segunda-feira, 17 de abril de 2017

CORAÇÃO EM TRANSE










CORAÇÃO EM TRANSE
(vendavais poéticos)

Parece que dorme!
Eu tenho dito:

- Acorde!
O precioso
 testemunho de uma andança que respinga e faz arder por dentro do íntimo à lírica exaltada que lava a alma com a sua beleza.

Dinâmicos
 e despidos “ais” que sustentam com o seu equilíbrio as estações dos voos nos sentimentos, e onde brada a forma sensata e genuína de uma dádiva que movimenta cada página da alma. 

Um belo
 absinto que contempla os lubrificados lábios, e que esses no seu conceito inigualável bebem da água viva, e que transbordam intraduzíveis cores no “uni-verso” eloquente do coração apaixonado.

 Porque
 se alça os olhos para o céu do amor e dele se retira o sol celeste da vida que reflete na sua face nossa própria existência.

Oh! Por que não me ouves se em ti 
EU me acho?

Imutável é a instabilidade
 dos teus abraços que me leva para o espaço e encanta augusto o rugido que se agita, E BEM na energia quente que pelo o interior faz arderem ínfimas palpitações de um oceano, e que suspenso se enche pelas as pálpebras os mil aspirais misteriosos dos pensamentos que somente quem ama sente.

- ACORDE!

O BEIJO
Mentolado sabor que inflama e que sobe pelo 
o céu da boca.

 Espumantes dos sentidos 
que se despem enlouquecidos. Denso borbulhar de uma língua que se arrisca nos seus ANSEIOS atrevidos, e que bem quente e decalcada no frio dos calafrios se deixa entorpecer pelas as construções sem pausas dos seus fôlegos, e que nas suas ações se agita e pulsa vida. 

Músculo a
 colher o silêncio, e que depois escuta os alardeados alaridos dos ventos que abala o interior. Escapam e vêm à tona suas tempestades. O mar onde o seu veleiro alegra o cume do ápice das suas folias que se juntam calorosas e inflamadas pelos os tombos alçados da alma, e que se mistifica em um chamado para exaltar a revelação que banha por toda a sua face.

Rosto aureolado!
O amor que suspende e que aclama ardente pelo o fogo que devora. A chama da alma que proclama a flama do entusiasmo febril do peito, e que namora e implora pela a bendita luz-flor que mora na aurora DAS SENSAÇÕES INTENSAS, e se formam na fascinação dos encaixes dos seus sabores, e nos proeminentes sentidos que se aguçam em cada toque das suas plumas que infinitamente voam.

Porque se 
tocam por dentro as canções, e que em festas fazem palpitar as delícias de um coração, e esse sacramenta o diadema do seu universo que recoloca no seu céu cada “estrelinhas”, e elas fluem o incenso dos sentidos que nas resinas dos seus pensamentos fabrica o seu mel.

PLATÔNICO?


    O BALOUÇAR
 de ânsias que no silêncio gritam sob as folhas dos gemidos. As garras dos desejos que prendem os roçarem dos 
calafrios.

  A gravura se
 pinta nos seus musicais emocionantes, e os seus movimentos com sons e cores é um ardente belo quadro onde a sua matriz sai dos lábios, e apaixonado ela nem percebe que todos os meus versos são dedicados a ela, e todas as doses dos meus pensamentos é o exercício dos instrumentos nos olhares que leva a imagem dela.

 Porque à surdina 
sempre dedico o meu amor a sua doçura, e onde se revela a sua delicadeza, aroma que atravessa todos os meus sentidos e assim despertando o seu sol que me rodeia.

E aquece 
a seleção romântica dos cânticos que sempre tece a ela a poética de um céu dentro do seu universo, E COMO EU TENHO ÂNSIA EM GRITAR O SEU NOME! 

Angel! 
A ninfa a colher flores nos subterrâneos dos meus 
versos! 

