quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O INTÉRPETE E O OLHAR DO AMOR

thumbnailCABWWOV7Revelam Teus olhos um mundo de mel
A delicadeza dos signos do amor sentido
O código descoberto do correr da vida
Novo universo com a estrela do meu céu

Enamora-me o hálito dos teus gaguejos
Um grande rondar poético que acontece
Pois é o teu perfume que tanto me veste
Arfantes delícias dos teus ardentes beijos

Baste que eu te olhe e logo se manifesta
Vastos leques de flores, e tanto me tonteia
Teu calor ardente que sempre me rodeia

E arde e gela o hino que soa da tua fresta
Doce amor! Olhe-me e simplesmente creia!
Pois tu és o lume que tanto me incendeia!
aaassss         A experimentação de um olhar é uma curta trilha, para que o clímax de um doce, possa atingir o inconsciente do coração, no seu mistério mais profundo... E minucioso é o andar da lembrança no caminho emotivo do ser humano, onde os seus efeitos visuais, viajam permanentemente no emocional do seu mundo.
Inumeráveis são as posições de um beijo... Mas o gosto é apenas um: DOCE... 
          É mística a concepção de um sonho de um coração com seus prodígios artísticos, sentidos de sínteses de necessidades e uma ponte para atravessar a sua realidade, para a concretização do seu realizável no amargo do seu espírito?           
           Quem não investiga dentro de si a sua maior sede e o personagem romântico do seu desejo? E, se por acaso, o teu coração, não fosse calado pela a tua boca, falaria ele das suas necessidades? Ah! Tomamos aqui a vontade recôndita que emite o seu desespero no nosso interior, e soltamos-ló, ao vento do nosso desejo, e seguíamos-ló, até onde ela iria? Pois bem, ele voaria e te levaria a lugares altos, céleres e cheios de ornamentações que são desconhecidos aos teus olhos! Pois o meu me falou diante do seu santuário. Derramou as suas lágrimas, examinando a peregrinação de um temporal que não chega aos seus olhos. A minha pele chorou e só ela explica a articulação explicita das origens dos seus eventos, gerados pelo as andares mórficos dos sentimentos.
images     A luz límpida de uma reminiscência rodeia meu coração e o pélago da minha alma, emite sussurros, em busca do prazer que só o espírito conhece. S formas... Entramos pela a sua parte mais baixa até o seu vértice mais alto. Onde os fluidos são as verticalidades de como cai o fogo do incêndio do desejo. Eis que se inala a fragrância de um olhar e os seus frutos são afrodisíacos.
          Ah! É preciso realçar o caráter, a representação de um olhar com os seus conjuntos variados de paisagens, onde se articula e intensifica ao coração a vontade da sua realidade, que é viver eternamente nele e para ele... E eu adentrei-me pela parte mais baixa do S (sorriso) e alcancei atinados gozos de princípios e fundamentos ao meu ser que tanto questionou o seu doce.
          Oh1 Caminho genuíno de aspiração! Ó montes infinitos de sonhos! Sigo os teus passos e marco os teus vestígios. Os sinais da tua presença estão cravados na minha pele e legisla por dentro de mim, portanto, é o teu universo, o olhar mediador e circunscreve no meu peito, as representações, estruturas e o simultâneo do teu jardim que encanta e entusiasma. Eu folheio e escolho as múltiplas formas para brincar com os teus olhares, porque eu estou tecido das variações dos desejos e declarações de amor por ti . A hipóstase do verbo é inexprimível e apaixonada e a campa do seu discurso no seu amor  rico, fazendo brotar da sua língua, aleatoriamente: a imagem, o desejo e a voz com o teu bálsamo e eu quero me queimar no seu excesso de ardor! E na sua luz passear, nascendo assim, a minha vida nos brilhos dos seus olhos. O meu espírito quer contemplar o amor e nas suas profundezas, regressar ao imortal, afogado nas essências das suas belezas e nas ondulações dos seus olhares que flutuam como espumas por dentro de mim! Eu vigio as tuas infinidades de gozos e fico a espreita do teu convite, porque quero me incrustar na alma da tua espiritualidade. Atravessar a alvorada dos teus sinais e converter em mim a tua epistemologia de fenomenalidades, unificando a figura do teu doce com o sabor da minha língua.
