sábado, 20 de fevereiro de 2016

O TRANSE


O transe
O BRANDO QUE SE ERGUE
 inquietante nas gotas dos ruídos do Verbo-Pétala, e que avança destemido na lisonja da formosura luzida do seu desabrochar.

A amiga
 e companheira de uma melodia que se agita e corre na toada dos calafrios, rompendo o céu dos sentidos, no mágico cortejando abrir de um sorriso, fincados prazeres a buscarem arrastos dos passos nas inclinadas luzes dos olhares, transparente e bela e tão brilhante auréola da sagacidade.

Porque 
fervem e se instigam e agitam os alucinados olhares que brilham A SE AMASSAREM SEUS GRITOS.

Pois permeado 
de licores é o sensorial do sonho sensual a latejar perfumes no pulso do instinto que corporifica o versátil tropeçar do olhar, e que na sua prática de desalinho profundo mira a sua miragem de encanto NOS DIÁLOGOS DE FOGO resplandecentes e radiantes do seu sensível vibrador de prazer.

O TRANSE 
rítmico e bem detalhado de um olhar ACRESCIDO DE UMA PONTARIA FULMINANTE.

Que belas sentenças vastíssimas e volumosas, e todas em ordens nos apegos dos detalhes do método do seu cenário em se aliarem lábios e línguas.

Porque 
cercado está o fogo da árida paisagem, e o fantasma das ruínas de uma consciência observa o mistério se afogando nas águas das suas mentiras.

Enrubescido 
olhar bem estocado nos atritos retorcidos das enganações, ciciante e em riste com os dentes frios e tristes. 

O enrelvo
 das pancadas paradas na carne que asperge a súbita agonia vazia da vida.


Os dentes tilintam!
Os dois
 gumes das palavras com os seus fios de atritos que advém do transe do mote de um poema, e que mergulha no coração da alma e crava dolorosas suas garras.

GRANDES UNHAS AFIADAS.

Existe razão? Tudo é fugaz!
 A sua hora que governa a maldade 
humana?

 O interno
 quartel de sentimentos 
desumanos?

Os 
fingires rudes dos anseios que 
subjugam o ar dos desejos
 inocentes? 

Quem
 tatuará nos meus olhos
 o seu coração?

EU ESTOU CEGO!

 Quem 
governará o meu medo e a 
terra que tanto me 
espanta?


Toca-se 
e depois escorre as nódoas de um leite profano. Um cálice que transborda e molha a toalha que cobre a nudez. Porque o principio do amor se tornou tão banal que bebe chocolate FRIO enquanto se tenta calar a sua consciência QUENTE que chora.
O espetáculo
 é vivo e dentro dele se conhece o prazer, os dilemas recalcados, proibidos e rasgados. O verbo pecador que torce o LABOR indefinido, e deitado, molhado pelas as ondas dos lábios dilacerados DESLIZA O GOZO DA VERGONHA.

A noite 
vem feito um poema e o amor que se oculta nas lágrimas derrama ânsia e esperança na recordação passageira de um erótico íntimo de desejo, e que se inspira a buscar uma deusa. Porque ela sorri volutuosa com os seus seios volumosos. Dois botões da paixão a crescerem pelos os suspiros que enchem briosos lábios ardosos.


O laço 
que prende o corpo primordial, e às vezes análogo de uma centelha animada por uma matéria vital, e que sobrevive na unidade indivisível de uma chama do amor. A construir uma congruência íntima de ardores grandes, e vaivéns de latências, e que no beco sem saída se tornam queixosas e sem aplausos, assentados a entoarem calafrios na ala de uma solidão, tranados pelos os punhos bruscos e obscenos, enfileirados cadeados de segredos nos alaridos dos lábios, as evidências que alcançam o critério das inverdades.
SEM VERGONHA!

A aquisição de um vocábulo com o livre arbítrio e a diligência da sua memória a se abrir uma ânfora de odores a escrever as vibrações futricas.

