sexta-feira, 24 de junho de 2011

MONÓLOGO E DIALÓGOS:

MONÓLOGO 

         E

DIALÓGOS




                                              O MEU CORAÇÃO

      Fontes insubstituíveis! Constantes de sínteses elevadas! Criadas das complexidades dos envolvimentos dos olhos que choram, sensibilizam-se, apaixonam-se, exaltam-se, através da vontade dos sentidos, das visões aguçadas, penetrantes, cortantes e de interações com os sentimentos em movimentos múltiplos de paixões, repercutindo o incognoscível do desejo, seguindo nas abordagens plenas das convicções que o amor é a voz da explicação, seleção do espírito que se deleita nas análises verdadeiras da boca sensível, doce, fecunda, onde o seu exuberante buscar é falar: “eu te amo” em uma linguagem sensível, aberta, exata, concreta, sem desvios, curvas ou complexidades! O humano com o método da coragem e ações vituperantes nas suas orações, de efeitos maravilhosos, toques refinados e sutis a sua sensibilidade, onde a sua descrição é:
             O barulho do seu instrumento que é sentido somente no coração, que subdivide, a alma e espírito, em profusões férteis de lágrimas e risos de felicidades. Louvando assim, as fortificações dos sentimentos, tornando-o uma paisagem de flores e frutos saudáveis a boca. Oh! Habita nos meus eventos, por que os meus quadros traduzem o que é ser verdadeiramente humano! Eu também sou pintor, e nas paredes do meu íntimo desenhei a paisagem do AMOR...

       Assim é SOLRAC...

Tão pequeno, mas doce na sua ingenuidade. Agora, abrace-me, por que faz frio e o meu sistema é te ungir maioral sobre todas as coisas e a tua música me perturba e faz tremer meu coração. Leia de novo, por que... É contigo que falo! Usa o teu sexto sentido e faça queimar em ti aquilo que se incendeia em mim. Ora, o fogo! Minha Inesquecível T... 
thumbnailCAFCBSSC       “ Oh, Beije-me! Por que essa noite será cega e a nós permitirá esquecer o mundo e viver o mel mais sublime; fazendo ascender em nossas almas… Os movimentos infalíveis dos voos mais altos do nosso amor! Ah! Alguém amarrará o tempo lá fora e ele não passará, sem antes, nos ver adormecidos pelas as delícias dos prazeres que explodem, por que os indícios dos doces hálitos das nossas bocas será a chuva que trará vida… O sinal do amor... EVOCANDO EM NÓS O TRAJETO ÍMPAR DE UM ARTISTA” E eu encontrarei os desafios que ainda não foram desbaratados pelo o meu mover em toda a vasta campa do teu ser. E o teu corpo será submisso as  ardentes carícias imaginadas, criadas e elevadas em ritmos renovados”
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           Eu busco os teus acessos que são enigmáticos, mas a tua existência é superior à força das expressões que tecem a minha lírica. Por que da filosofia vem o teu amor, do teatro a tua representação na minha vida, da pintura a tua imagem que desenho e sondo e da música vêm os sons dos teus lábios que me fascina e mistura-me no mover da tua língua que agem com palavras mágicas a compreensão do meu desígnio. Há em ti o mais impetuoso movimento de uma alma. Oh! Desenvolve em mim o gosto, a influência desinibida do meu ato de te olhar e balbuciar as primeiras palavras do meu amor; possibilitando o meu trânsito pelas os ardores da tua língua e as crescentes clarezas subjacentes aos teus olhares. Propícia à correção, a elegância linguística pelo o gosto que sinto, quando deito a ti a minha análise interpretativa. Oh! Auxilia-me a ampliar a minha relação com os mecanismos da tua sensibilidade. Emprega também a percepção da visão dos níveis dos teus abalos: artes e estilos da evolução do teu espírito gracioso e elegante, por que a mulher, trajada com a sua roupa de gala…Deus meu! Provoca vertígios no coração dos meus olhos e a tua pintura, é o meu céu em transe e gozo! 
thumbnailCA6XHIP1         Inquieta-me o fascínio extraordinário que me invade do teu aroma, onde experimento e chego a perder-me neste labirinto. Ó pôr do sol! Ó noite que nasce entre as nascentes dos meus pensamentos, o fato é que tu és a preferida da minha alma e me perco entres instantes no teu vasto ser de cores e sabores. Recolho os traços da tua face no campo, nas flores, no vento que compartilha o teu perfume e nas raízes dos incensos que paira diante dos meus olhos. Recolho os teus sentidos e os recoloco dentro de mim, por que é a maneira de ler os teus signos e o verbo que te deu a vida. Recupero o teu significado e nas análises das reações do meu coração, amplio e incluo: desejos, intenções, percepções e níveis variados, que se estendem, desde o abrir dos meus olhos até ao seu fechar, onde a batida do meu coração, indica uma perturbação, agitação... E o meu organismo, experimenta o conhecer da inteligência contida nos teus infinitos suspiros, onde imprime os teus virtuosos sorrisos, através da imensidão da tua singeleza. Eu sou uma abelha e quero tirar da tua própria flor a minha arte, onde eu trabalho e digiro a minha matéria no teu próprio corpo que vem aceso, ritmado e transpassado por um sonho poético. Ah! Mexe-te, porque a minha vida necessitado dos teus movimentos!
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    “Enquanto a minha vida se esvai lentamente... Eu peço ao céus e as suas estrelas uma nova visão: preceptora das consolações que tranquilizam as almas infortunadas e perturba a razão de um coração cheio de temores” O diálogo da minha clemência será viver…
Cerceado estou pelos passos dos teus suspiros
As inquietudes eminentes que em mim se agitam
O assíduo oceano que os meus olhos visitam
Grandes  prodígios dos teus delírios que respiro
             