imagesCAW1WCNG     O olhar suscitou a sua terminologia. Oh! Que projeção espetacular persiste arrebatar o meu juízo! A elegância do sublime da tua metáfora é linguística e o seu estilo enfeita a conotação dos meus olhares, onde se converte o teu açúcar, denunciando assim, a exata complexidade do concreto pulsar que me causa quando te olho. Sublinham na minha pele os teus sentidos, diretamente se dirigem aos meus olhos, que penetram pelo o teu espírito, alça as tuas asas, dando relevo ao teu corpo, para que os meus dedos sinta cada ondulação e os desvios que têm que fazer para te suscitar os estímulos, os vínculos da tua quimera e te fazer sentir coisas sensíveis e invencíveis. Ah! Óptico! Abro as analises dos textos e sinais que saem da tua boca como conceptismo da verdade e me unge a saliva como o mel de obediência ao teu esplendor!
imagesCAAYGEHZ       Os ícones do amor são cópias de um olhar que persegue a arte dos sonhos platônicos nos lábios que tremem pelo o ser ardor. É simultâneo o fogo na pele de um espírito cheio do desejo inteligível, porque, inegável é o seu círculo, a sua elipse a sondar o modelo indiscernível do gosto. O meu ser não é mimético e não se adapta a realidade que se segue quando, abro a porta dos meus olhos, onde o visual é uma pintura de imagens rebuscadas, frias, causando estrago ao interno do espírito humano. Fico em silêncio, quando assisto o fechar das tuas pálpebras, porque elas moderam as especulações dos meus ensejos.
thumbnailCAU6W4OW     O demiurgo fala: “ Ó pregador! Místicos e iluminados são as sementes que caíram na tua alma , incitando a pureza dos teus lábios que com o fogo foi santificado. Os seus templos, palácios e santuários aclamam o recitar da tua língua no construir da pregação do amor absoluto. A tua emulação faz sucumbir os céus. Estimula o firmamento e produz risos de felicidades nas cores do arco-íris, onde as suas sete cores se juntam e pintam o teu coração briosos e um novo suspirar te faz suscitar pelas as narinas. Serei o rapsodo do teu Ser grandioso que converge as várias partes dos sentimentos em lágrimas saudosas e férteis. A tua dicção é perfeita e na tua boca há uma virtuosidade de artífices que encanta. Ó estrela máxima, cheia de tempestade! Eis que o amor nascido pelo um olhar transfiguram nas faces dos anjos o seu manjar celestial e nas noites, eles dormem voando, para sentir o balançar dos teus gozos e leveza do teu fado, e suplicam, para que o sonhe não acabe. Eis que pelo o olhar em ti se fez a constelação do amor sublime!
thumbnailCAMWHYTR     Ó vertente fascinante de atração e inspiração! A plenitude da tua atração exerce o fascínio e consegue, pelo o brilho do teu olhar, trazer a energia dinâmica, despertando a estrela do meu seio e os sons dos meus lábios! Ó céu sem fim! Ó arauto dos escritos, das epistolas, das odes e cânticos harmoniosos... Leva as tuas mensagens fecundas de amor a grande luz que figura no espírito, querendo se expandir nos olhos que identificam os teus sinais e as tuas maravilhas! O teu sidério a boca fala e sente o sabor etéreo da tua linguística poética! Queima com o excesso da tua luz. Consome os acontecimentos que palpitam quando ateias teu fogo na pele! Alcançando o teu grande momento de êxtase!   
          Eu quero a flor silvestre! A minha alma branca quer as gotículas das tuas nódoas e dos teus aromas! Os beijos infinitos dos teus perfumes! Quero dormir à sombra da tua voz e no seio do teu corpo que me consola! Teus movimentos são circulares e perfeitos, onde as estações das criações dos pensamentos se tornam um céu inalterável de sonhos e emoções que sucumbe a alma! O colar de lágrimas de amor descerá e ligar-se-á ao impulso das partículas ínfimas e continuas da exposição da luz do teu olhar ao meu! Ah! Cenário explicito de um universo com imagens holográficas e sinais que incide e revela o néctar profundo e doce! Usa-me como eterna morada dos teus suspiros e sussurros enamorados!
thumbnailCAKAB22B     Ó amor! Sou peregrino dos teus vastos campos! Dos teus montes, mar e céu dourado! Desponta o respirar do teu espírito inocente em mim! O teu mundo e a tua vida de sonhos e hinos serenos e doces! A tua harmonia gera a intuição, o êxtase do fogo e dá a minha seiva, a contemplação da língua ao teu sumo bem, buscando as tuas fontes para melhor compreender os teus achados nas construções dos teus suspiros, das tuas proporções, das tuas profundidades e do teu intenso! O teu olhar impregna o céu e metamorfoseia a passagem do sublime da tempestade que evoca o meu coração, escrevendo na sua pele as tuas marcas, deslocando-os, para o mar de ânsias que palpitam no meu seio.

