTIMOS SUSPIROS”.

As protuberâncias que faz explodir o coração, e que são relevos em um terreno pronto a colidir com a alma desatada.
As vozes 
ofendidas e assanhadas, e com um vento inercial e imbecil que retratam as memórias, e que foram perdidas nos remorsos exóticos e rachadas das máscaras de todos os disfarces.

O olhar
 deslocado, e no arcabouço se ingere o vinho, e modificado o seu álcool, o símbolo da fragilidade, estranhamente sentimental de uma metrópole com o seu perfume a afundar o coração, dominado pelos os traços dos desencantos em que os seus olhares perdem o encanto.

Abalam-se, e dilatados olhos que convulsionam e caem mórbidos, e o ardil do seu carrasco precipita com os seus sorrisos. 

A obra
 temporal sem o cuidar da beleza.

Quem roubará a minha herança? Quem barganhará o colete da minha vontade? 

Montam e aceleram a dependência da pele as drogas de temporalidades e ritmos, e não reatam a minha dor, e assim retardando a esterilidade de uma gestação tão ingênua.

A atração 
dentro da sua criação.

 A matéria-prima da combustão envolvente dos prazeres arrancados dos fulgores,  e enquanto isso dez dedos brincam apenas com uma só cor, e o branco tenta fazer sombra na luz do amor para não ficar só.

Medíocre 
é uma força de um clarão de fisionomia tênue, e que não ilumina a escuridão do seu quadro de exposição porque tem medo de uma sombra esculpida na sua visão.

Disforme é a sua graça e a superfície do seu negro é um abismo que o leva a se esconder de si mesmo, e não lança luz nos cenários dos sentimentos malbaratados.

Entre eixo
 e na medida angular da velocidade das suas retinas apenas uma nódoa que o convida a viver dentro de um uniforme tão apertado.


Ai! Os meus últimos suspiros!

O estágio 
que molda aquele a quem eu o sou.

Com peças sem critérios mas absolutas no amor.

Gestos 
executantes e com contorções medrosas.

 E sem palavras a boca em uma ação do coro silencioso dos gritos.

 A participarem vedados nas fisionomias dos mimos elevados e mágicos das coreografias de feitiços do amor tão calado.

As últimas
 refeições fascinantes e fecundas cheias de sequencias de transcursos exorbitantes.

 Máximos provérbios concisos que compilam os adágios sentidos e exprimidos por uma língua que habita  o doce, e no seu uso clássico a colisão que provem dos climas das ideias das viagens, às vezes às avessas...
 As doces miragens...

MATA-O!

Ficcionais
 são os sentidos com seus aspetos de manifestos e conceitos não abstratos, e que o acordo da sua inocência não focaliza a existência de um ingênuo poeta que só faz sonhar.

Os liames dos pensamentos sem natureza poética, e dentro deles a ilustração de um espectador que sonda, e a sua alegoria se derrama deliberadamente nas secreções estéreis da sua dualidade desumana.

Oh! 
A sua aura não renasce e não permeia o seu mundo!
 Os recursos que nas alturas precisam de asas para sobrevoar o espaço aberto e longínquo do seu universo, e nos expedientes sugestivos dos seus enlaces causa enfado o aperto dos seus braços.

O intuito
 ato pragmático de serenidade é alcançada na emoção, e que movimenta a sensibilidade e expressa a beleza de um coração.

Remoto, 
mas inspirado é o testamento de salvação, porque existe um acróstico, e dentro do seu som uma expressão maior e coberta por um verso de libertação superior, e onde certamente irá sanar a sede de justiça.


A logística
 me é agora tão mística, e o efetivo do seu aforismo é uma instituição irracional e cega do antagonismo do amor.
Gravitar
 ao nascer do sol da paixão, e se tornar o seu apelativo para que não haja ruptura nas abas dos cânticos que se entrelaçam, e assim preencher uma sentinela que morre pela a falta de sonolência.

