domingo, 3 de maio de 2020

O EU NO SER SENSÍVEL




O EU NO SER SENSÍVEL
 
Uma reação no agir das excitações
 da existência, e não deixar ceder os sentidos que cercam o corpo, e que depois liga a alma com os seus anestésicos, e que cambaleiam agonizados com suas máscaras profanas. Porque exilado está o júbilo, e esse se disfarça para que não seja encontrada à flor da face a tal felicidade.

Escutar o coração, e na criação da sua
 atmosfera de adoração, respirar infiltrado na sua matéria, e no silêncio que revela as vibrações insondáveis dos seus sussurros, e assim rastreando os seus reflexos que ativam nos olhos as funções incríveis dos gráficos absolutos do AMOR.

SER O SEU DOADOR.

Espalhar os tremores pelas as teias fecundas 
da paixão, e assim arrancar as informações do fundo de um coração, e que no seu transe romântico se deixa raptar pelos os súbitos embalos da pele, e nos seus sinais derramados, e assim ascenderem as suas infiltrações que caminham por toda a alma.

Quantas estranhas advertências circulam
 misturadas nos ares amorosos, e que depois são derretidas as instruções
 para a consumação da obra do amor?
 
Tempestades balançam e dentro dela o 
presságio da dilaceração do corpo, e falsamente a instrução da salvação foge das mãos que se esmiúçam dementes na autocrítica de uma avaliação falsa.

Caótica é a coletânea dos suspiros, 
e que vêm acompanhados pelos os introdutórios calafrios que atinam os níveis profundos do medo, e isso porque todos eles têm identidades e alianças, e ainda bem susceptíveis de novas regras nos seus tópicos mais sensíveis.

A voz exclusivista e com uma tensão inquieta.

 O grande colapso do timbre 
que nasce em um tempo perdido, sôfrega escurece a crédula realidade, e incompletos, e assim mínguas esfaceladas os sonhos que se dilaceram,, e bem fundidos no bronze profano da fantasia derretida da claustra fobia sem nome.


Que grandes comunidades sem nomes! 

Distorções dos costumes, e depois 
celebrados pelas as igrejas que vendem os pecados! Críticos conservadores que se escondem, dotado e moldado por uma ideologia mentirosa e suja de fedores!
O ímpeto que existe dentro de mim lança 
um desafio sobre os tópicos dos métodos de uma voz uniforme, e que se atola nas suas argumentações especulativas, e que ainda arrasta a sua língua pelo o dorso de uma mão discursiva, e que bem persuasiva leva arraigada em si as divergências e controvérsias de um espírito dócil e inocente.

Oh, benção imaculada!

 Desarticulados os membros morrem nos atróficos olhares de quem me olha! Ensandecida euforia a respirar o ar que dá a vida, e que camuflada na sua alegoria fatigante não rompe os viés de uma tristeza que jaz adjacente no espaço do isolamento.

Reconecto o plano iluminista 
do campo epistêmico, e na operação racional dos seus eventos, deito-me nas suas crises diversas e mapeio os seus afetos, construindo assim suas sensações e proferindo os múltiplos acesos de suas densas dramas do seu coração humano.
E QUEM ME SALVARÁ!

O Seu hospedeiro é doentio e o desdém 
do seu riso é um preconceito absoluto do estado febril das suas fantasias distorcidas, ruidosas zombarias impregnadas dos descasos, atmosferas de sussurros moribundos a bradarem no escuro “d’alma”, e com as suas máscaras adjacentes dos rituais grotescos das suas falsidades, vastos presságios, ridículas e cínicas palavras a desencorajar o servo tonteado pelo o suicido.

Imaginações férteis dentro de um calabouço
 que alucina. 

O conflito do seu tempo que 
se estende dentro das suas retinas, instruções minguadas, incrédulos cérebros incompletos que se definham alocados pelas suas mentiras.

Selvagem alma no expoente maior do escuro
 das suas trapaças, e onde transitam pelo o seu deserto o desprezo, o selvagem folclórico da sua maldita raça.
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Máscara! Máscara!

Deslumbra no isolamento aventureiro 
da digníssima inocência o manifesto do fetichismo dos desejos, e que o protestante do seu poder faz a dominação na alma sem autoridade, e na sua bela língua materna sobreposta na inércia a revelar o cotejo dos múltiplos sentimentos na detecção variante de um percurso.

 Porque perturbante é a nódoa do
 clarão espectral da iluminação que faz sombra apavorante de um império que suscita um príncipe sem a sua rainha.

Escuto apenas uma mensagem, 
e dentro dela evidencio o fim de um reino, e com a sua apologia de loucura, imobilizando os sonhos de um doido que atravessa a música do seu imérito império, e que desencantado repete oscilante os movimentos da sua realidade, e bem no seu duplo jogo de ironias onde se escondem as mensagens de fervores da consciência, e onde esta tomba envergonhada do seu possuidor.

Ah! Compilados períodos dos gozos que
 se arrastam feitos suspiros, e que na quarentena das suas febres estampam os falsos aplausos de agonias! E os seus apupos gozam sob um retrato o sarcasmo.

Fixo o ritmo da comoção do poema, 
e o seu dinamismo estável aplico na efetividade das suas lágrimas, e faço a polaridade dos seus lampejos suspenderem através do silêncio os seus beijos, E BEM DENTRO de um coração cansado, abatido e desiludido.

- E ASSIM SOLITÁRIO ME ACHO!




Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 03/05/2020

 17:12