Incontrolável  a grandeza profunda do teu amor
O prazer harmônico que flui quando eu te olho
No meu coração o doce do teu olhar eu recolho
Tornando a minha boca o teu maior provedor

Esses artistas que são os teus dois olhos sinuosos
Que se mexem, palpitam e nos seus doces revelados
São sonhos que no meu coração tenho guardados
Sentidos eloquentes nas cisões dos ais gostosos

E  este teu olhar como lâmpada sempre exposto
A luz dos meus olhares que gela o meu corpo
Abala meu ser trêmulo, deixando-o quase morto

E causa rubor nas linhas do meu Simplício rosto
Um ai... É um grande suplicio... Um atrás do outro...
É um fogo que no íntimo da minha alma foi posto
untitled      O teu olhar... Concupiscível! Onde a minha visão romântica, inspecionada pelo o encanto, faz a sua mimese, reconhecendo em mim, o pintor da tua arte na minha pele. O teu sublime é uma inalação ao andaime das constituições dos meus arfares na sua busca absoluto do seu vislumbre que são teus olhos, com códigos e símbolos, onde navego no sublime, no belo do fascínio do desejo, soltando lágrimas e gritos de prazer ao meu fôlego, que se equilibra nas variações e oscilações dos teus olhos com o seu oficio de sedução.
thumbnailCAY01CZE     Desmancham-se no ar as minhas fantasias quanto vejo os teus sorrisos, evocando a força do teu hálito e eu pinta a sua força no meu pensamento, onde enxergo no meu momento mágico o seu vigor que deleita os meus lábios.
Ah! Cruzo a retorica poética, a concepção lírica, posicionando a minha oratória, povoando os meus olhos e colho os modelos vivos que frequentam os meus sonhos do teu sono! Ah! Que a tela do meu louvor seja exposta aos pintores e coletores, porque, pelos os meus olhos vislumbro o teu vestido e dentro dele vagueio no seu tecido até encrustar na tua pele, queimando-te com o brilho da candeia de azeite que leva dentro de ti mesma... Acendemos o seu pavio, e a sua luz teceremos, como finos cortesãos, fibras de cetim com botões de ouro que se fecham e não mais se abrem, até o último suspiro das bocas extasiadas e cansadas...
zzzzz        Nos âmbitos mais distantes das profundidades humanas, arranco a minha roupa, deslizo pela a minha pele, os princípios de um espírito que vagueai a procura dos ardores arfantes e apaixonados… Oh! São fantasias? Audaciosos sonhos caminham no coração humano! Há um conflito entre o sujeito (ser) e o objeto (amor)
          Existe uma estética no interior: Um doce espírito poético, com influência circunstancial, imutável... Manifesta, ó minha alma! Os teus desejos transcendentes de manifestações líricas, por que o teu doce compreende, em ti, o banquete da minha lírica e o ardor dos meus sonhos que palpitam... Por saber que é do teu seio que gera a minha vida!

Belos doces dos meus lábios foram desviados
Olho-me no meu espelho e pergunto: sou eu?
Eu sempre sonhei com um amor somente meu
Sentir seus tremores: dois corpos entrelaçados...
 
Sinto na carne a sua essência que se espalha
Seu espasmo atinge o orgasmo da minha alma
Somente quando com ele sonho vem à calma
Com um leve corte do fio da sua afiada navalha
 
Ah! Dentro do meu seio os risos são tão frágeis
E sonhar como eu sonho tanto não mais distrai
O espírito que em lágrimas aos poucos se esvai
 
Inquieta-me os perfumes que ainda me sonda
Sua delícia que aos meus lábios ainda rondam
Palpitando os desejos que esperam e sonham

"Postado em uma ala de um hospital: Há alaridos, mas a calma chegará aos meus olhos, porque, são vinte e duas horas e quarenta e sete minutos... Não creio que o meu consolo não chegará..."