Viço notável se alcança quando tu se alia
Ao fluxo que é constante nos teus sorrisos
Oh, meu Deus! Existem vários paraísos?
Mas quando eu entro no teu falo: bom dia!
              
Os teus sinais duradouros há de em mim porvir
Os teus fenômenos fazem rebuliços sem fim
E eu... A cada dia teu amor renasce em mim
             
Vestem teus sentidos a pele do meu espírito
E para me aliviar eu lanço no ar meu grito:
Fazei-me semelhante a ti, ó anjo serafim!
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    Eu te elejo a porta-voz dos meus sentimentos, por ser eu a excelência do teu ser e amor maior ou semelhante ao meu, não existirá, pois sou o símbolo predominante das correspondências dos teus ritmos encharcados. Evoca-me como orações e inclinações aos teus delírios de amor, por que a minha tendência é ouvir a percepção do teu sensível, respondendo assim, a tua excitação, que despertará o veículo dos teus olhos, que são as lágrimas de eterno gozo e ritmo. Eu posso olhar os teus ingênuos olhos e ver neles a minha nudez, onde ela participa com a fluidez dos teus sonhos e fantasias.
Oh, frescor místico que percorre a mansão espiritual! De luzes brilhantes e sentido corrente! Coloco à prova a absorção na minha língua dos teus gostos e odores. No meu silêncio, surge um rápido raio de iluminação suprema aos atos do meu coração! Eu imerjo no espírito da tua alma e posso observar e apreciar o concreto dos conjuntos das tuas belezas, por que meus olhos são como um véu de prata puro, onde o mundo imaginado se torna meu mundo real e cheiro de essências incitadas! Ofuscam-me nos olhos, os tons de felicidades que me acompanha, quando as tuas leis enigmáticas, subterrâneas, sobem nas grutas dos meus suspiros, que revelam na sua urgência, a bela centelha de luz que orienta as minhas emoções, intuição e ideias que lutam contra os obstáculos da tua ausência no meu eu lírico....Ah! Por favor, beije-me! Acenda em ti os teus desejos!
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Apresso-me para sentir o teu perfume
Seguro o vaso do teu unguento de sabores
Acrescido da plenitude dos teus licores
É o espírito que sente a força do lume
 
Derramo tesouros místicos no teu olhar
Nas profundezas onde anda a tua alma
Vagueio ansioso na tua doce calma
Até um belo  dia que possa me amar
 
Conservo em mim as tradições do amor
Por que é bom e tanto me faz sonhar
Que não morra a grandeza deste olhar


                                           Rodeio e mesclo os fascinantes delírios da tua boca e ligo-os a intuição da minha língua; onde o teu estímulo presente, mergulha na atmosfera nostálgica da minha saliva, reconstruindo assim, a visita pelo o teu corpo e aos paradisíacos devaneios teus, que são alicerceados nas tuas sensações, pelas as luzes que transmutam os seus atributos e que sempre voltam a renascerem nas explicações lógicas dos teus desejos.
          Oh, Deus! Quão acentuado nos meus lábios é o gosto do elo! O cercar de um espírito que corteja, que expressão e que anseia o censo unificador do equilibro das proliferações dos teus sinais no espelho da sua alma! Um mar agitado por tempestades... Vales profundos convulsionados pelos os efeitos das visões inóspitas! Deixe-me contigo voar…