Sublinhar
 o véu de uma metáfora escondida, e não ser irônico, e no seu sentido figurado obter a preposição contínua dos trechos sensíveis da felicidade, e nela engendrar alegorias que permeiam pintadas os movimentos de um desenho que sinaliza nas alturas a ascensão esculpida de um sonho da salvação, e ser sugestivo na mediação das inscrições das suas jornadas tão apreciadas de sensibilidade, e fundir-se nos seus símbolos de lirismos e liberdade.

O ornato 
da índole frequência do coração me foi colhido, e hoje só me resta suspiros. Mas pauto o meu fôlego, e na tensão que lateja meu corpo suporto e também desdenho do frágil abismo que me cerca.

 A violência
 dilacerada de uma voz que me sonda. 

A marca de um Hades que tenta afundar a alma na
 lama. 

Por que
 devastada é a visibilidade de quem enxerga apenas os erros dos outros, e enquanto isso dentro de si mesmo o seu palhaço exalta o picadeiro de todos os seus disfarces.

Porque
 se debruça, aparentemente no legado da matéria, e as experiências de cada uma das suas unidades o torna artesão dos prazeres, e não deixa romper o equilibro do espírito na sua pintura mais angelical e divina de adoração.

Estranho
 é uma consciência refletida em um instinto a pulsar um animal em forma de cordeiro. 

E que 
ao virar às costas ruge, e na face da criança as formas da morte vira fera.

Assisto
 o meu violino e acalmo o meu coração pelas as assistências fantásticas de uma contrição que me calam os lábios.


E como
 é imundo o mundo que atina os seus passos lado a lado com os pecados.
A embriaguez 
que excita a criação do vigor excepcional de um sentido de admiração, absoluto na formação contínua das celebrações sucessivas de gostos, e que perscrutam pelo o interior dos olhares cheios de gozos.

 Porque 
se capta o dom que dinamiza a estatizada imaginação, e que transfigura o captável sonhador em poder imaginar sua além-mobilidade, e na marca que detecta a potência do seu mundo virável diante dos seus próprios olhos.

A perspicácia
 dos expedientes incentivos das forças emotivas é uma magistral energia exuberante de ações de dinamismos, e na ênfase das marchas das batidas ousadas e mirabolantes de uma roupagem cheia de poderes e glórias no coração da alma.

ÀS VEZES O SER SE ACHA.

Purificar
 o peso de um pensamento sombrio, liberando o seu polo de vertente dos devaneios,  e assim deixar percorrer as luzes da sua liberdade, e na sua superfície combater atuante a voz que representa o espetáculo da separação entre carne e espírito.


Porque 
repousa um contorno que ensaia a ruptura da visão, e a consciência das fórmulas que transforma as imaginações apetitosas nos mirantes espelhos dos seus reais.

SÃO TÃO IRREAIS.

Hauri
 o ventre da razão e na sua virtude obter o conselheiro da sua verdade, e no seu sensorial agitar a contemplação de enleio do seu vasto perfume palpitante, e que soluça purificante nos faróis dos olhos de uma bela aliança.


Suscitam tons os prazeres que fulguram na densidade dos apertos dos dedos na pele, e uma boca é o veludo do seu aroma almíscar e secreto que irradia fresco e sagrado o grão da imortalidade.

Perturbador é se aliar as profundidades das libertinagens da alma, entretanto são verdades os vícios postulados dos lábios que pintados são enganados.

 Delírios cobertos por traços que de braços abertos se cavam mais para que os seus sinais fiquem descobertos.

Soluços... Gemidos... 
Insônias fúnebres sem consolos. 
Epilepsias desconhecidas nos signos dos 
impulsos da alma.

Os últimos suspiros...

Clarões triunfantes febris de desejos
A alocarem ardentes doces ensejos
Sublime céu a extrair as cores
A misturar seus vários sabores
Pôr do sol no céu crepuscular do amor
Plangentes soluços cheios de contornos
Das belas fantasias que soluçam deliciando
 Consteladas palpitações se desenhando
Ágeis dormências de gemidos que tremem
Ramagens de volúpias no ar dos lábios
Visões murmurantes que enchem os seios
Açoites de “ais” de requebros faceiros
A encher bocas e lábios com beijos
Música florescente e suspirante que queima
E que acessa risos e aceso
O universo interno que ascende

Acende pelo o corpo inteiro?