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

INVESTIGAÇÃO LÍRICA






images             Meus lábios têm asas e nos meus olhos, permanece a sua porta, a luz do espírito, de língua etérea e saliva profunda, com sonhos que velejam no mar de ânsias do coração, enchendo os seus cálices de sabores que se espalmam no desejo do seu prazer.
          Colho os belos perfumes e levo-os as narinas, para sentir o seu bálsamo e as suas sementes se espalharam pelo o meu interior, iluminando o meu rosto, é assim que alcanço o infinito e exponho diante dos meus pensamentos o artístico, porque, assim que eu a vi, retirei o lacre do amor e uma nova linguagem ressuscitei, para realizar no meu seio o seu caminhar e o seu doce perfume. E foi na demência do meu olhar, enquanto ela colhia os seus perfumes, eu pude sonhar e delirar...
          Ah! Caminha a insinuada mulher menina! Levando o seu brasão de ouro e o meu mote é sempre ela na lírica. Como ela é linda!
thumbnailCAREPVDX          Ela levou as suas narinas, os perfumes recolhidos pelas suas mãos, sentindo assim, o seu odor e, lá de onde estava eu, a olhá-la, fechei meus olhos, abri a minha boca e suspirei ao mesmo tempo em que exalava o doce ar, eu o pegava de volta com a força do meu transpirar e ele voltava a fantasiar o meu desejo.
     Ela existe e estabelece em mim, como linfa, em uma bela visão rosicler na minha mente. Ah! Contágios de significados explodiram diante dos meus olhos! Ela sorvia o perfume e eu bebia o seu néctar... Perpetuavam no meu ser, os instantes que meus olhos cheios da presença do seu açúcar observava-a e, misturou-se ao meu espírito, a união da articulação da língua com o deslizar dos sentidos em fragmentos que procuravam sinais e vestígios.
thumbnailCAA87M65             E o meu equilibro estável se fundiu em uma instabilidade que a estrutura do meu corpo tremia e soava por olhá-la.
          Eu fui explorado e dominado! E como pássaro, preparei o meu voo e do alto contemplei aquela que me arrebatava, e na evolução dos meus sentimentos, saltei no deleito da sua alma e no ato que nasce quando o amor permite a construção do seu raciocínio e o seu fluir no campo do coração que alça, como águia, o seu grande voo...
       Que bela madona! Doces são os perfumes que recolhes nas várias épocas do teu passeio pela a campa, onde o sabor e a delícia é o teu unguento celestial.
imagesCACNNDKM           Eu não mudo o meu cheiro… Eu sou o mesmo que aspira ao coração sonhos e fantasias. E, enquanto ela sorvia os perfumes, cai em transe e pude contemplar as estrelas... Trilhei nos sentidos das produções dos suspiros que caminhavam criativos, ensaísticos e com linhas estéticas bem ornados e revitalizados pelo o descobrimento do coração e do seu arfar… Que bate e experimenta os diálogos que incitam as reflexões do experimentalismo do sabor .
        E quando ela ingeriu pela a sua boca provocativa o perfume das flores… Eu penetrei pelo o seu interior e pude descer, contemplando os ensaios da sua pele e, quando cheguei ao seu coração, Inebrias-me! Mergulhei nas suas formas artísticas e nos seus complexos e os vi vivos, latentes, pulsantes, uma sucessão de eventos interestrelar… A dança de aproximação do amor com a chegada do bálsamo que corria pelo o seu interior profundo.
thumbnail      Eu vi o seu coração bater... Articulando o seu eixo, levando uma sincronia aos olhos que se fechavam para idealizar melhor e reviver o código exato do amor celestial. O gráfico sísmico das batidas do seu coração, elaborava um movimento circular que, por onde se estivesse, soava a voz de todos os lados. Ó voz gloriosa! Voz de quem sente a sede dos signos constelar de miríades de estrelas a caiem por dentro do íntimo! Ó voz das prospecções que sonda a fértil terra, lança agora o estímulo na descoberta do teu odor e abriga o teu episódio suave no teu infinito amor! Faz exaurir nos lábios de mel o teu contexto, teus  movimentos na transição da consciência humana! As tuas ações persistem no manifestar do corpo e nos vínculos da alma. Ó amor! A tua epigrafe é a inscrição à luz de velas que se acendem em sigilos e ficam a espreita, atrás da porta, e eis que o teu perfume saúda e desperta os atos do conhecimento de dois corpos que se alargam e se tornam tão minúsculos, mas tão sedentos pela a água que jorram na pele e na mente, quando os olhos se fecham e vivem a conclusão do seu momento!
thumbnailCAZUHF02      Ouves como o coração grita: Liberdade! Ouves como o espírito revela aos olhos o seu doce alimento! Ouves e sentes como ele habita no corpo do teu sensível e arranca o ritmo, os ruídos da tua alma que captam as atitudes das associações dos sentimentos que fluem nos teus lábios e nos lugares privilegiados do teu corpo.