imagesCAPOC6EI                AQUI,
Veio-me o Zéfiro e com um algodão embebecido de perfume da minha amada, levou-o as minhas narinas e disse:
  - “ Este é o odor extraído do pélago da tua amada... Terás visões, alucinações mais lúcidas e conscientes por dentro de ti e o teu articular possibilitará não fazer fluir as admoestações, os conflitos dos teus sonhos, por que o paraíso do amor existe e não é um delírio poético. Eu ouço as tuas lamentações e as tuas melancolias românticas que emana da tua terra e chega até ao meu céu... Os teus olhos é um novo horizonte e a subjetividade em ti possibilitará enumeras criações... Uma delas é a tua transição de ritmos variados e infinitivos do teu fluir, pelos os sentimentos, que aclamam pelas as suas identidades que foram perdidas nos corações humanos. Enalteço o poder da tua nobreza, ó belo mortal! Eu apenas levo a essência, enquanto em ti, se aglomeram as composições, os artifícios de transição das belezas apaixonadas que transitam nas profundidades voluptuosas da alma... O teu espírito glacial se converterá, enamorado pela a intensidade do teu coração e não mais permanecerão ocultos, para a consolação, a plenitude e satisfação ao amor que ainda canta!”
imagesCA5X3ZJ5                               Oh!
 
Que bela oratória das belas artes poéticas têm recepções no escopo ímpar do poeta! Por que a sua abrangência atinge o propósito egocêntrico da imaginação romântica dos belos pontos da epopeia de gêneros variados, que se ocultam no olhar de quem ama! Ah, aclama! Alma que adora as paixões dos desejos terreno! Desenfreado é o conflito dos teus vícios pelo o banquete da tua perfeição! Experimento as proliferações e complexidades dos efeitos contagiantes: é sensível... É inteligível e doce, mas... O seu sentir... Ó céus! Como posso tocar a potência da sua sensibilidade que foge da minha língua o seu gosto e o seu afeto? Ó lógica múltipla que sempre se reconecta as crises da minha solidão! Por que foges de mim o teu convocado e o teu método? Ah, tramas! Nascem e transitam, e impura é a minha fonte para uma espera sem logica!
            Forças que circulam! Cópias... Modelos, mas... Identifica-me e faz a tua detecção por que... Estou na imanência e instância de me esconder nas profundidades do teu esquecimento! Os  teus lábios! Os teus lábios é um convite ao meu delírio! 
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               SONETO
Há um movimento onde exprimo:
Uma cor do meu amor: Cor oculta
E o meu espírito não me ausculta
E no sentimento não vou ao cimo


Alma desliza o corredor sem rumo
Esconde-se o oculto nos sentidos
Sonhos atônicos seguem perdidos
A qualquer momento desço prumo


E nasce em mim o velho costume
Querer comer dos dedos as unhas
Olhar a espera do meu queixume


E eia! Lambisco o meu diário
No meu falar apenas gatafunhas
Imitando um inocente alfario
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                Oh, lua! Ó musa!

Repete a tua transfiguração brumosa do teu paradoxo com as virtuosidades que correm nas escritas! As tuas composições soa à imagem dos meus pensamentos e os teus sons lineares é o tempo dos meus movimentos por diversas partes das tuas experimentações. Os teus campos de conhecimento é a direção exemplar do viço dos meus beijos! Ah, Luz! Eu falo contigo! Toma conta da minha mais alta elevação celestial, por que os anjos do seu sólio jogam os seus cetros em urras e bis a constelação dos meus sentimentos! Eu não sou um mundo estranho! Eu sou o novo mundo, onde goteja a mirra e o meu corpo volta à estética dos fluxos genuínos e doces que não mais floram nesta existência! Ah, anjo! Conheces o doce do meu amor... O vivo instante do abrir dos meus lábios para nutrir em ti o teu orgulho e beleza! Eu vivo o delírio do verbo que se fez carne e faço optação pelo o estremecer das maravilhas elevadas dos desejos múltiplos e sensatos aos teus dogmas e preceitos! Oh! É delírio? A minha elevada potência aclama pelo o prolongar estarrecido dos doces beijos feminino na minha boca! Que êxtase! Eu descobri as ausências dos limites do teu corte e o estranho corpo das inquietações que jaz sem os abalos e fissuras. Ora, o meu sonho transita entrelaçados nas fantasias que morrem! Poderá agora subir no meu dorso e experimentar aquilo que eu tenho e quem eu sou? Experimenta! Por que serei eternamente o teu batom!
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              SONETO
Os fluídos, afetos e o meu interior aberto
Imaginação e a minha frente uma fresta
Ilusões, fantasias, sentidos e uma só reta
Meu oásis demora a chegar ao meu deserto
 
Uma dúvida cega que a imaginação tece
coração que na longa espera se entrega
Promessa que a sua própria cruz carrega
E o espírito não vence e doente esmaece
 
Por acaso a forma do amor é geométrica?
Sendo assim, é torto o seio que o carrega?
Ou será o ser uma  bela forma convexa?
 
