sexta-feira, 21 de março de 2014

PARÁBOLAS E FÁBULAS



PARÁBOLAS
E
FÁBULAS.

Soltar o meu 
ar E EXPLOSIVO 
SERÁ o seu 
ardor a perturbar
 o teu 
jardim.
 

 
Oh! Que solo receptivo e de 
climas de harmonias a se fundirem
 de famintos sonhos! E por baixo
 da sua roupagem o fogo de afeição
 que se adentra a buscar as 
provocações suscetíveis do balancear
 das suas dádivas que são intensas.
Devo enxugar a minha face. 
Emocionar-me pelas as vibrações 
das suas pétalas caindo, e sentir
 o amor a olhar o ar do meu hálito
 agradável, e a se preparar no 
seu ambiente para me receber.
E me entrego a misturar ansioso 
o teu odor no meu licor.
Pálpebras fugitivas para o nosso sono.
Assim beberei o doce do teu nome.
A bafejar trazidas imagens das 
tuas aragens.
Formas vaporosas do teu corpo
 curioso.
No meu coração teu cântico é
 honroso.
E se soltam e se livram os 
sonhos secretos.
Inquietos a eflorescerem na 
pele o mar deslumbrante do teu 
doce afeto.
Qual é o teu nome?
Como posso te chamar?
Volúpia de uma estrela maravilhosa
 com lábios siderais? Divisado 
pela a ânsia da sua entrega, 
e enseios veementes com o 
calor da sua 
própria matéria angelical?
A palpitar constelada pelo os
 ventos dos sentimentos. A perfumar 
velados os olhos das sonhadas 
peripécias do amor. Profunda, 
transportada e sossegada, e com 
a graça da sua paixão desenhada 
nas lágrimas ingênuas a colherem
 e beberem os gestos serenados.
Meus lábios estão todos 
molhados. E meu coração 
por ti estar pintado.
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O CLIMA
DE UM INCONSCIENTE
SENDO DESBLOQUEADO
E A PERSEGUIR PODEROSO
AS CÁPSULAS DA
IMAGINAÇÃO QUE SÃO GRAFADAS
NAS VISUALIZAÇÕES
DOS SORRISOS.
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E escrevem as mãos os seus grandes
 eventos, e o seu refugio se 
levanta na gestualidade eufórica 
do dinamismo sonoro.
A codificação é gritante de uma 
digitação dos fenômenos de renascenças,
 e que estandardizadas por um 
lance de um principio poético, 
e nas suas explicações 
cronológicas que prescindem 
os seus dinamismos, e que são 
criados por uma imagem de 
repercussão constitutivo e 
prudente na sua forma de 
estatização no coração da alma,
 eis que
se cria o seu ambiente de olhares
 e gestos, e instintivos 
prazerosos. 
E olha só quem me olha!
São os meus 
próprios olhos!
  