         Eu fui conciliado com as verdades do amor e nele pude encontrar o relato do espírito vivo e loquaz. Ele tocou os meus lábios e eu pude respirar, encontrando uma abertura na sensibilidade do amor e lá, eis que me alojei e não mais sou um incógnito do amor, porque, eu fui marcado pelas as suas dádivas que penetraram pelos os meus olhos, onde as narinas sorveram o seu loquaz ardor e o coração comovido, desdobrou em soluços completos, ensinando a minha pele apetitosa a riqueza dos seus movimentos com os adventos das suas lágrimas saudosas que agitam, comovem e uni os efeitos dos abalos com a alma do espírito, deslaçando assim, os risos nas respirações agitadas , obedecendo  as maravilha do amor no seu círculo expressivo de sentidos e percepções ardentes, delirantes, advindo do seu toque sutil.
thumbnailCAI2UAD2      Aliviado da explosão dos meus sentimentos, eu me subdividi! E eu dentro dela designei no meu ser, uma febre de perturbações contínuas, quando eu introduzi a minha sede no seu campo vasto de sabores...
         Oh! Disse a minha sensibilidade: "-Abre à passagem frênica dos teus pensamentos, por que o meu evo é a luz dos períodos propícios à alma que prepara o seu banho prolongado com as minhas essência, e as minhas ervas, não se furtam a produzir o seu fruto elevado. O meu ortônimo não é paixão e nem desejo e sim, AMOR... Esse é o meu signo e no meu dorso faço flutuar as visões, os prazeres e todas as coisas no mundo de um corpo sensível, quando sente ingerido na sua língua, as minhas danças que escavam na carne, a arte da fonte que capta o contorcer dos lábios,  o ranger dos dentes que se cravam no sublime do meu gosto e faz a contemplação do voo da pele que circunda no equilibro do meu licor."
thumbnailCA0IO2V5       E foi tão doce o passeio que fiz por dentro da alma feminina que tive grande ímpeto de mastigar o AMOR, não para sentir dor, e sim, para segurar com os meus dentes e ter a
divina certeza que aquele AMOR  seria o meu e não fugiria mais de mim...
       O meu olhar conferiu o verbo que era carne. Alcancei o absoluto… O sentido dotado de gosto e delicias. Ah! Olhos feitos de fogo que suscitam imagens dos devaneios nas vertentes do coração que acende a sua lâmpada e abarca o espírito concupiscente, modelando-o, a um sistema mais romântico e cheio de afetos sensíveis para a construção das tuas verdades! Faz deslocar o teu espaço íntimo ao personagem das tuas relações cândidas, abordando os teus conceitos singulares, utilizando as tuas composições narrativas sensatas nas construções dos teus conteúdos.    
          Os teus elementos não escasseiam e aquele que de ti depende, não perde o vício da embriagues dos teus vínculos e respira as tuas instituições que são sempre retrospectivos ao coração de cuja visão é interpretar a tua arte, revelando a tua obra no doce insondável do teu mistério, que é infinito, de tributos e cheio de encantos extensivos que se estendem diante dos olhos que assim o denotam.
imagesCA875ZVN       Articulei-me dentro dela e afetei o seu corpo possuidor da inteligência dos sabores. Eu vi o limiar do seu coração feminino que ansiava o licor da sua alma. Eu triunfei por dentro dela. Arranquei suspiros, expondo-a diante das argumentações do seu coração que pulsava em uma grande sinergia dos seus músculos que tremiam.     
             Ah ! As lentes das sucessivas alterações dos seus olhos se introduziam nas sementes dos seus abalos e no seu silêncio absoluto, ela tocou a influência do modelo da sua alma, e sem prévia licença do seu comando, eis que alcançou o seu último estágio de êxtase, levando os ensejos, conduzindo-os, aos lugares intangíveis, ingerindo a sua alma o fenômeno da escala das variações sustentáveis dos seus suspiros...
thumbnailCABK6W5N       Por que eu toquei o grau evolutivo do seu corpo que ardia, queimava- lhe, e as modificações da sua face se estendiam progressivamente, arfando no seu seio as pulsações indeclinável do seu particular: O trânsito e transe do lume na safra dos seus olhares.
       Alcancei os espaços líricos e cheguei ao completo do seu ser, desarmando-a e, simultaneamente, imobilizei-a, empolgando o  caminho místico dos seus sussurros eloquentes e conscientes; onde amarravam uns aos outros, para não se perderem no êxtase do grande fogo.
       Eu festejei os seus lindos sorrisos e dirigi o advento que abrange o êxito do nível que ultrapassa o bálsamo celestial. E, quando determinei na sua pele os meus sinais, evadi-me do seu corpo e fiquei a olhá-la e a sua porta permanecia aberta pra mim em toda a eternidade...
“- Seja-bem-vindo”...! Assim ela falou enquanto sorria…
thumbnailCA35AAEH  Atrai-me, ó fagulha! Para a violência da tua força
Impulsionando o instinto do amor aos olhos que choram...