Espada cortante é a musa da minha métrica
Este fogo constante que minha alma pega
O vício dolorido que minha pele não enxerga.
                Acredite, eu não estou nas flores, mas sim, nas estrelinhas dos pensamentos, quando fecham os teus olhos para sentir o meu perfume! 
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       Oh! Nas alturas eu movimentos o ar do meu coração e os sonhos  da minha alma! Convenço o próprio destino a segurar os meus risos como ilustração da nossa instantaneidade de felicidade! Escreves, ó destino! Escreves os sinais do teu livro no meu coração e abnega-te da tua solidão e vem me fazer companhia, por que eu sou amor e colhedor do profundo! Assim brilha o meu casamento com as delícias do primeiro mel que ejacula dos teus olhos
       Ah! São transitórias as vibrações sistemáticas do meu sensível, por que o complexo do meu corpo não estar atento às lágrimas que secaram...
                               SONETO
           Ó mundo! Tu não mais cabes no meu olhar
           Tuas proliferações me tem feito chorar
           O contágio da tua tristeza veio morar
           Eu solitário ando e não mais posso amar
 
           A arte e a ciência! Um coração ausente
           O ar que traz recordação do sentimento
          A boca cheia de saliva é meu alimento
           Sinto aquilo que outro coração não sente
 
           Entre um olhar e outro perco o bom senso
          A direção dos meus belos atos é inocente
          Só quero amar e voar: eis a minha diferença 


          Quero ser leve como a pluma, doce incenso
          Também quero me sentir que eu sou gente
          Perfume garboso da minha bela existência
thumbnailCA7H58FJ         Olha o meu estado!
 Oh! Fluxos das passagens que sintonizam a lógica das substâncias do amor! Representam-me nos teus alaridos, teus gritos e nos teus delírios! Deixe-me ser afetado pelo o acontecimento que se instaura no teu mover e no atinar do néctar da tua doçura! Quero andar na tua velocidade infinita! Perder-me entre as estrelas do teu céu e no meu deslocamento, buscarei o que estar às portas do teu universo, com a pretensão de explodir-me em um novo nascimento, dando-me a vida das tuas multiplicidades! Oh, espírito! Solicita ao teu mundo o retorno das suas luzes sobre mim e faz voltar os meus delírios de amor, por que o meu coração: deseja, chora, voa e abre a sua boca com intenso apetite pelo o teu belo! As tuas misturas alquimistas purificam o ouro, a pérola e o diamante da minha terra e faz renascer as revoluções dos bailes, das festas e dos encontros da minha alma com a essência grandiosa!
Invade, ó amor e provoca ansiedade!
Em mim seja feito tuas belas irradiações
Exploda-te em milhões de doces corações
Deixando na minha face tua saudade...
thumbnail        Oh, copista? Sob os argumentos da tua pena, deitam os teus manuscritos originais: os textos, onde reapresentam o ardor da minha sensibilidade, existente no cair da tua tinta, por que as minhas lágrimas afloram as pálpebras, e elas pedem socorro para regatar a metade do meu coração que se afoga! Preparar-me uma grande recepção, por que Uno eterno e imortal será o meu perfume que caminhará entre as expedições e nascimentos das variadas almas ressuscitada! Elas não podem morrer, por que em si trazem o selo da promessa!
          Que tortas sentenças são aplicadas aos meus lábios, onde os excessos dos doces causam o que é reto e verdadeiro!

         - Aplica-me o teu algodão embebecido de perfume apenas em uma parte do meu corpo, por que não podes alienar-me por completo a uma dependência de uma essência, por que ela não fará a justiça! Não influencie mais os juízos, assim sendo, sofrerão as consequências a minha inocência e os meus ritmos supremos. Ah! Eu rastreio as mensagens do amor para reconstruir as minhas fontes e observar a sua postura que revelam a continuação da minha história... Eu sou um prisioneiro do fluxo da emanação dos sentimentos que se espalham nos diálogos soberanos da afeição profunda! Ó sede! Examinam em mim as diferentes vozes do amor e sublinhas aquelas que emanam o teu fogo, a tua delícia, realizando assim, no meu campo, a síntese das tuas visitas que serão constantes. Eu chamo o teu olhar para o meu interior, aonde chegará a minha plenitude e o conhecimento da minha paixão. Ó amor fastuoso! Propicia voluptuosidades necessárias para que eu conheça as profundidades do teu gozo!
thumbnailCAI5GEKR        Vago nas infinidades do gosto da língua que incorpora o sentido que se estende deste um sonhar até a sua concretização! Ó grandioso que esconde os tesouros ímpares, vem com o teu imenso poder e faz-me recolher as estrelas dos meus sonhos e depositá-las, uma a uma, em fios tecido de ouro diante dos meus olhos! Eu quero a tua simplicidade, pois o coração que bate e pulsa anseia se derramar como um perfume suave e digno de olhares!
Eu assim sou...
         Um vasto e colossal campo, onde o meu unguento será bálsamo para realizá-la os intentos do teu espirito. Há uma síntese, pois a minha alma se deleita e aclama:
Olhe-me e veja meu olhar atento
Aos movimentos do amor perfeito
Eu sou o teu belo par e fui eleito
Amor sublime do teu encantamento
Curve-se e siga os meus movimentos
A luz que brinca doce na tua face
Eu sou paixão e amor. Sou enlace
O que te calas nos teus momentos
 
