quinta-feira, 12 de outubro de 2017

NÃO ME ACORDE!




NÃO ME ACORDE!

Mensageiro ao luar gargalha nas quentes
 carícias das dores. E nos gozos dos seus desejos acesos zoam amarguras rutilantes pelos os falsos castos
 olhares gotejantes.

Bailando-se enigmáticos nos fúlgidos
 gestos de falsidades. Fleumático no orgulho endoidecido 
da sua vida.

Coração que menospreza
 o soluçar do ingênuo menino, e repousa na orla do tédio com sua voz indelicada. Feroz treva de um luar que sombreia o manto da sua ignorância que tanto incendeia o fatal 
punhal da discórdia. 

DEIXE-ME DORMIR!

Rastros pagãos dos pecados 
que rodeia a Via-Láctea de um astro que só chora no perdido mistério de um fogo que queima.  Rasga com o notório ABROLHO o sentimento que se arrasta medíocre, endoidecido e com desdém, e onde o seu maior bem são pedaços de mágoas dilaceradas. Fantásticas mentiras que escumam dentro de uma víbora língua. Lúgubre frio pálido, inerte, doloroso arrepio a ascender em uma face malbaratada E PROFANA.

NÃO ME ACORDE!

Pois é estranha a luz
 que se esconde na crucificada agonia de uma mentira humana, e com seus beijos profanos onde se filia estranha vincada 
unha desumana.

 Apanha-se nascente
 e enrolada mortalha não enjeitada pelas as mãos ufanas. Palpitações de turbilhões imensas e suspensas e que mentem e não sabemos quem SOMOS.

SABEMOS!
DURMO.

Nas suas artérias a alteração 
do seu cérebro. Propenso a olhar somente para si. Vislumbrando seu narcisismo. Um belo niilista afeiçoado pelos os falsos e aleatórios contos das inverdades. ALHEIO a solenidade e impulsionando a si mesmo aos seus belos contos de fadas.

     Que enfado!

E não se acha nele o fôlego da verdade!

NÃO ME ACORDE! 

Pois o Condor voa até ao Ateneu. 

E na Elegia do seu medo 
as milícias ásperas da desilusão afoga a artes dos seus voos onde manuseia a náusea infame dos 
seus gritos. 

A contrição confessada do
 evento enfadada da sua alma. A vadia falsa carícia do febril estado da sua lágrima. O mísero Chagal que lhe enfeita a face.


Iníquo mundo que se agarra a falsidade! 

Hipócrita emoção de lodaçal 
dos vícios que contamina o anjo ingênuo QUE do 
alto céu chora. 

Incandescência evidência
 furiosa e figurante de um mal crônico.

 LETÍFERA DOENÇA! 

Dominações dispersas dos diademas cintilantes
 a talharem os místicos lábios que não 
foram pintados.

 Trono forçoso para uma joia
 que se mantém NAS LEGIÕES DE SOFRIMENTOS.

 Secreto esconderijo ONDE SE VENDEM BEIJOS. 

Prostitui-se a carne 
NO MERCADO INSENSATO das inverdades! Estendem-se envergonhados os dedos que fecha o feio flácido da maldade.

NÃO ME ACORDE!

Pois o anjo soluça e o
 tédio do terror humano paira no rancor 
aflito desumano.

 Asilo de delírios onde
 brigam os homens. Vinganças disfarçadas de bondades com sua gula imensa. Leviano "ser" e sem vergonha a maquinar com sua mente o profano. Rugas enfeitiçadas dentro das orações dilaceradas. Aparência de violência e mil sentimentos de fingimentos.

Desentoado coração sem beleza, e que
 no peito uma única certeza de matar sem receio. Mocho acostumado a derrubar estrelas. Areias nas trevas movediças. Silêncio vedado de profunda melancolia, e onde lhe alia os furores talhados de velhas manias. Lânguida matéria de tristeza a chorar 
no cárcere frio.

Oh! Que porto aplacado e desenhado
 no rosto que arroja as adagas que 
matam! 

Encosto inclinado e ainda 
buliçoso dos olhos que não veem nada!

O "ser" que na escuridão ri e zomba.

Imenso no converso da vida perdida.

E na mistura das sombras da amargura
habita seu sofrer na desventura.

Furioso rasga suas vestes infame.

Quem a ele deu o meu bendito nome?
Ostentando nos lábios...

Desviada e ardente... O comboio da fome!

Cenário místico 
de uma noite soluçante onde se perdem os 
ingênuos sonhos.

Um olhar se levanta...

 E não 
alcança a flor da esperança que se lança solitária nas recordações de um coração que gera controversa de quem não conhece as ações do seu universo.


Aspergem os múltiplos risos
 e a libação do vinho causa os artífices falsos créditos de contentamento.

 E nos áspides lábios do humano...

 A interpretação do velho 
poema se funde e se perde ao tentar salvar o que 
restou do homem.


Carlos Albero
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 12/10/2017

21:00

"Viva o hoje que é o dia de quem é criança..."!

domingo, 1 de outubro de 2017

UMA EPÍSTOLA: ANGEL







UMA EPÍSTOLA
(Angel)

Sedução e poder 
no êxito supremo do amor, e sem desvios dos pensamentos mais ricos em sua essência, e que são esfomeados pelo o cuidar e pelas as declarações eternas do AMOR.

