sexta-feira, 22 de junho de 2018

UM SONETO PARA ELA








UM SONETO PARA ELA


Voa o meu coração quando te encontra
Intensos ais pululam radiantes
A face não mais se entristece como antes
Em mim agora só os prós não o contra

E avante e bem disperso eu te olho
Aclamo com minha voz teu nome
Esse fogo imenso que me consome
Sonhar em te beijar em mim eu ponho

Pois enclausurado nas lembranças vivo
No abrigo das lágrimas me visto
Nos espasmos dos suspiros me atiro

E ferve o sangue a correr ativo
A molhar de dor o meu grito

Sofro solitário no meu retiro



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 22/06/2018

22:18

A pulsação de uma respiração no envoltório do fôlego que se agita, e a centelha da fé do seu pensamento mergulha no fluxo do mundo que vive submerso em cada um dos seus versos".

sexta-feira, 1 de junho de 2018

POÉTICA EM PROSA - REVELAÇÃO







A POÉTICA EM PROSA
– REVELAÇÃO -

Despojada poética instigadora
  que convoca a eclética construção da temática da solidão, e onde a sua transgressão misteriosa é bem supersticiosa, e que provida de um chamado meticuloso ainda faz sussurrar
 a flor por nome de ROSA.

POR ELA SE CHORA!
O céu que acolhe o sinal íntimo,  e  no  anúncio alucinado dos seus insólitos efeitos:

 A migração 
dos temperamentos do sentimento que apregoam  as combinações de um senso que liberta o inquietante elemento da língua na sua declaração mais fervorosa.
Desinfecção do isolamento de um forasteiro que no seu silêncio elucida grandes segredos. Porque à deliva se enfada a forma do SER ser, rabugento, insensato e frívolo.  
Que belos olhos, E QUE me recordam os festejos. Um cenário de belas paisagens onde na mente vêm os lampejos, e entre uma linha divisória onde se edita a beleza de outrora, e agora vem à memória, e que fixam sem distorções os risos da aurora, e apropria-se assim o período da beleza que nos olhares mantém aceso o beijo, e na inclinação do rosto Desagregam AS LEMBRANÇAS QUE ATINAM o estimulador da presença do teu nome.
Anseio encontrar a verdade conforme os fatos, mas bem sei que é precoce o turbilhão de sentimentos recônditos, e que não se revelam as intimidades dos diálogos que acessam uma entidade externa, e que a descrição do seu pedido é uma obsoleta negação enfearia a uma solta lágrima de infelicidade.
Fustigam pensamentos sombrios, e assim avançam relâmpagos, tempestades e não são vãos, e encarcera na masmorra o verme insano. Trovejada que se lança e dilacera a carne humana. Noite longa para matar também aquele que para salvá-lo se lança e não alcança. Atroz saudade despedaçada marcada pela a sede UFANA.
Um cosmos que treme na glória da memória, e que nas páginas remotas da saudade cria tempestades. Consome o nome de quem faz soar o bronze, pois entre a vigília e o sono o instinto se esconde dos seus sonhos. 

Ondulações maleáveis por onde os pés passam, e sob as carícias e afagos se debate a velha alma na sua grande necessidade, e o vazio observa o mergulhar azul da delícia que absorta permanece. Um silogismo com argúcia e nervos tensos na amplitude do seu sofrimento. Penetrante imensidão de um céu isolado e cheio de ruptura, monótona conversa que entristece, e também perversa e submersa pesa a sua controversa.
A algazarra que fustiga o coração enamorado, brincadeiras com suas roupas velhas, sorrateiros sorrisos marotos de quem ainda espera, e gera o gaiato olhar da esperança, e que nunca alcança a nova aliança. Enluvado beijo com seus mil disfarces e a face espera um ósculo mesmo que falso, e se instala de uma forma refinado o amor apaixonado.
Toma-se um banho de sonhos, unguento ardente e aromatizado por um eclipse de perfumes. E o mágico se instala, fala e dorme no seu leite abundante. Uma língua de afã, emudece e tagarela, e que marcha desconfiado no peito o medo.
 Uma abolição com uma teoria utópica. Um sonho no meio dos devaneios e ilusões profundas. Golpes das insígnias das fanáticas conspirações sentimentais, e onde causa frio, astuciosa blasfêmia que constitui o amor-poema, a ilusão do medo entre prisões e ares de receios, pois o suplício da salvação está em quem não ama e não tem coração!

Então...
 A matriz de um perfume ressoa, e no seu ar de cor de neve se estampa suas asas, e diversas nuanças das suas cores enfeitam os lábios que se pintam, boca que se enche com o gosto colorido da vitória, e onde as anomalias dos seus dentes marcam com sinais a procriação dos sonhos-sementes.

 O posfácio de um poema que no tempo do seu evento explica que o poeta está doente na sua ardência. Desvairado e visionário amor, e um aceno que não é pleno, mas assim desperta a fome que a alma sente. É suficiente, e o poeta pergunta:
- Moça isso é amor?




Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 01/06/2018

10:40


"A calma jaz no silêncio onde dois vivem em um."