Moldam
 figuras significativas quando te olho e o emocional elevado joga as minhas narinas o licor do teu perfume, detalhes dos contos de fadas profundos, emoções consteladas e bem açucaradas. 
Oh! É tu a minha amada? 

A mexer
 com o recôndito da minha alma! Pois se pula sorridente nas núpcias, e sereno e atônico se bebe da colmeia que acumula o mel. Porque vigora o seu brilho que repousa em uma face, e que fazem se entreabrirem os lábios cheios de felicidades, e dourado e repousante o calor que inflama a fleuma noturna de um olhar delirante que se ganha em um rosto róseo que não mais coabita nele espantos.

 A mutação de
 um sorriso que dentro do jardim do amor morreu. A compreensão de um emissor a distribuir as suas orações essenciais para a sobrevivência dos SEUS SENTIMENTOS, tresloucado pelo o discurso direto, e sem rodeios às manifestações em festas dos ardores do AMOR, E COM A SUA ORDEM INVERSA a repetir o mesmo sabor em alto relevo do seu ardor!

 Oh! Aprimora-me
À JOIA DO VERSO que vem nas tuas pupilas esverdeadas. O espectro do teu anel de rubi na ilustração soberana da tua face, e onde bem cravejado OS VOCABULÁRIOS DOS SONS nas clássicas poesias da tua voz. A perfeição culta das abordagens da tua língua no tratamento pautado dos licores que untam as vontades. Cenas de brilhos que se abrem quando te entreabrem os lábios... Ela nem percebe a falta que me faz!  

O CLARO IMENSO 
DAS EMOÇÕES a deixarem seus rastros bem equilibrados em cada soar das batida de um coração.

 Claridades mansas 
de uma asa que se lança no espaço das aventuras dos anseios a beberem o intenso e imenso licor da juventude, e que vibra a corda do amor que soluça verdejante o seu campo fértil de mil soluços delirantes.

Porque eu rasco 
tal como o vento os mil estandartes cheios de entusiasmos do AMOR, e a velocidade das minhas asas tais como hélices a exaltarem as ações agressivas das multicores da sua face, e no infinitesimalíssimo dos seus verbos eu não desfaço das suas pontuações de respiros para o descanso das propostas das expressões de saudades, e que nas suas formas e conteúdos se unem as criações perfeitas das suas sensações, e que sem objecções, e ainda mirabolantes de efeitos, e bem na pintura do peito onde se acha:

O SEU CORAÇÃO!
Recriar a figura
 enigmática de integração, e com os seus simbolismos indecifráveis pintar o corpo do AMOR, e na perfeição das suas formas traduzir a técnica que se destaca quando silenciosamente se apaixona pelos os seus enlaces, porque a atração de um amor não deverá ser somente erótica, e sim com círculos de atrativos que modelam as suas paisagens para a eterna gratificação do amor sincero. Porque o céu do AMOR às vezes manda mensagens codificadas, e assim apresentando o modelo da sua divindade. Um doce espírito elevado que dentro do seu universo se debruça encantado por todas as áreas das suas imagens, e assim os conceitos da valorização de toda a sua leitura CRIA um visual de objetos sagrados.

Áureo é o número platônico do meu 
amor. 

A sua fruição dentro de um retângulo da 
paixão. 

Proporcionalmente ilustrado pelas as razões de uma solidão.

 Dividido em partes
 desiguais pelas as emoções, e onde as suas diagonais são espirais estáticos dos “medos” que afoga o meu coração. Um arranjo com os módulos de A Z e entre números fracionários que causam calafrios aos sentimentos, e onde as suas medidas não têm nenhuma relação com a felicidade que tanto se sonha. Apenas um conjunto interligado que ainda chora em sua total construção.

Ou... (PERDIÇÃO!) Sei lá! Quem sabe: 

SALVAÇÃO!




Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília,17/04/2017

20:20

APENAS SOU:

A luz de inverno dentro de um fósforo aceso que incendeia a candeia da esperança, e que não sossega o seu bulício a entornar os sonhos no seu azeite





sábado, 1 de abril de 2017

HABITAT



HABITAT


O impulso do hálito
 leve e solto, transparente e dotado de um licor absoluto, e que no limiar dos seus pulsos acessa o universo respiratório dos aromas que corporifica a essência da
 bela dama.
O habitat
 concernente a um olhar mistificador, e que condicionado de uma recepção romântico é tão marcante pela a luz da experiência, e com a ânfora da sua real aliança a exortar o nome da mediadora com a sua mágica fonte.

Emoções intensas
 e à vista para assim fluir um coração corrigido e assinalado por um epitáfio sem fim. A penetrar nos teóricos rolantes dos ruídos acesos que acessam com suas roupas de galas o fogo da purificação, intenso e aromatizado por um auge vibrante, pegadas que se aventuram nos riscos cativantes e viciantes dos beijos, vapores à luz de um alquimista que partilha fixo a ordem dos pensamentos, e com o seu secretismo corrente de vinho, e bem extasiado pelos os alaridos exorbitantes das delícias do amor.

Porque 
se esbarra em um coração 
ditoso.

Sublimes
 virtudes de um espírito 
perfeito.

Eu tenho 
dito e como também feito:

-“Bebendo e sorvendo do amor o seu gosto...”

E eu habito no 
firmamento de esplendor e cheio de súditos gloriosos. Fecundado pelos os olhares E COM sonos carregados pela a fonte dos desenhos criados por uma alma, e ainda intitulado:


- “O enamorado...”
Escuta! 
Escuta coração essas vozes
 doces! 

A língua
 materna da esperança que consola o adolescente e faz renascer o velho.

 O arrebatamento das abençoados promessas que caminham no reino celestial do amor. A correnteza sensata que penetra nos sopros da alma e alimenta as mensagens de um coração de puro movimento angelical.

É onde DESCANSA o moço.

Ele dorme 
na ilusão que cresce
desatinado pelos os seus amores.

Entre as
 cascatas que brilha a vida
ele chora carente pelo o amor.

Liberdade e liberdade!

 Ataviada e a balançar, e também apregoando o órgão instrutivo da amizade. Perseguindo os anseios que bate no peito. A alcançar os seus ruídos que deixa o coração em deleite. Ímpeto amoroso que enche o leito. A arderem às escutas que transitam proibidas nos anseios. Lacrados perfumes que estouram todos em devaneios, e os tímpanos se inclinam nas elevações das suas ações, onde as virtudes e sensações dos ritmos melódicos do amor o leva as ousadias dos incêndios apaixonados, ensandecido e erguido pelos os braços aconchegantes da vida.

Mimosa e graciosa!
 Cascata de afeições a escorrerem pelos o seu lago os afagos do amor! 

Afia! 

Afia a rosa o seu aroma, e tácteis emoções visuais chove da colina. Entre gritos e gemidos de fogo que escapam dos seus sentidos. Alaridos que apura a mistura do sal doce da joia rara, pois se cria flutuações na língua e as afetações encorpadas dos beijos ganham tonalidades maliciosas no fluir das vozes que se enamoram.

Pois afogo 
os teus cabelos na minha boca e desloco os teus lábios embevecidos de feitiços, e o tom sensual nos meus olhos lentamente morre.

 Mas de um súbito
 salto, e as pupilas se esfregam e logo depois retornam a medida exata quando ELAS RENASCEM..

Eu ergo as mãos
 aos raios brilhantes do abrir dos teus olhos, e neles apregoou o sol do meu destino, e atino sucumbido pelo o ensejo de obter o seu topázio, e se por acaso, e dentro dele me acho, desmancho-me e perturbo-me tentando alcançar seu vestido de alça.



Carlos Alberto

albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 01/04/2017


14:47