Deixai a tua porta aberta, por que de novo entrarei e farei a gravura artística da arte do amor e as questões dos estudos sensíveis e doces da paixão, e a situarei agora, no teu espírito gracioso, buscando a cada momento, a renovação na incursão da sensibilidade do teu EU MULHER. Marcarei sucessivamente os períodos significativos da trajetória do teu doce, renovando-o, nos vastos campos da tua subjetividade, alargando por dentro de ti a musicalidade, análise e compreensão, quando te digo: ‘EU TE AMO.’
thumbnailCA7JVLQ5       Nas linhas da tua pele eu faço meus intervalos, e nas superfícies dos teus suspiros, equilibro as tonalidades da minha luz, captando a vibração da incursão da tua fluidez no silêncio dos fragmentos melódicos dos teus gritos. Fazendo o fogo alcançar a aliança dos teus sentidos que penetram na visão lírica do meu mundo emotivo e no gênese do meu ser grandioso. “Fecha-te os olhos e sinta outra vez a minha delícia suprema com os perfumes das suas fantasias...”.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A LÍNGUA: O DOCE

imagesCA5WPL25      Faço da língua poética do amor e dos seus conceitos, as expressões linguísticas... Cravados na rocha do meu coração, por que... Eu tenho a grande sede de afogar toda a minha boca no seu ardor, causando assim, como se fosse: um grande carrossel de estrelas, girando diante dos meus olhos, sendo o seu fundamento de sustentação, a maior maravilha do ingênuo e belo amor, permanecendo visíveis aos olhos que me olham, os seus adornos, que são utensílios que instauram nos lábios a vontade dos seus movimentos e afetividade nos domínios da sua vontade… Por que o coração tem sede e o humano com os seus fenômenos, transitam nos movimentos de um sonho sentimental: a ciência do corpo e do espírito que galopam no dorso da fantasia que poderia ser a verdade...
thumbnailCABBTNYR        Ah! Mudarei a minha posição, baseada na perspectiva da espera que aspira a sua essência e o seu movimento especulativo de liberdade, de poder se locomover dentro da felicidade e fazer agir nesta obra os atos dos conteúdos dos sorrisos, reconhecendo em si mesmo, o buscar da razão genuína do objetivo da união do coração com a tradução da cor e cheiro do amor que, adento, modificam e faz crescer o espírito infinito de exteriorização singular,  modos verdadeiros e absolutos de natureza efetiva, ornado pelo o princípio compreensivo, sensível e doce...
thumbnailCAEXD4U9     Quero exprimir o complexo da tua arte, porque agora eu sou o possuidor do teu fogo, do teu êxtase e sabor! Quero excitar no meu corpo as tuas medidas e por meios delas, ter a habilidade do teu oficio, de prender, fazer sorrir, cantar e iluminar com o brilho dos teus olhos o instrumento causador do teu amor em mim... Eu tenho em minhas mãos as tuas luvas e os teus sapatos. As minhas queijas foram lidas e a incompreensibilidade da minha alma foram desfeitas e as correntes dos meus suspiros evocaram o conceber das tuas características e o manifesto do teu raciocínio que é corrente e apreende, mesclando no pensante suor do teu desejo, o sujeito e o predicado das tuas determinações que programam a substância do meu desejo!
imagesCA4L7QIV       E eu! Já perfumado pelo o doce pólen da flor, eis que uma pétala ficou colada na palma da minha mão. Levei-a docilmente, a minha mão esquerda e aberta, com ela no centro, abri a minha boca, fechei meus olhos, pensei e sonhei: “BEM ME QUER...” E soprei-a com o meu hálito quente... Ela voou-se e levada pela a corrente do zéfiro quente do meu hálito, subiu levemente, traçando diante dos meus olhos os seus signos linguísticos em doces acrobacias parabólicas, ate pousar suavemente aos meus pés... Ela como falasse: “EU TE QUERO...”
imagesCA6IJO7M                           SONETO
O esboço do teu corpo arrebate na língua o gosto
Relações com os seus efeitos é impulso do deleito
Dar exposição aos anseios que explode no peito
A manifestação do amor que revela teu conceito

Olhar-te e te desejar com belas formas e zelo
É o êxtase da força! É como olhar estrelas
Quando eu mais olho mais desejo vê-las
Tocar os lábios e marcar a pele no teu modelo

E quando eu te vejo! Ah! Eu trêmulo! Surpresa!
Comportamento infantil. Ai! Como eu me perco!
Oh! Só em sonhar com as delícias dos teus beijos!