E fascina alucinada a nebulosa estrela
Tumultuada e delirada e larga na alma
Vê-la assim tão calma!
A exaltar desnuda sua onda maravilhosa

Curiosa?
 Viçosa e bela e corajosa?

Fecham-se olhos
Passam-se noites
Um mal na boca

O POETA MORRE.




Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 08/12/2015
21:10


"Fugiremos e dormiremos e será para sempre..."


quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

QUEM É VOCÊ?

 



QUEM É VOCÊ?


                   


Gloriosa e ilustre
no esplendor corrente das virtudes do
espírito, e na agradável e saudável agitação
dos sonhos.

 Pois nas águas dos
perfumes se banha o luar que vive e respira
radiante e diante dos meus
olhares.


Confusa razão
que me domina, e  que entre pensamentos
 reporta o entendimento da entrega
genuína.

E instruídos momentos da aventura
onde seu aroma vagante rompe a aurora, e assim
me mostra aonde irei depois dos sonhos
a saborear a vitória.


O largo extremo
silêncio que se faz quando para ti se
dirige a mente.  

Um aroma que vela o
clarão dos lábios, e que flutua cheio de
desejo pelas as ansiedades dos cotejos
dos olhos que derramam saudades.

  A gemerem os jardins em lágrimas
de flores, e nas cores dos AIS que vão
e vêm nos sons da viração do crepúsculo, e
que serpeiam as luzes nascidas nas
imagens sedutoras mansas das pupilas.

E onde ondeiam engraçados os franzires
dos sorrisos que brincam no seu jogo
infantil.

Travessos e tranquilos e gentis
e cheios de gaguejos.


Coroam-se
os cânticos retratando a alma romântica.

Maravilhados e clareados por querubins
estupendos que invadem os céus do amor,
e aprumam os andarilhos que misturam seus
olhos na redenção da liberdade, e essa cava
nos seus seios as fantasias de chamas ardentes.

Temporais
entrelaçados de emoções incomparáveis,
e dos tocáveis anseios do amor fantástico
e cultivado no espírito dos devaneios.


Esculpe-se o cunho da memória do seu brilho.

Delicada honra gravada nos seus seios
de texturas sublimes.


Oh! 
Eu belo alçapão dentro
de um voo educado de dois lados que me
domina!
Atinando o parafraseado das emoções nas letras da canção do AMOR.

Maravilhadas
são as mãos que alçam voos alarmantes
pelas as memórias eloquentes de um ardor, e
que coabitam no olhar da procura.

 Porque
eu vedo os meus olhos e depois embalo
todos os sonhos que sonha o meu coração,
e sempre depois fico a perguntar: 

cadê
o beijo que não veio.?

QUEM É VOCÊ?

Que entre sensações provocantes de delírios e desejos insinua ao coração as repercussões saltitantes das emoções? 

A explodirem milhões de beijos!

 Pois enlouquecidos e cegos as graças dos rastros na alma afunda a carne. 

 A despertar espantos que voam além à beira das nuvens que flutuam quanto estou contigo. 

Uma força inquietante que gravita na extensão consciente dos pensamentos, e a lembrar do teu hálito perfumado que vem no vento.


Pois rompem as paisagens o fecho da alma que se veste eloquente, e com a face e sua mente das pupilas majestosas e transcendentes dos aromas  que vivem ausentes.


Que belo desenho interno e incorruptível, e também excelente, e dando às costuras exatas ao verdadeiro amor! 

A sua figuração autêntica a inserir relevos das orações grandiosas nas abundantes chuvas do coração.

 Pois o milagre do amor desce também como uma pomba em forma de triunfo do espirito santo da sua verdade!

E ASSIM


Germina o pomar e depois colher na sua mais formosa exuberância os magníficos frutos. 

ENQUANTO ISSO...


 QUEM É VOCÊ?




Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 02/12/2015
20:34

"Vamos aos últimos suspiros"!