Confesso a 
atribuo aos meus delírios a beleza articulada dos seus conceitos estéticos cuja investigação do seu falar revela a acessível passagem absoluta da felicidade, e que na mediação de um juízo de paz salta de alegria, pois a beleza é o brilho que não foge, e a fulguração dos seus impulsos é viva e sedutor nos testemunhos de um segredo das revelações dos seus conteúdos de amor.


Grandes incêndios
 consome a luminosidade da alma. A penetrar na sua esfera o fogo intenso da soberba perturbação de uma entidade que troca a sua mercadoria exata por um léxico curioso quadro insensível de insanidade, deslocada substância a vazar dos seus olhos o espectral da sua vaidade. 
- Não vês a tua identidade?
A forma de um objeto reificado em seiva do pecado?

A via... 
O decurso do desvio de um caminho com um falso alegorista lírico pelas as vicissitudes das suas ilusões?

Oh!
 As flores do mal foram extraídas e emolduradas no espelho da sua face!

 Porque o seu arquétipo sempre será a falsidade!

O mundo 
é uma metrópole da boêmia e a sua multidão se encanta com o álcool da discórdia, e as suas vitrines são as grandes prostitutas que escamoteiam as atividades pertinentes das luxúrias por entre as almas, e onde suas mãos para não caírem se seguram nos afagos das discórdias.

TUDO É PECADO!

Invocarei aos
 números agitados que balançam nos enigmas dos cérebros pequenos e vazios, e assim submeterei os seus murmúrios a uma balança de dupla medição, guardeando a minha matemática que não é confusa, e o seu sentido é único nos solavancos de um crânio QUE NUNCA FOI EXATO.


Paralelo
 à lucidez um psíquico se ocupa com a sua amnésia. O transe espontâneo de uma miniatura íntima e bem friccionada por uma paixão sem dobras e sem direções.

APENAS UM CÁLICE DE 
ÁLCOOL!
Ah, Como 
são mistas as reviravoltas de todos os detalhes dos mergulhos das tempestades íntimas, e com grande fome pelos os caçadores de emoções falsas no interior humano!

Porque 
se ocultam os últimos arrepios na fumaça das sombras do coração a brincarem SEMPRE no mesmo lugar sem emoção!

 Porque 
intensa é a gema que fecunda as lágrimas e risos de uma falsidade molhada e estressante em um homem!

EU SOU MACHO!

O ópio
 se mistura na pólvora do sangue que se agita, e as libélulas SE AGASALHANDO uma sobre a outra, E SEMPRE têm alucinações dos amontoados humanos.

QUEM ASSIM É?


PORQUE

Eu sou
 a outra parte que não existe e a 
se situar ajoelhado na perceptiva de
 que a zombaria não festeje a sua 
vitória, e que as atitudes tentadoras 
das suas cargas não me leve a sorrir
 com os lábios emendados e cheios de sarcasmo, e com a mesma medida 
que vem dos teus trajes!

Oh! Será que devo
trocar de roupa?

 Ou permanecer 
despido e assim assimilando algumas verdades? 

Ou ainda
 com os sintomas estranhos a provocar a exclusão de um pré-juízo dos teus olhos?

  Porque 
a tua prisão é arbitrária e as apelações 
da tua jurisdição só leva a 
morte.


E sub judicie
 vive o teu território, e as prisões arbitrárias dos teus olhares são para os alienados de hábitos mórbidos, alucinações contínuas e sobrecarregadas com os malfazejos da  inglória.

UMA FLOR 
BÊBADA NO SEU ÁLCOOL!


Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 20/02/2016
21:17



"Colocando uma simetria melódica

bem alocada e com timbres

famintos."



Ufa! Boa noite mariposa!
  

"Meus pesares ao célebre Umberto Eco"




     



quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

A MATÉRIA DESPEDAÇADA





Persuades-me
 o estrago da tua quimera!
O VENENO violento do teu labirinto!
Expressão falsa onde sempre dizia:
- “Que o amor era benigno...”.
A MOSTRAR
A DUPLA FACE DE UM  FALSO
MENINO!
A matéria
de um céu predestinado na sua potência a esconder as suas nuvens aflitivas. A esfinge da sua língua com o seu senso ridículo, e que desperta os climas frios que programam as evocações de uma dor nas luzes partidas e sombrias das mentiras.