 Efervescente, 
grandioso encher de admirações com os seus vínculos sagrados e cingidos pelas as verdades, e que arrebatam e realizam os sonhos cândidos e serenos de um coração que tanto transita pela a vontade. Rejubila-se enamorado o gênio poético que admira do herói que circula pelas as frases dos seus lábios, e que na custódia dos seus olhos recitam ávidos os versos fiéis 
a sua bela namorada.

E quem me entrega 
ao seio o seu ardor com suas belas cópias sonoras de amor? Liberar a criação da insolência de uma dormência que atina a consciência, e que o despertar da sua vontade não seja repreendida por um medo que chora no seu esconderijo. Porque são multicores os sonhos que galopam no dorso da paixão, E AS SUAS CENAS SÃO ABRANGENTES e levam ao debate os 
olhos que PESTANEJAM.
Evocar o símbolo da alegria e não
 chorar na despedida do fenômeno AMAR. Pois o seu consciente se torna agora inconsciente dentro de um coração, e que nas sequências dos seus pulos sobrecarregados de sonhos, EIS QUE se mistura agora as fantasias do misticismo da magia do sentimento.

Criam-se arrepios
 nos versos de uma partida onde os olhares se voltam para os últimos momentos de um beijo. Sensações do fluido preciso do acesso de um perfume sofisticado. Agradável aroma cheio de partículas que se transfundem. E no misticismo da forma do seu sabor um NOVO MUNDO  de transcendência é alcançado, e vem na sua bela visão as mais delirantes delícias. Pois o culto dos seus sons, das suas cores se torna mais perfeita quando se vive juntos o seu silêncio.

EIS QUE ME SEPARO DAS SUAS REMINISCÊNCIAS.

Injeta-se a personificação 
de uma vontade que tanto baila a luz de um grito, e que foi sobreposta sob o prisma de uma partida, e que alquebrado no seu passo nasceu à intensa lágrima da partida.

Ela não entendeu!
Alio e programo o seu nome 
galante por excelência ao exprimir com os meus lábios o seu DOCE. Pois em movimento constante avança o intenso DE UMA LÍNGUA. E no ofício do benefício de TE tocar se ganha o que se apanha até com o olhar. E que se propaga na luz das pupilas onde o transe
 perambula enamorado.

O enunciado que se rompe
 as vias de todos os SEUS sentidos. E onde também o corte da sua pulsão é a interface de um DOM com o seu ato emocional e devocional que instaura a metafórica ligação da união do AMOR.

Que belo dom ao despertar o
coração e nele fazer lampejar o cortejo de miríades estrelas. Pois prontas se encontram as asas de quem TANTO ama, e que na saudação imensa da SUA vontade se desdobram as tempestades, e com o seu dilúvio onde se vira náufrago dos seus fragmentos que paralisa a transposição das lágrimas saudosas, e com a sua dinâmica na grande expansão de uma saudade a causar rubor arrepiado de AMOR.  
 
Que belo painel claro onde
 o posto da Lua se ilumina e o seu símbolo cria as figurações da poética de tradução que emerge de um coração, e com a sua real significação, e que nos seus múltiplos equilíbrios obtêm a plasticidade de uma abertura evanescente de um malabarismo de transição dentro de um suave sono de prazer. 
Os fulvos da luz dos teus belos olhos
Rodeiam e incendeiam TUA BELA FACE. Pois elevados e corajosos são os temas que se abrem ao toque de um olhar. Longuíssimo período mediado por uma força que se lança no curso da revelação de uma herança exemplar.

Ó veredicto de honra! 
Leis sagradas que nas fases de estímulos do AMOR abre o seu mediador, e instruído pela a sua memória instável a prudência das suas ações reconhecem as razões que encanta um coração. Pois benigna é a sua autoridade suprema do seu entendimento. A inteligência consciente da sua sabedoria COM a sua ímpar prudência na instrução da sua divina providência.
 
Os níveis simbólicos de
 um olhar já dizem nos seus gestos o seu principal grifo, onde os traços da contração das suas memórias ejaculam piscadelas que enfatizam as faíscas que agem como escrita na declaração do sentimento.

A imagem... O som... 

O discurso do signo
 sem resistência da leitura do seu tempo. O culto do seu coração com o canto mítico eclipsado pelas as divindades encantatórias dos seus contos de fadas. O verso de fervor que sacode a devoção dos ritos onde não se esgota a tinta do pincel... Pois não é inata a sua fonte e o ritmo essencial do bálsamo da sua eloquência transveste de beleza os “ais” da sua existência.   


Traduzir com exclusividade o
 caráter do instrumento que causa calafrios e ASSIM o constituir como expressão única do bater de uma consciência que se derrama ardente de admiração. E sobre as emoções corpóreas onde elas se declaram apaixonadas por VOCÊ.

 LEVANTAR UM BELO PAINEL
 abraçados por suspiros, fôlegos intensos nas inesperadas tempestades de UM BEIJO TEU.






Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 01/10/2017
15:35



E os meus olhos vertem malogradas lágrimas
 que não apraz à dor do AMOR. E os mimos ardentes das lembranças são cabedais para o “DESATAR” das memórias que choram desvairadas em grande “CLAMOR”.