Ah! Em ti estar depositado toda a minha certeza!
Eu já não mais vivo sem o doce deslocar do teu cerco
Morrer extasiados nos entusiasmos dos meus desejos...
thumbnailCAS6DMK6                Ah! Êxtase e fogo!
     Ah! Instantaneidade! Impulsiona a face do amor, a sua arte, o seu sonho e o seu pensamento com a sua dinâmica, virtudes, impulsos e a sua imagem serena para as associações primordiais do espírito audacioso e de sínteses elevadas, por que os seus instintos são obras de artes, onde o expectador, extasiado pelos os impulsos da sua criação se imergiu no seu inconsciente de manancial, desencadeando forças criativas... Belos acordes que antes não ressoavam nos ouvidos... AH! O ventre da sua língua dá acesso às fontes mais eloquentes e profundas! Da sua fonte tudo brota e provem, e os seus ecos não cessam e tocam regiões fundas e distantes na alma humana. A sua sensibilidade sentem os olhos que vertem lágrimas, língua que te sente o sabor, e coração de cânticos, subjetivos e níveis profundos! Abro a minha alma, o meu coração de construções sentimentais, para experimentar do seu imortal e a sua expressão que faz vibrar os meus lábios que me comove. O seu momento maior é quando me gela as entranhas. A voz do seu universo soa por dentro de mim. É o momento do seu alcance quando a boca saboreia o seu gosto.
_KK1_1~1          E o seu maior momento, é quando a sua essência se move por dentro do meu espírito. Eu te conheço e modelo a sua identidade no meu ser que observa e espera o momento exato do seu fluir e o seu deslocar nas minhas veias que manifestam o seu ritmo e a sua aceleração abrangente pelo o meu interior. Seu instrumento é afiado e a sua técnica é participante nos signos de rotação do meu coração, onde a sua história se completa. Fala comigo, ó código bem elaborado! Dos seus movimentos estéticos! Dos diálogos da sua dialética! Da profundidade do seu lirismo! Do estilo das suas raízes nas inquietações profundas da minha alma humana! Investiga e enriquece os meus lábios, porque dos seus lábios... Eu quebrarei o lacre e verbalizarei em mim, todas as fantasias! E nas elipses e torções do meu corpo... Eu sentirei o seu inefável e a sua distância estará apenas no intervalo do fechar dos meus olhos para  receber tudo de ti, ó ornado AMOR! E nos seus alísios ventos: o ar e o voo da sua conclusão: é a plenitude que lança o incêndio no coração de quem em ti espera... Eu anseio pela a tua promessa…

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

RASCUNHO DE UMA LÁGRIMA

lagrimas                 SONETO
Olhos inesgotáveis!  Lágrimas que correm…
Sorrisos que se abrem mais não existem…
Lábios que se mostram vivos… Sentiamém…
Quando o coração e alma extasiados morrem...

A expressão de uma face na sua indiferença
O sentir da dor que corre no nível subjacente
O fim se alastra ! Pobre misero coração doente
Não vence os obstáculos e morre na letal doença

Ah! Êxtase é o fogo que caminha  tão ardente!
O corpo é quem sofre as insanas consequências!
E com os erros não toma isso como experiências!