Uma afronta que na sua aflição é um vestíbulo ecoando mavioso em um coração, e que na sua nuança a chita do seu vestido não lhe cobrem os seios.

Deformar o entusiasmo na anônima tragédia da reação da alma, e no equilibro da melodia  abordar o seu som para a extensão compreendida da sua altura,  e na vaporosidade da sensação do seu intervalo ser  o falso e sombrio da sua pausa. 

E ONDE ESTÃO
 OS MEUS FRAGMENTOS 
INACABADOS? 

Os pareceres 
dos esboços das alegrias que ficaram 
caladas?

Ouves
 o seio profundo, e que no calor 
do seu suspiro faz nascer por dentro um novo mundo! 

Altíssima confissão que lhe salta do olhar, e assim adensando a paisagem que
 borbulha clarividente no
delírio complacente, e que inspira o poder acariciante da liberdade do seu
 gênio, pois as ocorrências ilusionarias são revelações de um depoimento que não cansa de flertar com a alma.

Onde
 se devem encaixar as peças fundamentais e sem defeitos no cerne da alma para que ela se torne mais humana? 

Vislumbrar o mergulho das suas forças e conceber as suas pegadas sem a colisão da
sua vaidade e egoísmo, e assim com a gravitação dos seus sentimentos unificar todas as suas leis, e depois
 submetê-las as grandezas de qualidades demasiadamente humanas.

Onde
 se subloca o principio coordenado da essência do Espírito no cósmico da sua existência?

 O rítmico
 transcendente da partícula dos sentidos imortais da fonte evolutiva da sua
 bondade?


Furam as minhas mãos e depois as amarram nos padrões das encarnações das suas maldades, e designam a caminharem sorrindo, e os quais, E PONTIAGUDOS, eis os espinhos de composições doentias das suas maldades  cravados mais profundos nas minhas carnes.
A dimensão pesada de uma consciência que adelgaçando as suas ações sem aparatos tenta a respiração da sua salvação.

 Eis que se perde ao exsudar suas criações impregnadas de colorações de pensamentos maus, pois as repercussões das criações vibratórias dos seus pecados são reais, e nas ondas de atmosferas dos desejos originam as intensidades dos desequilíbrios da sua matéria.

O pensante da intoxicação que altera o psíquico da intimidade sem o saneamento da evolução condensada dos afetos.

Ora, o seu som é inconsciente e a percepção da sua substância é externa, e os elementos da doutrina do seu corpo são primitivos na matéria que lhe concebe as imaginações doentias, porque as divisões do ocultismo das suas visões são cegas, e os fenômenos dos seus laços isotéricos são egos diversos a representarem os seus vários mundos de mentiras soberbas.

O adepto chora ao ler dentro do seu reino o seu nascimento, e o choque das ondulações das suas ilusões é o recipiente de forças para a chave do seu uno, porque o simbolismo da sua Cruz é um emblema confuso que se congraça com a significação acidental do olho do seu Sol, e que sob a forma de sombras, o laço, a sua teia que nasce astuciosa e sem convicção da sensibilidade que mata e devora.

Porque se sente o cipreste que no silêncio deita a sua sombra no monte da alma, e essa chora de saudade a escrever no vazio dos passos o cântico roubado de uma saudade.

 E folheiam-se as orações na torre do fanatismo da desilusão, e os versos de névoas exaltam o amor perdido na tortura da flor, e  essa na sua biografia adultera os seus manuscritos, e  soluça ao luar caindo nos delírios intensos das mágoas errantes dos festins a chorar.

Sente-se fome pois no peito o infinito.
Esplendor que deseja o amor alcançar.
Vontade de morder e logo depois beijar.
Ser condor e voar no esplendor do grito.