thumbnailCAVEPP0E        Ah! Contorcer-me-ei diante dos múrmuros que se deslocam por dentro do meu íntimo! Cantarei o amor que é fecundo e que em segredo caminha! Existe sim, um belo doce supremo e eu tenho que buscá-lo! Eu já vi a sua face e nos meus sonhos, apaixonei-me por ela loucamente! Ela existe e vive a me rodear, por que eu sinto a sua essência e o vapor do seu hálito sobe as minhas narinas! Ó amor que se desloca...


                        CÂNTICO AO AMOR
                            VERDADEIRO
E em mim fez-se a morada
Seu doce emana saudade
Olhar é luz na madrugada
Caminho na doce verdade
Eu quero a minha namorada
Não percebes! Morro e ardo!
Com o poder do seu dardo!
E eu amor! Eu quero!
Quero o aconchego do teu seio
Repousar nos teus braços
E contar os meus segredos
Como uma águia o meu destino
É VOAR...
Por que eu preciso do perfume
Que te rodeia...
Essência que estar em ti...
Ah! Como eu anseio pelo o fogo
Do teu espírito a me levar
E como os querubins tu e eu podermos voar...
Meu coração aspira ao desejo de te falar:
Amor, eu sempre vou te amar!
Oh! Como eu quero nos teus braços!
Deleitar-me das primícias do amor
E sorver dele todo o seu sabor...
Vou abrir meu coração aos teus pés
Por que, amor!
Chove em mim!
E vou me deixar molhar...
Eu sou o teu jardim!
Deixa molhar...
Deixa chover...
Vem cuidar de mim...
Por que o mar pode secar...
O vento desaparecer...
Eu posso até mesmo chorar...
Mas nunca vou deixar de te amar...
Sei que os teus olhos estão acesos
Atende amor o meu clamor!
O poder do teu amor me leva a lugares altos...
Fecho os meus olhos e vejo o selo da tua aliança...
Sentada no meu trono de glórias! Eu te entronizo entre os anjos: querubins e serafins
Por que o teu nome é maravilhoso e conselheiro do meu coração
E eu vou até a ti adorar o teu amor e outra vez te abraçar...
E a voz do teu espírito sopra em mim...
Eu ouço a tua voz me chamar...
Por que,
Quando você partiu meu coração,
Chorou...! Chorou por ti...!
Mas o meu espírito te tocou...!
Você voltou...! Voltou pra mim...!
Aclame amor por mim!
Eu sempre estarei a te esperar
E para todo o sempre vou
Amar-te!
Eu sou gotas de orvalho que o sol suga, mas permanecem...
As nódoas encravadas que procuram...
A sua pele e o seu perfume
Não esmaece, por que dele desce
O seu suor que embebeda...
Enaltece, outra vez cresce...
E se desloca pela a pele
E assim tudo outra vez recomeça...
Eu não sou “o grande eu o sou” e nem “Ágape”
Apenas eu sou
Sem artigo definido
Mas me defino:
Sonhei e amei... Quem?
Ela vem vindo... O amor simplesmente quer te amar!

thumbnailCA1N6G6C          SONETOS
                DO
SOLRAC

Adeus, ó sonho! Adeus, ó vida malfada!
Passei nesta existência triste e desvairado
Tudo por culpa do eloquente vil fado
Hoje vivo e não falo absolutamente nada


Faço minhas malas vazias e furadas
Pouquíssimas roupas sujas e tão rasgadas
Olho na terra as minhas leves pegadas
Prisioneiro perdido segue com asas atadas

Parto em busca de um mundo alucinado
Do meu pobre refúgio que ficou abandonado
Velho asilo de tênue luz mal iluminado


E chegarei ao fim do meu desígnio descalço
Pés feridos e coração maltrapilho coitado
E eu não encontrarei aquilo que tanto caço


                  SONETO 

Há tédio e nesta noite o meu fantasma
Fita no espelho a sua outra feia face
Dissimula cada vez mais o seu disface
Escondendo da luz a sua triste alma

Ah! Tenta esconder de si a sua máscara
Mas, visível se torna a sua dolorida chaga
Um mal que enlaça e com beijos ele afaga
O suor frio que escorre pela a sua cara

Ah! Fantasma que no seio triste mora
Dentro de um espírito que é desmantelado
Por que dentro do peito tua dor devora?