E caminha o espírito com a grande dor que sente
Causa pena o coração que só vive de aparências
A face triste  já se percebe os sinais e evidências
thumbnailkkkkkkkkkkkkkk         Devo incorporar aos meus olhos a manipulação de uma lágrima e analisá-la, injetando no seu minúsculo corpóreo, um pouco de mel, porque assim, ela alcançará, atrelada ao seu desejo, a estesia incomparável do sentir que se aprofunda como espinho. É preciso que ela se derrame e me vista com o seu sal, para que eu possa sentir o seu açúcar, impregnando depois, a fusão dos gritos e sorrisos... Ah! Certamente o entendimento falta à língua que não mais se desloca na boca! A minha é volátil e precisa do mover… E o seu bater nos dentes… Para que ela possa sentir que  eu vivo e respiro, mesmo amargamente, o sal e doce da extasiada vida.
             Ah! Mas quem chora são os olhos! Assim me diria um Eu que navega nos níveis superiores e à medida que prossegue, ele aborda a transformação da alma com a união da sua consciência. Os sentidos e a coragem da sua visão com o paradigma do seu olhar nos seus belos estágios progressivos e delirantes...
thumbnailCARX18FPLevo para as construções líricas a configuração do eu sensível nas suas descrições, surpreendendo o espiritual com a sua curiosidade.
Arroga-te, ó lágrima! E na minha memória a tua razão! Não quero deixar por dentro de mim zonas obscuras e vestígios de sombras no labirinto da sonolência dos meus enfados!
Não quero receber o apanágio da tua morte, e sim, arrancar o corpo indiferente do meu espírito solipsismo e encaixá-lo nos seguimentos e entrelaçamentos do êxtase.
Espartilha na minha face a visão das tuas concepções desenraizadas e a matéria do teu insensível no meu coração, fazendo os meus olho chorarem, perdendo-se assim, nos meus lábios, o encanto do teu salgado e a compreensão do teu mundo-sensível. Corre, ó lágrima! Corre no anonimato e advém com a tua reversibilidade, porque o teu escorregar na tessitura da minha carne revela o teu mundo, possuindo com intensidade os perfumes do teu campo e o olhar que articula a perceptiva sensação viva do estado da tua consciência, por ver um espírito chorar demasiadamente, quando mergulha na desvelação dos teus desejos  e nos vértices crescentes das tuas dores.
iiiiiiiiiiiiii      E quando a minha voz soa... Ecoa molhada
Cai-se o pano do meu olhar é rotulado e arde
O minha pele se abre... E aquilo que se chama carne
Treme-se em uma ilusão de pétala despedaçada
E eu descubro a mão do amor que enlaça e afaga
Reviravolta de sentimentos no seio confinados
Sorrisos mórbidos dentro do coração dissimulados
Chuva torrencial que envolve o coração na chaga
Mas eu disse: “ Filho meu, fiques aqui comigo...
Não é hora ainda de visitar a imensa plaga
Não estás preparado para o desconhecido”
Ah! Eu quisera apenas ser o teu melhor amigo
Agita-te como água do mar…Os ventos…. A vaga...
Ah! Eu choro porque eu tenho te perdido...
imageszzzzzAh! Corpo que sofre atropelos! Ah! Face com o seu receptáculo ora chorosa, ora alegre! Descobre o tecido suave do teu resplendor e craveja na tua alma doces estrelas, para que seja sempre radiante o céu da tua face! Procura o sensível manifesto da tua delícia e faz habitar no teu espírito os gozos dos sorrisos ingênuos! Eu sou um ser e a sua totalidade é um corpo exposto e nu, onde o meu olhar foi esfolado pela a presença de um cacto e seus espinhos... As minhas paisagens… O meu universo com o seu principio de interpolação múltipla, desenrolaram no meu ser as suas intencionalidades de dores e a ausência do bálsamo me foi negado. O seu legado foi estendido no corpo frágil e pequeno. A dor...
Oh! Acaricia os sulcos da minha pele febril!
E faça surgir o oxigênio nas suas dimensões sensíveis...
Atinha-te nos latifúndios sensatos dos níveis...
Faça descer aos meus olhos teu céu de cor anil...
ooooooooooooooooooooo              Ela me estendeu um presente todo bem arrumadinho e disse:
- Ah! Eu não te esqueci! Comprei para ti... Abra-o e vamos felicitá-o pelos os suspiros de mais um ano de vida que emana do teu coração...
A verdade foi que, quando eu abrir aquele presente, soltei um gritinho bem abafado, um ai... E a ponta do meu dedo sangrou. Foi quando ela cantou os parabéns e depois riu, olhando a gotícula avermelhada que descia pelo o meu dedo...
- É um cacto... – Disse-lhe já levando o dedo a boca para estancar o sangue...
- Ah! Queria saber se ainda estava vivo. - Disse-me ela.
“Afinal... Eu vivo e ainda sinto o meu ser bruto que é loquaz na sua consciência...E que se cumpre no meu sensível o seu absoluto caminhar, escrevendo o seu sentido e o seu sistema prisioneiro em um homem. Na sombra do seu aspecto: Ela pensa ainda que é humana.”  Pensei comigo, enquanto  olhava o cacto e o comparava com o tom avermelhado dos seus lábios que riam. Obrigado pelo o presente, afinal, é o meu aniversário! Sendo até mesmo cacto o que importa é ser lembrado. Esperarei soar nesta noite o sino e cantarei para mim o cântico de parabéns. E tu espírito... Não me culpe pela a tua solidão... Ouça a tua música e voe como sempre...