Uma sede infinda é essa vontade de amar.
É querer está assim estremecido.
Entre pedaços dispersos de gemidos.

Pois algo move e mantém preso o rosto de aparência desumana. A máscara que nos seus festejos veste suas emboscadas no palco ditador das suas inverdades, articulada forma de um fantoche na figura íntima da amizade, E DENTRO DE UM BERÇO sem prosperidade.

MAS ESTÁ TUDO FECHADO


Debruço-me mesmo cego a ouvir dos meus próprios tímpanos os ais esvoaçantes a gritarem perpétuos diante de um mar que me 
afronta.

 Isto é a voz do afastamento carnal a expressar no poema do amor o ri emocional dos ritmos de um coração bem acentuado de
 emoções.

 Como é rígido o frio que vaga pelo o interior, e uma ponte não se estende sobre o abismo do coração, porque encravadas estão as unhas dos pés, e eles não amassam o barro que rumoreja o hálito, pois fraca é a lua cheia e esfarrapada que paira nas noites sonâmbulas e doentias de uma louca agonia.

A arqueologia das palavras está encrustada nos meus lábios, e os meados das consequências dos seus significados é o gênio da fonte de um jardim que decifra o enigma de um coração enamorado.

CHORO PORQUE 
ESTOU APAIXONADO!

Mistura-se solene o sublime nas lágrimas, e o seu indício do seu belo é postulado na força dos risos que constroem as insígnias dos primeiros doces que desembocam pelo o espírito.


Oh, a íntegra dos voos da minha borboleta é curiosa, e às margens do seu Mar de Solidão, fecho os olhos para sentir roçar na pele a fímbria da sua túnica que me cobre o coração, e assim fazer abrir a sua luz como a oração da salvação.

Despedaçar-se para amar?
O que faço e o que falo diante de uma matéria despedaçada?

PORQUE


Abatida 
alma impele a devoção de um âmago 
que no livre céu da liberdade
 sela o ego.

 Determinada e forçada.

 Assim obsoleta!

Um posto
 sem janelas! Sem as linhas de Pitágoras 
e uma hierarquia clássica de 
um Aedo.

Cavernas 
sem um Plantão.

 E uma só
 conversão de tantas falsas 
moedas.


E uma 
Musa em delírio a brincar com 
o poeta. 




Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 10/02/2016
21: 10

"Oh, meu Deus! 
A minha recepção está cheia de bajuladores 
a pedirem as bênçãos para a emancipação 
das suas vaidades!






terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

A SEDE



A SEDE



ACELERADA A SUA TRANSIÇÃO NUNCA SE ESGOTA, e dos seus turbilhões uma infinita sede, impávida, consoladora nas sensações acústicas do fluir líquido das suas eternas cores. E nada inodora.
 Contemplada com as vibrações do cair de um perfume de comoção, e quando dela se bebe... 

Olfativa é o CHEIRO DO seu gozo, e auditiva a sua consoladora que nos chama para o seu espetáculo.

Uma rajada
de ar e com uma lufada de meiga
sensualidade.

Um doce suave E BELO tesouro 
eloquente. 

Iluminado a criar flores e frutos em um meigo esplendor de um santuário, e dentro de uma Veneza de almíscar e jasmins, e no sândalo perfume da simplicidade para as afetações dos olhares do império ousado de uma feminilidade.


O prazer que se destina a obter a emoção, 
e nos contornos dos artísticos doces dos 
moveres dos seus atos... 

Desenvolvem-se todas
 as suas pigmentações na úmida boca aberta.
 E depois fechada.