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Oh! Sinônimos sonhadores
 DE EMANAÇÕES FECUNDAS! Luz do
 sol na fenomenologia do espírito a
 se abrirem e se movimentarem pelo 
o nível do falante as exuberâncias
 dos seus sentidos!
E quem se alocará primeiro um dentro
 do outro?
Lapso! Limita-me o amor, e entre 
ilusões me parece que insciente
 e alheio dorme o meu coração 
sem nenhuma recordação sequer,
 e mudo se esquece das brisas 
dos desejos risonhos a
 estremecerem adormecidos os
 seus sonhos.
Pois o flux de Pã corre como
 Ártemis, e no laço da sua veste 
uma prece quente a mergulhar de 
olhos abertos no interior da sua 
matéria, e ao acesso do seu 
inconsciente, e que sem pressa 
uma força o atravessa, e às
 versas, o enlaçamento o aperta 
e ele é descoberto. E assim abre 
ele os olhos alegres e que 
também se entristecem. Mas vive 
suspirando nas 
suas preces.
JURO que eu adormeço com as suas 
delícias.
 Mas eu estou aceso...
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Por que às margens dela a 
experimentação da criação não 
se contenta com o seu implícito,
 e será preciso ativar seu 
estado de enunciação nas 
combinações dos seus novos 
limites de austeridades, e assim
 forçar a elisão da sua virtuosidade
 na dicção ousado e dinâmica dos
 frutos de simplicidade da 
sua língua.
Oh! Recolhem-se as emoções pelos 
os olhos, e as formalizam em 
lágrimas de instituições criadoras
 da lucidez crua e nua dos 
sentimentos, e um rastilho de 
suspiro ameniza a síntese 
máxima de um intérprete na proporção
 paralela da qualidade das 
disposições articuladas dos seus
 graus, e que se sustentam divinos 
e vivendo o sol das suas luzes.
E os olhos lacrimejados esperam o
 instante da sua 
longa entrega. 
E eu bebo. 
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Meu o olhar soluça e grita por ti. 
E esvaem-se em claras lágrimas a
 cristalizarem os beijos, e a 
chama os fazem palpitarem as 
brisas das minhas narinas a te chamar.
 Quero te amar no perfume
 das manhãs. No alegre nascer da
 rosa pelos os teus lábios a 
desprender o encanto mágico das
 tuas mãos a me tocar. A gritar
 a doce aurora dos teus olhares.
 Sou gota de lágrima a descobrir
 o prazer de te sondar e sonhar
 a beira do lago do amor. Amar-te 
e na flor do teu desejo tocar o 
arder do odor que incendeia o
 meu corpo e me abraça com ternura 
a lâmpada do meu fôlego!
Aderente e fincado é a face que 
se desvia do seu maior sublime,
 e teme a ousadia da imensidade
 deliciosa da ascensão de 
sabedoria, e da primazia do 
exprimir a se arremessar na 
evanescência de alegrias, pois 
a embriagues do seu ritual emborca 
a taça do gozo fundo de benfeitorias.
E NESSA HORA 
A GENTE ESPERA.
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Vista-me com o teu ambiente 
de euforia e libera o desconhecido
 prazer na visão do poder criativo,
 e fecha o teu leite, acende a
 tua pira, pois impávido o cavalo
 do rei estar pronto para te levar
 aos seus tesouros, e no seu 
oriente o seu turbante espalha
 os rubis que adornam as servas 
do teu rei, e o ímpeto selvagem 
dos seus beijos se arrastam pelo
 o romântico dos teus anseios.
DOU-TE O MEU ANEL E COM ELE O
 SEU SELO.
Empilha e restaura a infinita 
liberdade do teu ser, e 
escreve na tua bandeira a 
vencedora da torre que guarda a 
minha FUTURA esposa. E que 
se encontra encorpada nas secas