Fita a tua face fúnebre e amargurada
Diante de um espelho que foi quebrado
Um anjo que pelos os cravos foi transpassado


                SONETO


Acabou-se, Ó céus! O sonho aflito!
Perdi-me no cárcere do esquecido
Agora pobre mísero adormecido
Vivo nas náuseas dos meus vômitos

Acabou-se a vida que era bandida
No meu seio corre um rio poluído
Parece que me encontro possuído
Pela a chaga que vive escondida

Morreu o fogo do amor que acendia
As veredas por aonde eu tanto ia
Onde caminhava a alma feia e fria

Prenúncio do meu mal foi à agonia
Por onde quer que fosse ela seguia
Matando o amor que ainda vivia


                 SONETO

Vemo-nos! Amamo-nos! Poucos instantes
Evoluíam os corpos e como vivos amantes
Abraçamos, sussurramos, mas antes
Fitamos um ao outro com olhares distantes

Não vi doce no teu firmamento profundo
Perdi-me te olhando e triste nesta terra
Meu Deus! A minha admirável espera!
Foi senti que tu eras o maior elo do mundo!

Vi nos teus olhos o dia e também à noite
Encontrei a vida e também em ti à morte
Sôfregos beijos entreguem a divina sorte

Só agora sinto, percebo e também vejo
Que andei sem bússola a descobrir o norte
A lascívia do meu desejo no teu beijo



digitalizar0001                  O MOÇO 
Certamente tenho que deixar aqui, também, o meu retrato... Uma bela tia me mandou, talvez ela quisesse que eu morresse de ri, é... E parece-me que conseguiu o seu intento (rsrsrsrs) Eis a foto do moço quanto tinha seus 14ª aniversario... Parece-me que é um posto abandonado com o seu fantasma (eu)
            Devo fazer uma pausa aqui e retomar o caminho dos meus estudos. É preciso recomeçar e reconstituir um belo novo mundo. Passei durante estes dois anos tribulações insensatas, onde tive que abandonar a faculdade e o curso de música. É verdade que muito aprendi com a separação, a ruptura do beija-flor que tanto eu amava e que sempre fazia declarações de amor ao filho. Sinto imensa saudade da mulher única, e que muitas vezes, cantou para a alma da sua alma e pude denotar a maravilha do seu grande amor. Eu estive com ela e com ela permaneço e sempre arrancarei do pélago do meu espírito os cânticos de exaltações, as músicas sublimes e o meu olhar que sempre olhará para a direção daquela a quem me fez. (Doce menino saudoso) Ah! As primícias dos meus afetos sempre serão dedicadas a “grande mulher” que me gerou e me deu sustentação de como ser homem... Ah! Mas eu quero falar do moço lá de cima... Pobre menino! Agregado a uma utopia, onde as suas modorras que vestiam o seu corpo, escassas e metrapilhadas, de rasco violentos, onde ele, às noites, deitado com os seus alfarrábios, tecendo sonhos à luz de uma vela, em uma rede que se estendia de uma cumeeira a outra, casinha de pau a pique, onde ele, só, sorvia fantasias, sonhos, retiradas dos encantos da lírica que muito enaltecia seu coração.
Assim viveu e vive o moço. A verdade, ele não fora dotado de beleza, às vezes fico a ri do moço que sou, por ser tão diferente, assim diz o meu espelho que grita quando me sentes…
 
imagesCAT1RQXB                AMAR-TE

Meu Primeiro poema
 
E te exaltar e te glorificar
Elevar-te além das estrelas, do céu e do mar...
É te querer, te adorar e te comparar: a mais viçosa flor e o que ela exala no ar!
Amar-te é morrer e ressuscitar!
É crescer contigo, vendo em ti, desmaios de alegrias. É ser o teu caminho, teu sonho, tua luz...
Amar-te é sentir agradecido pela a tua existência. É dividir a tua dor. É estar em ti, mesmo distante! É estar contente, pelos os sons da tua boca, te envolver como envolves o botão a flor...
Amar-te é te ver efervescida como uma rosa rejuvenescida. É fazer da tua alma a minha alma e dos teus olhos a loura calma...
Amar-te é poder de ti falar. É te sentir nos pensamentos, adorando-te e cantando pela a tua vida. É sorrir e se por acaso, chorares, contigo chorarei, por que amar no meu coração é fazer de ti o ar que aspiro e despois respiram o meu olhar, meu coração e a minha própria vida!
Amar-te me faz viver! Será que vais me amar, por que, antes de te conhecer eu já te amo...

