sábado, 2 de julho de 2016

POEMA AO ANJO


POEMA AO ANJO
INSACIÁVEL
 louvor a se inclinar no coração, e entre as linhas das memórias. A pintar sua insigne no titubeante peito que suspira pelo o trânsito dos pulsos da alma, e essa arqueja ansiosa a espera dos abraços embebecidos dos sopros dos beijos do AMOR. 


O silêncio,
o verbo e o perfume, sofisticados e mágicos
 no transe de um coração 
enamorado.

A embriagar a sua
 língua rica e abundante com os
 seus magníficos corais 
radiantes.
Plenas e imensas e também 
tempestuosas são as ondas de um beijo com o seu sal doce a descer pelo o escuro topázio de uma imensa doce vontade.

 A propagar
 pela a alma a graça dos cravos que sustenta o sono da paixão. Pois na nuança açucarada das suas festas se dilui o veredicto sublime das pérolas do seu amor divino.

  Oh!
 Os bailes de máscaras com as suas músicas de abre-alas e fantasias de ardores! Ao som de um apogeu de percussão a bater no coração. E vem do seu alto as doutrinas e dons DA FELICIDADE. 

A sidérea luz 
do vigor do extenso grito ao primeiro contato do tambor de um amor.

Escondo
 o meu ímpeto e o seu proibido é o meu tempero. 

 E assim
Delineio os pensamentos com os temas da sua consciência, e no seu universo teórico não oculto a subjetividade dos temporais dos seus desejos, e nas fórmulas determinantes do justificador das suas metáforas fixo os seus inexprimíveis sons nos vocabulários de conotações lógicas da minha boca, e de aspectos frequentes de ineditismos sabores, para assim comunicar ao ouvidor a verdadeira forma de como nasce o AMOR.
Eu lanço e modelo 
o olhar que expressa pertinente o confronto de um silêncio ativo, e que se insere no desemparo da significação da sua língua, e que essa, às vezes torta, assim tenta ela disfarçar o seu vazio, mas busca a sua projeção na assimilação das transmutações sobrecarregada do seu afeto.

EU TENHO MEMÓRIAS!

A emergência de um 
horizonte que não se cala. Pois se alarga o seu teor vigente que cria FANTASIAS, entretanto o fúlgido das suas revelações na contramão da percepção, inequivocamente as suas inserções variadas pela a complexidade de uma razão tangível é bem flagrante na multiplicidade, e essa mergulha o corpo na combinação de uma tentação e volúpia com o seu feitiço silencioso. 
 
 Colocando 
uma simetria melódica bem alocada e com timbres famintos.

Desonerados 
são os gestos bestas de um alienista com hábitos de delírios, alucinações de acessos sombrios nas descobertas mórbidas dos seus enfermos sentimentos. A medicar com os curativos as doenças de uma paciência furiosa que aborda a alienação de todos os seus sentidos.

EU TENHO GRANDES MEMÓRIAS!

O obscurantismo 
do acessório da ciência que faz pulsar o coração é enganoso, e o seu ordenamento vem apenas do exterior, e onde o seu campo é vazio e tolo. Porque se vasculha a elegância e o estilo, e a retórica do seu assunto é sempre se querer ser bonito pelo o prazer das volúpias dos olhos que mergulham na tentação para trazer o prazer bem realçado nos lábios.
A pressão 
estilhaçada de uma consciência que modela a resistência.

E a mulher
 amada perfeita sempre ardente
 lateja os seios. 

Desejada e constante
 a amante se deita sem receio na luz que domina e ilumina a vertigem inebriante. Pois a sangria no coração derrama o respiradouro do fogo inteligente, e onde o seu acórdão universal desperta cintilando a seiva que lubrifica os lábios, pois o assédio dos olhos cava o seu posto de observação, e a primavera aberta das flores consagram o doce meigo amor.

Os sorrisos
 dos trigais ágeis que se movem nos lábios de águas preciosas dos lábios. A retorcerem o corpo ansioso que brinca e deixa os braços medrosos embriagados e delirantes, e que não se afasta a força que delgada alegre o embargo de não poder fazer nada.

Faça-se a medida
 e sem pontos, e nela depois a fusão de uma rica música impregnada de sofisticação, e com inovação de susceptibilidade harmônica, e onde no seu descritivo o paladar do domínio da sua língua nas inclinações dos impulsos de feitiços se solte, e que se requebre depois nas cadências dos encantos dos gostos profundos dos sabores.

O artificie 
que fornece lisonjas galantes no compêndio da corte dos abraços da amante. O pináculo dos sonhos humanos inundados de alegrias, e uma lúcida teoria de um teorema com ironia a fechar suas linhas na bebida expansiva DO CORPO QUE SUSPIRA PELA A VIDA.

EU TENHO TANTAS MEMÓRIAS!

Oh! 
Traga-me o óleo e convoca o escorificado dos teus lábios e me prove!

  Caminhe 
pasmada no êxtase dos álamos da sua glória. 

A marchar 
para a vitória e entre palmas frondosas e alucinatórias. Cavalgando na clarividência da nova história!

São lendas
 as imagens de combinações das estúpidas palavras que não auxiliam o gosto de um cérebro?

SÃO VERDADES MINHA 
AMANTE!
Oh, dilema! 
Dorme a noiva e a sua aliança é um filete perfumado dos seus sonhos a cair pelos os seus lábios! 

Rompendo o 
véu do seu álbum de anseio e alçando os poemas da sua vontade!

Denso desembarque das suas fantasias. ÀS surdinas das irradiações dos seus risos, e não escapam das atrações fulgurantes e aventureiras dos seus poemas de explosões e dos frascos nos vinhos bêbados das suas alucinações.

AH!
 arte ilusionista que distribui as suas cores para os olhares castos e cheios de danças! 

Alia-te
 e segue a aparência de uma efigie que no seu ateliê as eclipses do seu cubismo  faz nascer um arlequim ilusionista.

 Amável a espalhar seus beijos e com os seus espetáculos mirabolantes a abastecer a audácia das tintas inquietantes, e que tanto se alucinam quando se misturam.

 Pois se amarram 
doces às carícias que mergulham por baixo do vestido, e sob a chuva de afã aflora o jovem raiar do beijo, e a assim a captar por inúmeras vezes os entrelaçares açucares dos desejos.   

EU TENHO MEMÓRIAS!  



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 02/07/2016
 21:03

E como Eu amo Aquela que ocupa o meu silêncio”.