Uiva-se
acendido nos seus altivos sonhos 
delirantes, e cheios de versos metrificados,
 às vezes soltos, e quando se quer a GRANDE 
inspiração ardente se move sem regras,
 e bem afoito o rugir da harpa a ferver os 
ventos. O galope febril de um peito que 
arrasta o seu caudal de sentimentos pelo o 
interior tão ardentemente. Uma terra 
cheia de significado por onde se sonha a
voar pelos os seus mistérios, e privado se 
afoga nas suas memórias secretas, 
e que se encontram nos elogios dos beijos,
 e que no caminho da evolução do seu doce
 reencontra a sensibilidade, e com uma
 melodia da graça desenrolada, e com
 instrução para a meditação. Um mergulho
 cristalino na efervescência dos braços
 azuis, e com as virações dos seus hinos 
a consolar o amor.

O UNGIDO.
A fragrância.
Porque se veste do seu respiro o hidratante corporal da sua alma. O crescer do óleo da sua mensagem a exalar uma sensação diferente por toda a parte do corpo. 

O seu fôlego
é ecoante e as explorações fortíssimas da sua sonoridade elegante fazem nascerem cenas enfatizadas por melodias, e com continuidade de deslocamento, e ainda alcançadas por um compasso subordinada a sua elevação, e TAMBÉM ao seu grau sonoro da vontade.


DEIXE-ME BEBER!
Preencher
a vontade sentimental com as sensações evocadas de um amor, e que nos seus odores movimentam as suas paisagens, e na especulação de que algo possa observar os seus movimentos e eventos da sua natureza rica, e na doce coloração da sua forma romântica e emancipada de todas as suas figuras, e assim  resgatar os seus risos e brincar com a sua  
ingenuidade.


Subtrair
uma percepção e afinar a ressonância do seu sentir nos rabiscados suores, onde o período dos seus dados se aglomeraram, e depois se afogam com o seu prazer. O íntegro elixir hipnótico e magnetizador das alucinações das suas dosagens apalpáveis no cociente da sua flor.

Oh, pressentimento de uma profecia que
abate os pensamentos, e rompe a língua de gestos indecentes! 

Indiferente talento que se apluma contente na sentinela das lágrimas sublimes que
 saltitam alegres!

Zeloso, constante empenho de uma veneração formosa, e de benevolência suave, e festa para as pretensões românticas e doces que não cessam de gritar!

Escuta o
clímax das vozes que se levantam, e nelas a atmosfera potente de um senso com a regente passagem para uma região intensa de realizações divinas, giros fortes de insinuações na sua imaginação que se arremessam na amplidão dos aromas em perfumes!
Como atento em acariciar o sentido mais íntimo do amor, e no seu absoluto fragmento sensível ser o principio do seu abalo, sabedor das suas direções, e contador de todos os seus beijos, e nos itinerários dos seus prazeres articular entre mesclas de desejos e ensejos todas as suas delícias românticas.

Os meandros
da nudez de um modelo amoroso com os seus assuntos que conduz ao seu universo grandioso, colocando as peças dos seus manuais nos jogos das discussões dos olhares, conduzindo os riscos de desejos, a instigarem o seu nível 
maior de prazeres.

 A intentar ir além, atravessando emaranhados sinais da pele. A conduzir os pontos de equilíbrios sem recursa, e dentro de um silêncio onde os afagos tecem um império molhado,  e ESPALHADOS depois por lábios que se secam.
Visados movimentos sublimes que sustentam as compreensões da FÓRMULA de um
EU apaixonado. 

Uma análise que se apercebe de um poema iluminado.

Os segredos das juras descalças no cheiro dos sorrisos que se entrelaçam, a soar a ideia de uma forma que brinca com um retrato, as mensagens que coletam os abalos, e que são escolhidas quando se olha, e na posição de intervenção se pede,  e diante da projeção da revelação das pupilas que se entregam a paixão.

Deixe-me dirigir e controlar a capacidade de uma tinta, e com o seu impulso estabelecer uma colagem de criatividade dentro do teu coração, e peitar a tua timidez e dela desmitificar o seu medo, e assim resgatando a coragem dos teus abraços!

Uma lâmpada 
a escorrer o seu azeite na imagem de uma 
face pela a tinta da emoção pintada.
Um percurso ativo nas cenas de um personagem revelador. A expor a sua memória extensa e viva, e assim revelando o volume intenso, inapagável de uma boca cheia de água. Editando os riscos de um pincel no campo de um poema tão enamorado!