           Ó menino! Querias morrer e ressuscitar pelo o teu amor? O mundo não foi aquilo que um dia moço menino o que teu coração sonhou! Hoje menino, não se morre por amor, dizem que se mata por amor... E tu, lembras? Ó tia! Só faltou uma coisa: “ Mande-me a minha inocência em uma outra caixinha. Procure-a no quintal, quem sabe, ela estar cristalizada, nos doces que eu sempre via nos teus tachos.” Coloque-a nos correios!
Sedex... Dizem que é rápido e não se extravia…Será!!!

              
                                 SONETO

              Eu tenho na minha face meu mal secreto
              Sonhos e fantasias que voam na pele
              Tenho arfares, suspiros que respira e pede
              Um coração que anseia pelo o seu doce afeto


Sustenta-se no seio um amor que é belo
Um sentimento doce e que é concreto
E que caminha sempre no sentido reto
Sendo o verdadeiro primeiro e último elo


              Ah, menino! Sorvi a tua candura!
              A ingenuidade dos teus risos puros!
              E ainda vive em mim tua doçura!


E que não morra este teu olhar tão belo
Sinta-te neste teu grande amor seguro
Até achar o que teu coração procura




 Ah, Apesar da minha partida!
Notáveis foram todos os suspiros que vi sair da tua boca, acompanhado pelo o esboço do teu olhar, onde me auxiliou na lírica do meu coração que, apaixonado por ti, rendeu-me louvores, sentindo-me, emergido nos devaneios da minha consciência e dos métodos do meu coração, que sorveu, aspirou e respirou as explicações ansiosas das múltiplas sensações quando eu te encarava. E olha que me causou tanto frio! Por que choveu dentro de mim...
Escute-me! Por acaso existe nos teus olhos um véu que me iluminou? Eu assim me vi...
“ Celebre representação! Uma estrutural real do visível no invisível do teu espírito e que necessita que tu me cunhes no teu olhar e a visão do teu mundo não mais será singular. Sou o arrebatamento apaixonado, privilegiado pelas as concepções subterrâneas românticas dos sentimentos, dispostos a trilhar, sem paradigmas, na existência da continuidade dos teus sorrisos e no teu espírito vivo, carregado pela a fascinação da tua vontade... Que sonhas, deseja e anseia a uma entrega total do surrealismo, onde lapida em ti, os protestos dos teus anseio que não chegam, e, se chegam, não completa no teu ser  a tua vontade, que é expressada e evocada pela a constituição dos teus signos ilusórios, mas verdadeiros. Ora, flagra-te diante do teu espelho! A visão da tua pintura, pelos os teus olhos, ela não representa a tua realidade, por quanto, eu te dei a minha e a ungi como o teu bálsamo sagrador. Olha-te e chega a exaustão da realização artística que anseias os teus domínios; teus movimentos interiores, por que, possuindo eles o teu invisível, que aos meus olhos é visível, vestirá o gênio conceito criador, que a tua existência será denotada por uma corrente de ardores que soprarão as expectativas universais dos teus sonhos. A tua linguagem se estenderá e a sua duração será a maneira de deter os eventos que te faz suspirar de desejos e que demoram! Aproxima-te da mulher de percepções sensatas e de uma realidade construída de sentidos, a produção da tua sonhada felicidade. Um breve adeus, por que aqui, onde eu moro, exatamente às 14:00, começa a PRIMAVERA...

“As paixões não morrem,
       Queimam-se!”
               ( Anne )


