quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O amor


O amor ígneo...! O amor desdenhoso...!
É eflúvio de lágrimas lograr teu rosto,
É dá queixumes...! É ficar ansioso...!
Nos louvores, inflama na boca o gosto!

Estorva no coração a dor, desvanecem,
As flores, o riso suave divino da alegria
As trêmulas figuras: fúria e dor descem
Para taparem a límpida bela luz do dia!

Cândido! O pólen do beijo inflama,
No coração a ânsia de quem ama,
Explode a clemência de uma chama!

O amor no coração ingênuo é sabido,
Que entregando o amor a quem se ama,
Corre grande risco de se ficar perdido!

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