 do visitante que do seu UNIVERSO 
 desce o seu olhar para 
traduzir na sua boca as TUAS formas.
 Uma nuvem gorda que apenas
 rodeia o céu dos seus desejos.
A precisão do teu flagrante é
 colorido, e o seu realístico 
procura a ênfase das cores
 erguidas no descritivo dos teus
 sinais que assinalam o meu monólogo
 interior, porque luminosos e 
pintados estão todas as formas dos
 teus sonhos de mulher.
Por que eles 
saem de mim.
EU SOU ASSIM...
e SEM MIM VOCÊ NÃO RESPIRA.
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Devo tocar de leve os meus lábios 
e aumentar a pressão da sua 
sensualidade palpitante, pois os 
toques fazem fecharem os
 olhos, e surpreendente 
é o inicio de uma 
carga sedutora de lutas
 de dentes 
a tocar o céu da língua.
A anatomia de uma substância
 mede
 pelo o seu vapor, e posso sentir
 pelo o olfato a energia das 
jornadas dos teus perfumes que
 até a mim chegam. E a sua 
fumaça exala um cheiro, e com o fogo 
a queimar a minha madeira, e as folhas 
do cedro do meu coração nos seus
 pinheirais garantes e arfantes 
de oferendas espera. Por que eu deixo 
cair uma lágrima no sangue de 
uma fragrância intensa a beijar 
o prazer do seu incenso, pois 
nos seus frascos tenho notícias 
do teu corpo doce que se
 banha nos prelúdios dos
 seus adores.
Libidinal e fetichizado são os
 detentores que carregam os 
dinamismos das sensações,
 e que estão atrelados 
na irreverência da 
sua potência de identificação,
 e os seus mágicos devaneios
evocam as celebridades que correm 
seladas pela a tua fonte, e entre as flores dos
 seios, e bem aromática a
 gazela rodeia o bálsamo do lírio 
esbelto a beber o vindo 
doce do seu prazer.
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Instigo a possibilidade de me
 entregar a convulsividade das 
inconstâncias dos meus olhares, 
e depois moer as expressões dos 
seus desejos, e na inerente 
inquietude das emoções do coração, 
e sem restrições as suas escolhas. 
Entregar-me as suas possessões
 de dilúvios. Entretanto a 
imprevisibilidade do seu fértil
 cheiro busca ocupar em mim o 
seu trono a reinar de forma 
objetiva e loquaz nas constituições 
do meu espírito.
E por que voas diante dos 
meus olhares? 
EU AINDA NEM TE TOQUEI!
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Celebrarei com o meu cântico as
 tuas divinas formas, unindo as
 vozes para alcançar o teu coração,
 e nele se manifestar
 o invisível da preparação 
da tua festa, e 
nas atitudes corporais dos teus
 movimentos... Oh! Deixar fluírem os coros
 das ações sagradas em respostas
 às aclamações do teu espírito 
que quer se expressar nos salmos
 de salvação!
Ouçam os assovios mágicos a 
penetrarem até ao fundo. 
A levantarem as orações com 
suas estrelas reluzentes de 
plenitude, e esplendores do 
sol e da lua a honrarem o seu céu,
 apesar de separáveis cumprem os 
desígnios da ordem que lhes 
foram atribuídos.
Abre-te as pálpebras e deixe 
entrar a luz do amor.
Teu sopro vem como a brisa, e 
embalado no seu hálito me sinto
 abrasado e durmo tranquilo a 
atiçar o fogo vivo 
da minha alma.E quando te 
vejo a minha boca só se abre. 
Sinto um doce tão suave!
sua boca
A flor DE MEL regenerada que
 dança nas siderações dos sonhos.
 Aclamando pelas as canções formosas.
 É a sua noiva a descer da sua lua 
acrobata do amor em sinfonia
 suprema do seu incenso. 
A se espalhar nas melodias 
de um jardim secreto que é 