                                        Ah, Anna!
                          Eu vigio o teu leito e nesta vigília penetro nos teus sonhos, no fogo do éter que emana do teu hálito. O orvalho que sai da tua língua traz a noticia que a tua respiração é o repouso das minhas estrelas noturnas e o sinal do mensageiro das minhas alegrias em vê-la, à luz da lua que penetra pela a tua janela... A aurora luminosa nos teus lábios que se entreabrem. Por acaso, sonhas! Vejo as tuas pálpebras adormecidas, onde me aproximo e me desato em lágrimas saudosas! O impulso! A tua aparência, como anjo divino! O teu sonho que se abre em viços ardentes de prazeres! Ah, Anna! Por acaso sonhas comigo?
             A minha linguagem é balbuciante e transbordante o meu delírio! E o meu espírito evoca o efeitos dos teus sorrisos com o seu bálsamo nos meus lábios! Asperges em mim o desejo e a minha língua estar fresca para beijar os teus lábios ardosos, palpitantes e agraciados pelo o desejo que somente em ti existe! Ah, visões! Bebem e conhecem os prodígios e maravilhas, onde buscam os sentidos a sutileza.
           O movimento do teu sensível abala o meu mundo! Os bem-te-vis, os beija-flores e as cotovias esperam que o teu doce volte ao meu jardim para que eles possam sentir a ardência do doce mais doce nos seus bicos... Ah, Anna! Deixe-me ascender como em formas de suspiros no teu coração e lágrimas doces nos teus risos!
          Eu não me furto em viver os sonhos desencadeados dos ínfimos momentos da poética, por que... Eu preciso respirar, falar do amor que sempre se levantou no meu seio como um forte redemoinho... E, se por acaso, eu não encontrar ouvidos, até as pedras subirão e virão para me ouvir e se fenderão em rochas colossais! É preciso que eu atinja as ressonâncias dos sons, dos acordes e da métrica. Conheças os meus movimentos, e se por acaso, um dia, eu ficar frente a frente contigo, eu te digo: farei com que voe, não por meios poéticos, e sim, por uma realidade, por que... Tu tens asas e não percebes! Tens doce, mais não sentes e ainda tens um espírito convidativo e cheio de encanto por ti... Eu sou a voz que te incita a tocar no teu ponto mais  sensível e delicado, ouse os encontros privilegiados com a tua própria riqueza e a tua sensibilidade de mulher, graciosa e bela! Vem pelo menos essa noite... Permaneças comigo que eu te arrebatarei ao mundo superior a dos anjos!
                                     
                                              A fotinha do moço
                                           É... Eu posso escrever sobre mim, isso por que, eu falarei somente coisas “lindas sobre mim” (aspas dentro de aspas, quem já viu?) Começamos: eu sou um anjinho, onde as minhas “asinhas” estão ainda em crescimentos... (coitadinhas delas! As asas e o seu crescimento...) Às vezes eu tento voar para um infinito céu azul... (ufa! Sempre é negro!) e transparente, mas às vezes, chove tanto que as minhas asinhas não conseguem bater, e quando bate, é apenas uma nas minhas costas, é como falasse: “- Vou te derrubar!” Mas mesmo assim consigo avoar! Aprendi com a minha mamãe o treco aí de avoar... Mas avouoo, por que sou uma nódoa de lágrima  que se esqueceu de cair da face . Acho que ela tem medo de se perder, assim como as asinhas lá em cima não querem bater... Na minha cabeça orna uma bela coroa (não sou defunto) cravejadas de pérolas e ouro que vieram lá do ocidente, Ásia, sei lá! Talvez do Eder, isso por que sinto cheiro de Eva, quer dizer: erva... (nada de droga aqui, não deixe as madeixas dos cabelos te entrar pelas as narinas e te fazer: cof, cof  – que evaporam e me faz sentir santo...santo... Ora, devo me canalizar, isto é, canonizar o santo anjinho... somente me faz sentir santo, por que santo ganha das beatas louvores, presentes incensos e até, acredite! Pedido de casamento (coitado do santotônio) Uma colega minha é que falava – falava! Por que hoje ela usa dentadura e só fala totônio e nunca casou a beata, alias, casou-se com o santotônio, pois ela canta: Ai meu satotônio o que vai ser de mim! Acho que devo tomar meu banho santificado para que olhos não me coloque quebrantes! Eia... Eu vou mesmo é voar! Puxa! Acho que toquei nos anjos! Beije-me, ó anjo! Por que os teus lábios é a primícias dos meus desejos! Acho que sou bem esquisitinho e louquinho! Talvez seja por que é preciso que eu esqueça a minha feiura...- (kkkkkkk)  prometo que não mais vou ri de mim...  (rsrsrs)  É difícil... pelo menos ri diferente...ufa e tchau... 
                Oh meu Deus! Devo voar em cima de um bode, com uma serpente no meu pescoço, a mesma que enganou  Eva e que essa enganou Adão, E lá de cima,  o anjo que um dia  foi a luz, a serpente, aponta e diz para mim: “É ela...! Aquela que desgraçou as nossas vidas”... Parece-me que a serpente ficou boazinha... Ou sou eu aqui o ingênuo? Ufa! Vamos à narrativa dos “Males do Mundo”

  E aqui deixo, assim como o sorriso tranborda a face de satisfação, deixando o seu vestígio, e eis que eu também estou cheio e deixo as linhas da minha face se cruzarem, como um obrigado, por que é tempo de ir ao templo e soltar as súplicas para um outro trânsito progressivo: uma nova vida que convida e eu só tenho eu para cuidar de mim... 9ufa!!!Que errada!!!) Vamos a súplica: Amém...