Oh, Como é cândido anteceder o volume de um pacto, e no seu material de totalidade reunir as peças que são ligadas deste um olhar ao fechar completa das almas!

Arder nos movimentos que assinalam as tramas de perspectivas mágicas e semeaduras na procriação dos atos de um culto tão loquaz!

Instigante
se busca através de uma percepção os contínuos cíclicos vivos da sonoridade que marca as lembranças, e na batalha da composição das tristezas alegre o amor se acha fluindo na liberdade.

As citações das linhas que transitam na ideia da alma, e que se fixam esgotadas a ouvirem...
QUANTA SEDE!

Desiludido o olhar arguto ainda espera, e exiladas as pálpebras, e queimadas as suas retinas ainda sonham que os argueiros sejam retirados, e que a sua visão seja mais ampla e sem sujeira.

Perscruta
a irreverência de um agressivo desequilibro de um pensamento, e o cerne comovente de um coração jaz em uma tarefa solitária, e que insiste na ligação perpétua da esperança, a fornecer ilustrações instáveis e não desajustados das soluções para o melhor sonhar de uma alma que
 dorme para viver.
Que bela e doce e grata lembrança 
de um império sem críticas, e onde nele 
se agrupam os originais e replicas de um 
artista que vislumbra as seções das amostras dos verdadeiros sentimentos!

Gerador de uma missão que mistura
 o seu universo para designar os traços unificados de uma língua que ler sem sotaque a infinitésima
parte do espírito humano!

As imigrações dos esforços fechados 
das lágrimas caminham para o estrangeiro 
campo, e o mostruário da sua morada
 está escondida, e sem enfeites a decoração
da sua alma se perde entre lendas e
fantasmas dentro da sua casa.

Belo floral em procissões de perfumes.
Convidando borboletas revestidas de nódoas das seivas de flores, incensando um aroma que se debruça nas trepadeiras dos olhos a cogitarem doçuras. Adorado monte a despertar nutrido o físico registro da ressonância do sonho. A amplidão de uma estrela onde sobre ela chora o pastor
 com sede de justiça!
Fundir a profundidade de dois corações e assim obter a proliferação dos exercícios das suas bocas que sopram o  hálito palpável.

Oh, Aura das delícias! 

- Onde estás? 

O eco que se esconde e não faz soar teu nome? Mostrai-me a tua formosura e me
 responde:

- Onde está aquela que muito amo! E se nos seus olhares a minha alma se esconde!

Pois se desembarca cheios dos vestígios de perfumes que afloram odores, e a sua luz simbólica estoura, e em um embate descritivo vêm heranças que alcançam e norteiam as mensagens, e que nas suas aberturas um secreto desígnio CHAMA: 
- Onde estás?

A SEDE!

Chave ilustrada a fornecer o adorno. Porque todas as minhas declarações de amor foram excluídas, e não foram postuladas nelas as verdades, e o exame das suas sensações foram colocadas em um coração duro e mau.

A graciosidade de uma voz eloquente que oferece iguarias, e que arrefece gloriosa o incentivo de uma vontade jubilosa e com grandes atrativos.

Que bela e viva linhagem onde o seu aventureiro ousado é um belo vidente, e onde as figuras do seu feitiço marca a explosão do místico ímpeto respiro. A coerência de todo o seu conjunto a desenhar ciclos vitais para a partícula andar pelos os seus laços. Os ruídos das suas paisagens na fusão do nascer de um sentimento agitado, e com todas as suas veias a reabsorverem o fogo do coração.

Preparo a minha autoridade, porque solene é o cume do meu amor, e eleita é a noiva que fia a seiva sábia da esperança, e conjugados são os domínios de felicidades que transitam por cada fio dos seus cabelos.

Oh, Deus!
Entretanto eu devo morrer de sede!



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 02/02/2016

21:31

"Pobre Brasília... Eis que ele morre no seu silêncio..."