tonteado pela a sonata de majestade 
e eterna. A circular nos salmos 
volêmicos e flébis soluçantes, 
e radiantes com extrema luz 
dos azuis diafaneidades, e dispersos
 e aéreos na chama viva das estrofes de pólen de emoções a se derramarem 
dos olhos. O mais ardente dos 
alabastros. Sereno de corrente e
 triunfantes asas a estremecerem 
todas as flores que se abrem. 
Subindo e se abrindo as suas 
vestes para espalhar o amor.
Fundir o dourado que resplandece
 na minha face com o seu cheiro 
e gosto, e nas suas sensações 
misturar a voz da minha amada e 
voar na luz de glória do amor,
 e assim a transcendência do 
seu estilo se mostrará palpável 
e a expandir na pele os seus 
reagentes que suspiram pelos os 
fôlegos vivos. Eu sei quem eu 
o sou porque o vivo por nós está
 em ti e em mim. 
E voa... 
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O SEU PERFUME SERÁ UM BELO
 SOL A SUGAR a audição do 
inexprimível, e as cores das 
suas canções construirão tudo 
aquilo que será sentido, tocado 
e visto por um coração que a
 passos largos saudará o 
florescimento captado pelo a 
apreciadora da sua maior 
definição 
perfeita, e que vive e depende
das emoções do amor.
Oh! Girar acima dos sonhos e ver
 o seu corpo em forma reluzente!
 Ativando o seu visual e olhando 
o seu mover em plena consciência,
 e se descobrir que o córtex do
 seu encaixe...
EU a flutuar no cérebro da sua 
percepção. A me escâner o que sou 
eu dentro do seu corpo de emoções
 e prazeres eloquentes!
Partilhar do seu auditivo, e
 no campo dos movimentos do 
seu visual dialogar com os seus 
estímulos em frequências 
contínuas de sensações PELA A
 pressão ampla dos seus sons 
brilhantes, e assim descrever o 
seu agradável envolver a permear 
os sentidos de substâncias 
saborosas QUE CAEM NUS NAS 
CONSTELAÇÕES dos 
seus desejos.
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Oh! Como captar deste belo 
jardim os seus aromas e colhê-los?
 Um a um, e nas suas estações 
genuínas de esplendores, 
vivos e indestrutíveis e de divinas
 formas, e nas mãos o seu 
cindido maduro de vozes a afluírem
 os seus atributos divinais...
Como guardá-los?
Plantar-vos-íeis deste ao teu 
princípio, e no tempo da sua 
colheita um fruto cairá no 
ventre dos meus olhos a fecundar 
a sua nova semente, e que será como 
antidoto a essa alma agitada que 
transporta infinitos desejos por
 sofrer as inverdades diante
 do trono de dogmas e encarnações,
 e sem a presença vívida do 
lugar que se identifica como 
supremo de glórias. 
Reconciliada pela a coerência 
da marcha da razão ao mundo que
 absolutamente não existe.
Que erudito! Um ser e a sua
 história nos fachos geniosos de
 uma viagem a um jardim de pólen
 doce, e nele a decifrar as
 partituras de cada musical da 
sua formação feito flores a 
caírem sobre a sua cabeça.
Transbordante é a flor no centro
 a entornar suas delícias.
 A crescer e simbolizando um céu
 transparente a escavar dos meus olhos o sentimento, e arrepios a 
voarem até encontrarem a lagoa da
 sua memória, e nela a SUA 
disposição os seus feitios
 de graças graciosos, ordenados,
 e na sua aparência o seu realce 
com tons universal do sabor.
O amor é o Ser longe do encontro
 do seu buscar, e do seu impulso
 em análise ao seu erotismo, e
 em potência próprio da 
fonte das suas inverdades?
Não é assim!
Por que eu existo!
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Mas o meu jardim experimenta 
as sensações das influências e
 relações de se apaixonar, e o 
seu ritmo não se afasta da sua 
irradiação privilegiada na mediação 
e captação da água que dá vida
 ao seu belo jardim de fartura. 
A circular caudaloso no
 espírito que transborda 
com o seu mel.
E eu respiro suas aventuras no 
seu festim de flores suaves
 de aromas.
 Abrigo fluido de lembranças 
na aura do coração que ceifa os
 seus perfumes, nos instantes que 
as grinaldas das rosas embebedam 
a pomba que plaina nos seus 
braços abertos a desencantar 
ditosa no lago da juventude.
E o gerador da vida ver os
arranjos de sensações nas luzes
 de vibrações da mente a 
selecionar os primeiros trêmulos
 órgãos dos seus abalos, e onde
 se pontuam todos os traços vívidos e prazerosos, e ainda 
cheios de unções extensíveis
 na sensação corpórea.
E os meus olhos com a existência
 da luz do seu jardim sentem
 as ações das cores, porque 
cada momento 
que em ti me deleito busco a 
harmonia mais íntima do teu 
universo mágico, e solto gritos de sensibilidade, e me dirijo 
com exaustão de sussurros ao 
teu encontro. Girando e 
vivenciando as tuas pupilas que 
me sorriem com energias sedativas
 de sedução. A absorver o puro 
de profundidade inigualável do 
SENTIR completo de todas as tuas
 figuras de estados e sentidos 
de fluxos 
contínuos de emoções.
Dormir é divino! E ao  seu 
acordar...  
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Mostra-me o lado avesso da tua
 entrega, E ME OLHA do outro 
lado da minha matéria...
A Vênus que na ostra recolhe 
sua pérola.
Manto de vidro que te serve 
como auréola.
Perfume odorífico que a pele
 impregna.
Semblante lindo onde flui 
serena prece.
Farta de imaginação que a
mente se apega
Uma dádiva de flor onde 
sempre se rega.
O seu perfume que sobe e na 
alma desce.
Bebes-me...
E assisto em ti o correr do leite 
da tua fonte.
Em mim o teu ardor se manifesta.
Cheio de delícias... Eu te 
convido para a minha festa!
Abra teu coração e adoça
 a tua fronte.
Quero me entregar a quem
me serve.
A quem por dentro de mim 
seus ornamentos tecem.
Ininterrupto e vigilante
Eu te olho constante.
Eis o instante...
Que também sou o teu jardim.
Espaço reservado onde você 
não vive sem mim.
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Nomeio o meu bosque e o adorno,
 e também o circundo pelo o ar 
da minha boca a sua matéria que
 faz girar o meu coração.
Especulativo a desafiar as linhas
 imaginárias de um corpo cheio
 de impulsos estonteantes
 e colorido.
É pensável esse lugar? E em mim 
se escreve o invisível da
 sua liberdade.
Reencontrando o seu cérebro com 
a sua divisão de efetivação de 
um corpo dentro do seu
 espírito. A sondar inversamente 
o belo que agita os sonhos 
de ligações, e misturados às 
aspirações do fôlego de absorção 
da matéria através dos 
propulsores da sua fogueira.
Mas é apenas um jardim?
É o corpo de salvação e de
 continuidades dos meus suspiros.
 Fogo de equilibro nas veias de um 
Centauro a pastar pelo o 
seu campo.
Hasteio o seu olhar e trajo-o 
com as vestes que se fiam as 
minhas roupas de mil tonalidades, 
e com seu ar ondeante e doce 
tinjo com as suas cores
os meus olhos, deixando apenas 
uma margem superior de um 
branco no meu coração para 
que nela escrevas:
EU TE AMO..
OU ENTÃO O TEU NOME.
E assim me preencherás por
 completo.

 
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília 00:05

22/02/2014
'Sinto saudade... E vou agarrá-la! Prendê-la nos meus braços quando... Saudosamente face a face com ela me achar."




sábado, 15 de março de 2014

O VIVO



Oh! 
Ânsias inefáveis de desejos
 cheios de reticências, e com 
efeitos múltiplos de memórias 
apoteosas a aclamarem os estagnados
 passos que não se movem! 
Respira-me 
e olha a minha volta as correntes dos
 despejos da grande vontade a ensaiar
 os seus gritos por dentro de mim! 
A pontuação do meu coração é uma 
vaga de um poema velho, e sem 
discurso a se fixar em uma 
veemente emoção agitada e 
a espera
 de uma luz mágica.
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Virá?
O dialético de uma ocasião que 
causa o exercício de inspiração no
 despertar dos primeiros delírios
 eróticos?
Mas o seu conteúdo eu não o vi! 
Apenas a sua forma a me beber com 
gula e com a intensidade do seu 
apaixonado a investigar o profundo 
da MINHA pele para comer os seus
 conteúdos, e enlouquecer a 
imaginação da minha alma em trânsito.
 A falar BÊBADA e a gemer pela a 
ausência das loucuras
 das luxúrias.
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Desmontado se mede o percurso dos
 ossos a se baterem, a entrelaçarem
 os seus comparativos pela a 
emissão da apoteosa que invadiu o 
frenesi do ranger de delírios 
do desejo.
O prazer é grande e o seu significado 
brota na musicalidade da 
contemplação a se derramar pelas
 as ilusões que se consubstanciam 
sem uma consolação das 
suas correntes.
Despertam-se os olhos na geradora 
aliança do êxtase, e sob a 
roupagem entusiástica da exploração 
poética se amplia o alvo afetivo de
 um acerto de uma flecha a criar uma
 audiência para o sentimento, e com 
o poder de devolver o sonho
 musical ao expectador que dorme
 no mito do palco do seu amor.
O entusiasmo quebrantando nos ecos 
abertos da alma que confia e se lança
 gloriosa e desfalecida nos
 delírios inspirados dos 
seus sentidos.
E se salta.
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E quem respira 
dentro de mim?
Manipula as alterações dos meus 
sopros vivos, e nas suas atrações 
me revela a criativa evolução dos 
bordados das suas unhas no 
despertar do revelar do meu homem
 adormecido, despertando-o. E 
assim o seu filtrado sabor gravita 
latente e com uma fulgência acesa de
 elegância e sedução no bracelete
 que se estampa no meu pulso esquerdo,
 isso por que o meu direito é o 
carrasco que agarra e mescla os 
desejos de vibração e me 
impedes até de sonhar.
Há uma trama mutilada no corte de 
excitação, e a atração do seu estéril
 tortuoso enche o prazer que trafega 
na vitima invisível dos afetos que 
se desperta nos movimentos dos 
seus cortes.
Que súbita surpresa concisa e
 provocativa no enigma da unção 
de um pensamento! E eis o momento 
das asas que se soltam 
ao vento.
Mulher nua
Mas quem anda 
assim descalça?
Esplendorosa e infinita?
 Misteriosa 
a olhar um beijo brando a cair
 dos lábios? Suave aragem de um
 hálito que faz vibrar o coração
 bendito. Resplandecente e lindo 
com gestos a arderem a lareira
 dos seus sorrisos. A estremecer
 os seus braços?
Afrodite é tão erótica e entre
 as musas a poética de um oráculo
 a falar pleno assentado no seu 
sólio com o seu 
cetro musical.
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Bebamos e falaremos 
a Delfos.
Um violino com cordas de delírios 
a tocar a profecia de salvação.
Graduar na escala dos sentimentos
 os seus graus mais elevados, e
 na música brilhante que o 
desperta se harmonizar com a sua cor
 reluzente de vibração que emitem 
seus olhos, e fazer inspeção
 às vastas folhagens que fazem os
 perfumes se balançar, e a 
gotejarem no ritmo do fascínio de
 um barco que leva o seu êxtase
 para se misturar as águas dos
 seus encantos.
OH!
Entramos em Delfos porque a sua 
esfinge busca o ouvinte e traça o
 abandono dos seus sentimentos 
para ouvir o mago fruto das 
mágicas dos 
seus dilemas.
sublimacao-xifopago-sexo
E o que fazes aqui?
A sagração da compreensão humana 
não atende os teus desejos? Os meus
 fenômenos não são públicos e só
 falo para aqueles que me buscam,
 pois a sinestesia das minhas 
ideias escuta e articula os 
temporais não vistos pelos os 
olhares humanos, e no seu caminho
 semeia as suas musicais.
A mania da minha razão é se debruçar
 na dupla relação da minha alma e
 espírito, e na sua arqueologia de 
imaginações capturar a sua própria
 ironia, e assim manusear os
 pedacinhos dos seus sorrisos de
 felicidades.
Mesmo que recônditos.
Oh! Eu temo, mas tenho que entrar em
 Delfos e ver acesas as cores da 
minha pele, por que o louco que estar
 acima de mim me nega o fascínio
 da minha sensatez, e oscila com 
comentários nos signos psiquiátricos
 das suas fantasias. A alienada
 pratica de perseguição a si mesmo,
 e eu tenho que abrir os portões 
espantosos das direções da sua psique 
e lhe falar que somos 
um no outro.
Mas eu estou vivo.
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- MAS ENTRE POR FAVOR!
A sua ordem desperta a riqueza dos 
olhos e ultrapassa a transposição
 de um perfume que circula pelo 
o seu interior, e o erótico
 deslocamento da língua bebe 
apenas uma imitação do seu ardor.
Frear a paixão e no seu período de
 encubação regredir a sua fase 
mais notória nos olhares, 
desenfreando os seus
 estágios de apaixonamento, e não
 a deixar se enraizar e nem se
 entrelaçar nos laços da orientação
 que faz bater e pulsar o coração 
como se falasse:
É tão bom!
Em verdade o seu mundo será cortado
 e a sua memória não mais se
 lembrará da pregação de um 
anonimato que atropela a tutela 
das suas 
asas santificadas.
no sofá
Ingerido e preenchido de uma 
realidade que transcorre no tempo
 do fôlego com as analogias do seu
 feminino, e com sua figura 
emblemática a fertilizar a mente e 
a gerar uma vegetação tão intensa,
 e nele um culto alargado de um céu
 associado ao processo da criação
 dos prazeres a matar o homem que 
morre no seu misterioso, e a 
participar do além-mítico das 
formas sinuosas dos seus desejos.
E nasce a descendência de uns 
seios onde a sua prole envolve a
 filha das suas entranhas a
 planejar um atentado da sua terra
 que cresce e depois esmaece 
pela a falta depois das 
suas chuvas que serão negadas.

- Vem
 até a mim porque estou 
cego e preciso apalpar as jóias da
 tua dança, pois a minha 
ignorância não conhece a 
extremidade do teu corpo, e nem 
  a ponta dos teus olhares 
que separa a outra que a 
ti aparenta ser.
Fundar as primeiras criações e 
projetá-las no espaço fixo dos 
olhos sem equilibro do corpo,
 e depois devolver a arvore a 
consciência com os seus 
frutos apetitosos.
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Sustentar e viver.
Avaliar apoiado nas reminiscências
 cada força que brilha no seio da
 esperança. Contemplar e ser 
encantado pelo o sol contemplativo 
e belo. E dar à luz a influência 
da recepção das imagens a marcharem
 pelo o passageiro que sonda, e que se 
move e sente os braços se
depositarem sedentos
nos dilúvios dos seus apertos. A
 caírem como aconchegos na
 sua alma.
Rolo e me entrego.
 Não hesitando
 aos sopros da sua boca. 
Elevo-me e subo e me lanço
 nas suas asas radiosas a 
sentir sua velocidade conhecedora
 da luz dos meus olhos.
 Detenho-me no azul dos seus
 afagos. Na torrente maravilhosa
 do seu amor que me balança. 
Desperta e me eleva a rodear os 
flamejantes anéis de 
desejos de diversidades 
infinitas que se ocultam
no meu coração.
A sua bela arte é divina, e os
 princípios das suas ativações 
propagam na nascente de elevação
 do coração, e assim 
soa o sino
 verdadeiro de um olhar que 
se incendeia. É voluntário 
dos méritos de recompensas 
do seu 
 amor.
2014 - 1 flor
Transcendentes
 de vícios profundos
 pelos os desejos são as partículas que
 absorvem e operam o mexer da 
minha matéria, e que agora estão
 reduzidas pela a metade, e  
 já não mais ando na natureza
 dos seus sentidos.
Devo me juntar aos que cantam?
 Desfrutam das alegrias de uma
 lógica que explica o andar dos
 seus sorrisos? Iluminar o que
 existe nos pensamentos e colorir
 o coração que estar morrendo no
 peito?
Basta! Porque Delfos têm suas esfinges,
 e as suas tatuagens são nódoas 
em transes com o mágico do seu 
fogo que vive em uma pira de
 gases de profecias de angústias.

Mas por favor, me deixe entrar!
Ser acorrentado pelas as profecias
 da tua 
esfinge.


 
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 15/03/2014
São exatamente 21:00

"Não mais consigo respirar porque dentes me
 mordem; e dentro da minha boca é só 
angústia."
"NÃO MAIS QUERO ANESTÉSICOS"